Chapter twelve
Jeon Jimin
Eu e Jungkook estávamos de mãos entrelaçadas a caminho da sala de jantar, ele até sugeriu que fôssemos dormir com fome, o que eu estranhei bastante porque esse homem não perde uma oportunidade de comer alguma coisa.
Quando o questionei sobre isso, ele disse que o corpo dele pede bastante comida já que se exercita constantemente.
Bem, essa semana ele relaxou, porque eu não vi ele fazer um mínimo exercício.
Passávamos por diversos empregados da casa que nos cumprimentavam, eles pareciam ter um imenso respeito e carinho por meu marido. Falando ainda sobre ele, depois daquele momento que eu não sei definir, Jungkook pareceu mais retraído e menos ousado.
E ele é cara de pau na maior parte do tempo!
Ele só foi tomar banho e depois veio nos dizer, a contra gosto, que íamos jantar com os outros membros de sua família.
Claro que sem antes frisar que eu vou ficar colado nele.
As grandes portas se abriram e lá estavam eles, era uma mesa enorme, toda sua família olhou para nós, conforme chegamos e eu cheguei a conclusão que era por nosso cheiro ser mais forte que os demais. Meu marido, não podemos deixar de falar dele, eu nunca o vi tão rígido e pronto para atacar alguém se precisar.
- O bom filho à casa torna! - Su-ho disse de seu lugar levantando uma taça em direção à ele.
- Queria poder dizer o mesmo, mas acho que o adjetivo "bom" não combina com você. Em nenhum sentido bom. - Apertei sua mão para que ele parasse e sentássemos logo.
Jungkook bufou baixo e Su-ho continuou com um sorriso de lado nos lábios, ele me guiou até a cadeira na ponta mesmo e sentou-se ao meu lado. Estávamos de frente para a sua tia Dabin, não é possível que ele tenha algo contra Eunbin também, ou é?
Fingi beijar seu rosto e coloquei a mão na frente de meus lábios.
- Controle-se. - Ele revirou os olhos.
Jungkook pegou a taça de vinho na mesa e levou até a boca, eu fiz o mesmo. A droga da mordida me fazia sentir boa parte do que ele sentia e eu estava a ponto de surtar com tanta raiva vinda dele.
O alfa parecia uma bomba relógio esperando o momento exato para explodir. O que me deixou um pouco surpreso, não que Jungkook seja a calmaria em pessoa, mas ele também não é assim.
Seu avô nos olhava, quase todo mundo nos olhava e aquilo estava me deixando igual a ele.
Ouvi seu suspiro e logo senti sua mão acariciar minha perna.
Ele sabia, é claro que sabia.
Se eu o sinto, ele deve me sentir também.
Nós começamos a jantar, nos foram servidos carne e aquilo começou a acontecer de novo.
"Ele não vai nos deixar chegar perto de Jimin." Como agora eu os conhecia, eu sabia exatamente quem era a voz, e essa era de Su-ho.
"Daremos um jeito, não é possível que eles vão ficar colados o tempo inteiro." Hoshi disse e eu não evitei deixar escapar uma risada.
É possível sim, vocês não fazem ideia do quão ele é empenhado quando coloca uma ideia na cabeça.
Jungkook continuava com a mão em minha perna, ele só tinha tirado para poder cortar a carne e logo a pôs novamente.
- O que aconteceu? Qual foi o milagre que fez Jeon Jungkook voltar a esse recinto?
Ele apertou minha perna e eu quase me engasguei, faltou pouco.
Hoshi quem perguntou, e eu fechei meus olhos enquanto bebia meu vinho.
- Bem, eu acredito que essa seja a casa do meu avô. - Ele começou. - Como um Jeon, sim, felizmente eu vivo o que sou, eu tenho todo direito de estar aqui, não precisa de um motivo em especial, Bae Hoshi - Jungkook frisou bastante o sobrenome do primo.
O bastante para eu entender exatamente o que ele quis dizer.
Se alguém sair vivo daqui, não significa que ele não tentou matar.
Ouvi ele bufar de raiva, e Jungkook tinha um sorriso nos lábios.
- Bae Hoshi participa mais de nossa família do que você. - Agora foi Jeongyeon quem alfinetou Jungkook.
