Chapter forty six
Vim tirar vocês do castigo kkk
Não revisado!
Momentos bons são temporários
Tuti_ot7
Jeon Jimin
Eu estava feliz pelo meu plano de uma última hora ter dado certo, finalmente ele havia cedido.
Não é muito difícil conseguir sexo com meu esposo, mas ele estava insuportável após eu ter dito aquilo, a qual me arrependo bastante, mas até que não foi algo ruim, pois agora parece que ele fará com ainda mais vontade.
Claro, ele irá se aproveitar antes.
Jungkook me fez ajoelhar em sua frente, e não de um jeito normal através de um pedido, ele segurou meu pescoço e me forçou a se abaixar em sua frente, ele estava amando me ter rendido e eu não estava diferente.
Eu gosto do meu esposo carinhoso e romântico, mas essa versão dele...
Ele estava sentado na beira da cama, já sem camisa, eu já sabia o que ele queria que eu fizesse.
Meus lábios se curvaram em um sorriso e eu mordi o lábio inferior, isso não passou despercebido por ele.
Jungkook abaixou-se e puxou-me pelo pescoço aproximando nossos rostos.
Os olhos vermelhos...
— Você já sabe o que eu quero, não é? — Ele perguntou apertando o próprio membro que estava marcando em seu short leve e eu balancei a cabeça positivamente ainda sorrindo.
O alfa passou o dedo em meu lábio.
— Eu quero que você me chupe. — Seu tom me causou tantos arrepios que eu até mesmo revirei os olhos e senti uma pontada em meu centro. — E depois, eu quero que você goze na minha boca. — Lentamente, eu segurei a barra do seu short e fui descendo-o.
Ele estava usando uma boxer branca.
Olhei para os seus olhos enquanto a tirava, ele estava me olhando de cima, ou seja, ele tinha uma visão privilegiada dos meus mamilos.
Para animá-lo ainda mais, eu me afastei um pouco apenas para tirar minha blusa e agora eu estava nu da cintura para cima, ouvi-o suspirar e até mesmo soltar um gemido baixo.
Jungkook não faz nem um pouco de questão de esconder o quanto me deseja e o quanto é apaixonado por mim, ele simplesmente ama cada detalhe.
Quando ambas peças já estavam fora do seu corpo, o segurei com minha mão direita, apertei levemente e Jungkook soltou um longo suspiro, fiz alguns movimentos para cima e para baixo, em seguida o coloquei em minha boca e circulei a glande com minha língua.
O alfa entrelaçou os dedos em meus cabelos, impulsionando-me a continuar.
— Você tem uma boca maravilhosa. — Ele murmurou entre gemidos.
Fazer aquilo enquanto o olhava estava sendo muito excitante, pois suas expressões, seu cenho se contraindo, ele mordendo o lábio inferior e em seguida soltando o ar fortemente pelo nariz, eu estava molhado apenas com aquilo e também já me sentia necessitado dele.
Como eu amava sentir seu gosto um pouco salgado em minha língua, com o auxílio de minhas mãos eu também o masturbava enquanto dava atenção unicamente em sua glande, seu aperto em minha nuca tornou-se mais forte e eu vi que ele estava suando.
Eu sabia exatamente como ele gostava, então não demorou muito para que seu líquido fosse despejado em minha boca.
Ele estava ofegante, seu peito subia e descia rapidamente, além de estar um pouco vermelho e suado.
Tirei todo resquício que havia ali e limpei o canto dos lábios com o dedo, logo o colocando em minha boca enquanto o engolia.
Eu me apoiei com as mãos em sua perna e aproximei nossos rostos.
— E você é muito gostoso.
Ele me beijou demoradamente, desceu seus beijos para o meu pescoço e parou em um dos meus mamilos, enquanto eu gemia por sua língua rodeá-lo, Jungkook rasgou meu short junto com minha calcinha deixando-me agora completamente nu em seu colo.
Jungkook deitou-se trazendo meu corpo consigo, eu estava por cima, ele afastou-se ofegante e colocou as mãos na minha cintura.
Eu imediatamente entendi o que ele queria, não me fiz de lerdo e me ergui um pouco sentando em seu rosto, sua língua habilidosa me fez ofegar.
Movimentei minha cintura em cima de sua boca, Jungkook fazia tudo isso olhando para mim e suas mãos apertavam minha bunda, meus gemidos e o barulho de sucção que ele fazia eram as únicas coisas ouvidas naquele quarto.
