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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO QUARENTA E CINCO
─── BUQUÊ DE CASAMENTO

ELA DISSE POR que precisava da nossa ajuda? — Eli perguntou quando ele e Malia viraram a esquina, encontrando-se com Lydia encarando sua mesa.

— Oh Deus. — Malia suspirou. — Esse tipo de ajuda.

— O que há de errado, Lydia? — Eli esfregou suas costas.

— Algo terrível vai acontecer. — ela admitiu honestamente.

— Ok. — Malia suspirou enquanto se sentava na mesa. — O que é?

— Não sei. É por isso que preciso da sua ajuda. — Lydia olhou para cima, encontrando seus olhos antes de olhar para Eli. — De vocês dois.

— Bem, estamos disponíveis. Cancelei minha aula de fotografia e tudo mais. — Eli exalou com um aceno de cabeça. — Vamos apenas esperar que minha mãe possa escolher as cores das flores sozinha.

Lydia explicou o que estava acontecendo para os dois, as sobrancelhas de Eli estavam franzidas cada vez mais a cada minuto. Malia assentiu. — Quando você teve a primeira premonição?

— Ah, Malia. — Eli sorriu enquanto esfregava suas costas. — Essa é uma palavra tão grande. Estou tão orgulhoso de você.

Ela sorriu para ele antes de se concentrarem em Lydia.

Ela levou um segundo para pensar. — Eu estava com Stiles. Percebemos que era a caça selvagem, os cavaleiros, os cavalos, as almas sendo arrastadas.

Eli olhou por cima do ombro quando ela abriu o livro. — Aqueles que veem a caça selvagem, cuidado, pois vocês já estão perdidos.

Eli estremeceu quando olhou para a foto. — Assustador. E-eu hum... desculpe. Eu...

— Eli? — Malia agarrou seu ombro. — Você está bem?

— Eu não sou... — ele esfregou a cabeça. — Algo não é... E-eu não...

— Ele os viu. Ele viu a caça selvagem. — Lydia levantou-se imediatamente. — Onde está Stiles?

Eli tirou a mão da cabeça, olhando para ela com uma piscada. — Quem é Stiles, Lydia?

— Ok, mamãe. — Eli correu pelo corredor. — Eu tenho que sair daqui, o grupo de estudo está literalmente esperando por mim e da última vez que me atrasei, Mason quase me enforcou.

— Ok, você ainda quer jantar hoje à noite? — ela perguntou, pegando seu distintivo. — Eu...

— Bom dia, família. — Jamie dobrou a esquina com um sorriso. — Jantar esta noite, você disse?

— Ugh, na verdade Malia e eu temos um encontro. — Eli balançou a cabeça, agarrando seu skate. — Te vejo mais tarde.

— Eli... — Jamie começou a seu filho, só que Eli estava fora da porta e patinando na estrada rapidamente.

Não demorou muito para chegar à escola, desviando dos que estavam ao seu redor enquanto patinava em direção à entrada. Puxando mais a bolsa no ombro, Eli parou imediatamente quando quase esbarrou em Malia. — Querida! Eu disse que você não pode correr na minha frente.

— Eu ia pegar você. — ela disse de volta, puxando-o para um beijo. — Você não vai se atrasar?

— Não, Mason segurando a barra para mim agora. — ele chutou o skate para cima. — O grupo de estudo é bem no bairro.

— Quero dizer lacrosse. — Malia corrigiu com um olhar estranho.

O rosto de Eli caiu. — Esqueci que é hoje!

Malia agarrou sua bolsa para ele enquanto corriam, Eli tentando arrancar seu suéter no processo de corrida. — Se minha mãe ligar para você, temos um encontro hoje à noite!

— O que? — Malia chamou, jogando para ele suas roupas de ginástica enquanto Eli as puxava sobre sua cabeça, tentando correr para trás.

— Meu pai quer jantar, então eu disse que tínhamos um encontro. — ele tropeçou ao tirar os sapatos, se segurando.

— Ainda não está acostumado com a volta dele? — Malia jogou o short de basquete em sua direção.

— Faz apenas dois meses. — ele se defendeu, desabotoando a calça jeans. — Que horas são?

— Um minuto! — ela chamou.

Eli tropeçou, rolando para trás no chão no processo de tirar a calça jeans. Felizmente, cair fez com que ele os soltasse rapidamente e vestisse os shorts de basquete.

— Eli! — Malia gritou, jogando os sapatos. — Boa sorte!

— Obrigado! — ele correu. — Quer realmente ir a um encontro esta noite?

— Sim! — ela chamou.

Eli correu para o campo. — Treinador! Treinador! Estou aqui! Estou...

Ele caiu, girando duas vezes no chão. O treinador soprou o apito. — Você é mais tarde do que Liam. Definitivamente, definitivamente não é o capitão.

Liam arrancou Eli do chão enquanto o treinador apitava novamente. — Ouça. Graças ao desejo egoísta de McCall de se concentrar em suas notas e sua formatura, estamos sem líder. Você quer ser um campeão? Você quer ser um herói? Agora é sua chance.

