Sims

Você me mata de amor

E não há nada

Capaz de mudar isso.


Um absurdo infundado

Emaranhado confuso

Que arruinaria tantas relações!

Um amor anunciadamente fútil

Lindo, na luz do teu sorriso

Mas absurdo, em consequência.


Devo matá-lo, sufocá-lo

ninguém pode saber

De meu velho sofrimento

Em nova roupagem

Nova carinha velha conhecida

Paradoxal em fronteiras!


Você não ama ninguén

Já disseste isso

Nas nossas trocas de confidência.

Nisso, inclui-se eu.

Uma pena. Seria um lindo amor

Se tivesse a chance de respirar.


Mas... e se for puramente

Por uma falta de contato minha

Com outras pessoas?

Minha carência te puxando

Para meu conhecido furacão

E, nem por isso, agradável.


Infelizmente, não somos sims.

Amor não vem quando quero,

Preciso

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