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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E UM
─── VOCÊ É MINHA HUMANA FAVORITA, COIOTE
A CÂMARA ESCURA na escola não era algo que muitas pessoas frequentavam. Na verdade, Eli e um outro sênior no anuário foram os únicos que realmente o usaram. Depois de um mês inteiro na Suécia, ele precisava imprimir os de sua câmera com perfeição. Com a luz vermelha acesa acima dele, ele começou a diminuir a química nas bandejas.
Foi bom para ele, ter um hobby tão pacífico. Ele sempre amou a fotografia, desde que era pequeno e sua avó lhe deu um polaroid para seu sétimo aniversário. À medida que envelhecia, ele aprendeu mais aspectos e importância de como lidar e capturar tudo o que precisava, tudo o que queria. Sem mencionar que parecia ajudá-lo muito no departamento de ansiedade.
Essa foi uma grande razão pela qual ele realmente escapou aqui para seu período livre. Depois de ser embalado em pequenas salas de aula, passando por multidões de pessoas no corredor, sempre tendo a terrível sensação de que estavam falando sobre ele, apesar da maioria deles não ter ideia de quem ele era, era seguro dizer que tinha seu coração acelerado e o corpo esquentando tremendamente. Então, ele tinha feito um desvio pelo corredor C, até a parte de trás, e entrando na sala que a maioria pensava ter sido apenas uma sala de professores ou um armário de zeladores.
Houve um baco.
Eli olhou para trás, tentando ver o que havia caído. Nada estava no chão, nada estava nos balcões. Ele concluiu que tinha sido apenas um dos equipamentos mais antigos aqui, voltando e terminando a solução antes de aparafusar a tampa de volta, empurrando-a para o lado. Ele subiu para pegar o localizador de foco na prateleira superior, congelando quando ouviu.
Um clique, quase como um giro de uma fechadura de combinação.
Ele se virou rapidamente, ainda não encontrando nada lá. Um suspiro deixou os lábios dos meninos, balançando a cabeça e olhando para as bandejas na frente dele. Eli fez muito isso, pensando demais. Sua mente o convenceu de que algo ruim aconteceria quando tudo estivesse bem, tentando assustá-lo de todas as boas situações apenas para ele ficar em casa com fones de ouvido com cancelamento de ruído e mordendo as unhas.
Eli foi para o outro lado da sala, procurando uma coisa de Stop Bath quando chegou a hora de usá-lo. Foi quando ele viu que já havia fotos penduradas, secando. Deve ter sido a garota sênior, já tirando fotos do primeiro dia para o time de futebol ou os alunos que trouxeram seus professores arranjos comestíveis na esperança de obter tratamento especial ao longo do ano. Ele curiosamente tirou o melhor dele, inclinando-se para perto para ter uma aparência melhor.
Não havia alunos com professores. Sem times de futebol. Em vez disso, havia três pessoas com máscara de metal, todas as quais pareciam estar olhando para ele através da foto.
Antes que o garoto tivesse a chance de reagir, a porta se abriu. — Jesus Cristo!
Malia deu uma olhada estranha em sua explosão. — Uh, olá para você também.
— Apresse-se, apresse-se, entre. — Eli insistiu rapidamente, agarrando seu braço para puxá-la para a câmara escura antes de fechar a porta rapidamente. Ele ficou congelado por um segundo, com as mãos pressionando a porta com a cabeça para baixo antes de empurrar o cabelo do rosto, virando-se para olhar para ela. — A luz do corredor pode estragar tudo.
— Eu podia ouvir seu coração desde a aula de matemática. — ela olhou para o peito dele. — É realmente perturbador, então pensei em vir ver o que você estava fazendo que estava te deixando sem fôlego.
Eli balançou a cabeça. — Nada. Apenas a minha ansiedade.
— Stiles disse que provavelmente seria ruim para você no primeiro dia de aula. — Malia disse honestamente enquanto Eli circulava o balcão novamente, olhando de lado para as fotografias penduradas. Ele não queria olhar para eles novamente, não era da conta dele o que a garota sênior estava tirando fotos. — Todas as pessoas?
— Acho que sim, talvez. — Eli acenou com a cabeça, olhando para ela. — E você estava certa. O primeiro ano é muito.
— Se eu conseguir passar por isso, você definitivamente pode. — ela acenou com a cabeça, ficando encostada na porta. — O que foi isso antes?
— O que foi o quê? — Eli perguntou com uma carranca das sobrancelhas.
— Você fugiu completamente de mim no corredor após o primeiro período. — ela se lembrou da memória, cruzando os braços.
— Parecia que você estava fugindo de mim. — ele concordou, com as mãos agarradas à mesa de metal no meio da sala.
