Chapter forty seven
NÃO REVISADO!
Jeon Jimin
Depois de trazer algo para ele comer, a propósito se ele comeu três coisas foi muito, acontece que quando ele está doente, ele fica chato para comer as coisas porque ele acha que tudo pode piorar a situação dele.
Outra coisa, por ele estar com febre, sua temperatura corporal está uma grande bagunça, por exemplo, Jungkook estava com frio, mas quando desliguei o ar-condicionado, ele reclamou de calor então eu deixei o ar-condicionado ligado e abracei seu corpo.
Peguei meu telefone e liguei para Wonwoo, Jungkook não queria me soltar por nada, então não havia outra escolha a não ser ficar ali com ele.
— Wonwoo?
— Por que eu já imaginei que você fosse me ligar?
— Como assim? — Perguntei. — Aconteceu alguma coisa?
— Mingyu está doente. — Eu franzi o cenho. — Pelo visto o Capitão está do mesmo jeito, não? — Olhei para baixo, ele parecia estar dormindo.
— Sim, está com febre. — Eu respondi. — Wonwoo, espere um momento. — Peguei meu telefone e comecei a ligar para Taehyung. — Tae?
— Desculpa se demorei, é que o Yoongi está com uma febre alta.
— O Yoongi também... — Wonwoo murmurou. — Se os três estão...
Em meu telefone apareceu uma notificação de ligação, atendi e vi que era Mingi, ele acabou entrando em nossa chamada.
— Eles foram para alguma missão? Jongho não responde minhas mensagens e não atende minhas ligações, também não veio me buscar hoje para me levar para escola.
— Será que estão todos com febre? — Perguntei um pouco alto e Jungkook se remexeu.
— Febre? — Mingi perguntou.
— Yoongi, Mingyu e o Capitão estão doentes, se levarmos em conta que esses cinco não se desgrudam, é capaz de Jongho e Hoseok também estarem doentes. — Wonwoo respondeu o mais novo.
— Alguém coloca o Namjoon nessa ligação, agora.
— Alô? — Era ele.
— Eu acho que os cinco acordaram com febre.
Eu ouvi barulho de portas abrindo, passos, falações...
— Sargento Jung e Sargento Choi? Eles estão mesmo doentes.
— Mas o que foi que aconteceu? — Mingi perguntou.
Eu parei para pensar um pouco.
Ontem...
— Está com cheiro de pólvora e fumaça, estava mexendo com explosivos? — Sua cara de criança atentada já respondeu minha pergunta.
— Quais são as chances deles estarem assim por terem inalado fumaça demais? Ainda mais sendo substâncias explosivas.
— Não, no máximo estariam com alguma complicação pulmonar e nem foram tantas explosões assim. — Namjoon me respondeu e eu suspirei. — A menos que...
— A menos, o quê?
— A menos que tenha sido fumaça tóxica. — Wonwoo respondeu. — Eles foram intoxicados pela fumaça.
— E se o Jungkook está doente, foram toxinas para lúpus. — Namjoon disse, Jungkook começou a ficar ofegante e a enrugar o cenho.
Ele estava com muita dor.
— Isso irá matá-los.
— E o que vamos fazer? — Taehyung perguntou desesperado. — Wonwoo, você não sabe o que fazer?
— Não tenho conhecimento sobre toxinas, ainda mais toxinas para lúpus.
— Jimin, está doendo... — Ele disse fazendo feição de choro. — Está doendo muito... — Lágrimas desceram pelo canto dos seus olhos.
— Namjoon, o que vamos fazer?
Ouvi seu suspiro.
— Vocês! Peguem eles e coloquem-nos no meu carro, agora!
"Sim, Coronel!"
— Estou levando-os para aí, será melhor se tratarmos todos ao mesmo tempo.
— Você sabe o que fazer? — Perguntei.
— Talvez... Estou indo.
— Leve-me também! — Mingi falou. — Estou indo até vocês.
— Calma, meu amor... — Coloquei a mão em seu rosto. — Vai ficar tudo bem... — Jungkook estava suando tanto que estava molhando as cobertas, mas ao mesmo tempo, ele estava com frio.
Diminui mais ainda o ar-condicionado.
Jungkook começou a tremer e eu abracei seu corpo.
Não demorou muito, Wonwoo havia trago Mingyu, Taehyung trouxe Yoongi e Namjoon trouxe Mingi, Jongho e o pequeno Hoseok.
Todos os quatro estavam do mesmo jeito.
Vermelhos, suados e ofegantes, além da terrível dor que sentiam.
Taehyung sentou-se e Yoongi abraçou-o deitando a cabeça em seu peito.
Jongho fez o mesmo em Mingi e Mingyu em Wonwoo, eu estava dando suporte para o pequeno Hoseok, abraçando seu rosto e secando o suor com uma toalha, de certa forma, meu esposo tinha estabilizado um pouco e estava dormindo.
— Como isso aconteceu? — Eu perguntei.