Ele estava me levando ao céu, era sempre assim, ele conhece todos os meus pontos fracos e faz bem uso deles.
Quando ele quer, Jungkook sabe me deixar satisfeito.
Eu senti meu orgasmo se formando e como ele mesmo pediu, eu gozei em sua boca e senti seus lábios curvarem-se em um sorriso enquanto ele me chupava.
Ele segurou minha cintura forçando-me a sentar em seu colo, em seguida Jungkook inverteu nossas posições, ficando por cima de mim e entre minhas pernas.
— Você está ainda mais gostoso... — Sussurrou enquanto mordia minha orelha.
— Está arrependido de ter me castigado? Céus, dá para você entrar logo em mim? — Eu queria mais ainda dele.
— Não estou arrependido. — Ele respondeu. — E se você quiser isso mesmo... — Jungkook esfregou seu membro em minha entradinha e eu soltei um gemido manhoso. — Terá que implorar, desculpar-se e assumir que precisa de mim, sim. — Eu forcei uma risada sarcástica.
— Não acha que deveria ter me feito implorar antes? Está um pouco atrasado. — Dessa vez, ele quem riu.
— Não mesmo, afinal, sei o quanto gosta de gozar comigo dentro de você. — Ele movimentou os dedos em minha entrada e eu curvei o corpo para frente enquanto gemia. — Isso que fiz, para você, é visto como preliminar, sendo assim, sei que só se sentirá totalmente satisfeito quando eu o fizer gozar com meu pau. — O idiota me conhece bastante.
Estamos casados há meses, seria estranho se não conhecesse.
Jungkook quer que eu alimente seu ego e eu realmente não estou afim de esperar mais.
— Bom, já que você não vai-
— Me desculpa. — Eu pedi segurando seu rosto.
Ele já estava sorrindo vitorioso.
—Eu estava irritado e falei bobagens...
— Mais o quê? — O beijei.
— Eu preciso de você sim, não para tudo. — Ele ergueu uma sobrancelha. — Mas assumo que seus toques me dão ainda mais prazer. — Jungkook balançou a cabeça positivamente enquanto eu continuava.
Que ódio.
— Agora — Aproximei nossos rostos. — Dá para você me foder com força, do jeito que só você sabe. — Sussurrei, Jungkook revirou os olhos e mordeu o lábio. — Por favor?
— Essa é a primeira vez que ouço você xingar, por favor, faça mais vezes!
Antes que eu pudesse pensar em respondê-lo, Jungkook começou a movimentar seus dedos em minha entrada e a passar a língua em meu mamilo esquerdo.
Eu segurava sua nuca e movimentava a cintura em seus dedos, não demorou muito para eu gemer alto ao ser totalmente preenchido por ele.
Nossos olhos ficaram violetas.
— Certo, agora eu me arrependo... — Ele disse entre gemidos. — Como é bom estar dentro de você, Jimin... — Jungkook fazia movimentos de vai e vem enquanto nossas cinturas batiam uma contra a outra.
Coloquei minhas mãos em suas costas e logo comecei a arranhá-lo com minhas unhas, enquanto ele mordia meu pescoço e meu ombro.
O quarto foi tomado por nossos gemidos.
Como eu senti falta de Jungkook...
Ele acertava meu ponto com precisão e eu sentia arrepios passar por meu corpo, suas mãos apertavam minha cintura e Jungkook começou a chupar meus mamilos novamente, aumentando ainda mais meu prazer.
Mais uma vez eu senti aquilo vim, colamos nossas testas enquanto ele investia tudo em mim com força, eu sabia que o dele viria primeiro dessa vez, e no momento que seu nó se formou dentro de mim, eu atingi meu ápice logo em seguida.
Estávamos ofegantes, ambos corpos suados, Jungkook mordeu meu lábio inferior e em seguida me beijou demoradamente, fiquei fazendo carinho em seu rosto enquanto nos acalmávamos.
Eu sorri de lado.
— Está feliz por ter conseguido me fazer ceder, não é? — Perguntou distribuindo beijos em meu rosto.
Eu coloquei os braços em volta do seu pescoço.
— Não vou mentir, estou sim.
— Claro que está. — Ele massageou minha cintura. — Será que aguenta mais uma?
— Você aguenta? — Frisei o "você" e ele sorriu de lado.
