024

𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
─── EU TE ENCONTRO E ESTÁ TUDO BEM

OKAY, MÃOS NO volante às dez e duas. — Kira falou enquanto Malia conseguia mantê-los todos vivos na curta viagem para uma estrada vazia.

— Na verdade, a posição recomendada agora é nove e três. — Lydia falou com um sorriso de lápido. — Às dez e duas, um airbag quebraria seus polegares.

— O meu curaria. — Malia deu um olhar de descrença.

— Salve sua força. — Lydia deu um pequeno encolher de ombros em resposta. — Nove e três.

— Vocês sabiam que a Suécia e os Estados Unidos dirigem à direita, mas muitos outros países, como o Reino Unido, dirigem à esquerda. — Eli falou com um franzir das sobrancelhas, inclinando-se para trás contra o assento. — Fomos uma vez para o trabalho do pai, mas apenas para uma viagem de uma semana, e minha pobre mãe quase bateu em alguns britânicos porque ela não sabia.

— Como eles dirigem em Paris? — Malia deu um olhar alarmante através do espelho.

— O mesmo. — Eli assentiu enquanto suspirava de alívio. As mãos de Malia estavam apertadas no volante, o couro esfregando fazendo Eli tremer. Malia respirou, ligando o motor e tirando o pé do intervalo. Ela avançou lentamente.

— Tudo bem, apenas vá com calma. — Kira falou pelas costas. Eli agarrou o lado da porta, prendendo a respiração com um fraco medo. Malia estava indo muito bem até agora. — Bom. Bom. Lá vai você.

— Por favor, cale a boca. — Malia falou rápido.

Kira assentiu. — Não tem problema. Calando a boca.

Eli deu a ela um tapinha encorajador na perna.

— Malia, eu te disse, não estamos no Reino Unido. — Eli falou enquanto desviava para o lado esquerdo.

— Outro caminho. — Kira tentou encorajar, um pequeno solavanco enquanto eles rolavam para a grama.

— Agora estamos fora da estrada. Sim, esta não é a estrada. — Lydia balançou a cabeça enquanto Malia dirigia em direção a uma torre telefônica.

— De outra forma. Malia, por favor, vá para o outro lado. — Kira tentou se manter positiva enquanto o carro avia em voz alta.

— O que é isso? O que está apitando? — Malia insuada em descrença. — Eli!

— Não sou eu! — ele levantou as mãos em defesa. — É um alarme, sua tola.

— O carro dizendo para você não correr para a árvore. — Lydia falou rapidamente enquanto segurava o lado da porta. — Vire o volante! Malia!

Malia se afastou da árvore pouco antes de colidir com ela, o trio todo em pânico.

— Ai vai você. — Eli a encorajou pelas costas quando ela voltou para a estrada. — Bom. Você está indo bem. Tão orgulhoso de você. Apenas, tente ficar na estrada desta vez.

Malia não tinha virado o volante em linha reta novamente, ficando fazendo um círculo no meio da estrada. Kira limpou a garganta. — Ok, claro. Ugh, isso é chamado de inversão de marcha.

— Você disse para virar a roda. — a garota Tate olhou na direção de Lydia por um momento.

Enquanto eles continuavam em um círculo algumas vezes, a ruiva falou. — Talvez você deva pressionar um pouco mais forte no gás.

Quando Malia fez isso, tanto Eli quanto Kira voaram de volta para os assentos. Lydia entrou em pânico. — Ok, com calma.

Ela empurrou a roda para o lado, Eli caindo em direção a Kira enquanto ela o pegava, o par agarrando os assentos na frente deles. — Lentamente. Devagar. Vá.

— Jesus, Malia. — Eli segurou uma mão no coração, respirando pesado enquanto se inclinava para trás contra o assento agora. — Du är galen, kvinna.

— O que você me disse? — Malia ligou, virando a cabeça para trás para olhar para ele, quase atingindo outra torre telefônica enquanto Lydia gritava. Malia se virou e puxou a roda para o lado.

— Eu disse que você estava louca. — Eli falou alto, com a mão no coração novamente. — E é verdade. Prefiro que você me coma do que me coloque em uma torre de celular!

— Se você não calar a boca, eu vou te comer. — ela ameaçou. — Alguém quer me dizer para onde estamos indo?

— A escola. Podemos terminar com a prática de estacionamento no estacionamento. — Lydia disse, olhando para os dois para ver seus rostos revividos.

— Lydia, na verdade estamos indo para o centro da cidade. — Kira fez uma expressão confusa quando notou.