— Eles foram simplesmente intoxicados? Do nada?— Taehyung perguntou em seguida.
— Eu não faço ideia de como isso aconteceu, não fazemos uso de bombas de fumaça com essas toxinas. — Namjoon respondeu e respirou fundo. — Na verdade, nossas substâncias químicas são apenas para desmaiar como qualquer outra, mas não para intoxicar uma raça em específica. — Isso estava muito confuso. — Posso ir vê-lo? — Assenti.
Namjoon subiu as escadas e Bam foi junto com ele.
— Wonwoo, não tem algum procedimento para removermos isso do organismo deles? — Mingi perguntou e o médico negou.
— Não que eu saiba, e mesmo que soubesse, não sabemos se é contagiosa ou não, melhor não arriscarmos.
— Você não deveria estar aqui, está grávido, se for contagioso... — Mingyu começou a tossir e Wonwoo acariciou seu rosto.
— Estamos juntos, não? — Ele encarava Wonwoo com os olhos pesados, Mingyu apenas apoiou a testa na curva do pescoço de Wonwoo. — Vai ficar tudo bem.
— Eu estou muito novo para morrer. — Yoongi disse.
— Yoongi, para de atrair o caos.
— Se eu morrer, — O alfa olhou para meu irmão. — Não é para você se casar de novo.
— Isso lá é hora, Min Yoongi?
— Eu não quero outro alfa morando na nossa casa.
— Você já está muito bem pelo visto.
— Não, não... — Ele soltou um gemido de dor. — Eu estou dodói, Taetae, cuida de mim. — Yoongi beijou o pescoço de Taehyung e meu irmão revirou os olhos enquanto fazia carinho no cabelo dele.
— Já vai passar, amor. — Taehyung beijou os cabelos dele. — Já vai passar.
Jongho parecia que estava dormindo também no peito de Mingi, o pequeno Hoseok também estava dormindo em meu peito.
Ouvi os passos no andar de cima, era Namjoon descendo as escadas.
— Ele está piorando mais rápido do que os outros.
— O que faremos? — Mingi perguntou.
Namjoon tinha um plano, mas parecia não querer falar, ou se não fosse um plano, pelo menos teria uma ideia do que poderíamos fazer.
— Eu sei que você sabe de alguma coisa e não quer falar. — Eu disse olhando para ele. — Ele é praticamente seu filho, então tenha em mente que seu filho está caminhando para a morte neste exato momento se não fizer nada. — Tudo o que eu queria era chorar, mas eu precisava ser forte.
Forte, pelo Jungkook e pelos outros.
— Há uns anos, havia um grupo de soldados que estavam com um projeto de criar bombas de fumaça que causasse dano baseado na raça da pessoa, afinal, ajudaria bastante com tudo, poderíamos meio que atacar apenas um grupo de uma raça em específico sem corrermos risco de sermos prejudicados pelas bombas. — Ele dizia. — Mas o principal foco eram bombas para lúpus, porque os lúpus recuperam-se rápido e por isso bombas normais não funcionam em um lúpus como funciona em uma pessoa normal durante uma captura caso quiséssemos dopá-lo por exemplo.
Todos nós ouvíamos com atenção.
— E o projeto foi para frente pelo visto. — Taehyung comentou e Namjoon negou.
— Não exatamente, eles conseguiram fazer a bomba, inclusive a chamaram de "BLP", mas nunca foi distribuída ou anunciada.
— Por quê? — Eu perguntei.
— Porque ela ataca a todos que estão sem proteção, como vocês podem ver. — Ele apontou para os meninos. — Além disso, elas não tinham a mesma aparência que bombas de fumaça de fato, justamente para que ninguém soubesse diferenciá-las das bombas explosivas.
— Então a produção parou porque ela atacava a todos? — Wonwoo perguntou.
— Também, mas esse não foi o real motivo.
— E qual foi? — Namjoon olhou para mim.
— As bombas entraram em fase de testes, não se importaram com os criminosos que morriam durante os testes, mas um dia o tiro quase saiu pela culatra... — Franzi o cenho. — Como eu disse, precisam estar usando proteção para usá-la sem correr o risco de ser intoxicado, mas um dia, um dos participantes do projeto resolveu testá-la em seu imenso jardim. Ele certificou-se que a casa estava vazia, felizmente, o efeito só é causado quando a fumaça é inalada em grande quantidade, então não correria riscos de prejudicar os vizinhos, por exemplo.
— E os idiotas inalaram em altíssima quantidade, estavam até com o cheiro de fumaça.
— Tae, shh...
— Ele explodiu algumas delas no jardim, acho que queria saber até onde a fumaça ia. — O alfa disse. — O problema era que a casa não estava vazia, ele esqueceu de checar o quarto do filho e quando a criança ouviu as explosões, logo foi até o jardim, e bem, o resto vocês já podem imaginar...
— Meu Deus, quais serão os efeitos disso em uma criança? — Eu perguntei baixo.