— Amor, não me subestime. — Jungkook mordeu meu pescoço. — A noite vai ser longa.
E a noite foi realmente muito longa.
No dia seguinte, ele me acordou com café da manhã na cama antes de ir pro trabalho, segundo ele, Jungkook teria que ir um pouco mais cedo hoje.
Depois que ele se foi, eu fui tomar banho.
Jungkook me deixou tantas marcas de mordidas e alguns chupões, como eu queria matá-lo, felizmente foi em lugares que não aparece por conta das roupas, exceto por um no meu pescoço, estava fraco, mas quem reparasse bem, o perceberia ali.
Taehyung, mais uma vez, me presenteou com sua ilustre presença, afinal, marcamos de ir até o shopping almoçar.
— Você está radiante.
— Você não está muito diferente. — Eu comentei e ele riu levantando as sobrancelhas.
Nós dois nos olhamos, aquele olhar analisador.
— Ele te deixou um chupão.
— O Yoongi deixou uma mordida no seu pescoço.
Falamos ao mesmo tempo e caímos na risada logo em seguida.
— É bom poder comentar essas coisas com você.
— Como está se sentindo agora que pode realizar todas suas fantasias? — Perguntei enquanto pegava o peitoral de Bam.
— O bom é que Yoongi topa todas as minhas ideias e as entende de primeira, na verdade ele me surpreende bastante. O que posso dizer? Casei com um prodígio. — Ele disse e soltou um suspiro depois.
Eu ri e neguei com a cabeça.
— Como tem sido no geral?
— Yoongi não é difícil de lidar, eu quem sou o complicado do relacionamento. — No meu, somos nós dois.
Pois ele não passa uma semana sem me irritar e eu não passo uma semana sem estressá-lo de algum modo, casamento perfeito, eu diria.
Nós fomos para seu carro e Bam foi no banco de trás com a janela parcialmente aberta.
Ele gosta de ficar pegando um pouco de vento.
— Ele me surpreendeu de um jeito ruim.
— Como assim?
— Você sabia que ele não gosta de cebola? Ele disse que é ruim e que estraga a comida. — Taehyung é um cozinheiro incrível, amo a comida dele. — Cebola e alho dão um gosto tão bom, é o tempero.
(Yoongi odiando cebola? Tae um bom cozinheiro? Só em fanfic mesmo!)
— Felizmente, meu esposo come de tudo, jeito mais fácil de matá-lo seria envenenando porque ele não recusa comida.
— Ele ficou tirando a cebola enquanto comia, então eu fui lá e parei de cozinhar com cebola. — Certeza que Taehyung quase morreu. — Mas estava tão sem graça.
Eu comecei a rir.
— Foi aí que tive uma ideia incrível. — Paramos no sinal. — Eu cortei em pedaços bem pequenos, ou seja, ele não conseguiria ver, daí quando ele foi jantar. — Taehyung começou a andar com o carro de novo. — Você acredita que ele olhou para mim e disse "Amor, você caprichou hoje, qual foi o tempero que você usou?"
— Não creio.
— Eu olhei para ele e respondi "cebola", Yoongi primeiro franziu o cenho e depois emburrou a cara. — Ele contava rindo. — Ele é do tipo que condena a comida sem antes experimentar, bom, depois de pagar com a língua, agora ele não reclama mais. — Neguei com a cabeça enquanto ria.
— E ele, ele cozinha?
— Não, e nem deixo ele chegar perto do fogão, eu faço e ele limpa, melhor assim.
— Jungkook dizia que o lado dele no dormitório era sempre o mais bagunçado.
— Depois que casou comigo tudo isso mudou, e se não mudasse por bem, ia ser por mal. — Ri mais uma vez. — Na verdade, parece até que ele adquiriu toc por limpeza e organização, às vezes o lado dele é mais arrumado que o meu e ele ainda reclama por eu ter deixado uma peça desdobrada. — Também não tenho o que reclamar de Jungkook nesse sentido, ele é outro chato com limpeza e organização.
A única vez que ele deixou o lado dele bagunçado foi quando chegamos do hospital e rapidamente ele arrumou um jeito de arrumar, mesmo com o braço engessado, foi aos poucos, mas ele arrumou.
Nós entramos no estacionamento do shopping e Taehyung estacionou o carro em uma vaga, eu sai e abri a porta de trás para Bam sair também, logo coloquei a corrente em seu peitoral.