Se não for eu aqui segurando a mão dele em minha perna, e ele também ter deixado a arma em casa...
Suas unhas estavam se cravando em minha pele, não que ele fosse me machucar.
- Jeongyeon, o que está acontecendo? Sente-se triste e sozinha por ser a única alfa no meio desses cinco? Se for por isso, tudo bem, eu me esforço um pouco para agradá-la, começo a fazer mais parte desses momentos familiares e lhe faço companhia. - O alfa respondeu sarcástico.
- No dia em que Jimin-
- Tenha decência e amor à vida, Su-ho, porque eu não vou me controlar com o que puder sair da sua boca a seguir em relação ao meu esposo.
Será mesmo que ele deixou a arma em casa? Não vou me impressionar se tiver uma arma escondida naquele carro.
- Você está me ameaçando?! - Ele perguntou indignado.
- Já chega! - O avô dele gritou com sua voz de alfa.
Todos! Todos se encolheram, com exceção de nós dois que fomos os únicos que não sentimos absolutamente nada.
Inclusive, eu mesmo fiquei surpreso por não ter sentido nada, de todos, eu deveria ser o mais afetado.
A mordida.
Será que foi a mordida que me protegeu? A mordida de proteção funciona até contra vozes de alfas?
Jungkook tirou a mão de minha perna para pegar o guardanapo em cima da mesa e limpar sua boca.
- Por que o senhor fez isso? - Su-ho perguntou furioso com o avô. - O senhor sabe que isso nos afeta!
- Exatamente por isso que eu fiz. - Ele respondeu calmamente.
Então foi dele que Jungkook puxou esse jeito?
- O senhor, sempre protegendo esse pirralho. - Jiwon disse baixo, só quem estava perto, e nós com audição além do normal, ouvimos.
- Pirralho!? - Ele perguntou alto, mas sem usar sua voz de alfa. - Me diz, qual dos seis não-pirralhos conseguiu alguma coisa com o próprio mérito? Sem ser com o dinheiro do meu avô ou dos pais de vocês? - Nota-se que ele fez questão de chamar só o avô dele de "meu".
- De todos vocês, ele e a Eunbi são os únicos que não sujaram o nome dessa família. - Ele disse e os demais bufaram.
- Pai, você sempre está defendendo ele.
- Isso deveria ser seu papel, não? - Meu marido perguntou ao pai. - Ah, claro, como eu pude me esquecer! O seu papel como pai, você o cumpre com seus sobrinhos e não com quem deveria de fato. Está incomodado com meu avô falando a verdade ao meu respeito? Com certeza está acostumado a falar mal de mim com qualquer um que apareça e quando acontece esse tipo de situação, uma a qual alguém fala bem de mim, o senhor até estranha. - Ele riu sarcástico - Deixa eu te perguntar, meu pai, o quão foi difícil manter as aparências de que gostava de mim quando meu sogro foi visitá-lo?
- Não fale nesse tom comigo, eu sou seu pai, você me deve respeito! - Ele usou a voz de alfa e dessa vez eu fui afetado.
Não quanto eu seria se fosse de um alfa lúpus, mas ainda sim me atingiu em cheio.
Jungkook estava tão preso naquela discussão que nem percebeu o que acontecia comigo.
- Em que momento eu o desrespeitei? Perguntas agora são vistas como forma de desrespeito?
Eunbi levantou-se e veio até mim.
- Jungkook! - Eunbi gritou por ele.
- O QUE FOI? - O alfa perguntou em um alto estágio de fúria ao virar-se. - Jimin. - Seu tom mudou drasticamente, ele abaixou-se ao meu lado e segurou meu rosto com a preocupação nítida em sua feição. - Não use sua voz de alfa quando meu esposo estiver por perto! - Ele gritou em direção ao pai.
- Se ele não foi afetado pela voz do meu pai.
- Você o deu uma mordida de proteção. - Hoshi completou após o tio. - E foi exatamente no dia em que ele foi visitar sua mãe e nós estávamos lá, você o deu uma mordida de proteção momentos antes dele nos visitar?
- O que isso significa? - Su-ho perguntou em seguida entre os dentes.
