Para o meu segundo caderno, sinceramente
A falta de espaço
Me mata
Me sufoca
Me acovarda
Tenho medo de dar
Um salto de fé
Falhar, desperdiçar espaço
Fracassar como no passado.
Descartar outros tantos livros
Horas desperdiçadas, suor derramado
Sono sacrificado! ... pra quê?
Quero produzir
Quero mesmo
Mas isso precisa mudar
É o jeito!
Detesto minha caligrafia
Pornograficamente exprimida
E o espaço não me ajuda a sentir segurança.
Se apiede, caderno
Me liberte das amarras
Deixa eu amar
Da forma como amo
Ser devoto
À escrita pela qual
Me arrasto.
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