CAPÍTULO 05 ⚔️
Espero pacientemente para que as quatro pessoas à minha frente comecem a falar. Apesar de lidar com todo tipo de gente agora, eu ainda me sinto ansioso quando estou frente a frente com o meu otets e meus tios, eles são as pessoas mais fortes e poderosas que já vi nessa vida. O respeito que tenho por cada um deles é algo que nem sei como explicar, eles são referência na minha vida, e sei que são assim com outras pessoas também. A história de cada um separadamente é uma puta inspiração para mim, por exemplo o tio Filippo que como mais velho de quatro irmãos conseguiu mudar a vida de todos. Ele é um tipo de homem que mesmo não precisando demonstrar abertamente, está sempre cuidando de todos nós em silêncio para que no primeiro sinal de problema ir lá e resolver. Um verdadeiro zelador nas sombras, esse é meu tio!
O tio Lucca não é diferente do irmão mais velho, mas sua leveza de levar a vida, juntamente com seu descontrole, faz com que todos nós dessa geração o queira sempre por perto. Mas uma coisa que devo ressaltar é que não deve subestimar esse seu ar risonho, por que se existe alguém desumanamente feroz, esse alguém é o tio Luc. Em contrapartida, tia Luna é uma força avassaladora da natureza, uma mulher que traz inspiração e comprometimento onde quer que passa. Minha tia sabe como acalmar as almas mais desesperadas, com seu toque pessoal de afeto, só que assim como seus irmãos, ela não pode ser levada em ânimo leve, porque senão você nunca saberá quando sua vida pode entrar em ruína. E meu otets, o que eu posso falar dele? São tantas coisas que às vezes posso até me perder.
Mas bem, meu pai Enzo é a pessoa que me traz a maior confiança nesse mundo cruel e totalmente fodido. Foi esse homem que tirou a sombra obscura de Maxim, foi ele que me ensinou a me tornar um verdadeiro Aandreozzi, deixando conceitos estranhos infringidos em minha vida. A proteção que demonstra abertamente a família serve de inspiração para mim, por isso que tenho muito medo de decepcioná-lo com minhas escolhas de vida. Por isso luto todos os dias, derramando uma considerável quantidade do meu próprio sangue, para ser um 1% do guardião incrível que meu pai é sua vida toda. Mesmo sendo um homem adulto, independente e com um certo poder em mãos, eu ainda me sinto o mesmo menino de 14 anos quando estou a sua frente.
— Por que está com essa cara, meu filho? — A voz de meu pai me tira dos pensamentos.
— Parece que ele está pronto para ser flagelado, não é? — Tia Luna questiona sem esconder sua preocupação.
— Será que deveríamos montar um plano para assustá-lo? — Tio Lucca diz maliciosamente.
— Não começa Lucca! — Tio Filippo o repreende friamente.
— Nossa não se pode nem quebrar o clima! — Tio Lucca olha para o irmão com desgosto.
— Leve as coisas com seriedade, stronzo! — Tia Luna diz o fazendo olhar para ela de modo horrorizado.
— Luna, você deve ser um pouco menos rabugenta, sabe? Vi em uma pesquisa na internet que isso pode levar a rugas, olha só essas linhas de expressão. — Rebate ele fazendo minha tia tocar seu rosto nervosa.
— Vou te mostrar onde tem linhas de expressões, seu idiota! — Tia Luna cospe entre dentes mostrando a tio Lucca seu punho cerrado.
— Olha isso Ursão, repreenda nossa sorellina também! — Apontou tio Lucca fazendo meu pai e tio Filippo respirarem fundo.
— Parem vocês dois! — Meu pai e tio Filippo dizem uníssono.
Os dois param suas provocações no mesmo instante que seus dois irmãos mais velhos avisam. Mas isso não faz com que eles parem de se encarar por um tempo, e murmurar ameaças de treinamento intenso um para o outro. Desvio o meu rosto quando noto que um sorriso toma conta da minha expressão séria, por que não será nada bom se eles notarem que estou achando o impasse dos dois hilário demais. É bem capaz deles me colocarem para treinar junto com eles, e isso é a porra de um pesadelo. Por que tem uma coisa que meus tios Luna e Lucca não sabem ter é senso de medida. Lembro da última vez que eles pegaram Pietro para treinar com eles, foi tão terrível que consegui ficar com pena do caçula.