- Você sabe o que isso significa. - Jeongyeon disse. - Ele não confia na própria família, pensa que faríamos algum mal a Jimin.
- Se é para a proteção dele, eu farei qualquer coisa.
- Como ousa fazer esse tipo de acusação aos seus primos? - O pai dele perguntou.
Meu Deus, isso não para?
- Como ouso? Vocês são péssimos! Até parece que não sabem o que aconteceu, até parece que não sabem a razão de eu nunca querer estar com vocês.
- Você já deveria ter superado isso! Essa é a prova de que ainda é uma criança! - Superado o quê? - Nós não sabíamos o que estávamos fazendo! - Ele riu e negou com a cabeça.
O que aconteceu?
- Como não sabiam? Eu quase morri por causa de vocês! De todos vocês! Porque eles fizeram, - Ele apontou em direção aos primos, e em seguida para os pais e tios. - Vocês ficaram calados e por isso tornaram-se cúmplices.
- Do que ele está falando? - O alfa mais velho perguntou e todos se calaram. - Do que ele está falando? - Ele repetiu a pergunta.
O peito dele subia e descia rápido, seu corpo estava rígido e, mais uma vez, eu sentia tudo aquilo.
Eu saí dos braços de Eunbi e encostei em seu ombro, meu marido virou-se para mim e vi seu cenho relaxar.
- Vamos para o quarto, por favor... - Toda aquela carga estava me fazendo mal, eu me sentia cansado e sobrecarregado.
Como se subisse uma montanha com uma mochila pesada em minhas costas.
Eu senti minhas pernas falhando e ele foi rápido o bastante para me segurar.
Eu devo ter desmaiado, pois eu não vi mais nada e minhas pálpebras não me obedeciam.
Quando consegui abrir os olhos novamente, ainda me sentia cansado, mas não tanto.
Estou deitado em nossa cama, Jungkook está descendo as escadas com uma toalha em sua cintura, quando ele me olha seu semblante muda para um aliviado e o alfa caminha até mim, coloca a mão em minha testa e em minhas bochechas.
- Você está bem? - Pergunta-me baixo e eu só balanço a cabeça positivamente. - Quer alguma coisa? Água? - Agora que ele falou, eu senti minha boca seca.
Balanço a cabeça positivamente mais uma vez, Jungkook vai até o frigobar, pega uma garrafa d'água, coloca a água no copo e a traz para mim, sento-me na cama e ele o entrega para mim.
- Obrigado.
- De nada.
Me levantei e quase caí novamente, só que ele me segura.
- O que está acontecendo com você?
- Sua carga emocional veio toda para mim. - Respondi. - Jungkook, eu preciso que você me fale o que aconteceu, ainda mais depois de você dizer que quase morreu.
- Agora, você tem um pouco de noção do porquê eu não quero você com eles.
- Sim, eu tenho, mas não significa que eu compreendo por completo. - Ele suspirou e eu segurei suas mãos. - Nós fazemos besteiras quando somos mais novos, até mesmo colocar a vida de alguém em risco por não termos muita noção do que estamos fazendo, então eu preciso saber o que aconteceu.
Jungkook manteve-se em silêncio por longos minutos, aquilo estava me agoniando.
Eu revirei os olhos e me levantei indo até o banheiro.
Se ele quiser falar, ele vai falar.
Se não quiser, ele que lide com as consequências.
Porque eu não tenho bola de cristal, sendo assim, ele está me protegendo de algo que eu não sei e por eu não saber, eu vou achar irrelevante tanta proteção.
Tomei um banho demorado, não molhei meu cabelo, e quando desci, fui atrás à espera de encontrar algum doce.
Eu só queria comer um docinho, qualquer um que fosse.
Felizmente, achei uma barra de chocolate naquele frigobar, então eu o abri e comecei a comê-lo.
Jungkook estava deitado vendo televisão, bom, pelo menos ela estava ligada, mas seu olhar estava em mim. Eu o ignorei. Continuei a comer meu chocolate que poderia ser dele, mas naquele momento era totalmente meu e para mim.
É impressionante como nossa relação muda de repente.
E quase sempre é por causa dele.
