Plot Twist - Colar

Santiago estava sentado em um tronco de frente para uma fogueira comendo o fruto da caça dela, pois arriscar-se ao vagar de noite para arranjar comida dentro da capital do império seria muito suspeito. Anália por sua vez está tirando uma soneca, pois foi a primeira de guarda nesta madrugada e agora já estava quase amanhecendo.

Enquanto comia ele não parava de questionar o porquê daquela caneta que encontrou na cabana o transportava entre universos ao realizar um desejo e atravessar portas, já que Grofin se teletransporta através de desejo e luz. Além disso, tem aquelas outras duas viajantes que apareceram antes através de um portal luminoso, deixando-o mais confuso, já que daquela forma se parecia mais com os portais que ele conhecia dos livros e filmes.

"E se eu conseguir de alguma forma me teletransportar como eles?" A sua dúvida o corroía e isso o impulsionou para que tomasse uma decisão um tanto fantasiosa, mas depois de tudo o que aconteceu, nada o impedia de acreditar que era possível.

Pegou o colar em suas mãos e o aproximou do rosto, entre suas mãos "abra um portal, mostre o viajante, mostre onde está Grofin", sussurrando como em uma oração, seu corpo começou a vibrar translúcido, desaparecendo no ar instantes depois.

No segundo seguinte, quando abriu seus olhos, se viu em uma floresta de grandiosas árvores e ao longe viu um homem se despedindo de um grupo de crianças e idosos. Sua visão estava meio turva, tentou falar, mas sua voz não saiu e ao olhar para si mesmo, estava quase transparente.

Então viu um clarão e o homem sumiu diante de todos. Imediatamente ele ficou tonto, fechando os olhos ao perder a consciência e quando os abriu novamente viu os de Anália, aqueles lindos olhos roxos da elfa estavam lacrimejando, ela estava ao seu lado de joelhos sacudindo-o, já que ele estava caído no chão.

— Santiago! Santiago! — ela parecia visivelmente desesperada, mas quando viu os olhos dele se abrirem, afagou o seu rosto — o que aconteceu? Onde você estava?

— Oi, Anália… eu tentei usar o portal… — disse em tom baixo, cansado — Eu vi… eu vi ele… mas o perdi de vista…

— Idiota! — ela esbraveja batendo com os dois punhos no peito dele, sem força — como pôde?! Eu pensei que também tinha te perdido… droga…

— Calma, eu tô aqui e estou bem — ele acaricia o topo da cabeça dela, quando Anália encostou sua testa em seu peito — eu só estava tentando achá-lo, me desculpe.

— Por favor… — ela sussurrou, depois voltou seu olhar pra ele — não faça mais isso, não me deixe sozinha…

— Não farei, eu prometo — Ele fica corado após a súplica dela, sorri fracamente — da próxima vez eu te levo junto.

— É bom mesmo, seu pervertido idiota. — ela faz uma careta irritada, mas logo em seguida retribui o sorriso.

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