— Vik! — Meu pai chama e eu olho na sua direção.
— Sim Otets! — Respondo prontamente.
— Você vai com a gente para casa de seus avós, certo? — Meu pai pergunta e eu assinto levemente. — Mesmo? Isso é uma notícia boa! — ele diz sem esconder seu contentamento.
— É verdade, você esteve tão distante da família, vai ser muito bom para toda família tê-lo por perto. — Tia Luna aponta e eu desvio o olhar.
— Não sei se a senhora está certa, tia! — Confesso em tom profundo.
— Como não? — Pergunta ela, exasperada.
— Calma, sorellina! — Meu pai diz e minha tia desvia o olhar para baixo.
— Viktor! — Tio Filippo diz meu nome de um modo que me fez levantar minha cabeça para olhar para ele.
— Diga, tio! — Peço levemente.
— Você sabe sobre a história dessa família? — Pergunta ele seriamente.
— Sim, eu a conheço bem! — Olho para meu pai que sorri de lado e assente com a cabeça.
— Agora me responda outra pergunta! — Meu tio começa e dá um passo para chegar perto de mim. — Qual o lema dessa família? — me pergunta em tom frio, me pegando de surpresa.
— Que a família protege a família! — Respondo com um pouco de dificuldade por conta do nó que se forma na minha garganta. Porra!
— Bom! — Meu tio Filippo coloca sua grande mão atrás do meu pescoço. — Qual é a frase dessa família, Viktor? — Indaga ele e eu ampliei um pouco os olhos. — Vamos, diga em voz alta! — Manda ele e eu olho nos seus olhos.
— P... — Abro a boca para dizer, mas paro cerrando a mandíbula com força.
— Vamos, bambino! Diga ao seu tio! — Meu pai diz seriamente e eu olho na sua direção.
Porra! Por que é tão difícil? Por que sinto que não sou bom o suficiente para dizer essa frase que ouvi por boa parte de minha vida? Por que é tão doloroso pensar que um dia posso não fazer parte dessa família? Fodido inferno! Meu peito se aperta somente por pensar nessa hipótese, mas me afastei tanto do legado dessa família que sinto que não sou bom para eles. Que sou um desgraçado mafioso que nem deveria estar aqui para começo de conversa.
— Viktor Aandreozzi, responda! — A voz de meu tio sai alto, apagando rapidamente meus devaneios turbulentos.
— Vai Vik, diz! — Tia Luna pede com a voz cheia de emoção.
— Vamos, garoto! É só dizer! — Tio Lucca diz me confortando.
— Qual a frase dessa família, meu filho? — Meu pai repete a pergunta do meu tio e eu ergo minha cabeça.
— Para tudo e por tudo... — Consigo dizer após alguns momentos de silêncio.
— Sempre! — Meus tio e pai respondem juntos me causando uma avalanche de sentimentos.
— Porra! — Murmuro ao ouvir a respiração aliviada deles.
— Viu só, ragazzo, não é tão difícil assim? — Tio Lucca fala sorrindo largamente.
— Agora que você está ciente de tudo, Viktor, devo lhe dar um aviso. — A voz forte de tio Filippo me faz prestar atenção em suas próximas palavras. — Essa foi a ultima vez que você ficou incomunicável com a sua familia, por que sim, somos a porra da sua familia. — Meu tio rosnou entre dentes e eu abaixei a cabeça. — Entendo seus motivos, sei bem como são alguns procedimentos, mas nada deve impedi-lo de nos contatar. Principalmente seu pai, você não tem noção de como o deixou preocupado e desesperado, e eu nunca mais quero ver meu irmão desse jeito. Será que consegue entender, garoto? — pergunta com a voz carregada de fúria.
— Sim, tio, sinto muito! — Respondo arrependido.
— Você pode ser um mafioso russo fodão em Nova York, mas aqui ou em qualquer outro lugar nessa porra de mundo, você vai continuar sendo o nosso ragazzo, Vik. — Tia Luna diz e eu concordo lentamente.