Ah, Jungkook trouxe-lhe um peitoral como de um cão policial, está escrito "Policia", tem até um distintivo e o nome dele.
Eu vou nem dizer a razão dele ter feito isso...
Nós entramos no shopping e fomos andar um pouco, afinal, ainda estava cedo para almoçarmos.
— E então, já conversaram sobre filhotes? — Bom estava andando ao meu lado, mas vez ou outra ia em minha frente.
— Está cedo demais, tenho muitas coisas para fazer com Yoongi ainda, sem haver interrupções.
Taehyung também sempre falou sobre ser pai quando éramos mais novos, acho que por termos crescido em um lar cheio, nos víamos como nossa mãe e tias no futuro com nossa família.
— E vocês? — Olhei para Taehyung. — Vai tentar de novo?
— Nem mesmo estávamos tentando, aconteceu.
— Mas você quer tentar dessa vez?
— Eu pensei bem e acho melhor esperarmos isso tudo passar. — Eu disse. — Eu posso ser sequestrado de novo e mais uma vez sofrer um aborto, se acontecer de novo pode comprometer alguma coisa e eu ter problemas com infertilidade. — Ele concordou. — Pelo menos esperar ele capturar esse bandido e descobrir sobre o desvio de armas, não acho que seja adequado trazer mais essa preocupação para ele.
— Mas você está melhor? — Perguntou em tom de preocupação e eu assenti.
— Ele está certo, não tem porque sofrer por ter perdido alguém que eu nem sabia que tinha e também, Jungkook tem me dado todo suporte e ajuda desde então, não tenho o que reclamar quanto a isso.
— Saber sobre a gravidez de Wonwoo deixou-o triste?
— Não foi isso, é que, bom, se isso tudo não tivesse acontecido, talvez ele também estaria recebendo a notícia de que ia ser pai e é engraçado que uns dias antes disso tudo, Jungkook tinha colocado a mão na minha barriga e dito que não via a hora de sermos nós. — É bem confuso. — Ele não imaginava que eu estava grávido, mas pensar nisso agora é engraçado porque parece que ele sabia.
Taehyung e eu rimos um pouco.
— Mingyu e Wonwoo vão ser pais, Namjoon e Seokjin também, não é um tanto legal isso?
— O que acha de engravidarmos juntos para que nossos filhotes cresçam juntos? — Taehyung perguntou-me. — Nós crescemos junto com os meninos e nossa família toda está na Nova Zelândia, então vamos dar a eles aqui o que tivemos lá.
— Ok, TaeTae, acordo fechado!
Entramos em uma loja sem nem olharmos nome ou qualquer coisa, decidimos que vamos comprar sapatinhos para Seokjin e Wonwoo.
— Esse é bonito. — Taehyung apontou para o sapatinho amarelo. — Vou levá-lo.
— Eu vou levar o vermelho.
O ômega que estava nos atendendo, os pegou e levou até o balcão, eu peguei meu cartão e fomos até lá para pagarmos.
O que eu não esperava era que Taemin fosse o balconista.
— Jimin, Taehyung.
— E eu que pensava que não fosse te ver mais. — Taehyung disse.
Bam estava rosnando baixinho.
— Shh! — Ele virou para o outro lado, como se me desse as costas.
Ele só pode ser filhote de Jeon Jungkook, não é possível.
— O que está fazendo aqui? — Perguntei calmamente.
— Bem, consegui alugar esse espaço aqui no shopping, então essa é uma das minhas filiais. — Ah, eu me lembro de quando ele me contou sobre seus planos de abrir uma loja sua no shopping. — Não viu o nome antes de entrar?
— Na verdade não, só vimos os sapatos e entramos, suas lojas tem sempre preços bons. — Eu sei disso porque eu quem cuidava dessas coisas quando trabalhava com ele. — Fico feliz por ter conseguido. — Taemin sorriu.
— Obrigado, Jimin.
Taehyung já estava na décima revirada de olho.
— Pode passar logo? Estamos com pressa.
— Claro, Taehyung, me desculpe. — Eu dei uma leve cotovelada em Taehyung.
Ele pegou as caixinhas e sua feição caiu.
— Dois sapatinhos de bebê... — Taemin voltou a me encarar e depois olhou para baixo, mais precisamente em minha barriga.
— Os meus são os amarelos, do Jimin são os vermelhos. — Ele assentiu.
— Embrulhar para presente?
