Chapter sixty

NÃO REVISADO ⚠️

💚

Jeon Jimin

Mais uma vez eu estava em trabalho de parto e felizmente será a última vez.

Como foram os últimos meses?

Jungkook sempre chegava com algum doce para mim e outro para Hanni não ficar com ciúmes, ele se preocupou com a filha que rejeita ele.

Falando nela, Hanni não gostou nem um pouco da minha gravidez, ainda mais porque eu não podia mais pegá-la em meu colo até o fim da gestação. Sem poder vim em meu colo nesses meses, ela ficou bastante no colo de Jungkook quando saíamos e ele amou estar recebendo a atenção da filha.

Afinal, Hanni acostumou-se a ir com ele, então já era automático ela ir até seu colo por vontade própria.

O quarto do nosso pequeno será de frente para o de Hanni e também já está tudo feito, eu percebi que Bam criou ainda mais apego à ele do que quando eu estava grávido de Hanni, talvez seja por ele ser um ômega e Bam entender que agora ele é o mais frágil da matilha.

— Traga nosso pequeno Junkyu para o mundo, meu amor. — Jungkook beijou minha testa que estava suada e eu estava fechando fortemente meus olhos.

A dor era intensa.

Oh sim, será Junkyu.

E eu deixo vocês adivinharem quem escolheu o nome dele.

Não foi nem eu e nem Jungkook, foi o próprio pequeno Jeon.

 — Qual nome devemos colocar?

— Você já escolheu o da Hanni, eu acho que eu devo escolher o dele e eu acho muito lindo: Jisu. — O alfa revirou os olhos.

— Não começa, não será Jisu.

— Por que não?

— Coloque Jisu Jungkook então.

— Você quer que nosso filho sofra bullying?

— Ora, seu-

— Junkyu. — Hanni disse e na mesma hora eu senti um pequeno chute, ela olhou para mim. — Junkyu.

— Quem vai ser doido o bastante para contestar? Eu me retiro. — Jungkook levantou as mãos em rendição.

Respirei fundo.

— Ok, vai ser Junkyu!

Jungkook passou quase toda a gestação conversando com Junkyu, já Hanni com certeza é bipolar. Tinha dias que estava um certo grude comigo e no outro ela não queria nem saber, ela não vê a hora do Junkyu nascer e eu voltar a ser sua.

— Ele é tão... — Jungkook estava com um sorriso enorme enquanto o olhava.

Nós já viemos para casa, Junkyu estava dormindo, enquanto isso aproveitei para tomar banho, no momento em que acabei, ele acordou e eu imediatamente soube que era porque queria mamar. Ótimo, outro pequeno esfomeado.

Eu estava o amamentando.

— Calma, meu amor. — Junkyu realmente é filho desse aqui. — Sua genética consiste em serem esfomeados, é isso? — Jungkook soltou uma risada.

Hanni apareceu na porta do nosso quarto e Jungkook a chamou.

— Vem conhecer seu irmão. — Ele disse chamando-a com a mão.

Hanni cruzou os braços e com um enorme bico, ela veio.

Meu marido a pegou em seu colo e Hanni ficou olhando para Junkyu.

— Por que ele tem um cheiro doce?

— Porque ele é um ômega, como o papai. — A respondi. — Você não gosta do meu cheiro doce? — Hanni assentiu.

— E aí, promete que vai protegê-lo quando nós não pudermos? — Jungkook a perguntou. — Alfas protegem seus ômegas, então nós também devemos protegê-los, ok? — Ela balançou a cabeça positivamente.

Junkyu adormeceu novamente assim que terminou de mamar, eu o coloquei no berço em nosso quarto e deitei-me em nossa cama, Hanni também estava dormindo ali de costas para Jungkook, apenas me esperando para abraçar meu pescoço.

Dito e feito, assim que deitei e ela sentiu meu cheiro, ela colocou os braços em volta do meu pescoço e apoiou a cabeça em meu peito.

— Está feliz? — Perguntei para Jungkook.

— Sim, e você?

— Também estou. — Ele sorriu e aproximou-se para me beijar.

— Eu amo você. — Segurei seu rosto enquanto o beijava demoradamente.

— Eu também amo você.

