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CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS
─── ISSO FOI UM OBRIGADO

CHRIS ARGENT a Besta com balas, transformando o que era Mason, em um homem que eles nunca tinham visto antes. Parrish foi atrás dele. Eli estava congelado. — Alguma coisa não está certa.

— O quê? Ainda mais do que agora? — Liam lançou um olhar estranho.

— Não, algo está errado com Malia. — Eli balançou a cabeça, engolindo em seco. — Não, eu tenho que ir.

— Eli. — Liam falou enquanto o menino Foxx disparava pela floresta, correndo extremamente rápido. Era diferente quando era Malia. Seu coração batia, ele podia ouvi-lo de tão longe, e ele sentiu que algo não estava certo. Fosse o que fosse, ele não conseguia se concentrar no Dread Doctor que a Fera quase matou quando precisava estar com ela.

Seu corpo estava esquentando, como ansiedade, mas como se houvesse uma luz no fim do túnel. Ele não estava projetando, mas parecia que estava. Seus olhos não eram verdes, eles eram do tom beta normal, mas seu corpo estava gritando por uma mudança. Algo estava diferente, Eli sentiu como se estivesse gritando, mas ficando mais forte. Um grunhido ecoou de seus lábios quando seu corpo atingiu o chão.

Só que quando ele tropeçou, ele não tropeçou nas mãos e nos joelhos. Eli caiu, agora mesmo, ele caiu como um lobo prateado, não como um adolescente com olhos brilhantes e dentes afiados.

Correr em quatro patas era diferente, mais rápido, por mais estranho que fosse. Ele não podia falar, mas sentia que podia. Ele não se sentia ansioso com isso, sentia-se poderoso, seguro e confortado. Seguindo os batimentos cardíacos de Malia, ele deu um uivo alto de lobo quando ouviu tiros sendo disparados.

Malia sabia que ele estava a caminho.

A porta da frente estava aberta, Eli entrou correndo enquanto os faróis piscavam sobre ele no processo. Eli viu que a Loba do Deserto tinha suas garras afundadas em Malia, prendendo-a contra a parede. Com um rosnado, ele correu para frente e pulou sobre a Loba do Deserto, seus dentes afiados afundados em seu pescoço, puxando-a para longe para tirar suas garras de Malia. Salvando-a.

Funcionou, Adeline correndo em casa com as garras no pote, pegando-as por meio de Stiles depois que ele quebrou e contou tudo a ela porque precisava da ajuda dela. — Malia.

Quando ela jogou a jarra, Malia a pegou enquanto Eli derrubava A Loba do Deserto no chão. Ela puxou a arma de sua cintura, um grito alto escapou do lobo quando uma bala atravessou sua pata.

— Eli! — Malia gritou em pânico quando o lobo voltou a ser humano, a mão direita de Eli disparou enquanto ele dava um gemido de dor no chão. Felizmente, para a sorte do garoto tímido, uma das cortinas caídas cobria sua cintura para manter seu, agora, corpo nu protegido enquanto ele murchava de dor.

Antes que A Loba do Deserto pudesse se mover, Malia montou sobre ela e afundou as garras em seu abdômen. A mulher mais velha deu um grito de dor quando os olhos de Malia começaram a brilhar em azul, levando o que restava de sua mãe. — Não toque nele nunca mais.

Braeden entrou e acertou a Loba do Deserto na cabeça com sua arma, nocauteando-a.

— Eli. — Malia se arrastou até ele com um olhar de pânico. — Você está bem?

— Está tudo bem, está curando. — ele exalou, erguendo a mão para mostrar que estava curando, sua voz trêmula por causa da dor. — Você está bem? Cheguei rápido.

— Sim, você a arrancou de mim bem na hora. — ela segurou seu rosto, suas costas ainda contra o chão. — Eu não sabia que você sabia como se transformar.

— Nem eu. — ele deu uma risada dolorida. — Desculpe, estou nu sob esta cortina.

Malia riu, balançando a cabeça enquanto se inclinava e o beijava nos lábios, agarrando seu rosto e tomando sua dor ao mesmo tempo.