— Figlio mio, guardami! (Meu filho, olhe para mim!) — Otets pede colocando suas duas mãos no meu rosto e eu respiro fundo. — Os filhos sempre seguem caminhos diferentes dos seus pais, sei disso e não tem problema algum, não podemos mandar no destino. — Fala calmamente.
— Sei disso, otets! — Respondo em tom leve.
— Pois bem, agora preciso que você coloque algo na sua cabeça. — Meu pai respira fundo e continua. — A Bratva pode ser uma parte de você agora, no entanto, todo resto de você pertence a essa família. Você, Viktor Aandreozzi, pertence a essa família! — O sorriso orgulhoso do meu pai quebra algo dentro de mim.
— Obrigado, otets! — Peço como se uma enorme pedra tivesse saído do meu peito.
Sei que ainda terei um grande trabalho interno para poder assimilar cada palavra que foi dita agora para mim. Mas me sinto grato, é uma gratidão tão imensa que só consigo pensar que não mereço nada disso. No entanto, esse sentimento é muito bom! Somente com essa família eu posso ser o Viktor ou Vik, muito diferente que sou em outros ambientes. A única explicação é que esse aqui é o lugar que escolhi no meu coração, e é justamente por isso que reforço ainda mais a minha preocupação com segurança deles. É meu dever como membro dessa família não deixar com que nenhuma merda minha recaia sobre eles, e eu vou fazer isso acontecer.
— Vamos estar para você a qualquer sinal de perigo, vou adorar esmagar alguns russos idiotas que tentarem foder o trabalho do meu sobrinho. — Tio Lucca diz esfregando as mãos juntas.
— Você só quer encontrar uma luta, seu sádico sem noção! — Tia Luna diz e meu tio dá de ombros.
— Talvez, quem sabe! — Brinca ele e minha tia nega com a cabeça.
Franzo o cenho quando minha atenção vai para o celular que está tocando, deixo meus tios falando com meu pai e tiro o aparelho do bolso. Me irrito quando vejo o nome de Aleksandr Konstantinov aparecer na tela. Essa é a porra de uma pessima hora!
— Você precisa atender? — Meu pai pergunta e eu confirmo seriamente.
— Sim, deve ser algo que requer minha atenção! — Explico sem dar muitos detalhes.
— Tudo bem, fique a vontade, só não demore muito porque estamos indo para Milão juntos. — Meu pai lembra e eu concordo.
— Sim, pai, serei rápido aqui! — Respondo prontamente.
Antes de sair acompanhado dos meus tios, meu pai aperta meu ombro em sinal de apoio. Sorrio levemente ao receber seu afeto paterno, espero que todos tenham saído do meu campo de visão e procuro outro lugar mais afastado para poder retornar a ligação de Aleksandr. Esse velho pode parecer gentil e fácil de conversar nas extremidades, mas quando você se aproxima e passa a conviver um pouco de perto, essa máscara gentil imediatamente é queimada em cinzas. Isso porque esse velho não esconde por muito tempo o quão desgraçado pode ser. E como não estou com paciência e nem tempo para ficar aturando seus problemas, é melhor retornar logo essa maldita ligação.
— O que meu querido estava fazendo que não atendeu a ligação desse velho antes? — Aleksandr fala assim que aceita a ligação.
— Se eu disser que não é da sua conta, você aceita essa resposta? — Respondo em russo friamente, ouvindo seu riso do outro lado da linha.
— Claro que não, mas vou deixar essa passar por hoje! — Diz ele e eu arqueio a sobrancelha.
— Sério? Isso é uma surpresa desagradável! — Revelo, pois sinto que esse velho idioma está aprontando alguma coisa.
— Que seja, soube que os homens de Vasily estão procurando problema, estou certo? — Sonda ele e eu praguejei metalmente.
— Como você ficou sabendo? — Indago, um pouco surpreso com a rapidez da sua rede de informação.
— Ah Viktor, você ainda tem muito o que aprender! — Aponta ele com um ar orgulhoso.