Hanni movimentou o cotovelo para trás e acertou a barriga de Jungkook.

— Eu já te disse um milhão de vezes que ele é meu ômega!

— Ele é meu pai. — Jungkook revirou os olhos e eu soltei uma risada.

Eu ouvi um choro durante a madrugada e eu sabia que eu teria que levantar para ver Junkyu, mas o choro parou do nada e quando olhei para lá, Bam estava com o focinho entre as madeiras do berço o observando.

Os dois alfas, protetores da casa, sequer se mexeram.

Fui até lá e peguei Junkyu em meu colo.

— Oi meu amor. — O aproximei de meu nariz e senti seu cheirinho de morango.  

(...)

Junkyu estava deitado de barriga para cima, eu tinha acabado de lhe dar banho então ele estava com seu pequeno roupão com direito a toquinha de raposa.

Jungkook quem recebeu a missão de vesti-lo, mas não é como se ele realmente estivesse fazendo isso, não mesmo, ele passou a pomada contra assaduras e também passou o hidratante só que Junkyu simplesmente não para de rir do pai.

Ele movimenta as mãozinhas e os pezinhos enquanto ri, Jungkook chega perto dele e depois se afasta fazendo alguma graça logo o quarto é totalmente preenchido pela risada de Junkyu. Quem também ajuda bastante Jungkook é Bam, que parece ter descoberto que Junkyu sente cosquinhas nos pés e fica lambendo.

— Coloca logo a fralda e a roupa dele. — Eu disse rindo.

— Eu vou colocar, papai... — Ele distribuiu beijinhos pelo rosto de Junkyu. — Mas ouve essas risadinhas primeiro. — Junkyu estava todo agitado com ele.

Hanni estava sentado em meu colo e também ria da interação de Jungkook e Junkyu.

Jungkook finalmente colocou a fralda de Junkyu, uma camisa e um short leve para que ele durma daqui a pouco, também pôs meias em seus pés.

Junkyu está com cinco meses quase com seis, ele já consegue ficar apoiado em suas mãos e pernas então não podemos mais deixá-lo sozinho na cama pois ele corre o grande risco de cair, porque ele também consegue rolar.

Quase aconteceu uma vez, mas Jungkook foi rápido o bastante para pegá-lo, pois sabia que sua morte estava sentenciada se algo acontecesse com nosso filho sob sua supervisão.

Jungkook o colocou de barriga para baixo e ele ficou apoiado em suas mãos olhando para ele, Bam e até mesmo Hanni saiu de meu colo para entrar no campo de visão do irmãozinho.

Bom, agora Jungkook também tem sua sombra, pois Junkyu simplesmente é seu pequeno grude, ele não pode ver o pai que imediatamente se agita.

Desde que falei sobre minha gravidez, a relação dele com Hanni melhorou bastante, mas a minha pequena alfa ainda é meu pequeno grude. Ela está com dois anos e é apaixonada pelo irmão mais novo, embora parecesse rejeitá-lo no início, com o tempo ela deu espaço no seu coração para o pequeno Junkyu.

Outra pessoa que também apaixonou-se pelo Junkyu foi Haruto e Hanni não gostou nada disso.

— Cadê ele? — Haruto perguntou animado.

Jungkook apontou para onde Junkyu estava.

Junkyu estava deitado em sua cadeira de descanso com uma chupeta azul em sua boca, em sua frente estava Bam como um bom cão de guarda e do outro lado da sala estava Hanni com sangue nos olhos.

Haruto abaixou-se para observá-lo mais de perto e seus olhinhos chegavam a brilhar, ainda mais que Junkyu virou-se para encará-lo de volta.

— Já podemos noivá-los ou está cedo demais? — Namjoon nos perguntou.

— Se a Hanni não matá-lo antes, tudo bem. — Eu disse. 

— Quer fazê-lo dormir? — Perguntei.

Jungkook soltou um longo suspiro e o pegou em seu colo, Junkyu já estava com sua chupeta e seu paninho, sim, Junkyu tem um paninho com alguns lobinhos.