Depois de terminar de comer toda a barra de chocolate, eu fui escovar os dentes e desci as escadas sem muita pressa, me perguntei para que ele ligou aquela televisão se está olhando para mim o tempo todo, é só para gastar luz.
Ainda tem amanhã e só vamos embora domingo de manhã, tem como ficar pior? Se bem que é culpa minha estarmos aqui, ele não queria vim, só veio por causa de mim, então eu não deveria estar reclamando.
Mas eu vou, ele só não vai ouvir.
Enquanto eu ia até nossas malas, eu lhe dei uma olhada rápida, rápida mesmo, e pude notar que ele ainda está só de toalha, ele está deitado em nossa cama só de toalha.
- Jimin. - O alfa me chamou e um arrepio passou por todo meu corpo. - Vem aqui. - Seu sotaque coreano fez meu coração bater mais rápido.
Eu engoli a seco, me virei e fui até ele, sem quebrar nosso contato visual.
Jungkook levantou-se e ficou em minha frente, seu peitoral exposto, eu senti vontade de tocá-lo.
Agora que percebi que nós dois estamos apenas de toalha um na frente do outro.
O alfa se aproximou mais, uma de suas mãos estava em minha cintura e eu senti seus dedos da outra mão se entrelaçarem nos cabelos de minha nuca, onde ele deu um leve aperto.
- Eu quero tocá-lo além disso... - Ele abaixou-se para beijar meu pescoço e eu fechei os olhos entre suspiros. - Você também quer? Você quer que eu te toque, Jimin? Diga que sim, e eu o farei meu homem essa noite. - Como eu poderia negá-lo? - Eu prometo que vou cuidar de você. - Sua boca agora estava exatamente onde ele tinha me mordido há dias atrás.
A marca já havia sumido, entretanto não significa que o laço de proteção foi desfeito.
- Você quer isso, Jimin? - Meu marido perguntou e eu assenti. - Fale, eu quero ouvir.
Um gemido escapou de meus lábios, conforme sua língua passeava em meu pescoço.
- Eu quero. - Sussurrei, pois seu ouvido estava perto da minha boca, Jungkook afastou-se para olhar para mim. - Eu quero que você me faça seu essa noite. - Eu disse olhando para seus lábios.
Com sua mão em minha nuca, ele puxou-me para um beijo intenso e repleto de desejo por ambas partes.
Passei o braço por seu pescoço e segurei seu rosto enquanto sua língua explorava minha boca, ele desfez o laço de meu roupão, afastei-me por alguns instantes apenas para que ele descesse por meus ombros até que estivesse no chão e eu estivesse completamente nu sob seu olhar.
Meu rosto corou, senti-me envergonhado e quis esconder meu corpo de seus olhos.
Ele olhava para meu corpo com tanta atenção, como se quisesse gravar cada pequeno detalhe em sua mente, suas pupilas estavam dilatadas, mas ainda era possível ver um pouco do vermelho de sua íris. Com as mãos trêmulas, sim, eu as vi tremendo, ele as pousou em minha cintura, me levantou cuidadosamente para me colocar deitado no colchão e ficar por cima de mim.
Sua respiração batia contra meu rosto.
- Você é o homem mais lindo do mundo. - Ele sussurrou enquanto mordia minha orelha. - Se eu morresse hoje, eu morreria imensamente feliz por você ter sido a última coisa que vi. - Suas mãos tocaram meus mamilos e eu ergui as costas.
Um gemido escapou de meus lábios quando ele apertou os biquinhos e desceu distribuindo beijos até tomar um deles em sua boca, a língua dele estava me levando a loucura só com aquele toque, sua língua fazia movimentos circulares em volta do meu mamilo e minhas mãos estavam em sua nuca pressionando-o a continuar.
Eu o senti sorrir enquanto o fazia.
Sua boca começou a passear por aquela região, eu pude ver o vermelho em volta dos meus peitos e ele deixou mordidas em minha barriga, eu já estava molhado, tanto que eu sentia sair de minha entrada. As mãos dele apertaram o bico dos meus peitos novamente e desceram até minha cintura, onde ele cravou um pouco suas unhas, o que me fez levantar o quadril.