— Que seja, agora me diga o por que da sua ligação. — Digo e ouço sua respiração do outro lado.
— Daqui a duas semanas daremos um jantar para as famílias, estou tentando acertar um casamento para você o mais rápido possível. Essa família é... — Parei de ouvi no momento que ele disse a palavra casamento.
— Não fode comigo, Aleksandr! — Solto um ruído raivoso.
— Olha como fala comigo, Viktor! Eu sou seu avô! — Aleksandr diz com fúria e eu desdenho.
— Tio-avô, Aleksandr, você é um tio-avô distante. — Aponto de modo gélido e ele faz um som de desdém.
— É a mesma coisa, mas antes de sermos parentes, lembre-se que estou no comando aqui, rapaz! — Lembra ele e eu fico em silêncio, pois não tem como esquecer essa merda.
— Pode desistir de encontrar uma esposa, porque eu não vou me casar com ninguém. — Enfatizo de repente.
— Viktor, você precisa ter uma linhagem e... — Começa a explicar, mas eu o corto rapidamente.
— Sinto muito desapontá-lo, mas eu sou fodidamente gay! — Exclamo sem me importar. — Nem se eu quisesse o meu pau iria subir para foder uma mulher qualquer para engravidá-la. — Termino minha explicação me sentindo bem com isso.
— Você está falando sério? — Aleksandr pergunta após um instante de silêncio.
— Óbvio que estou! — Afirmo seriamente e ouço seu praguejar.
— A família está me pressionando, Viktor! — Conta ele, mas eu não me importo.
— Essa é a verdade, você deveria ter me perguntado antes, mas saiba que não vou me casar com ninguém nessa vida. — Digo friamente.
Só existe uma pessoa que eu poderia me comprometer, mas isso é absurdamente impossível.
— Que seja, o importante é que você venha a Moscou em duas semanas, entendido? — Pergunta ele e cerro os punhos com força.
— Entendido! — Respondo simplesmente, mesmo que por dentro esteja queimando.
— Nós veremos daqui a algumas semanas! — Enfatiza ele e eu reviro os olhos, pronto para desligar essa maldita ligação. — E Viktor, mantenha a família Yegorov sob controle, eles vão tentar de todas as formas atrapalhar nossos negócios. — Aleksandr diz friamente.
— Não se preocupe se for necessário cortar algumas asas, farei com prazer. — Conto friamente o fazendo rir.
— Bem assim mesmo! — Diz ele contente. — Da_svidánhia! (Até logo!) — saúda ele antes que a ligação fosse finalmente encerrada.
Se tem uma coisa que aprendi desde o momento que aqueles malditos testes começaram, para que eu pudesse mostrar para a Família que tenho capacidade para estar no no comando dos negócios na América, é que Aleksandr Konstantinov precisa de mim. Não posso dizer ao certo como, mas ele necessita de mim para manter as família Yegorov e Egorov sob controle. Apesar da família Egorov não parecer tão hostil com Aleksandr, até demonstrarem uma certa submissão, é sempre importante estar com todas as cordas muito bem apertadas. Contudo, ao contrário dos Erogov temos os Yegorov, eles sim, não escondem o desprazer de não poder passar por cima de mim. E isso é uma afinca direta para Aleksandr, o deixando desumanamente infeliz com isso.
No entanto, não devo pensar em negócios agora e sim focar na minha família, pois faz um tempo que não estamos juntos. Com isso em mente que caminho em direção ao local onde Justin está internado, sou pego de surpresa quando chego no limiar da sua porta e encontro o quarto praticamente vazio. Somente Justin está no lugar, sem os curativos cobrindo o rosto, antes que eu possa abrir a boca para poder questionar para onde todos foram, ele chama meu nome.
— Viktor? — Chama, não consigo parar o sorriso bobo no meu rosto toda vez que ele sente minha presença sem esforço algum.
— Sim, sou eu! — Respondo e ele sorri levemente.
— Eu sei, eu sempre sei! — Diz ele me fazendo engolir em seco.
Não sorri desse jeito, droga!
— Er... bem, por que você está sozinho? — Questiono mudando de assunto.
