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CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
─── A TRAIÇÃO DE THEO

AQUI É ONDE VOCÊ MORAVA? — Eli perguntou, seguindo Malia para uma caverna no meio da floresta. Seus olhos olharam ao redor enquanto sua voz ecoava. — Eco!

— Eli. — Malia se virou para dar uma olhada nele.

— Desculpe. — ele deu um sorriso rápido. — Alguém já veio aqui antes?

— Não. — ela disse de volta, ajoelhando-se para pegar uma pequena boneca. Eli deu-lhe espaço, puxando levemente o colarinho quando parecia que estava puxando seu pescoço. A Super Lua o deixou mais tenso do que o normal, mas estar com Malia ajudou muito mais do que antes. Seu nariz se contorceu, um cheiro de outro animal bateu nas cenas. Malia também o pegou, levantando-se enquanto a dupla olhava para a abertura da caverna.

Um lobo estava diante do par, seus olhos os encarando antes de se transformar lentamente em um menino humano. Aquele garoto humano sendo Theo enquanto ele permanecia nas sombras. Isso pegou os dois desprevenidos. — Como você fez isso?

— Todos nós temos formas reais de lobo? — Eli ficou boquiaberto, de repente querendo saber como ele era.

— Você quer aprender? — Theo perguntou, mantendo distância do par. — Eu posso te mostrar.

— Você está me mostrando muito agora. — Malia disse de volta, insinuando a nudez de Theo de frente para eles.

Eli teve que concordar. — Eu admiro o quão confiante você é, Theo.

Ele se aproximou do par, Eli olhando por cima do ombro de Malia em choque com sua estranha e total confiança. — Não tenho nada a esconder.

— E eu tenho? — Malia o questionou.

— Eu definitivamente tenho. — Eli murmurou, os olhos olhando ao redor da caverna ao invés da tensão crescendo no ar.

— Você disse a Scott que está planejando matar sua mãe? — Theo perguntou a ela com as sobrancelhas franzidas. — Você disse a Eli?

— Ela me conta tudo. — Eli disse de volta para ele. — Se eu não estivesse aqui, e ela me contasse que você entrou nu na caverna dela, eu ficaria um pouco alarmado.

Theo riu levemente. — Você vai se acostumar com isso se aprender.

— Não é da sua conta se eu quero matar minha mãe. — Malia interrompeu com um olhar sério para Theo. — Eli e eu estamos bem sozinhos.

— Não estou julgando. Quero ajudar você. — Theo a tranqüilizou, olhando na direção de Eli. — Vocês dois, agora.

— Por que? — Malia atirou em sua direção.

— Porque eu sei que Scott não vai. — Theo disse honestamente, porque todos sabiam que Scott era extremamente contra matar se pudessem evitar. — Estou tentando ajudar todos vocês. E se Scott não pode fazer isso, então outra pessoa precisa assumir a liderança.

— Você não está assumindo a liderança. — Eli o deteve rapidamente. — Você pode ajudar, tudo bem. Mas, você sabe, saia um pouco do seu pedestal.

— Justo. — Theo ergueu um pouco as mãos. — Você sabe que eles estão levando Hayden para o hospital, certo?

— O hospital? — o menino Foxx parecia incrédulo.

— Mas Hayden ainda é um Quimera e há mais dois que ainda não encontramos e eles ainda são perigosos. Eles precisam de ajuda. Sem mencionar o que diabos está acontecendo com você. — Theo acenou em sua direção, olhando para Malia. — Por que ele não cheira como um lobisomem, mas tem todas as outras características de lobisomem? E não veio atrás dele?

Malia olhou para Eli, o par mantendo contato visual. Theo voltou a falar. — As quimeras, elas precisam de vocês dois.

— A lua está te afetando? — Malia perguntou enquanto ela e Eli caminhavam por um corredor mal iluminado, sangue no chão, fechaduras quebradas.

— Um pouco, como se eu estivesse ficando irritado muito rapidamente. É por isso que é melhor para mim estar apenas com uma pessoa. — ele acenou com a cabeça, suas mãos se roçando enquanto caminhavam. — Você sente isso?

— Sim, mas não vai me afetar tanto quanto afetaria um novo lobisomem. — ela disse de volta, olhando-o ligeiramente. — Ou o que quer que você seja.