— Ele o pegou desesperado, infelizmente não poderia levá-lo ao hospital, pois não saberiam como tratá-lo, o soldado ficou horas estudando a bomba para achar uma solução que revertesse os sintomas da bomba.
— Por favor, não me diga que a criança morreu...
Namjoon soltou um longo suspiro.
— Não, ele não morreu, o General o salvou a tempo. — Eu franzi o cenho. — A criança, era o Jungkook e o soldado era o pai dele. — Eu ainda estava boquiaberto. — Só ele pode nos ajudar.
— Espera, está me dizendo que o pai dele estava trabalhando em um projeto que quase matou o filho dele?
— Ele mandou que cessassem todos os estudos e fabricação de bombas quando Jungkook ficou doente, temeu por usarem essa bomba com crianças e não puderem ser salvas como Jungkook foi. — Ok, foi uma atitude um tanto nobre. — Ainda mais em países que frequentemente há explosões, crianças e civis inocentes poderiam ser mortos por conta dessa fumaça
— Por que eles não pensaram nisso antes de iniciarem o projeto? — Wonwoo perguntou negando com a cabeça. — Se bem que se fossem pensar nisso, não existiria nenhum tipo de arma.
— A questão é que os projetos foram queimados e ninguém mais tocou nesse assunto.
— E as bombas praticamente novas que explodimos ontem, só podem ter vindo em máquinas do tempo. — Jongho disse em tom de ironia. — Se a produção tivesse parado há anos, com certeza essas bombas não estariam nem funcionando agora. — Ele começou a tossir.
Os quatro começaram a tossir, colocaram a mão na boca e era sangue.
— Merda. — Jongho murmurou.
Bam começou a latir alto no andar de cima e eu corri para lá, quando cheguei Jungkook ainda estava deitado enquanto também tossia, ele parecia engasgado, de repente seus olhos se tornaram vermelhos, ele se levantou às pressas e foi até a pia do banheiro.
Assim como os outros, ele também estava tossindo sangue.
Não só isso.
— Seus ouvidos... — Ele olhou-se no espelho e viu que dos ouvidos também escorriam sangue.
— Eu... eu... vou...
Antes que ele caísse, Namjoon me empurrou para o lado e o pegou em seus braços.
— Jimin, liga para ele agora!
Rapidamente, eu peguei meu telefone e torci para que Eunbi estivesse perto dele.
— Eunbi?
— Jimin, aconte-
— O pai do Jungkook está aí? É urgente, eu preciso falar com ele rápido!
— Eu vou passar para ele! — Ela disse e eu ouvi outros sons que não consegui identificar.
"O que foi?"
— É o Jimin, ele quer falar com o senhor, tio.
— Jimin? — Era ele ao telefone.
— Senhor Jeon, eu preciso que o senhor venha até minha casa agora.
— Até parece que Jungkook deixaria uma coisa dessas. — Ele disse sarcástico.
— Ele não está em posição de escolha. — Eu respondi. — Jungkook entrou em contato com a BLP de novo. — Eu ouvi um barulho como de uma cadeira sendo arrastada.
— Como isso aconteceu? — Por um momento, eu me surpreendi com seu tom tendo uma mistura de raiva e preocupação.
— Estavam explodindo algumas bombas, com certeza também explodiram uma dessas. Ele e toda a Quinta Divisão está doente.
Houve um longo silêncio.
— Por favor, não me diga que o senhor irá deixá-lo morrer por puro orgulho. — Eu disse. — E se não quiser fazer isso por ele, então faça por mim e pela amizade que o senhor tem com meu pai.
— Jimin, eu nunca o deixaria morrer sem fazer nada, podemos não ter um bom relacionamento por causa do óbvio, mas eu ainda sou o pai dele. — Mesmo não fazendo por onde... — Eu estou à caminho.
Ele desligou e eu suspirei aliviado.
— Namjoon?
O mais velho estava segurando Jungkook enquanto a água gelada caía por seu corpo.
Havia sangue escorrendo junto a água.
Namjoon desligou o chuveiro e Jungkook apoiou a testa em seu ombro, eu peguei uma toalha e Namjoon imediatamente o cobriu, ajudei-o a levar Jungkook até nossa cama.
— Ele está vindo.
— Eu não deveria tê-los deixado fazer aquilo.
— Não tinha como você imaginar uma coisa dessas, não se sinta culpado.
— Jimin... — Ele murmurou.
— Eu estou aqui...
Sequei o máximo que pude seus cabelos, também o vesti novamente e Jungkook deitou-se em meu colo abraçando minha cintura.
— Já vai passar, eu prometo. — Beijei seus cabelos. — Você vai ficar bem.
Namjoon foi até a sacada, ele estava tão preocupado quanto eu, também estava ansioso e com medo, além da culpa que ele sentia.
O alfa de repente saiu do quarto às pressas e foi lá para baixo, eu pude ouvir o portão ser aberto e passos por toda a casa.
Logo, em meu quarto, apareceram o General, Namjoon e Eunbi.