Desliguei a luz do quarto e, como quase sempre acontece, Hanni estava deitada em meu colo também com sua chupeta e estava com os olhinhos fechados embora ainda esteja acordada. Estávamos sentados em nossa cama com eles em nossos colos, Jungkook beijou a testa de Junkyu e depois de Hanni.

Maybe I know, somewhere deep in my soul, that love never lasts... — Ele começou a cantar baixinho olhando para Junkyu, as crianças amam ouvir sua voz e eu não sou diferente delas. — And we've got to find other ways to make it alone or keep a straight face. — Jungkook olhou para mim. — And I've always lived like this keeping a comfortable distance and up until now I had sworn to myself.

That I'm content with loneliness, cause none of it was ever worth the risk.

— You are the only exception. 

— I've got a tight grip on reality, but I can't let go of what's in front of me here. I know you're leaving in the morning when you wake up. Leave me with some kind of proof it's not a dream... — Sorrimos um para o outro e olhamos para nossos filhotes.

Ambos estavam em sono profundo.

Nós fomos levá-los para seus quartos e Jungkook ativou a babá eletrônica, ou melhor, deixou Bam de vigia, pois agora ele sempre dorme com Junkyu e às vezes verifica Hanni.

Logo na saída do quarto do nosso filho, Jungkook me pegou em seu colo, eu entrelacei as pernas em sua cintura e ele nos levou para nosso quarto enquanto nos beijávamos apaixonadamente.

Ele fechou a porta e a trancou.

— É, agora temos que trancá-la.

— Hanni quase viu o que não deveria, ainda bem que a posição em que estávamos deu para disfarçar.

— Refresque minha memória... — Sussurrei em seu ouvido e Jungkook apertou minha cintura.

— Com prazer.

O alfa me colocou em nossa cama e se afastou para tirar a própria camisa, shorts e cueca.

Eu tirei minha camiseta e Jungkook fez o resto por mim.

— Está sem cueca... — Ele disse. — Gosto bastante quando você já está preparado para mim. — Jungkook deixou alguns beijos na parte interna da minha coxa até abocanhar meu membro. — Grite o quanto quiser Jimin, o quarto está com isolamento acústico. — E eu comecei a gemer seu nome sem me importar.

Jungkook enrolou os braços em minhas pernas colocando-as cada uma em um de seus ombros, eu entrelacei meus dedos em seus cabelos enquanto estocava em sua boca sentindo sua boca me acolhendo. Às vezes ele até mesmo me penetrava com sua língua e aquilo estava me deixando ainda mais sedento em senti-lo dentro de mim.

Meu peito estava subindo e descendo rapidamente, minha respiração estava ofegante e algo se formava.

Eu gozei em sua boca e o senti sorrir enquanto bebia todo o líquido.

— Eu amo o seu gosto. — Ele estava com a voz um pouco rouca, Jungkook começou a distribuir beijos em meu pescoço e em minha bochecha. — Quer prolongar esse momento ou...

— Anda logo!

O alfa mordeu minha orelha e seus dedos começaram a estimular minha entrada, eu segurei seu pulso tão forte que havia a marca dos meus dedos em sua pele, aproveitou o momento para tirar seus dedos de lá e me penetrar com seu membro.

— Céus... — Ele gemeu em meu ouvido. — Você é muito gostoso, Jimin. — Jungkook apertou minha cintura guiando meus movimentos enquanto acertava no lugar certo. — Eu sou completamente apaixonado por você e pelo seu corpo, como eu queria deixar diversas marcas por todo seu corpo.

Jungkook deixou um chupão embaixo de um dos meus mamilos e mordeu meu pescoço.

— Vire-se. — Era sua voz de alfa, no mesmo instante meus olhos tornaram-se azuis e eu o obedeci.

Sua mão foi para meu pescoço, onde ele apertou e eu engoli em seco.

Joguei a cabeça para trás e ele mordeu meu ombro.

— Você é meu. — Seu membro acertava meu ponto e eu estava bem perto do ápice.

— Sou completamente seu. — Eu cravei as unhas em sua nuca e soltei um grito de prazer.

Não demorou muito e seu nó foi formado dentro de mim.

Jungkook soltou minha pele e apoiou o queixo em meu ombro, logo seus braços abraçaram meu corpo e nós nos deitamos.

