Para todos que machucam

Hoje sorriem

Me tratam como igual

Tapinhas nas costas, uau!

Tão diferentes daqueles tempos.

Mas não pensem que me esqueço

Não mesmo.


Quem vai entender?

Cada corte aplicado

Não vou deixar sarar:

Seu olhar de desprezo

Seu silêncio mutuamente concordado

Não me acudir quando mais precisei

Fingir ter um pingo de amor por mim


Me deixarem no meio da festa

Por garotas que jamais reveriam na vida


Ler meu bilhete de despedida (pouco lhe importa)

E imediatamente se virar às amigas

Ouvir você dizer que ama alguém

Usando a palavra à toa, em vão

Me ignorar, me destratar, pisar em mim.

Tudo entreposto, ao mesmo tempo...


Por tanto tempo, evitei brigar

Com todas essas pessoas.

Mas tudo guardo. Memórias

Que nunca pude trazer em desabafo.

Para todos que me machucaram:

A conta sempre volta, sim!

Vão todos se fuder

Também mereço meu karma.

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