— O que aconteceu com ele? — Eunbi perguntou.
Jungkook parecia ter caído em sono profundo de novo.
Melhor assim, ele não vai aceitar facilmente ser ajudado pelo pai se estiver acordado.
— Foi praticamente envenenado. — O General respondeu. — Você pode fazê-lo te soltar? — Assenti.
Tirei seus braços de minha cintura e o coloquei deitado de barriga para cima.
— É um tanto curioso ele e os outros estarem vivos até agora. — Ele disse e olhou para mim. — Lembro-me que tive exatamente duas horas para achar um antídoto.
— O que isso significa?
— Duas coisas. — O alfa colocou luvas e segurou o rosto de Jungkook. — Não é a mesma BLP que criamos, ou seja, tem alguém tentando recriá-las e por causa desse alguém meu filho está morrendo. — Ele olhou para Namjoon.
Seu olhar era sério e severo.
— Tem alguém fazendo besteira bem debaixo dos seus olhos e por você não ter percebido — Apontou para meu esposo. — Isso aconteceu. Sabe, Coronel, depois que tentaram matá-lo e Jungkook foi prejudicado, eu realmente achei que haveria uma investigação e talvez se tivesse, ele não teria passado por tudo o que passou e agora está passando. Não só ele como os quatro garotos, lá embaixo.
Namjoon estava de cabeça abaixada ouvindo tudo.
— Além disso tudo, um bandido dos mais perigosos fugiu, aliás de uma das prisões que também está sob seu comando, capturou Jimin e o resto você já sabe... — O alfa disse olhando para ele.
Como ele sabia disso tudo?
Jungkook começou a ficar ofegante e a ficar vermelho.
— Jimin! — Ele gritou por mim.
— Jimin, me dê sua mão. — Ele mandou aproximando-se de mim e eu a estendi para ele. — A ligação perfeita de um casal é incrível, — O alfa colocou minha mão no rosto de Jungkook. — Ainda mais sendo almas gêmeas e lúpus.
Ele abriu os olhos.
Nossos olhos estavam violetas e eu estava dentro de sua mente.
— Papai... — Jungkook estava deitado.
— Está tudo bem, eu vou salvá-lo. — Era Jisub ao seu lado com um livro na mão, pelo visto, era um livro que falava sobre as composições da BLP.
— Papai, eu vou morrer? — O alfa olhou para o filho.
Ele negou com a cabeça.
— Eu nunca deixaria você morrer, lobinho.
O alfa levantou-se e foi até um tipo de bancada, de lá veio com um bisturi.
— Eu vou fazer um pequeno corte aqui. — Ele indicou com o dedo.
— Não, papai, vai doer... — Ele disse com a voz chorosa.
— Shh... Eu prometo que vai passar...
Antes que eu pudesse ver mais, eu voltei a si e olhei para eles.
— Então?
— O senhor fez um corte no peito dele.
— Faça os outros quatro deitarem como ele. — Eunbi e Namjoon assentiram e foram até eles.
— Somente o corte irá ajudá-lo? — Ele negou com a cabeça.
— O corte irá resultar na saída da fumaça do organismo dele. — O alfa pegou um bisturi e fez o corte.
Jungkook na mesma hora pareceu recuperar o fôlego, também saiu uma pequena quantidade de fumaça, como se ela estivesse se alojado ali.
— A fumaça estava distribuindo suas toxinas lentamente, agora que ela foi retirada, não irá liberar mais, entretanto, uma porcentagem já foi liberada e o que precisamos fazer é remover as que estão no organismo deles. — Ele explicou.
— O senhor tem muito conhecimento sobre isso.
— Eu estudo de tudo um pouco, e também estive bem presente no projeto da BLP, então conheço bastante os efeitos.
— O senhor disse que é curioso eles estarem vivos, por quê?
Ele suspirou.
— Essa toxina não age lentamente, ela é rápida, pelo menos a que criamos era rápida, a menos que quem esteja criando agora tenha feito essas modificações. — Ele é realmente um homem muito inteligente. — Talvez seja esse o plano, fazer uma bomba que ataque silenciosamente o organismo de alguém, nem mesmo saberão como foi que essa toxina entrou em contato com o organismo já que quase ninguém sabe sobre a BLP.
— E o que mais precisamos fazer? — Eu perguntei.
— Eu preciso de duas coisas para curá-lo. — Ele disse olhando para mim. — Uma planta chamada aconitum vulparia e... — Esse último deve ser o mais difícil de todos.
Eu já estava na quarta respiração profunda.
— Água quente para fazer o chá da planta. — Ele completou.
Agora sei de quem ele puxou esse sarcasmo.
— As substâncias químicas utilizadas podem ser combatidas com aconitum vulparia, pois ele tem um grande efeito medicinal em lúpus contra qualquer coisa. — O alfa explicou. — O problema é que ela não é encontrada em floriculturas.
— Onde posso achá-la?
Ouvimos alguns gritos.
