010 // 2 temporada

☾ Lilian Mayfield ☽


— Por que faz isso comigo?.. — perguntei chorosa, ainda na ligação com Dylan

— Por que eu quero — meu pai diz seco

— Fala a verdade — eu digo

— tá me chamando de mentiroso, porra? — ele falou e eu notei que Dylan havia desligado a ligação e havia mandado mensagem

" a polícia está rastreando seu celular."

Pelo menos uma coisa boa.

— Tô falando com voce! — ele disse bravo

— D-desculpa — eu digo e ouço algumas buzinas ao nosso lado

Olhei para o lado, e vi que era uma kombi branca, mas nem liguei.

Notei que estávamos perto de uma floresta, então usei isso ao meu favor.

Peguei meu pai desprevenido e virei seu voltante, fazendo o carro bater numa árvore.

Abri a porta e sai correndo até me cansar

•••

Eu havia cansado e parado, já estava de noite, e meu celular estava apenas com 6%.

Notei que havia parado em frente a um precipício.

Me aproximei da beira, e notei que havia pedras pontudas na queda.

Até que ouvi muitas vozes atrás de mim, chamando meu nome, me virei e vi meus amigos, quando fui correr na direção deles senti alguém me segurando, e colocando algo afiado no meu pescoço, me prendendo.

Meu pai havia me alcançado.

Como sempre faz.

— Saiam pirralhos, aqui é assunto de pai e filha — meu pai diz e começa a me puxar para trás e eu começo a chorar, atrás era a queda do precipício.

Então 2 carros de polícia aparecem, e um outro carro também, e de dentro sai Dylan

— Solta ela! — Jaime diz

— Solta a menina! — Rafael diz

— Eu solto se eu quiser e pronto! — meu pai diz e aperta mais a faca sobre o meu pescoço

— Chega, cara. — Dylan diz atraindo a atenção do meu pai — chega disso. Madelaine não iria gostar disso — madelaine, minha mãe.

— Não mencione o nome dela! Não mencione o nome dela! — meu pai diz tirando uma garrafa de bolso do bolso traseiro e bebe, jogando a garrafa para trás. — vai aprender a me respeitar agora, mocinha? — ele diz no meu ouvido

— Eu sempre te respeitei, o problema sempre foi você — digo chorando e com dificuldade por conta da faca no meu pescoço — você sempre me culpando pela morte da mamãe, falando que me odeia..só por que eu sou parecida demais com ela. — eu digo

— Sabe, teve uma época que eu só me importava em vê-la novamente, agora eu posso, e você vai comigo — disse me ignorando e tentando correr de costas, para cairmos do precipício juntos, porém consegui pará-lo e me soltar, ele tentou me alcançar mas os polícias o seguraram e o levaram para a viatura rapidamente me

eu fui correndo na direção de Jaime, que também veio na minha direção e nós nos abraçamos

— Me desculpa. Me desculpa. Me desculpa! — ele diz — eu fui chato, ruim, e um péssimo namorado — ele disse

— namorado? — perguntei

— Ah, pulei essa parte, quer namorar comigo? — ele disse nervoso com a mão na nuca

— e você tem dúvidas? — digo e dou um selinho nele, que comemorou alto e todos vieram dar um abraço coletivo

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