— Sim, porque seu coração estava enlouquecendo e isso me assustou. — Malia disse honestamente, olhando para o peito e depois voltando para ele. — O que é então? Eu te deixei bravo?
— Não. — Eli lhe deu um tremor de cabeça.
— Foi porque eu disse que Theo tem um ótimo cabelo? Eu acho que você tem um ótimo cabelo também. — ela acenou com a cabeça, percebendo que era isso.
— Não, bem, quero dizer, obrigado. Acontece que eu coloco muito trabalho no meu cabelo e ninguém nunca me elogia por isso. — ele divagou antes de se trazer de volta à causa principal. — Eu só... Ontem à noite através de mim um pouco, isso é tudo. O que você disse.
— O que eu disse? — Malia se aproximou da mesa com um olhar questionável. — Eu gostei do globo de neve.
Ele hesitou, olhando para longe, porque de jeito nenhum ele poderia olhar nos olhos dela agora. — Você não precisa mais de mim na lua cheia.
Malia se endireitou quando ele disse isso.
— E agora eu sinto que parece diferente entre nós e como se você estivesse meio que se afastando. Quero dizer, se você só precisasse de mim para as luas cheias, eu entendo, mas você poderia ter dito que estava apenas me usando para... — ele começou a divagar, se perdendo em sua própria linha de pensamentos antes que ela pudesse entrar.
— Eu tenho você aqui. — Malia o deteve, apontando para sua cabeça com um olhar estranho. — Eu ainda preciso de você. Só não bem na minha frente onde eu posso te matar.
Seu rosto se encheu de vergonha. — Oh.
— Você pensou que eu estava usando você? — Malia lembrou sua declaração anterior.
— Não! Não! Bem, Liam me fez... — ele começou.
— Liam pensa que estou usando você? — ela agora perguntou em um tom de voz defensivo.
— Jesus, não, não. Isso foi estúpido. Eu não acho...Eu só não quero que nós não sejamos, tipo... Próximos só porque você tem as luas cheias no controle. — seus olhos baixaram para os pés, balançando um enquanto se equilibrava no outro. — Porque você é minha humana favorita, coiote, de todos os tempos.
Malia sorriu, mas ele não podia vê-la olhando para baixo. — Eu odiei quando você se foi.
Ele olhou para cima.
— Senti falta de ir à sua casa e comer veado falso. — ela acenou com a cabeça, feliz por ele ter encontrado seu olhar agora. — Você é meu humano favorito também.
— Serio? — ele corou com um sorriso.
— Sim. — ela assentiu com um olhar estúpido. — Por que eu diria isso se eu não quis dizer isso?
— Isso não é... — ele começou a explicar antes de balançar a cabeça com um suspiro de alívio, um sorriso nos lábios. — Deixa para lá.
— Por que está vermelho? — ela olhou para a luz.
— É uma luz de segurança, então você pode ver, mas ainda está escuro. — Eli acenou com a cabeça, olhando para o revelador na bandeja. — Quer vir ver algo legal?
Malia sorriu, dando a volta na mesa para ir para o lado dele.
★
— Não acredito que cancelei com Lydia por causa disso. — Eli sussurrou incrédulo enquanto o trio se agachava atrás de um arbusto, observando Theo tirar coisas de seu baú. — Ela até disse que queria andar de skate de novo depois que ela disse que odiava. E eu cancelei com ela, por vocês dois.
— Isso é importante, ok? — Stiles acenou para ele rapidamente. — E de jeito nenhum Lydia queria voltar para aquele skate depois desta manhã.
— Você quer ver a mensagem? Ela disse 'Ei, Eli. Eu pensei sobre isso e talvez eu possa fazer outro passeio se você tiver tempo'. E então, quando cancelei, ela fez planos com Parrish. — o garoto Foxx continuou falando, mantendo-se agachado atrás dos arbustos. — Não que eu não goste de passar o tempo com você, Liam. Mas Stiles? Estamos prestes a passar uma noite inteira juntos amanhã.
— É quando seus pais vão agir como se vocês nem soubessem que eles estão namorando? — Liam olhou em sua direção. — E se ele for fazer você chamá-lo de pai?
— Oh, meu Deus, ele não vai. — Stiles interrompeu. — Vocês dois, calem a boca. Eu disse que ele estava tramando algo.
— Acabamos de passar três horas assistindo esse cara jogar videogame em seu quarto. — Liam bufou. — É melhor ele estar aqui encobrindo um assassinato em massa.
— Vamos descobrir. — Stiles assentiu, indo embora enquanto a dupla o seguia. — Você ainda tem o cheiro dele?
— Não preciso disso. — Liam apontou para a trilha de pegadas.