Jisub se levantou e foi até os outros quartos, fazer nos meninos o mesmo procedimento que fez em Jungkook.
Eles permaneceram estáveis, assim como meu esposo, eles pareceram entrar em sono profundo.
Nós fomos para o andar debaixo.
— Onde posso achá-la? — Eu perguntei mais uma vez.
— Tem um lugar, mas pode ser perigoso.
— Eles já arriscaram a vida por nós, nada mais justo que retribuíssemos o favor. — Eu disse e os outros concordaram. — Nos diga aonde.
— Tem uma plantação ao norte, mas ela está sob o comando de criminosos.
— Por que está no comando deles? — Taehyung perguntou.
— É uma planta rara que serve para duas coisas, medicina e serve como tranquilizante, se é que vocês me entendem...
— Os lúpus têm dificuldade em se drogarem com a planta tradicional. — Wonwoo disse em seguida.
— Exatamente.
— Certo, nós vamos.
— O quê? — Namjoon franziu o cenho. — Vocês não vão, não podem, vocês não têm preparamento para isso.
— Pouco me importa, eu não vou ficar parado e sem fazer nada enquanto meu esposo está morrendo. — Eu disse. — Quem vem comigo? — Taehyung, Eunbi, Mingi e Wonwoo levantaram as mãos. — Ótimo.
— Não, esperem aí!
— Tem arsenal aqui embaixo, alguém quer alguma arma? — Eu perguntei.
— Eu posso buscar a minha. — Taehyung disse.
— Eu não tenho, mas sei atirar. — Eunbi falou levantando-se também.
— Você, nem pense nisso! — Namjoon apontou para Mingi. — Vocês não batem bem da cabeça, e o senhor não dirá nada? — Ele perguntou ao General Jeon.
— São os alfas deles e um é meu filho, o que quer que eu faça?
Namjoon respirou fundo e negou com a cabeça.
— Não tem jeito, nós vamos e não tem quem nos impeça.
— TÁ BOM! — O mais velho disse. — Mas vocês não vão com armas de fogo e muito menos irão sozinhos, mandarei um soldado da minha confiança com vocês. — Melhor do que nada.
Namjoon pegou o próprio telefone e começou a ligar para alguém.
— Woozi, está disponível?
(...)
— De quem foi essa ideia maluca? — O alfa perguntou um tanto preocupado.
— Menos perguntas e mais ação. — Taehyung disse. — Estão todos com escutas?
— Sim. — Dissemos ao mesmo tempo.
— Ok, podemos prosseguir. — Estávamos em frente à plantação.
— Eu e Mingi ficaremos observando, afinal, não podemos ir com vocês.
— É, aqui. — Olhamos para uma direção qualquer e vimos uma luz. — Estou no sul. — O mais novo disse.
— Eu, Taehyung, Eunbi e Woozi iremos atrás da planta.
— Woozi...
— Eu sei, Coronel. — O mais novo respondeu. — Terei que proteger o esposo do Capitão, o esposo do Tenente Min e a sobrinha do General Jeon. — Ele suspirou. — Me deseje sorte.
O plano é o seguinte:
Nós quatro iremos pelo terreno atrás do aconitum vulparia, na verdade, não precisaremos verificá-lo por inteiro, pois sabemos que a plantação está no subsolo, a questão é saber onde fica a entrada.
Aparentemente são pequenas construções inacabadas, ou seja, tem apenas alguns muros feitos de tijolos, pequenas cabanas feitas com placas de alumínio e madeira, claro que também há alguns homens.
Todos eram betas.
Ainda bem.
Mais uma coisa, estamos relativamente armados, sim, mas com armas com dardos tranquilizantes, pois Namjoon não quis nos dar armas de fogo, apenas Woozi está com uma metralhadora e uma pistola.
Claro que eles nos encheram de roupas especiais para essa missão, mesmo que não sejam armas de fogo, estamos com coldres e espaços para cartuchos, além disso, estamos com coletes e farda.
Não me perguntem onde ele arrumou fardas com nossos números, mas ficaram perfeitas.
Como eu já disse, eu não posso deixá-lo morrer, eu preciso fazer algo, ele já arriscou a vida dele por mim, agora é minha vez.
— Eu suspeito que a escada esteja dentro de uma dessas cabanas. — Eram seis no total, entre elas estavam algumas pequenas plantações, além do pequeno rio que cortava e cercava um pouco o terreno.
— Teremos que entrar para ver? — Taehyung perguntou ao alfa.
— Não. — Ele disse. — Senhor Mingi, você pode tentar olhar pelas janelas se acha alguma escada para o subsolo?
— Ok.
— Doutor, veja entre as plantações, pode ser que esteja no meio delas.
— Certo.
— Você é mesmo um simples Cabo?
— Eu leio bastante os relatórios de missão da Quinta Divisão, então eu posso ter um certo conhecimento sobre missões em campo, embora essa seja minha primeira. — Ele me respondeu. — Além disso, o Capitão me mata se acontecer alguma coisa com o senhor. — Eu ri. — Vamos descer e passar por aquela pequena ponte. — Woozi apontou para lá e nós assentimos.