— Seria bom mesmo... — Taehyung respondeu pensativo. — Sim, por favor.
Taemin pegou o leitor de código de barras e passou primeiro o de Taehyung, ele estendeu o cartão, depois de Taemin digitar algo, Taehyung colocou a senha do cartão e em seguida o alfa lhe entregou a notinha fiscal.
Depois foi o meu e eu também entreguei meu cartão, ele leu o nome do Jungkook e suspirou, em seguida me entregou a máquina, coloquei a senha e depois também me deu a nota fiscal.
Ele pegou duas bolsas personalizadas para presentes, colocou as caixinhas de sapato dentro delas e fez o lacinho.
— Aqui está. — Ele os estendeu e eu e Taehyung os pegamos.
— Obrigado. — Agradecemos.
— De nada, e voltem sempre. — Taemin forçou um sorriso, afinal, ainda parecia cabisbaixo com algo.
Nós dois saímos da loja.
— Depois da porrada que levou, ficou civilizado, e há quem diga que bater não resolve certas coisas.
— Ele deve estar achando que eu estou grávido.
— Bom que agora ele tem mais uma razão para esquecê-lo.
— Ele está diferente.
— Até eu estaria depois de levar uma surra.
— Taehyung...
Nós fomos almoçar e ficamos lá mais um tempo, apenas o bastante para gastar as energias do Bam.
Depois nós fomos fazer pilates e por fim nossa aula de dança, foi impossível não lembrar da noite anterior, ainda mais que a música era a mesma.
Taehyung e eu estávamos acabados, porém satisfeitos, afinal, gostávamos bastante.
Chegamos em minha casa, já estava anoitecendo.
Nós fizemos um lanche rápido e ficamos sentados no sofá conversando.
— Tem um lado bom em ter me casado com Yoongi.
— Qual? — Perguntei fazendo carinho em Bam.
— Ele é militar, ou seja, está acostumado a ser mandado. — Ele respondeu enquanto mexia no telefone.
— Eu descobri uma coisa sobre o Jungkook. — Taehyung olhou para mim. — Ele não se importa em me obedecer, ele reclama, mas sempre faz o que eu mando, a questão é que ele quer que os outros pensem que ele quem manda.
— Isso deve ter a ver com o orgulho alfa, deve ser por isso que Yoongi não me obedeceu outro dia...
— O quê?
— Eu mando ele fazer as coisas, ele não fala nada, agora quando mandei ele fazer algo em um tom autoritário quando Mingyu foi lá em casa, acredita que ele não fez? — Eu fiquei rindo. — Agora que você falou, faz sentido.
— Nossos alfas não se importam em serem mandados por nós, mas na frente dos outros, eles querem passar a imagem de que eles que mandam. — Eu disse. — Só passar a imagem mesmo, Jungkook faz tudo o que eu mando e ainda mais um pouco.
— Nós também fazemos o que eles mandam às vezes.
— Sim, mas somos nós que mandamos na maioria das vezes.
— É, isso é muito verdade. — Taehyung disse. — Como será que eles lidam com a gente sem reclamar?
— Eles reclamam longe de nós, ou talvez nem isso, como Jungkook mesmo diz, a recompensa por nos obedecerem é ótima! — Taehyung e eu rimos um para o outro.
— Todo mundo sai ganhando. — Balancei a cabeça positivamente.
Ouvi o barulho do portão da garagem ser aberto e logo a Range Rover entrar no gramado, Bem logo saiu do meu colo para recebê-lo.
Jungkook desligou o carro, abriu a porta, desceu, bateu a porta e Bam pulou com as patas em sua cintura, ele ria enquanto brincava com o Dobermann.
— Boa noite, irmãos Park. — Ele disse ainda acariciando Bam.
— Boa noite. — Taehyung levantou-se. — Eu tenho que ir.
— Ah que bom, não aguento mais ver você.
Taehyung deu um tapa em seu ombro.
— Que que o Yoongi viu em você? — Ele perguntou manhoso enquanto massageava o local do tapa.
— Sou o amor da vida dele. — Taehyung respondeu. — Eu preciso fazer o jantar e também não gosto de deixá-lo sozinho por muito tempo.
— Eu também não deixaria se fosse você... — Jungkook disse.
— Até amanhã.
Taehyung me deu um aceno, fez carinho em Bam que o acompanhou até o portão.
Jungkook suspirou e veio até mim.
— Oi, meu amor. — Ele beijou minha testa. — Como foi seu dia?