Os garotos se espalharam no campo novamente, Eli dando partida com um olhar confiante para Scott. — Tudo bem, todos vocês querem ser capitães. Eu quero ver vocês se despedaçarem!

— Não literalmente! — Scott chamou Eli com um olhar conhecedor. — Definitivamente não literalmente.

O apito soou, o menino Foxx correu para frente, acertando Liam quando ele virou por cima do ombro. — Ah merda.

— Oh Deus. — Scott apertou a ponta do nariz.

— Definitivamente não é material para capitão, Dumbar. — o treinador zombou dele.

Dunbar. — Liam corrigiu com raiva

— Sim, foi o que eu disse. — o treinador atirou de volta quando Liam rolou.

— Você disse Dumbar. — ele olhou para ele.

— E sua boca acabou de comprar seu dever de equipamento. — o treinador se inclinou em seu nível. — Foxx! Por que você está batendo em seus companheiros de equipe?

— Eu não fiz isso. — Eli ajudou Liam a se levantar. — Eu estava apenas correndo.

— Não, merda. — o treinador concordou. — O banco parece um pouco frio sem você.

— Oi. — Eli beijou a cabeça de Malia enquanto entrava na aula, vendo-a destacando toda a página. — Pintando de novo?

— Eu não posso acreditar que você decidiu fazer uma aula sênior. — ela olhou para ele incrédula. — Agora você só vai assistir tudo o que eu faço.

— Foi você quem disse que eu preciso terminar o máximo de aulas no meu primeiro ano para poder passar meu último ano com você em Paris. — Eli se defendeu, virando a página. — Além disso, falando em...

Ele pegou o telefone, mostrando o dinheiro em seu Paypal. — Aquela nova foto da sua forma de lobo perto do nosso riacho? Vendida quase imediatamente.

Malia sorriu, Lydia andando entre os dois para se sentar.

— Estou impressionada com a maioria de vocês. — a professora deles falou enquanto saía de trás da mesa depois que o sinal tocou. — Isso realmente fala sobre seus hábitos de estudo e seu compromisso com sua própria educação.

Eli viu seu B + que ela deu a ele. — Todo mundo, me procure para obter ajuda extra.

Ele olhou e viu o D- no papel de Malia. Suas garras saíram, apertando sua mesa. Eli olhou levemente para o professor, estendendo a mão e segurando um deles. — Ei.

Ela o encarou com raiva. Eli sorriu. — Vamos trabalhar nisso juntos em nosso riacho esta noite. Vou até deixar você pegar um cervo primeiro.

Malia respirou fundo, suas garras desaparecendo quando ela encontrou os olhos de Eli. Lydia entrou em pânico com a sombra esverdeada que ele projetava. — Ugh, Sra. Fleming...

— Olhos. — Malia olhou para Eli rapidamente. — Conserte seus olhos.

— Eu já disse a você, Lydia. Eu não dou crédito extra para equações alternativas baseadas em suas próprias descobertas teóricas. — a Sra. Fleming disse em reprise, dando a Eli tempo para tirar seus óculos verdes e voltar ao marrom escuro natural. Ele olhou para Lydia com um sorriso de menino e dois polegares para cima.

Eli acordou com uma respiração ofegante no meio da noite. Seu peito estava doendo, apertando-o com força. Não era comum que ele desenvolvesse ansiedade no meio da noite, especialmente desde sua transição. Mas, estava batendo agora. Ele jogou as pernas para fora da cama, pegando sua garrafa ao lado de sua cama, bem como o copo de água. Jogando um comprimido na boca e engolindo-o, ele tirou a camisa para tomar algum tipo de ar.

Havia algo que ele precisava fazer, algo que havia esquecido e estava pesando sobre ele.

— O que? O que? — Eli sussurrou baixinho, segurando a cabeça enquanto esfregava o peito em busca de respostas. Seus olhos caíram sobre os buquês de flores no canto de seu quarto. Três diferentes, todos em tonalidades diferentes. Por que ele tinha flores em seu quarto? Especificamente extravagantes e elegantes como estes?

Eli se aproximou, pegando-os com um olhar estranho. Seu telefone tocou em sua mesa de cabeceira, olhando rapidamente.

— Você está aqui. — Scott suspirou de alívio quando Eli patinou para a beira da estrada naquela noite, as meninas com ele.

— Por que você tem flores? — Malia parecia estranha.

— Não sei. — Eli estendeu um buquê para ela, depois para Lydia, depois para Scott. — Agora são de vocês.

— Fui para a cama em casa e acordei na floresta. — Scott explicou por que eles estavam todos aqui. — Cerca de um quilômetro e meio. Acho que há uma razão para isso ter acontecido. Já estive aqui antes.

Lydia segurou a lanterna enquanto Malia e Eli se davam as mãos, seguindo Scott para a floresta. — Era o começo do segundo ano e eu queria tentar a primeira linha. Lembro-me porque era tudo em que conseguia pensar.

— O que você estava fazendo? — Malia falou.

— Eu estava procurando por um cadáver. — Scott disse em troca.

— Por que você precisa procurar um cadáver? — Eli ficou boquiaberto em descrença.