Ele continuou a beijar meu rosto, pescoço e costas, eu apenas fiz um carinho em seus cabelos com a ponta dos dedos.

— Meu amor? — Ele me chamou. — Talvez eu tenha uma boa notícia.

— Qual seria?

— Amanhã, amanhã eu te conto. — Forcei uma risada nasal. — Ah, eu acho que nunca estive tão feliz em toda minha vida... — Jungkook beijou meus lábios. — Passamos por tanta coisa e agora nós finalmente temos nossos filhos, sabe, eu sonhei com tudo isso no momento em que percebi que te amava. — Nos olhamos e eu segurei seu rosto. — Jimin?

— Sim, meu amor...

— Obrigado por tudo isso. — Ele depositou um beijo em minha testa. — Obrigado por ter realizado meu sonho. — Nos abraçamos e eu beijei seu pescoço.

— Obrigado por ter me dado os dois maiores amores da minha vida. — Beijei seu queixo. — Se não fosse por você, eu não teria vivido muita coisa e sou muito grato por ter sido tudo ao seu lado, não me arrependo de nada e se pudesse também faria tudo de novo. — Jungkook beijou meu rosto. — Eu te amo, meu amor.

Certas coisas mudaram desde o nascimento de Hanni e de Junkyu.

Uma delas foi o lado sensível de Jungkook.

— Eu também te amo, Jimin. — Ele estava chorando. — Eu te amo muito, você é tudo para mim. — Eu fiz um carinho em seus cabelos. — Você apareceu em minha vida quando eu mais estava precisando de alguém, foi exatamente como um anjo, se anjos realmente existem você é o meu anjo da guarda e sempre vai ser. — Ele me apertou mais contra si.

Declarações desse tipo também estão sendo bem frequentes.

Quem diria que esse é o mesmo Jungkook que conheci há cinco anos.

— Eu amo ver o quanto você evoluiu, sabia? Você era rude, grosseiro e não ligava para mim, mas agora está tão diferente. Esse é um dos motivos de eu sempre acreditar em você e continuar te amando, eu sei o quanto você mudou de lá para cá, portanto valorizo bastante sua mudança e nunca deixarei de frisá-la. — Fiz um carinho em seu rosto.

Jungkook também tem vindo procurar bastante meu consolo, eu nunca pensei que fosse vê-lo assim, mas acontece.

Um dia, Jungkook simplesmente pediu que eu tirasse um dia para estar apenas com ele, não importasse o quanto ele esperasse, ele só queria que eu tirasse um tempinho para lhe dar atenção e cuidar dele.

Ele esteve tão estressado com questões do trabalho...

Jungkook estava a ponto de surtar, mas percebi a tempo que ele só precisava de uma coisa.

De mim.

Então eu pedi que Tae cuidasse das crianças e deixei Bam com Mingyu, naquele dia eu me dediquei totalmente à ele.

Cuidei dele como nunca havia cuidado antes.

Fiz todas as suas vontades sem reclamar.

Jungkook deitou-se em meu peito, eu fiquei dando beijinhos em seus cabelos, dizendo o quanto ele era lindo, o quanto eu o amava, o quanto eu me orgulhava dele e o quanto eu me sentia feliz por ele ser o pai dos meus filhos, pois não tinha alfa melhor do que ele para exercer tal papel.

Por um momento, ele ficou todo bobo e com um imenso sorriso, tentou esconder seu rosto na curva do meu pescoço e às vezes me mordia, pois estava envergonhado.

Não demorou muito e ele começou a chorar, não o fiz perguntas, apenas deixei que ele chorasse em meu peito enquanto eu afagava seus cabelos. Jungkook estava cansado e talvez aquela fosse a maneira de tirar aquele cansaço de seus ombros.

Depois ele dormiu em meu peito abraçado ao meu corpo.

Às vezes nós só precisamos de alguém para nos dizer o quanto somos lindos, o quanto nos ama e o quanto se orgulha de nós, mas que além das palavras bonitas, permita-nos mostrar nosso lado cansado e triste. E que nos acolha até que o sol volte a brilhar.

Ouvimos um choro bem reconhecido por nós.

— Junkyu...

— Não se tem a mesma sorte duas vezes. — Digo isso porque Hanni dormia a noite toda. — Quer que eu vá? 