— Pés bem dimensionados. — Eli deu um aceno de cabeça. Liam tentou recuar um segundo, fazendo com que os dois olhassem para trás.
— O que é? — Stiles perguntou.
— Esqueci que deveria encontrar Mason no ginásio da escola. — Liam suspirou com um olhar culpado.
Eli ficou boquiaberto. — Vocês dois estavam saindo sem mim?
— Você disse que tinha planos com Lydia. — Liam ergueu as mãos em defesa.
— Ok, por que você simplesmente não contou a ele? — Stiles deu de ombros.
— Dizer a ele o quê? — Liam lançou um olhar estranho.
— Qualquer coisa. — Stiles acenou com as mãos para trás.
— Eu não posso simplesmente dizer qualquer coisa a ele. — o garoto Dunbar parecia incrédulo.
— Por que não? — Stiles combinou com seu tom.
— Porque eu não... Eu não contei tudo a ele. — Liam bufou, acenando com as mãos e deixando-as cair em suas coxas.
— Ainda? Nós dissemos que estava tudo bem? — o sênior quase riu.
— Sim, eu sei, mas não é tão fácil. — Liam olhou para baixo com um suspiro. — É muito para aceitar.
— Ele viu meu pai explodir um Berserker com uma mina terrestre. — Stiles explicou com uma sobrancelha levantada. — Acho que a base foi bem preparada para a aceitação.
— Bem, Mason é um homem da ciência. — Eli explicou honestamente. — Tivemos uma grande discussão sobre se os alienígenas eram reais. Ele diz que não, eu digo que sim.
— Scott e eu já passamos por isso, ok? Mais de uma vez. É sempre melhor quando eles sabem. — Stiles explicou honestamente por experiência.
Enquanto se afastavam, Eli começou a falar. — Você e seu pai comem carne? Porque mamãe e eu não comemos carne.
— E se ele enlouquecer?
— Quero dizer, sim, nós comemos carne. Mas podemos ficar sem ela. — Stiles explicou com um encolher de ombros. — Ela está preocupada que ele não saiba cozinhar? Porque ele não sabe cozinhar.
— E se ele não quiser falar comigo?
— Ela também não sabe cozinhar, ela está me obrigando a fazer isso. — Eli deu uma olhada louca. — E eu não tenho ideia do que vai funcionar para todos nós. Talvez... Caçarola de batata-doce?
— E se ele tentar me apunhalar com algo prateado?
— Com marshmallows? — Stiles perguntou, recebendo um aceno de cabeça. — Ok, sim, faça isso e eu vou me certificar de pedir uma pizza reserva caso você a queime.
— Você está mesmo bem com isso? — Eli perguntou honestamente. — Porque eu não estou realmente, completamente a bordo.
— Eu pensei que você gostava do meu pai? — Stiles deu um olhar estranho.
— Eu gosto. Eu gosto muito do seu pai. E ele é bom para a minha mãe. — o menino explicou com um aceno de cabeça entre cada frase. — Mas só se passaram três meses e eles estão se movendo muito rapidamente. O que é bom, quero dizer, eu puxei a minha mãe. E, tipo, meus pais acabaram de se divorciar há dois anos. É estranho, para mim.
— Você acha que eles são super sérios então? — Stiles fez uma pausa com um olhar alarmante.
— Você levaria seu filho para conhecer seu amante e o filho deles se não fosse? — Eli ergueu as sobrancelhas.
— E se...
Quando a frase de Liam parou, a dupla se virou, vendo que ele havia desaparecido. A boca de Eli caiu. — Oh, meu Deus. Theo levou Liam!
— Eli! — Liam chamou.
Eli olhou para cima.
— Oh meu Deus. — Stiles agarrou seu ombro e o puxou em direção ao buraco no chão. — O que diabos você está fazendo?
— Ah, aí está você. — Eli olhou para ele. — Você parece tão pequeno.
Stiles colocou a mão sobre a boca quando ouviu passos. — Lá está ele. Apressem-se. Parem de brincar.
Eli esperou enquanto Stiles saía apressado. — Ok, estenda a mão para cima e eu vou...
Ele parou quando seu próprio corpo caiu no buraco.
— Eli, que diabos? — Liam perguntou quando o menino pousou ao lado dele com um gemido.
— Jesus. — ele segurou o peito. — Eu estava estendendo a mão para você e levei um tombo.
— Mason explodiu meu telefone. — Liam franziu a testa enquanto o tirava da lama. Eli tentou tirar o máximo de si mesmo quando se levantou. Um farfalhar ouviu acima deles, fazendo Liam olhar para cima. — Agarre-se, eu vou pular.
Eli agarrou seus ombros quando Liam empurrou o chão, fazendo o par cair antes do buraco.
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