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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E SETE
─── PERDA DE MEMÓRIA
ELI ESTAVA TENTANDO folhear as páginas do livro Dread Doctor que todos receberam, os caras mascarados, que Malia viu, finalmente se encaixando depois que Scott descobriu tudo. Eli se inclinou sobre a cama, segurando o telefone enquanto ligava para Malia. Ele manteve o dedo na página que estava lutando para entender, ouvindo a linha direito.
— Olá?
Eli piscou com a voz. Ele ficou em silêncio um segundo antes de soar novamente. — Eli?
— Theo? — Eli perguntou confuso, saindo de sua cama e quase tropeçando em sua camisa no chão. — Por que você está com o telefone de Malia?
— Ela está dirigindo agora. Não queria arriscar um acidente. — Theo disse da outra linha. — Espere, vou colocar você no viva-voz.
Um segundo se passou antes que a voz de Malia chegasse. — Ei, E.
— Você está dirigindo? — Eli perguntou, sentando-se na beira da cama e balançando a perna. — Por que você está com Theo? Você o pegou? Você está no seu carro?
Ele podia ouvir a risada de Theo. — Ele é um garoto doce.
— E estranho. — Malia admitiu. — Nós estávamos estudando na escola. Você está bem?
— Onde vocês estão indo? Vocês querem que eu vá me encontrar com vocês? — Eli continuou, jogando o telefone no chão e puxando a camiseta sobre a cabeça.
— Estamos apenas praticando agora. — Malia disse de volta, ela podia ouvir o coração dele bater pelo alto-falante. — O que você tem?
Eli andou. — Eu acabei de...
Queria confiar em Theo, mas com Malia, sozinha, não gostava.
— Vou passar na sua casa hoje à noite, lembra? — Malia perguntou na outra linha. — Estou dirigindo para lá agora. Você tem que me ajudar com meu dever de matemática.
— Sim, mas, você está segura para dirigir na estrada? Eu estou com o carro. Posso dar uma passada e pegar você. — Eli continuou rapidamente. Ele queria que ela dissesse sim, que pegasse as chaves e a pegasse agora.
— Estou quase lá, seu endereço está no GPS. — ela chamou da outra linha. — Você está me distraindo e eu vou destruir.
— Vou esperar você lá fora. — Eli desligou o telefone, calçando os chinelos xadrez e caminhando pelo corredor. Adeline estava no turno da noite, deixando-o sozinho. Eli bufou, pensando em Theo com Malia. Super gostoso, super meigo, cabelo super lindo, corpo super gostoso, Theo. Ele abriu a porta rapidamente, dando-lhe uma boa batida enquanto caminhava para fora. Eli acendeu a luz da varanda, sentando-se nos degraus enquanto sua perna saltava, esperando por qualquer visão do caminhão que Theo dirigia.
Lá estava de novo.
O som de uma fechadura girando. Eli olhou para o telefone, embora não fosse isso. Eli levantou-se, olhando para a noite. Ele ouviu novamente, ecoando em seus ouvidos, sem saber de onde vinha. O menino Foxx abriu a porta de sua casa novamente, entrando e olhando pela janela. Sua frequência cardíaca estava acelerando, batendo em sua caixa torácica enquanto ele procurava por alguém que claramente o estava seguindo desde o primeiro dia de aula.
A respiração de Eli ficou presa na garganta quando ele viu as mesmas pessoas mascaradas que viu na fotografia, paradas na entrada de sua garagem. Sua respiração era irregular, nunca prendendo totalmente a respiração quando ele trancou a porta. Ele remexeu nos bolsos rapidamente, sua visão embaçada pelo pânico em que estava. O garoto tremia, as mãos quase desbloqueando o telefone.
Uma vez que seu polegar pairou sobre o botão de chamada, um peso pesado na parte de trás de sua cabeça o derrubou.
★
— Eli, você ainda está conosco? — Scott perguntou, estendendo a mão e tocando seu braço. O menino Foxx piscou, olhando em sua direção enquanto eles se sentavam no sofá. — Você está bem?
— Desculpe. — Eli se desculpou, olhando para o livro em sua mão, percebendo que todos ao redor da sala estavam olhando para ele. — Desculpe. Cochilei.
— Não dormiu muito? — Kira perguntou curiosa. — Você esteve fora do ar o dia todo.
Eli pensou nisso, nem se lembrava de ter ido dormir na noite anterior. Ele olhou para ela um segundo antes de Malia interromper. — Eu também estaria cansado se ficasse fora a noite toda.
— Ele fez o quê? — Lydia olhou estranhamente.
— Fiquei na casa de Eli ontem à noite. Nada de Eli, no entanto. — Malia disse, dando-lhe a xícara de café.
— Nunca pensei que você fosse do tipo festeiro até ver você saindo cambaleando de Sinema. — Theo lançou um sorriso em sua direção. — Completamente fora de si.
Scoff olhou. — Você não se lembra de nada disso?
— Não me lembro de nada, exceto acordar e perder metade das minhas aulas. — Eli disse honestamente.
— Muito álcool fará isso com alguém. — Scott suspirou enquanto esfregava os olhos. — Alguém está sentindo alguma coisa?
— Cansada. — Kira admitiu, olhando para o livro.
— Com fome. — Lydia acrescentou.
— Eu acho que ele quis dizer o livro. — Theo apontou. Malia olhou para Eli, vendo-o se perder em sua cabeça novamente.
— Eli e eu faremos mais café. — ela falou, agarrando o braço dele e puxando-o para a cozinha. — Você ainda parece faminto.
— Sinto-me estranho. — Eli disse, sentando-se enquanto Malia pegava a cafeteira. — Tipo, muito estranho.
— Sim, ouvi dizer que uma ressaca faz isso. — Malia apontou, aborrecimento em seu tom. — Eu só não entendo por que você não poderia pelo menos me dizer que estava indo.
— Não, mas não faz o menor sentido. Por que eu iria? Tudo que eu lembro é de sair esperando por você. — Eli balançou a cabeça, levantando-se para pegar as xícaras de café nos armários. — E então, Theo, vamos passar a noite na casa dele?
— Olha, você deveria se divertir muitas vezes, realmente. Mas você me assustou pra caramba. — Malia se virou para ele com um olhar severo. Era melhor do que ela dando-lhe o ombro frio. — Eu não sei o que fez você querer ir para a festa, mas não faça isso de novo. Achei que algo ruim tivesse acontecido com você.
Eli franziu a testa quando olhou para baixo. — Desculpe.
Malia suspirou enquanto olhava para o rosto corado e envergonhado dele olhando para baixo. Eli limpou a garganta. — Sinto muito por não estar lá para ouvir você falar sobre o acidente. Você se lembra de tudo?
Ela disse a ele esta manhã, depois de gritar sobre como ele era estúpido por desaparecer, sobre a lembrança que teve da noite em que sua família foi morta.
— Era como se eu estivesse lá de novo. — Malia assentiu, caminhando para se sentar com ele à mesa, os joelhos juntos.
— Apenas o acidente? — Eli parecia confuso.
Malia olhou para a sala, olhando para ele. — Posso te contar o resto quando estivermos sozinhos?
Eli acenou com a cabeça, seu ombro pressionado contra o dela. O mindinho de Malia tocou o dele. — Claro.
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