— Mamma e o restante saíram para me deixar a sós com Violeta e Nora, mas elas não demoraram muito tempo e foram embora. — Justin explica calmamente e eu assenti, mesmo sabendo que ele não verá.
— Soube que estava namorando, devo lhe desejar felicitações? — A pergunta escapou entre meus lábios antes que eu pudesse engoli-las de volta.
Blyat! Por que infernos perguntei isso?
— Nora e eu estamos nos conhecendo, já disse isso à família! — Justin diz e eu vejo uma careta tomar conta do seu lindo rosto.
— Entendo, mas namorar é normal na sua idade, só tome cuidado para não se machucar. — Digo seriamente, mesmo quero me chutar pela besteira que falei.
Ouço um riso escapar dos seus lábios, o som é tão lindo que faz meu coração bater mais forte. Como pode uma criatura tão linda existir nesse mundo? Até mesmo o som do seu riso é belo, me sinto agraciado por poder estar sozinho com ele agora. Por que assim posso olhar descaradamente para ele, sem me preocupar que alguém veja o tanto de afeto que meus olhos refletem a cada vez que estou diante dele.
— Por que esse riso? — Indago apertando minhas mãos com força para controlar minha incessante vontade de tocá-lo.
— Você fala como se fosse um velho, mas é só alguns anos mais velho que eu. — Explica ele e eu respiro fundo.
— Me sinto um velho muitas vezes. — Coço a cabeça e vejo ele negar com a cabeça.
— Nada de velho, deixe-me vê-lo para ter certeza! — Justin pede erguendo sua mão e eu travo no lugar.
— O que? — Questiono debilmente. — Está precisando de alguma coisa? Vejo que o médico tirou o curativo! — pergunto rapidamente tentando mudar de assunto.
— Não mude de assunto assim, vem aqui, deixe-me vê-lo! Faz tanto tempo que você me deixou vê-lo! — Justin pede e eu vejo um fofo biquinho se formar nos seus lábios.
Estou muito, muito fodido mesmo!
Me aproximo pouco a pouco da cama que ele estava sentado, enquanto ando sinto as palmas das minhas mãos começarem a suar. Meu fodido coração parece que vai pular para fora do meu corpo, mesmo assim arrastei meu corpo pesado até onde ele está. Olho para sua mão estendida como se fosse minha inimiga, por que sei que no instante que sentir o toque da sua pele contra a minha, eu serei derrotado. Após alguns segundos de me auto torturar resolvo enfim segurar sua mão estendida. Sua mão é tão agradável ao toque que eu poderia ficar por horas massageando e alisando sua mão, mas me contenho.
— Vamos, Vik! Não me deixe esperar! — Justin diz com um toque de emergência.
— Justin, eu... — Começo a falar sentindo minha voz mais profunda do que gostaria.
— Justin, meu filho, eu trouxe suas coisas! — A voz de tia Laila alcança meus ouvidos, isso faz com que eu largue as mão de Justin e me afaste dele como um ladrão desgraçado. —Vik, é tão bom te ver querido! — Tia Laila fala com alegria.
— Oi tia, é bom ver a senhora também! Onde estão as pequenas? — Pergunto sobre minhas primas para distrair o inferno dentro de mim.
— Elas estão lá em frente esperando por Jus, vá lá tenho certeza que Hope vai amar te ver. — Tia Laila diz docemente e eu concordo.
— Então vou eu indo, espero por vocês com os outros! — Digo e saio rapidamente, mas não antes de deixar um beijo no rosto gordinho de minha tia e dar uma última olhada em Justin.
Inferno, por que parece que cometi um crime?
Preciso me afastar, preciso sair daqui antes que alguém note que eu estou parecendo um maníaco do caralho. Necessito correr para o mais longe de Justin possível, e talvez assim eu consiga esquecê-lo.
Mas como será que posso fazer isso, se todas as vezes que o tenho perto de mim anseio em possuí-lo como um louco egoísta?
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Olá nenéns, boa noite!
Ao pedido de alguns abaixo, vocês vera, a imagem da árvore genealógica da Familia Aandreozzi. Espero ter ajudado a vocês!
Beijo, beijo!!!
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