— Não, eu vou... — Jungkook levantou-se e pegou suas roupas espalhadas pelo quarto.

— Vamos juntos então. — Eu peguei meu roupão de cetim.

Destranquei a porta e fomos até o quarto dele.

Junkyu chorava e também estava agitado mexendo suas mãos e pés.

— O que foi, meu amor? Por que você tá chorando, meu príncipe? — Jungkook o perguntou e no mesmo instante ele olhou para nós e parou de chorar, sua feição apenas ainda continuava um pouco enrugada e a boquinha aberta.

Jungkook o pegou em seu colo e Junkyu soltou alguns ruídos, murmurou algumas coisas.

— Estamos aqui. — Jungkook o trouxe para mais perto de seu rosto, sentindo seu cheirinho de morango e Junkyu colocou a mão em seu rosto. — Papai está aqui.

Eu não pude evitar o sorriso que cresceu em meus lábios.

Peguei sua chupeta no berço e a coloquei em sua boca.

Abracei o braço de Jungkook e encostei minha cabeça em seu ombro.

Seus olhos castanhos escuros nos encaravam e demonstravam calmaria, Jungkook colocou a mão em seu peito ajeitando sua camisa e ele segurou o dedo do alfa.

Jungkook depositou um beijo em sua testa e começou a niná-lo.

Os olhos dele começaram a pesar novamente e não demorou muito para Junkyu estar dormindo de novo.

Eu beijei sua testa e Jungkook o colocou de volta no berço, com seu paninho ao lado.

Ficamos velando seu sono por alguns instantes até que desligamos as luzes e voltamos para nosso quarto.

No dia seguinte, Jungkook levantou-se e foi correr com Bam, quando voltou, trouxe Junkyu para nosso quarto, pois ele estava com fome então eu lhe dei de mamar enquanto esperava Jungkook terminar o banho.

Hanni também veio para meu quarto.

— Bom dia, meu amor.

— Bom dia, papai. — Ela coçou os olhinhos e apoiou a cabeça em meu ombro.

— Escovou os dentes? — Hanni assentiu.

É, agora sinto o cheiro de menta misturar-se com seu cheiro de hortelã.

Jungkook já saiu do banheiro vestido, estava apenas arrumando o cabelo.

Podem passar mil anos, mas ele continuará gostoso de farda.

— Bom dia, Hanni. — Ele beijou a testa da alfa.

— Bom dia, papa. — Hanni bocejou e esticou os braços para Jungkook a pegar.

Eu me levantei e nós dois descemos com Junkyu e Hanni em nossos colos.

(...) 

Bam estava brincando com Junkyu que não parava de rir alto com o cão ameaçando pegá-lo.

Nós viemos para a casa de Taehyung.

Yoongi recebeu folga, então também estava em casa, mas ele não liga de nos receber.

— Como tem sido?

— Junkyu está ficando melhor nesse quesito de dormir a noite toda, acordou só uma vez, mas logo parou. — O respondi. — Melhor coisa que você fez foi ter dois de uma vez.

— Não mesmo, quando não era um era outro, isso quando os dois não começavam a chorar do nada. — Eu ri. — Um terrível pesadelo, mas fico feliz por ter passado de uma vez e agora eles estarem bem crescidinhos. — Olhamos para onde eles estavam com Yoongi.

— Mesmo assim, eu fico feliz, sabe. — Eu disse. — Jungkook realmente merecia ter essas experiências com Junkyu, isso tem o deixado tão radiante e felizmente agora ele e Hanni estão em paz. — Taehyung quem riu dessa vez.

Yeon Kimin sentou-se no colo do pai e deitou a cabeça em seu peito.

— Olá, meu pequeno príncipe. — Taehyung beijou seus cabelos.

— Papai e Gina estão falando coisas nerds de novo.

— E você, como sempre, não está entendendo nada. — Ele negou com a cabeça.

— Nadinha...

Nós rimos e eu mexi em seus cabelos.

— Céus, ele parece tanto com você e Jackson ao mesmo tempo, também puxou alguma coisinha do Yoongi.

— Os lábios, ele tem o formato da boca do Yoongi.