— Algo realmente confuso. — ele concordou, observando seus passos enquanto eles paravam, ficando em silêncio ao ver um menino sugando o sangue de uma bolsa de sangue. Ele os sentiu, puxando o plástico para trás para encará-los. Ele começou a rosnar alto, avançando devagar na direção deles, aumentando o ritmo. Malia empurrou Eli para trás, rugindo alto enquanto seus olhos ficavam azuis.

Antes que qualquer um deles pudesse fazer qualquer coisa, um tiro atingiu o menino enquanto ele fugia. Olhando por cima, os dois ficaram boquiabertos com Braeden parado ali. Eli suspirou de alívio. — Graças a Deus.

— Eu não sei o que está acontecendo por aqui, mas acho que as coisas estão ruins de novo. — ela disse em troca enquanto eles saíam juntos.

— Muito. — Malia concordou.

— Então isso vai soar pior. — Braeden disse de volta com um olhar sério. — Seu plano...

— Ela sabe. — Malia suspirou.

— Sim. E ela está vindo. — a mulher disse em troca.

Eli agarrou a mão de Malia com força. — Podemos lutar contra ela?

— Podemos lutar com ela, não sei se vamos vencer. — Braeden respondeu enquanto Malia segurava a mão de Eli com mais força. — A Loba do Deserto sabe que você está viva. E ela está voltando para Beacon Hills.

A notícia sobre Theo chegou rapidamente e deu um tapa na cara de Eli.

Fazia sentido agora que ele sabia quem ele realmente era. Theo foi quem o salvou dos Dread Doctors, mas por quê. Stiles tinha suas próprias teorias pessoais, encontrando-se com Scott, que estava lutando para se curar após o ataque que Theo fez contra ele. — Claramente, ele quer que Eli se junte a ele, não é? Ele o queria vivo, mas não para nós.

— Se ele pode me salvar, isso significa que ele pode me matar com a mesma facilidade? — Eli perguntou, pulando o pequeno muro enquanto eles o seguiam. — Quero dizer, ele pode tirar esses pratos das minhas costas?

— Nós não vamos deixá-lo. — Scott prometeu ao garoto preocupado. — De agora em diante, você não vai a lugar nenhum sozinho.

— Ele vai vir atrás de mim, eu sei que ele vai. — Eli disse de volta enquanto respirava fundo, com o coração acelerado.

— Então eu vou matá-lo. — Malia olhou para o menino enquanto parava para que ele caminhasse ao seu lado.

— Ele pode vir atrás de você, mas não vai te matar. Ele precisa de você, só não descobri o porquê ainda. — Scott falou honestamente, sua voz um tanto fraca enquanto lutava para acompanhar os três.

— Ainda não explica por que ele é diferente do resto das quimeras. Por que ele é mais parecido com vocês dois, mas de alguma forma ainda adotou o traço quimera para não cheirar como sobrenatural. — Stiles falou, tentando repassar todas as opções em sua cabeça. Malia e Scott andaram um pouco para a frente enquanto a dupla se arrastava alguns metros atrás. — Tem certeza que você não foi mordido?

— Acho que me lembraria se fosse mordido, Stiles. — Eli revirou os olhos ligeiramente. — E, eu não tinha marcas.

— Poderia ter curado. — o filho do namorado da mãe de Eli apontou. — Você falou com sua mãe?

— Não, você a viu? — Eli tem um olhar preocupado. — Ela acha que estou acampando com Liam e Mason.

— Bem, vamos torcer para que ela não veja nenhum dos dois. Ela está no hospital com meu pai, ela está muito chateada e confusa. — Stiles comentou com um olhar conhecedor. — Você precisa falar com ela, sério. E com Liam.

— Eu sei, eu vou. — Eli suspirou, olhando em sua direção. — Você e Malia realmente terminaram?

Stiles inalou. — Sim, acho que sim. Foi muito repentino e simplesmente não é...

— Não tem que se explicar para mim. — Eli o deteve com um encolher de ombros. — Eu acho que você deveria dar a ela um pouco mais de explicação, não apenas deixá-la esperando. Ela merece mais do que isso.

— Eu sei. — Stiles suspirou. Eli olhou para a frente, vendo Malia se abaixar para entrar em uma abertura estreita. A dupla a alcançou, trocando um olhar com Scott, abaixando-se na abertura para ir atrás dela.

Eles correram para baixo, os grandes túneis em que tropeçaram soprando ar. Malia assentiu. — Eu peguei. Eu peguei o cheiro dele.