- Seu cheiro é tão bom... - Ele inspirou fortemente, mais uma vez, eu estava envergonhado, e ele parece ter percebido. - Jimin, relaxe, somos só eu e você aqui. - Esse é o problema.
Eu nunca estive com ninguém assim, e acho que mesmo se tivesse, ainda estaria assim porque tudo com ele é diferente.
Jungkook se levantou um pouco e desfez o nó em sua cintura tirando sua toalha, jogando-a pelo quarto e agora ele também estava nu, não era atoa que a vizinha estava atrás dele, seu corpo é perfeito.
Simplesmente perfeito.
- Nunca viu um alfa nu, não é?
- Você não vai fazer isso. - Eu disse rindo enquanto ele se aproximava com o braço apoiado no travesseiro e a outra mão acariciava meu rosto.
Não foi a primeira vez que ele sorriu, mas foi a primeira vez que o vi tão de perto e tive a certeza de que era um sorriso de felicidade. Um sorriso de felicidade para mim.
- Ah, eu vou.
- Não me faça me arrepender, Jeon Jungkook.
- Se arrepender do que, Jeon Jimin? - Ele ainda tinha aquele sorriso brincalhão nos lábios e beijou meu pescoço enquanto ria. - Seria bem engraçado.
- Realmente.
- Mas, agora é sério. - Meu marido se levantou um pouco para olhar em meus olhos. - Ninguém além de mim, terá o prazer de contemplar a visão de seu corpo. - Sua voz agora estava mais rouca e seu sotaque soou mais destacado agora.
- Eu digo o mesmo para você. - Nem eu sabia como minha voz mudou de uma hora para a outra.
Coloquei a mão em seu rosto e fui descendo-a por seu pescoço, peitoral e abdômen, que era minha parte preferida de seu corpo.
Sua mão encontrou-se com a minha em seu pescoço e ele beijou-a.
- Eu não desejo nenhum olhar além do seu. Nenhum toque. Nenhum calor. Nada. - Ele inspirou. - Eu quero tudo somente de você.
O alfa abaixou-se e foi distribuindo beijos em minha barriga até parar em meu pênis senti o ar quente sair de sua boca e aquilo me deu um arrepio, tentei fechar as pernas, mas suas mãos me impediram.
Sem dizer nada, ele abocanhou meu falo, sem demora começou a ir para cima e para baixo. Eu nunca havia sentido algo tão bom quanto aquilo, ele estava me levando ao céu. Jungkook esticou a mão para apertar o bico do meu peito e sua outra mão começou a pressionar minha entrada, ele começou a subir e descer mais rápido.
Eu estava prestes a algo que eu não fazia ideia do que era.
Até que ele parou e praticamente jogou seu corpo sobre o meu.
Sua mão desceu para seu membro e ele o posicionou em minha entrada.
- Me avise se doer. - Eu respirei fundo e assenti.
Meu corpo enrijeceu e eu me senti nervoso e ansioso.
- Jimin? - Eu o olhei. - Relaxe, só relaxe. - Ele ia se movimentando calmamente para dentro de mim.
- Eu estou com medo. - Revelei sincero, Jungkook mexeu em meu cabelo e parou a mão em minha bochecha acariciando-a com seus dedos.
Fechei os olhos e mordi os lábios.
- Jimin. - Os abri e olhei para ele. - Amor, eu não vou machucar você. - O alfa beijou minha testa. - Você confia em mim?
- Confio. - Respondi sincero.
- Pois bem, eu nunca machucaria você. - Jungkook beijou meu rosto e sua outra mão se entrelaçou à minha. - Eu vou agora, ok? - Eu assenti.
Seus lábios foram de minha bochecha até minha orelha, depois pescoço, ele estava fazendo aquilo para me relaxar e fazer esquecer do que estava prestes a acontecer. E ele fez, eu senti minha entrada sendo alargada, mas eu sabia que a dor não vinha dali exatamente, Jungkook ficou me observando por alguns instantes enquanto uma expressão de dor tomava conta de meu rosto.
Ele ainda continuava a me estimular com beijos e toques.
- Você é pequeno, por isso precisa estar bem relaxado. Eu posso me movimentar? - Perguntou e eu assenti. - Tem certeza?