— Papai? — Taehyung olhou para ele. — Eu quero sorvete.

— Podemos ir naquela sorveteria no fim da rua, que tal, meu príncipe? — Ele assentiu várias vezes e foi chamar as outras duas.

Yoongi veio até nós e beijou Taehyung.

— Posso deixar meu filho com você?

— Mas é claro! — Yoongi o pegou no colo.

Junkyu o olhou e seu cenho começou a enrugar, seus lábios começaram a tremer e eu estava prestes a ter uma crise de riso.

— Junkyu, você me odeia? — Ele começou a chorar e eu tive que pegá-lo imediatamente.

— Já passou, bebê... — Junkyu deitou em meu ombro. — Ele com certeza sabe tudo o que você já fez para o pai dele. — O balancei bem devagar.

— Putz, eu não deveria ter agido daquele jeito com o Capitão...

Nós sete fomos até a sorveteria, Bam também veio conosco e eu comprei uma taça para ele.

Jungkook não pode nem sonhar com isso, mas se sonhar também sou eu quem mando.

Junkyu estava entretido demais com seu brinquedo para querer nossos sorvetes, então aproveitei a distração e acabei com minha taça rapidamente.

Meu telefone começou a tocar e eu o atendi, era Jungkook.

Amor?

— Oi?

Aonde você está? — Ele perguntou.

— Vim tomar sorvete com Taehyung, Yoongi e as crianças, por quê?

Pode vim para casa? Eu quero te contar uma coisa

— Precisa mesmo ser pessoalmente? — Ele bufou e eu soltei uma risada. — Estou indo, chato. — Desliguei o telefone. — Hannie, já acabou? — A alfa assentiu.

— O que foi? — Taehyung perguntou.

— Jungkook quer que eu vá para casa, tem algo para me contar.

— Uh, já sei o que é! — Yoongi disse. — Mas vou fingir demência.

— O que que é? — Taehyung o perguntou.

— Vamos, Hanni. — Ela abraçou os primos e eu beijei ambos, que também beijaram meu rosto.

— Taehyung.

— Eu quero saber, Yoongi.

Eles ficaram lá discutindo sob os olhares de Yoongina e Yeon Kimin que já estavam até acostumados.

Não demorou muito para eu chegar em casa.

Hanni na mesma hora correu para abraçá-lo e Jungkook a girou no ar, Junkyu estava animado em meu colo querendo ir pro colo de seu outro pai, agora ele estava com ambos em seu colo e beijou o rosto deles.

— Oi amor.

— Oi. — Nos beijamos. — Então, o que queria me contar? — Perguntei.

Nós entramos, ele colocou Hanni no chão.

Jungkook tinha um imenso sorriso nos lábios.

— Amor, eu passei na prova. — Arregalei os olhos. — Eu vou ser promovido a Major!

Minha única reação possível foi soltar um grito e em seguida abraçá-lo.

— Eu consegui... 

— Sim, meu amor, você conseguiu... — Eu disse segurando seu rosto.

Essa prova esteve tirando tanto seu sono e ele também teve tanto medo de não passar.

Jungkook me abraçou novamente e logo percebi pelos seus ombros que ele já estava chorando.

— Eu consegui. — Balancei a cabeça positivamente.

— Eu nunca duvidei de você. — Beijei seu rosto. — Nunca.

— Obrigado por sempre ter acreditado em mim e por ter me apoiado, seu apoio e cuidado foram muito importantes para mim. — Jungkook beijou meu rosto.

Logo sentimos outra pessoa com um cheirinho de hortelã tentar entrar em nosso abraço.

Nós rimos e a abraçamos também, logo a enchemos de beijos, fizemos o mesmo com Junkyu que não parava de rir.

Jungkook subiu com eles e eu fiquei no andar debaixo arrumando algumas coisas, quando subi para o quarto e abri a porta, me deparei com uma cena que fez meu coração palpitar, meus olhos lacrimejarem e a felicidade invadir todo meu interior.

Os três estavam dormindo juntos e, detalhe, os três dormem iguaizinhos.

Junkyu estava deitado de lado, de costas para Jungkook, Jungkook estava atrás de Junkyu de frente para o ômega e abraçando seu pescoço estava Hanni.