— Sim, é aqui que aquela pizzaria estava. — Malia acenou com a cabeça. — Eli me levou.

— Sim, a escola é para o outro lado. — o garoto disse com confiança quando notou para onde eles estavam indo.

— Devíamos ter dado uma reviravolta, não deveríamos? — Kira perguntou.

— Não. — Lydia falou. O tom dela saiu mais calmo, como se ela tivesse se afastado. — Continue.

— Você tem certeza? — Malia deu um olhar questionável.

— Sim. — a garota disse, congelada ainda. — Estamos quase lá.

Como ela prometeu, com mais algumas voltas, os quatro puxaram sob um viaduto e se depararam com uma van destruída. Subindo, Eli ficou atrás de Lydia enquanto viam a mão ensanguentada chegar para cima do homem do membro. Lydia inalou. — Ligue para o 911.

— Você acha que a Lydia vai descobrir? — Eli perguntou, voltando do chuveiro enquanto sua toalha secava o cabelo o máximo possível.

— Dã. — Malia assentiu, rastejando para a cama. — Nós saberemos o que fazer pela manhã.

— Você não precisa esperar que eu adormeça. Você pode ir para a casa de Stiles. — Eli jogou a toalha no pequeno cesto no canto do quarto.

— Eu vou ficar aqui com você esta noite. — Malia balançou a cabeça.

Eli deu uma olhada estranha por cima do ombro quando olhou para as coisas ao redor de seu quarto. — Você sempre fica na casa dele.

— Bem, sim, mas só porque me sinto sozinha aqui. — ela deu de ombros com um olhar estranho. Eli sorriu para o globo de neve que ele deu a ela, sentou-se em sua cômoda. — Eu não estou sozinha agora.

Eli pegou sua colônia, aquela que ela roubou dele, cheirando antes de colocá-la de volta na mesa. Ela deu a ele um par de moletom dela, que serviu, e o suéter rosa que ele deu a ela quando ela ficou com ele no ano passado. Eli se virou para ela com um pequeno sorriso. — Você disse a Henry que não gosta de ficar aqui sozinha?

— Eu acho que isso só vai aborrecê-lo. — Malia deu de ombros, se aproximando enquanto ele rastejava ao lado dela. — Eu não me importo de sair escondida todas as noites.

Eli cruzou a perna com uma longa expiração. — Obrigado por me deixar ficar com você.

— Você me deixou ficar com você. — Malia encolheu os ombros. — Além disso, isso será mais fácil do que ir à sua janela todas as noites de qualquer maneira.

Eli lentamente virou a cabeça com um olhar assustado em seu rosto.

— Eu tenho que passar pela sua casa para chegar na casa do Stiles, então sempre vou até a sua janela para ter certeza que você ainda está vivo. — Malia acenou com a cabeça, o olhar ainda em seu rosto. — Seu coração fica muito mais calmo quando você dorme.

— Provavelmente porque eu não entro em pânico com tudo quando estou dormindo. — Eli deu de ombros, puxando um pouco o suéter do pescoço, sem camisa depois das dez. — Meus sonhos são sempre muito pacíficos.

— Sobre o que você sonha? — Malia perguntou, porque gostaria de poder sonhar como ele. — Os meus são sempre ruins. Não são pacíficos.

— Sempre? — Eli perguntou a ela com uma pequena carranca, ganhando um aceno de cabeça. — Geralmente em algum lugar quando sou só eu, sozinho. Tipo, às vezes no campo de lacrosse, e eu apenas fico sentado lá. Às vezes chove. Mas está tudo bem porque nunca está frio. Na verdade, nunca chove em mim também, apenas ao meu redor.

Malia olhou para ele. — Parece solitário e chato.

— É, um pouco. — ele acenou com a cabeça, torcendo a bainha do suéter. — Mas é calmante, me lembra que ainda sou eu. Estar longe de todos de vez em quando me dá motivos, não me deixa super sobrecarregado.

— E os sonhos ruins? — ela perguntou com curiosidade, seu joelho pressionando o dele. — Você consegue isso?

Eli encolheu os ombros. — Apenas em poucos meses.

— O que acontece lá? — ela perguntou a ele, querendo saber, querendo saber tudo. Ela podia lê-lo perfeitamente quando ele estava acordado, mas como ela saberia se ele estava seguro e bem quando ele estava dormindo? Como ela saberia se precisava acordá-lo para protegê-lo das lembranças ou criações que se formavam em seu cérebro?