- Sim.
Ouvi ele murmurar "Certo".
Eu respirei fundo.
- Estar dentro de você é melhor do que já imaginei. - Jungkook sussurrou em meu ouvido e eu ofeguei.
Por um momento a dor se foi, mas ele continuava a observar minhas reações para saber se estava fazendo certo.
Parece que temos alguém inseguro de sua aptidão sexual.
Quando ele notou que eu já estava bem, seus movimentos de vai e vem tornaram-se mais rápidos e fundos, nossas mãos estavam entrelaçadas, mas ele a tirou para segurar minha cintura e nos virar deixando-me por cima.
- Eu quero vê-lo.
Nós dois estávamos suados, o cheiro dele estava mais forte do que o normal, parecia mais atrativo para mim e eu nunca havia parado para notar no quão o cheiro dele também era bom. Eu me senti na obrigação de abaixar e cheirar seu pescoço, Jungkook aumentou seu aperto em minha cintura motivando-me a continuar a subir e descer em cima dele.
Seu cheiro amadeirado estava me viciando.
Coloquei as mãos em seu rosto e comecei a beijá-lo, mas nos afastamos e nossos gemidos se misturaram um com o outro, nossos olhos estavam acesos, e eu sentia meu orgasmo se formar. Ele acertava meu ponto de prazer com força, sua mão deslizou para o meio de minhas pernas e eu apoiei a cabeça em seu ombro gemendo em seu ouvido.
Eu estava muito perto, muito mesmo e ele sabia disso.
Com sua força, ele nos levantou e minhas costas bateram contra a cabeceira de madeira fria.
Uma sensação indescritível tomou conta de meu corpo, primeiro um frio na barriga, choques por todo meu corpo e minha respiração ficou ofegante, eu me prendia ao seu redor e ele contraiu a expressão.
- Terá que ser agora.
- O quê? - Eu perguntei completamente inerte.
Seus caninos afiados apareceram, nossos olhos já estavam em suas respectivas cores.
Ele iria me morder de novo.
Por um breve momento, eu me perguntei se era isso que eu realmente queria.
Uma mordida dessas é para todo sempre, ela nos tornará uma só.
Tudo que eu sentir, ele vai sentir. Tudo que ele sentir, eu vou sentir.
Não só isso, eu me tornarei totalmente dele e ele também se tornará totalmente meu, até o fim de nossas vidas.
Eu realmente não sei porque eu estou me questionando sobre isso, afinal, não é como se eu pudesse me separar dele de qualquer forma, não é como se houvesse alguma saída, éramos um do outro, com ou sem mordida.
A mordida apenas tornará isso tudo mais real do que já é.
Com mais três movimentos certeiros, seu nó se formou dentro de mim e, totalmente sem esperar, eu atingi meu ápice novamente e ele cravou suas presas em meu pescoço.
Agora nossas almas estão interligadas para todo sempre.
Diferente de sua última mordida, agora eu não senti aquela dor, muito pelo contrário, eu senti meu corpo relaxado como nunca. A dor foi breve e nem me incomodou, ele continuou ali em meu pescoço por longos instantes.
Minhas mãos foram para sua nuca.
Meu coração estava acelerado, meu corpo completamente arrepiado e eu sentia um imenso frio na barriga, minhas mãos também estavam trêmulas. Não só isso, parecia que tudo o que eu sentia, eu sentia com mais intensidade.
Minha visão estava diferente, eu conseguia ver sua aura se misturar com a minha.
Jungkook soltou meu pescoço e ergueu o rosto para me encarar, eu não conseguia acreditar e muito menos entender o que estava acontecendo conosco.
Nossas almas haviam se misturado e se tornado uma só.
Nossos olhos são as janelas de nossas almas.
Minha alma, minha aura, tem a cor azul e a alma, aura, de Jungkook tem a cor vermelha.
E elas se tornaram uma só.
- Seus olhos... - Ele sussurrou sem entender.
- Os seus também...
A janela de nossas almas são nossos olhos e agora nossos olhos são violetas, pois sua alma se misturou com a minha e tornaram-se uma só, elas reconheceram uma à outra.
Próximo capítulo teremos revelações...
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