Ele foi na frente.
Eu e os outros apenas o seguíamos, descemos o pequeno morro e atravessamos a ponte, logo nos abaixamos encostados no muro.
— Prosseguiremos da seguinte for-
Ouvimos um disparo e em seguida um corpo caído ao nosso lado, quem atirou foi Eunbi.
— Ele morreu? — Ela perguntou um pouco assustada.
— São dardos tranquilizantes, ele está bem. — Taehyung respondeu puxando-o para trás do muro. — Prossiga. — Woozi estava boquiaberto.
O alfa encarou Eunbi com os olhos arregalados e depois olhou para Taehyung que parecia ter muita experiência em carregar corpos.
— Meu Deus... — Ele murmurou e pareceu fazer uma breve prece ao juntar as mãos. — Ok, continuando, nós-
— Tem uma escada na segunda cabana.
— Também vi uma escada na plantação entre a segunda e a terceira cabana.
Dessa vez, quem desmaiou um beta com um tiro fui eu e foi muito no automático, até eu mesmo me surpreendi com minha rapidez em atirar nele.
E ele caiu, eu levei a mão até a boca.
Só caiu.
Woozi arregalou os olhos.
— Ah, quer saber, comandem vocês a missão. — Ele disse. — Eu desisto.
— Desde quando você sabe atirar assim? — Taehyung perguntou-me.
— E se eu te disser que foi totalmente no automático?
— Vão logo! — Namjoon gritou em nossos ouvidos.
— Ok! Ok! — Taehyung respondeu. — Eu e Eunbi iremos verificar a escada da plantação, você e Woozi verificam a da cabana. — Assentimos.
Eu e Woozi fomos pela direita, eles pela esquerda, nós íamos nos escondendo entre os muros e o alfa sempre verificava e depois autorizava minha ida.
Teve um momento em que ele não viu que havia sido visto por um dos betas, mas eu percebi e o abati antes que ele alertasse os outros.
Mais uma vez, tivemos que dar um certo sumiço temporário ao corpo.
Nós conseguimos entrar na cabana e acharmos as escadas, o problema era que dentro da cabana havia um beta escrevendo alguma coisa.
Woozi olhou para mim e fez sinal para que eu fechasse os olhos.
Eu o fiz, mas pude ouvir o grito reprimido do beta conforme o soldado cortou a garganta dele.
Logo, o cheiro de sangue invadiu minhas narinas.
— Está tudo bem agora, vamos descer.
Eu abri os olhos, ele estava limpando a faca na própria manga e depois a guardou.
Ele foi até as escadas e desceu, olhei para baixo e após seu sinal positivo, eu também desci.
— Estamos no subsolo.
— Estão todos com a foto da planta? — Era Jisub.
— Sim. — Respondemos juntos.
No subsolo, era mais como um esgoto subterrâneo.
Nós prosseguimos e achamos uma ponte, a atravessamos e mais a frente tinha uma entrada para o lado esquerdo.
Woozi me deu um aceno positivo, nos abaixamos e começamos a andar até lá em passos lentos, ele verificou e eu fui junto.
Finalmente havíamos encontrado.
Era uma estufa com diversas dela, eu suspirei aliviado em encontrá-las.
— Achamos. — Eu disse ao comunicador.
— Venham rapidamente após pegá-la.
Eu fui até elas e arranquei duas da terra, as coloquei na bolsa que trouxemos.
— Estamos indo. — Woozi informou.
Estávamos prestes a sair, mas o alfa me puxou pela cintura juntando nossos corpos e colocou a mão em minha boca, logo nos forçou a se abaixar.
Taehyung e Eunbi estavam sendo feitos de refém por quatro homens.
— O que querem aqui?
— Não está vendo a farda deles? — Um deles perguntou. — Eles são militares e provavelmente estão aqui pelo aconitums, mas vocês não pegaram nenhum. — Ele disse destravando a arma e apontando em direção do Taehyung.
Olhei para o coldre na cintura de Woozi e peguei sua pistola, e ele me impediu de atirar, o barulho atraiu a atenção deles e eles se viraram para nós.
Ele e o parceiro estavam agora mirando em nós dois.
Eunbi injetou duas seringas nos dois betas e Taehyung pegou duas facas, deu um salto e as afundou nas costas dos betas que estavam mirando em nós.
— Você está bem? — Eu perguntei para Taehyung, ajudando-o a levantar.
— Sim.
— Eunbi?
— Estou bem.
Woozi atirou contra sei lá quem e nós nos abaixamos.
— Teremos que sair pelo esgoto mesmo, não tem como voltarmos.
Ele disse abaixado e eles estavam atirando contra nós.
— Mingi consegue ver um riacho?
— Sim, não está muito longe.