— Ah, nada de muito emocionante e o seu? — Inspirei seu cheiro. — Espera, você não tomou banho.
— Não, eu queria vir para casa logo.
— Então vai.
— Está insinuando que eu estou fedendo?
— Não estou insinuando, você está. — Jungkook soltou uma risada nasal.
— Eu não estou.
— Está com cheiro de pólvora e fumaça, estava mexendo com explosivos? — Sua cara de criança atentada já respondeu minha pergunta. — Vai tomar banho!
Ele soltou um suspiro.
— Nem um beijinho?
— Só depois do banho.
— Que saco!
Jungkook subiu as escadas com os braços cruzados e feição emburrada, eu revirei os olhos e suspirei.
Diferente de Taehyung, eu não estou com disposição para cozinhar nada, ainda mais depois de ter andado bastante hoje, então pedi duas pizzas, uma de calabresa e outra pequena de chocolate branco com morango.
Eu pedi logo porque geralmente jantamos cedo, e o tempo que demorará para chegar, nos dará fome.
Jungkook apareceu minutos depois, agora estava perfumado e com o cabelo lavado.
— Agora sim.
— Agora vá você, tomar banho. — Ele disse com os braços cruzados.
— Vou, você espera a pizza. — Beijo seu rosto ao passar por ele.
(...)
— Estávamos testando algumas armas explosivas, por isso cheguei daquele jeito.
Nós estamos deitados de frente um para o outro, mas eu estou mais para baixo, encostado em seu peito enquanto ele faz um cafuné em meus cabelos.
— Você estava se divertindo bastante pelo visto. — Ouvi sua risada.
— Não muito. — Ele beijou meus cabelos. — Namjoon não me deixou explodir uma viatura.
Dessa vez, eu quem estava rindo.
— Que bom, não é?
— Que bom, nada! Eu queria explodir alguma coisa maior. — Dei um logo soquinho em sua barriga e ele riu mais uma vez. — Amor?
— Hm?
Ele segurou meu queixo e me puxou para um beijo, logo sua língua veio de encontro a minha e eu suspirei, mordi seu lábio inferior, puxando-o por uma curta distância.
— Boa noite.
— Boa noite. — lhe dei um selinho. — Eu te amo.
— Eu também te amo.
Eu lhe dei as costas e ele abraçou minha cintura puxando-me para mais perto de seu corpo, Jungkook deu um beijo em meus cabelos e ficou inspirando meu cheiro.
Desde sua perda de memória, descobri que ele só consegue dormir assim, com meu cheiro.
Minha noite em seus braços foi completamente aconchegante, eu amo dormir agarradinha com ele.
Ele levantou-se cedo e foi até o banheiro, tomou um banho e depois voltou para o quarto, mas ele voltou um pouco estranho, na verdade, ele sentou-se na ponta da cama com as mãos na cabeça e ouvi-o gemer baixinho de dor.
— Amor, você está bem? — Ele assentiu.
— Só uma dor de cabeça chata.
Eu fui até ele e coloquei a mão em sua testa.
— Você está queimando em febre, não vai trabalhar hoje.
— Jimin, só tomar um remédio que passa. — Ele levantou-se, mas óbvio que no mesmo instante cambaleou e eu o segurei a tempo.
— Só tomar um remédio, é? — Perguntei sarcástico. — Você não vai trabalhar, vai ficar em casa hoje.
— Eu já dei uma fuga anteontem, não posso faltar de novo, amor. — Ele afastou-se de mim, mas eu logo o segurei de novo pois ele quase caiu mais uma vez.
— Deita, você não vai hoje, não está bem para isso. — Eu coloquei seu braço em meus ombros e o levei até a cama.
Peguei algumas peças de roupas para ele vestir.
Ele o fez, lentamente, mas fez.
— Eu vou pegar um remédio e trazer seu café.
— Amor...
— Deixa eu cuidar de você, ok? — Ele estava me olhando com os olhos pesados, Jungkook assentiu lentamente e fechou os olhos ao deitar em seu travesseiro.
Logo vi que ele estava começando a suar, mas também cobriu-se com nosso cobertor.
Eu avisei sobre a bomba..
Fotos de alguns personagens
Coronel Kim Namjoon
Tenente Min Yoongi
(Tirem o olho do meu marido!)
Vou colocando as fotos dos personagens que faltam nos capítulos seguintes.
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