008 // 2 temporada

☾ Lilian Mayfield ☽

— Quando sua mãe morreu no parto, seu pai ficou doido, quando vai você já ficava bravo — meu "tio" me disse, e o nome dele é Dylan — você lembra ela, deve ser por isso — ele diz

— Como ela era? — perguntei e ele me olhou surpreso

— Nunca viu ela? — ele falou — espera — diz pegando o celular e me mostra a foto de uma mulher ruiva

— Ela era..linda — digo olhando a foto

— Sim, seu temperamento era igualzinho ao dela — ele diz e eu sorrio minimamente

— Continua com o assunto anterior — digo e pego um pouco do sorvete de morango

— bom, um dia seu pai falou pra mim que iria levar você pra passear, mas nunca mais voltou — ele disse — eu procurei você por anos, fiz o trabalho que a polícia tinha que fazer. — ele diz

— Como me achou? — perguntei

— Vi o jornal que falava sobre o tal acampamento, e também vi o vídeo do show — ele diz — quando vi voce cantando, tudo se encaixou, a doce voz, e a aparência, o mesmo nome. — ele diz

— Ela cantava? — perguntei intrigada

— Sim, dançava também. A nossa família ficou tão orgulhosa quando ela se apresentou em público pela primeira vez, ela tinha muito vergonha — ele disse e me mostrou um vídeo

[Deveria haver um GIF ou vídeo aqui. Atualize a aplicação agora para ver.]


— Líder de torcida? Não tem isso no Brasil — eu falei

— Num intercâmbio — ele diz e assenti

— Me diz, seu pai te trata bem? — ele pergunta e eu olho pra baixo — Ok, eu já tive a minha resposta — ele diz com cara de bravo

— Tá tudo bem — eu digo e ele me olha indignado — eu tô acostumada com tudo o que ele faz — eu digo encarando o sorvete de morango que aos poucos se derretia todinho

— e o que ele faz? — ele perguntou

— Coisas que bebados fazem  — eu digo relembrando o acontecimento de minutos atrás — Merda. — digo por final e ele assente

— Se quiser eu vou na delegacia com você, e.. — ele começa mas eu com corto

— Não! Tem muita coisa me jogo pra mim. Uma merda, e eu e quem amo cai — digo

— Tá falando daquele menino que piscou pra você no showzinho? — ele diz 

— Talvez — eu digo  — onde tá ficando? — eu pergunto

— Num hotel perto daqui — ele diz e eu assinto — quer ir comigo? — ele perguntou e eu neguei

— preciso resolver algumas coisas — precisava nada, só queria ir pra casa do  Jaime e descansar do dia cansativo

— Tudo bem — ele diz se levantando — Deixa que eu pago, ah, e esse é o meu número — ele diz anotando num guardanapo e me entregando — me manda mensagem se precisar de alguma coisa — ele diz e sai até o caixa, indo pagar, e eu saio em direção a casa do Jaime

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