— Pois é, nos encontrem lá, vão! — Ele atirou contra os homens. — Estão vendo ali? — Ele apontou e nós assentimos. — Tem uma escada, é a saída para o riacho, vão, eu lhes darei cobertura.
— Você-
— Estarei logo atrás, vão! — O alfa gritou e nós começamos a correr até a escada.
Eles atiravam contra nós sem dó, Woozi também atirava contra eles e felizmente nenhum tiro nos acertou.
Taehyung e Eunbi desceram primeiro, eu estava prestes a descer quando vi que acertariam Woozi.
Minha arma não dará um tiro fatal, mas a granada que eu trouxe causará um bom estrago nesse local.
— É assim que se explode uma granada, meu amor. — Jungkook a colocou em minha frente. — Primeiro você puxa o pino e-
— Espera, se você puxar isso vai explodir isso aqui tudo. — Ele riu.
— Não amor, na verdade, o pino só serve para travar a alavanca. — Eu franzi o cenho. — Puxa o pino e levante a alavanca, depois só jogue e contemple a arte da explosão.
— A verdadeira arte é uma explosão... — Seus lábios se curvaram em um sorriso.
— Eu me casei com o ômega certo! — Ele comemorou.
Eu peguei a granada e fiz exatamente o que ele falou, puxei o pino e destravei a alavanca, em seguida a joguei contra eles.
Segurei o braço de Woozi o puxando para as escadas.
A granada explodiu e o lugar começou a ceder, nós descemos as escadas rapidamente e corremos para o riacho.
Nós pulamos e nadamos até a margem, Wonwoo e Mingi chegaram e nós entramos no carro.
— Conseguimos, estamos à caminho.
— Venham mais rápido! — Jisub disse e Wonwoo afundou ainda mais o pé no acelerador.
— Estamos sendo seguidos. — Eunbi disse olhando para trás. — O que faremos? — E realmente estávamos.
Eu peguei a arma embaixo do banco e abri o teto solar.
A destravei e estava pronto para atirar, atirei e o carro que nos seguia explodiu completamente.
Até porque era um lança-granadas.
É, talvez a verdadeira arte seja mesmo a explosão.
— Pronto, não estamos mais.
— Você é tão maluco quanto o Capitão... — Woozi disse me olhando. — Você é tão doido quanto o Tenente Min... — Ele disse para Taehyung. — Com todo respeito, claro.
Nós caímos na risada.
— Obrigado por ter vindo conosco e nos ajudado, Woozi.
— Não há de que, foi uma missão até que boa para uma primeira missão em campo.
(...)
Eu dei a bolsa para Jisub que a pegou e começou a jogar as pétalas na água quente.
Esperamos cerca de três minutos e ele pegou cinco copos, em seguida despejou o líquido amarelo em cada copo.
Ele misturou com um pouco de água gelada.
— Peguem e deem para eles, rápido, pois já demoramos demais.
Rapidamente pegamos os copos e fomos para o andar de cima.
Eu abri a porta do quarto e eu fiquei assustado pelo estado em que Jungkook estava.
Meu esposo estava com a boca ressecada, sangue estava saindo do canto de sua boca e também de seu ouvido direito.
Bam estava deitado em seu peito olhando-o com um olhar triste.
Eu fiquei paralisado.
— Saia da frente. — Jisub pegou o copo de minhas mãos, colocou Jungkook sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama.
Ele colocou a mão na nuca dele e começou a derramar o chá amarelo em sua boca, ele começou a engoli-lo aos poucos, logo depois colocou a mão em cima da do pai e tomou o chá completamente.
Jungkook abriu os olhos, parecia um pouco confuso.
Sem dizer nada, Jisub afastou-se lentamente de Jungkook e saiu do quarto deixando-nos sozinhos.
Eu comecei a chorar de alívio por ele estar bem.
— Eu acho que nunca senti tanta dor quanto hoje...
Abracei seu pescoço e beijei seus cabelos.
— Amor, agora eu quem devo mandá-lo tomar banho, está fedendo a esgoto. — Eu ri em meio às lágrimas. — Aonde estava? E por que está de farda? — Ele perguntou.
— Longa história...
— Eu vou querer ouvi-la...
Bam começou a lamber seu rosto.
— Hey, calma garoto! — Ele disse acariciando ele. — Está tudo bem, eu estou bem agora. — Bam mordeu a mão dele. — Está tudo bem.
Eu fui tomar banho, afinal, eu realmente estava precisando de um.
Não só eu como os outros meninos também, felizmente eles tinham a roupa de mais cedo e eu estou em minha casa.
Depois do meu banho, não muito demorado.
Ele também foi tomar banho depois de mim e quando voltou.
Eu sentei-me no colo de Jungkook, comecei a beijar todo seu rosto e a inspirar seu cheiro.
— Eu estou gostando de ser tratado assim. — Sua risada preencheu meus ouvidos e eu abracei seu pescoço esfregando meu rosto contra sua pele. — Eu também amo você.
— Eu estava com medo de perdê-lo, mas nem mesmo tive tempo para pensar nele.