As mãos estavam no rosto e suas bocas estavam levemente abertas, além das bochechas estarem para cima em seus olhos.

(...)

— Eu estou tão feliz em estar vendo isso. — Jin disse com Haruto em seu colo.

— Nós também... — Yoongi, Mingyu, Hoseok e Jongho disseram juntos.

Sim, Jongho voltou para a Coréia há alguns meses, e casado com Mingi.

Sobre Hoseok e Eunbi, também estão casados e estão esperando seu primeiro filhote.

Jongho disse que esses planos ainda estão bem distantes, Mingi também não deseja ter filhotes agora, mas o quarto já está separado em sua casa.

Era tão emocionante vê-los todos casados, imagino que Jungkook sinta-se da mesma forma.

Nós nos sentamos, Junkyu estava em meu colo.

Yeon Kimin no colo de Taehyung, Yoongina no colo de Yoongi e Yoshi no colo de Wonwoo que sentou-se perto de Jin.

E Bam também veio.

Onde está Hanni? Está com Jungkook, sim, quem irá trocar sua insígnia é Hanni.

Jungkook contou-me que trocou a do pai na época e lembro-me de Jackson também trocar a insígnia do meu pai.

Eles estão tão lindos, ambos com ternos militares.

Como Hanni é sua cópia, é bem fofo vê-la com as mãos nos ombros da filha, ambos sérios e com as posturas retas.

Todos os que seriam promovidos estavam ali, Jungkook fez uma continência e depois abaixou a mão, Hanni pegou a insígnia que lhe foi oferecida e Namjoon a pegou em seu colo para poder trocar a insígnia dele.

Eu ri com meu pensamento.

Se pararmos para pensar, Namjoon é como um pai para Jungkook, sendo assim, ele está segurando sua "neta" enquanto ela troca insígnia de seu "filho". Parecem mesmo as três gerações de uma família.

Hanni tirou as barrinhas prata e colocou o ficheiro dourado.

Meu marido mais uma vez fez uma continência e Hanni abriu os braços para abraçá-lo, eles estavam sorrindo e eu não estava diferente em meu lugar, Namjoon também o abraçou, os três viraram-se para nós e acenaram.

Nós acenamos de volta e Junkyu bateu palminhas como se entendesse o que acontecia.

Fomos liberados para irmos até eles e eu fui em passos apressados.

Nos abraçamos e ambos irradiávamos felicidade, ele sentia a minha e eu sentia a sua, sendo assim elas se complementavam.

Taehyung tirou nossa foto.

Jungkook com Junkyu, eu com Hanni e Bam sentado à nossa frente.

— Eu vou emoldurar essa foto.

— Eu apoio a ideia. — Jungkook disse beijando-me. — E então, Capitão Kim...

— Não fala muito não. — Yoongi disse revirando os olhos. — Ele já é muito convencido.

— É verdade. — O pequeno Hoseok disse.

— Me respeitem, eu sou o Capitão agora.

— Grandes merdas. — Jongho murmurou. — Eu esqueci que têm crianças no recinto.

— Logo você, Jongho?

— Pois é, Capitão, quer dizer, Major. — Mingi fez alguma coisa com esse garoto.

Hanni estava segurando a corrente de Bam com a mão direita e a esquerda estava segurando minha mão, eu estava com o braço entrelaçado ao de Jungkook e Junkyu estava em seu colo.

— Papais? — Olhamos para Hanni. — Podemos comer batata-frita?

— O que você quiser, minha princesa. — Mexi em seus cabelos.

— Legal! 

Hanni foi mais na frente sendo levada por Bam e nós rimos.

— É nossa filha. — Jungkook assentiu.

— Nossa. — Ele me beijou. — Esse aqui também é nosso filho. — Ele beijou os cabelos de Junkyu.

— Fruto do nosso amor.

— E eu amo nossa família.

É, eu também amo nossa família, tudo que construímos até aqui e tudo o que ainda poderemos construir.

— Hanni, cuidado!

— Eu sei, papai! — Eu neguei com a cabeça. 

— É sua filha.

— Agora é só minha? — Jungkook perguntou-me rindo e me dando alguns beijos








FIM

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