— Todo mundo está lá, no campo comigo. Mas eu não conheço ninguém, e todos estão falando, mas não comigo. Eu mal posso me mexer porque somos todos muito próximos, mas estou procurando alguém que eu. Eu sabia. Alguém que podia me tirar de lá, então eu sei que vou ficar bem. — Eli encontrou seu olhar, tão parecido, mas tão diferente ao mesmo tempo. — Mas ninguém está lá.

— Quando você acorda? — perguntou Malia.

Eli encolheu os ombros. — Sempre que não consigo respirar.

Ela ouviu o coração dele acelerar ao pensar no sonho de ansiedade. O dedo indicador dela pressionou o algodão da calça que ele usava, acertando seu joelho. Eli piscou. — Sobre o que você sonha?

— Minha família. — ela olhou nos olhos dele. — Eu sempre os mato antes de acordar. Nem sempre quando sou uma coiote, mas às vezes. É tudo com o que sonho, a menos que eles não estejam lá. Então, estou matando meus amigos.

O dedo indicador de Eli pressionou sua junta. — Como Stiles?

— Como você. — ela o corrigiu.

Eli piscou, completamente imóvel. — Você sonha em me matar?

— Às vezes. — Malia admitiu, ainda tão direta, mas ela falou mais suave, mais quieta, mais calma. — Na lua cheia. E você está tentando me ajudar, mas eu sempre te pego. E quando você está morto, eu acordo.

Eli esperou que ela continuasse, porque ela não podia simplesmente deixar para lá.

— E então eu vou para a escola e estou enlouquecendo, mas sei que você não percebeu. — ela continuou, balançando a cabeça rapidamente quando o rosto dele caiu. — Eu apenas continuo procurando por você, enlouquecendo pensando que não era um sonho, mas eu apenas pensei que era. E então eu encontro você e está tudo bem depois disso. Estou bem então.

Eli olhou para ela, os olhos de Malia fixos nos dele. — Sinto muito por nunca ter notado.

— Eu não queria que você fizesse isso. — a garota admitiu.

Eli hesitou. — Da próxima vez que você tiver um sonho como esse, pode me ligar, então não precisa se preocupar.

Malia deu um sorriso triste e suave.

— É por isso que você não me quer mais com você nas luas cheias? — ele perguntou a ela com uma carranca de suas sobrancelhas.

— Eu não quero arriscar. — Malia admitiu, e ele entendeu de onde ela vinha. — Isso te assustou?

— Não. — ele respondeu rapidamente com uma pequena carranca nas sobrancelhas. — De jeito nenhum.

— Porque eu nunca quero te machucar. — ela disse logo depois, esperando que ele soubesse disso. — Toda vez que estou perto de você, me preocupo se vou machucá-lo de alguma forma, e é a pior sensação de todas.

Ele piscou, balançando a cabeça. — Você não vai me machucar. Eu te conheço muito bem.

Malia sorriu novamente, balançando a cabeça enquanto se inclinava e apagava a luz. Eles se deitaram, ambas as costas com os ombros juntos. Eli cansou de não tocá-la, tentou não enfiar muito na cabeça que estava dormindo ao lado de uma garota pela primeira vez. Sem falar que aquela garota era Malia.

— Te assustei. — ela bufou. — Eu posso ouvir seu coração.

— Você não me assustou. — ele jogou as mãos sobre o rosto embaraçado. — Desculpe. Não é isso.

Malia rolou para o lado com um olhar estranho, olhando para as costas de suas mãos. — Por que você já está pirando?

— Malia, desvie o olhar. — sua voz abafada por trás de suas mãos. — Eu posso sentir você olhando para mim!

Ela riu de seu tom. — Qual é o seu problema?

Ele ficou em silêncio por um segundo, ainda escondido atrás de suas mãos. — Estou me afastando de você, não leve para o lado pessoal, ok? Não é você. Bem, é, mas não de um jeito ruim.

Malia não tirou o sorriso do rosto, tentando não rir quando ele estava de costas para ela. Eli suspirou de alívio quando a sentiu se deitar, seus olhos finalmente se fechando e o coração voltando ao normal. Antes mesmo de ter a chance de ficar completamente confortável, seu corpo foi puxado com força para trás no colchão. Os braços dela estavam ao redor dele, apertados por sua habilidade que ele não tinha, bem apertados.

— Eu ouço de novo. — ela sorriu, ele podia ouvir o sorriso em seu tom. — Não fique tão nervoso, eu não vou morder.

Ele fechou os olhos, tentando se acalmar e recuando ligeiramente contra ela, um sorriso corado em seu rosto.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top