Eli manteve os olhos fechados por um segundo depois de se afastar. — Isso foi muito obrigado.

Ela sorriu, sorrindo para ele com um aceno de cabeça. — Eu acho que nós vamos ficar bem agora.

Suas mãos agarraram as dela que ainda estavam em seu rosto, um sorriso gentil em seus lábios. — Você... Quer ir para uma aula de fotografia comigo amanhã?

Malia riu, inclinando-se e beijando-o mais uma vez antes de passos serem ouvidos, afastando-se para olhar para Adelaide. A loira morango assentiu com um sorriso. — Então, é por isso que ele está fugindo.

— Desculpe, mãe. — Eli se sentou, inalando profundamente enquanto sua mão terminava de se curar. — Stiles te contou?

— Contou-me tudo. — ela assentiu, olhando para a mulher no chão, depois para Malia. — Ela ainda vai mexer com você?

— Não. — Malia balançou a cabeça, ficando com Eli no chão enquanto suas mãos agarravam as dele, virando-se para lhe dar um sorriso. — Ela não vai nos machucar de novo.

Ele sorriu, inclinando-se para que suas testas pressionassem juntas.

— Essa é nova. — Braeden falou, fazendo os dois seguirem seu olhar para a grande aliança de casamento no dedo de Adeline.

Eli piscou. — Mãe?

— Oh sim. — ela exalou, segurando sua mão para cima. — Eu estou comprometida.

★

Depois que Eli vestiu as roupas, Liam ligou e disse que eles trouxeram Mason de volta e que ele precisava ir ao local onde eles estavam. A dupla decolou, aparecendo e correndo pelos túneis para encontrar o grupo.

— Eu não queria que você tivesse que perder isso. — Liam falou com Eli enquanto eles se amontoavam, as mãos dele e de Malia entrelaçadas.

— Os caminhantes da pele têm uma mensagem para você, Theo. — a voz de Kira ecoou, fazendo Eli olhar para o par parado mais fundo no túnel, a eletricidade ricocheteando em Theo enquanto Kira a mantinha aterrada com sua espada. — Sua irmã quer ver você.

Batendo a espada no chão, ela começou a rachar completamente. Malia empurrou Eli ligeiramente para trás enquanto eles observavam, uma garota jovem e pálida saindo do chão enquanto Theo olhava boquiaberto para ela. Theo deu um suspiro quando ela agarrou suas pernas, puxando-o para baixo.

— Não! Scott me ajude! — Theo gritou em pânico enquanto estava sendo puxado mais fundo. — Por favor! Não! Não! Scott, me ajude! Eli, me desculpe! Me desculpe, Eli!

Malia estendeu o braço quando Eli deu um passo à frente. — Você vai ficar bem agora.

Eli encontrou seu olhar, porque seu nome sendo gritado assim era doloroso, mas o que Theo tinha feito com ele estava lentamente desaparecendo quando ele começou a ir. Em vez disso, os olhos de Eli começaram a brilhar em verde, focando em Theo para projetar uma forma de conforto e calma nele mais uma vez, sua irmã levando-o, mas levando-o sem medo e pânico.

O chão se fechou, Eli engasgou quando seu poder foi cortado tão repentinamente, Theo se foi. Ele segurou o peito em um leve pânico, parado enquanto seus olhos voltavam ao normal. Malia virou-se para ele. — Você está bem?

Eli acenou com a cabeça, inalando. — Sinto-me seguro.

— Você está seguro. — ela o lembrou, Eli suspirando de alívio enquanto seus olhos lacrimejavam, balançando a cabeça antes de se inclinar enquanto sua testa pressionava a dela, as mãos de Malia segurando seu rosto enquanto um sorriso reconfortante cruzava seu rosto.

— Pare de projetar em mim. — ela sorriu conscientemente.

— Eu não estou. — Eli riu, afastando-se para mostrar que seus olhos eram de um tom normal de marrom. Não era o poder dele que a fazia se sentir segura, era apenas ele. Era apenas Eli.

Sua âncora.