— Exatamente. Então o que eu estava fazendo aqui sozinho? — Scott falou estranhamente e confuso.

— Eu gostaria de poder ajudá-lo, mas eu não o conhecia então. — Lídia balançou a cabeça.

— Nem eu. Só conheci Lydia quando era caloura. — Eli balançou a cabeça. — Depois que ela acenou para mim e eu fui falar com ela no corredor. Mesmo assim, não demorou muito para que Liam e eu fôssemos para o hospital e eu descobrisse tudo.

— Eu ainda era um coiote, então posso ter tentado comê-lo. — Malia sugeriu com um encolher de ombros.

— Deaton disse que meu subconsciente está tentando me dizer algo. — Scott falou novamente. — Eu preciso de vocês para me ajudar a descobrir o que ele está dizendo.

— Talvez você fosse apenas um adolescente curioso quando soube que havia um corpo. — Lídia sugeriu.

— Mas, como? Eu nunca assisti ao noticiário e não tinha um scanner da polícia. — Scott balançou a cabeça.

— Sua mãe trabalha no hospital. Talvez ela tenha sido chamada e você esteja se perguntando sobre o assassinato. — Malia acrescentou.

Scott parou e se virou. — Minha mãe não estava em casa naquela noite. Eu moro a oito quilômetros daqui. Como cheguei aqui?

— Você dirigiu. — Eli assentiu. — Sua motocicleta.

— Eu não tinha na época. Nem um carro. — ele balançou sua cabeça.

— Você correu. — Malia sugeriu.

— Eu não poderia. Eu tinha asma. — Scott explicou novamente. — Eu estava me escondendo, mas eles sabiam que eu estava aqui.

— Talvez você tenha feito muito barulho com a respiração asmática. — Malia apontou quando eles começaram a andar novamente.

— Ah, Malia. Essa é uma palavra difícil, estou tão orgulhoso de você. — Eli sorriu enquanto esfregava suas costas, colocando a cabeça dela em seu ombro por meio segundo como um agradecimento.

— Como eles saberiam que era eu? — Scott perguntou mais uma vez, olhando para o trio. — Por que o xerife pensaria que eu estaria aqui?

— Porque, como a maioria das mortes nesta cidade, estava relacionada ao sobrenatural. — Lydia inclinou a cabeça conscientemente.

— Eu não era sobrenatural. — Scott balançou a cabeça com uma respiração profunda. — Esta foi a noite em que fui mordido. Ainda não era um lobisomem. E não estava aqui sozinho.

— Como? — Eli lançou um olhar estranho.

— Eu sei que isso parece loucura, mas acho que eu tinha um melhor amigo. — Scott explicou com um olhar hesitante e confuso. — E eu acho que ele estava aqui comigo naquela noite.

— Isso não parece loucura. — Malia balançou a cabeça. — Eu sei que alguém me acorrentou e acho que eles queriam que eu continuasse humano.

— Foi isso que Eli fez, não foi? — Scott parecia confuso.

— Não, isso foi antes de Eli. Uma vez que o conheci, não precisei ser acorrentada. — Malia balançou a cabeça.

— Acordei com ansiedade porque lembro que precisava fazer algo, mas não fiz. Alguém deveria me dizer para fazer algo, mas eu não pude. E lacrosse esta manhã? Como eu esqueceria isso? Eu sei que alguém estava deveria me acordar e me arrastar para o campo. Mas isso não aconteceu. — Eli balançou a cabeça enquanto olhava ao redor. — Aquelas flores? São flores do local do casamento, não são baratas. Por que eu as teria aleatoriamente?

— Eu vim para a escola esta manhã e tinha certeza de que deveria encontrar alguém. — Lydia interrompeu com seu próprio olhar assustado. — Mas eu não me lembro quem deveria ser. E se Eli e eu éramos tão bons amigos durante meu segundo ano, por que ele não sabia nada sobre sobrenatural até o primeiro ano? Por que todos estavam envolvidos, exceto ele, se estávamos tão perto?

— Isso é o que eu estava pensando. Eu não sabia de nada até que Liam se machucou e eu fui para o hospital com ele. Quase um ano inteiro depois que você soube. — Eli balançou a cabeça enquanto olhava para ela.

— Eu estive procurando por alguém o dia todo. Seja quem for... Eu acho que o amei. — Lydia explicou com um olhar estranho.

Scott olhou em volta. — E se todos sentirmos falta da mesma pessoa?

Scott puxou a foto do bolso. — Lembra quando você tirou essa foto outro dia, Eli?

— Claro, logo após o resto das retomadas. — Eli assentiu com a cabeça.

— Eu acho que ele estava nesta foto. — Scott iluminou a luz sobre ele.

Lydia apontou para o espaço vazio ao lado dela e Scott. — Ele estava sentado bem ali.

— Ele tinha que estar. Eu teria feito Scott se aproximar de você ou teria Malia sentada lá. — Eli assentiu com a cabeça. — Toda vez que tiro uma foto de um grupo, faço com que eles se aproximem porque é mais fácil focar.

Todos trocaram um olhar.

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