— Sim! — Eli comemorou, sacudindo os ombros de alegria. — Vamos salvar o namorado da minha mãe!

— Isso é realmente estranho para você? — Eli perguntou depois que as duplas se separaram para vasculhar os túneis, ele indo com Malia.

— O que? — ela perguntou estranhamente.

— Com Stiles. — ele encolheu os ombros. — E que o pai dele está namorando minha mãe, e você e eu somos próximos, mas Stiles é seu ex, mas Stiles também é meio parente de mim agora.

— Eli, pare de falar. — ela gritou para ele, fazendo-o assentir. — Algo está errado.

Os dois correram juntos, circulando o túnel. O menino que encontraram bebendo sangue estava correndo. Eli rosnou, seus olhos brilhando dourados enquanto ele corria para frente, agarrando o menino enquanto ambos caíam no chão. Malia rosnou alto enquanto puxava Noah, segurando-o ao lado de Eli. Stiles e Scott estavam atrás deles, Scott fazendo o menino Stilinski abrir os olhos. Noah tremeu de medo. — Por favor! Deixe-me ir, eles estão vindo.

As orelhas de Eli se aguçaram, ouvindo aquele armário como um giro. O pânico se instalou, encontrando os olhos de Scott enquanto ele se levantava rapidamente. Noah saiu correndo, Stiles o pegou e o jogou contra a parede. — Você não vai a lugar nenhum.

— Eu disse que não me lembro! — Noah gritou o máximo que pôde com o braço de Stiles prendendo seu pescoço para trás.

— Você não se lembra de nada? — o garoto pálido perguntou incrédulo.

— Não. — Noah lutou. — Não quando isso acontecer. Não quando eu mudar.

— Você definitivamente não é uma quimera. — Scott encontrou os olhos de Eli.

— Você arranhou meu pai quase até a morte. — Stiles olhou enquanto mantinha Noah preso na parede. — Ok, e agora está envenenando ele, então você vai começar a se lembrar de cada detalhe agora.

— Scott, eu os ouço. — Malia falou ansiosamente enquanto o som dos Dread Doctors se aproximava.

— Sim, eu também. — Scott concordou. — Ei, Stiles! Tire-o daqui, vá para o hospital, descubra uma maneira de salvar seu pai!

— Não vamos conseguir detê-los. — Malia olhou com os olhos arregalados.

— Eles quebraram meu braço da última vez. — Eli concordou em pânico.

— Sim, mas podemos atrasá-los. — Scott acenou para o par, olhando para Stiles novamente. — Stiles, vá.

O menino Stilinski olhou para trás. Eli encontrou seu olhar. — Cuide da minha mãe.

Stiles assentiu, puxando Noah com ele. Eli encarou o túnel novamente, respirando fundo. — Poderia ser diferente desta vez. Sem Theo. Talvez ele tenha dito a eles para virem atrás de mim agora que sabemos.

— Não vai acontecer. — Malia falou. Scott estremeceu, fazendo-os olhar para ver que a frente de sua camisa tinha uma mancha de sangue no meio. O trio de Dread Doctors contornou a esquina do túnel, caminhando em sincronia, no mesmo ritmo.

— Nós vamos ficar bem. — Scott prometeu a eles.

— Não, não vamos. — Eli falou em puro terror.

— Scott, vamos morrer aqui embaixo. — Malia encontrou o pânico e o medo de Eli.

— Não, não vamos. — ele prometeu, olhando para os Dread Doctors.

— Ah, é? A Super Lua me deu novas forças para lutar contra essas coisas? — Eli perguntou-lhe em descrença.

— Como você pode ter tanta certeza? — Malia olhou para além de Eli, concentrando sua pergunta no menino McCall do outro lado de Eli.

— Porque vocês dois não são os únicos para quem liguei. — Scott disse de volta.

— Abaixe-se! — Chris Argent gritou atrás deles, armas levantadas. Malia agarrou Eli, puxando-o para o lado com ela enquanto mantinha os braços protegendo-o. Chris atirou nos Dread Doctors, suas mãos se erguendo como uma forma de barreira irradiada das pontas dos dedos, fazendo com que a bala ricocheteasse neles. Ele atirou de novo, e de novo, e de novo. — Corram!

Malia puxou Eli, segurando sua mão, Scott vindo para o lado deles enquanto eles disparavam pelo túnel.

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