— Isso é bom?
— Depende. — Eu o encarei. — Eu fui em uma missão com Taehyung, Eunbi, Wonwoo, Mingi e Woozi. — Jungkook arregalou os olhos. — Fomos procurar uma planta que curaria vocês das toxinas.
— Vocês?
— Yoongi, Mingyu, Jongho e Hoseok também estavam doentes.
— Por que ficamos doentes ao mesmo tempo?
— Longa história! Por isso eu estava de farda e com cheiro ruim, conseguimos achar as plantas, mas tivemos alguns inimigos pelo caminho, mas Namjoon não nos deu armas de fogo e sim armas com dardos tranquilizantes. — Jungkook estava boquiaberto. — Deu tudo certo, mas Eunbi disse que estavam nos seguindo e tinha um lança-granadas no carro, então eu abri o teto solar, atirei contra eles e explodi o carro. Seu pai fez o chá, vocês tomaram e agora estão bem.
Meu alfa segurou meu rosto e começou a avaliá-lo, logo olhou para todo meu corpo.
— O que está fazendo?
— Vendo se você não tem nenhum arranhão... Cara, até você explodiu um carro e eu não!
— Jungkook!
— Você correu muito risco em pouco tempo, sabe que eu não bato muito bem da cabeça quando o assunto é sua proteção! — Ele estava surtando e eu ri. — Jeon Jimin...
— Ah! Só. — O beijei. — Me. — Mais um selinho. — Beija. — Outro.
Jungkook sorriu e me beijou demoradamente, depois começou a distribuir beijos por meu rosto e pescoço.
— O importante é que você está bem.
— O importante é que você está bem! — Eu frisei o "você". — Eu não sei o que faria da minha vida sem você. — Encostei nossas testas.
— Eu também não sei o que faria sem você.
Acariciei seu rosto.
A porta foi aberta, era Namjoon.
Ele sorriu e respirou aliviado ao vê-lo bem.
— Que bom que você está bem.
— Não será hoje que lhe darei paz, Coronel. — Eles riram.
— O General está solicitando a presença de vocês lá embaixo.
Namjoon não esperou que respondêssemos e se retirou.
— Eu tinha até mesmo esquecido que ele está aqui.
— Ele não tinha nem que ter vindo.
— Ele salvou sua vida, Jungkook. — Ele revirou os olhos. — Salvou sua vida duas vezes e ainda salvou sua Divisão, seja um pouco mais maleável, ok? — Ouvi-o bufar.
— Ok.
Nos levantamos, saímos do quarto e descemos as escadas.
Estavam todos lá, felizmente, todos estavam bem.
— Capitão!
— Eu estou bem, não se preocupem.
Yoongi estava abraçando Taehyung, Mingyu estava abraçando Wonwoo, Mingi estava fazendo carinho em Jongho e Eunbi também estava fazendo carinho em Hoseok.
— Eu não gostei daquilo.
— Cala a boca.
Nós nos sentamos e Jisub olhou para o filho.
— Você está bem?
— Estou. — Ele respondeu. — Obrigado por ter nos ajudado.
— Não há de quê.
— Para que nos chamou? — Eu perguntei.
— Eu vou explicar resumidamente. — Ele disse. — Há alguns anos, eu e alguns colegas do exército estávamos criando uma bomba de fumaça que afetasse unicamente o organismo de alfas lúpus, se desse certo, começaríamos a criar para as demais raças, acontece que você ficou doente por ter inalado a fumaça tóxica e consegui salvá-lo a tempo. — Jungkook provavelmente não lembrava disso. — Com isso, eu mandei que parassem todos os projetos da BLP e queimassem tudo, me obedeceram, mas pelo visto, alguém manteve algumas anotações.
— O senhor acha que...
— Se acho que estão tentando recriá-la para matá-lo? Talvez sim, soube do que esteve fazendo e também sei que foi ameaçado por Stephan Evans.
— Como o senhor sabe dessas coisas?
— Eu sei de tudo o que te ronda Jungkook, não está deixando alguém satisfeito com o que está fazendo.
— Eu estou fazendo o meu trabalho.
— Eu sei e fico feliz por isso. — Ele enrijeceu. — Eu não sei se o intuito de recriarem essa bomba seja para matá-lo, mas quase conseguiram fazer isso hoje, então apenas aviso para manter os olhos abertos e não confiar em ninguém. E mais uma coisa, — Ele olhou para Namjoon. — Se Jeon Jungkook for morto por alguém corrupto, por alguém que está abaixo de você, agindo exatamente sob seus olhos e você está cego demais para enxergá-lo...
— Não ameace Namjoon! — Jungkook falou para o pai. — Ele não tem culpa do que aconteceu.
— Precisamos tirar o lobo do meio das ovelhas ou elas sumirão uma por uma.
O General respirou fundo.
FINAL DO CAPÍTULO
Ômegas em ação, particularmente esse é um dos meus capítulos favoritos!
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