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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO SETE
─── MINHA MÃE VAI COZINHAR UM VEADO PARA VOCÊ
— QUEM É VOCÊ? Quem é você? Quem é você? — Eli entrou em pânico quando acordou, olhos arregalados porque estava em um lugar que não conhecia, um homem se inclinando sobre ele e examinando o corte em sua bochecha.
— Eli, olá. Acalme-se para mim, eu sou o Doutor D... — o homem começou antes de ser interrompido.
— Scott! Scott! — ele exclamou, lembrando de que ele foi a última pessoa com quem esteve.
— Eli! — Scott chamou, sua voz mais fraca.
— Ele está acordado! — Deaton falou enquanto Scott corria para a sala dos fundos, os olhos caindo sobre o menino deitado na mesa de metal.
— Onde estou? — Eli perguntou com uma cara de pânico.
— Você está bem. Este é meu chefe, e meu amigo, ele é bom nisso. — Scott colocou a mão em seu ombro enquanto olhava para o homem. — Você tem um corte no rosto, ele só precisa trocar seus curativos.
— Minha mãe... — Eli começou.
— Ela está no hospital com meu pai e o xerife, ela está bem. — Scott o tranquilizou, a mão ainda em seu ombro enquanto Deaton tirava o pequeno curativo do rosto de Eli.
— E Liam? — Eli deu um olhar preocupado. — Você o encontrou?
— Não, mas a mulher sobre os Beserkers, aquelas coisas na estrada que mataram Garrett, ela tem Violet e Violet sabe onde Liam está. — Scott falou rapidamente, seus olhos piscaram em direção ao ferimento de Eli. — Eu tenho que fazer isso sozinho. Os Beserkers, Kate, eles são fortes. Eles vão te machucar.
Eli franziu a testa enquanto olhava para baixo. — Ele é meu melhor amigo.
— Eu sei. — Scott pensou no que faria se fosse Stiles: — Vou encontrá-lo. Mas tenho que mantê-lo seguro também.
Eli olhou para ele com um suspiro, puxando os dedos. — Ok.
Mais uma vez, ele era um mentiroso ridiculamente bom.
★
Deaton soltou Eli, recebendo um agradecimento do menino enquanto ele saía da clínica com um pacote de bandagens. Eli, supostamente indo para casa, partiu para a floresta. Ele ignorou a terrível dor de cabeça que estava levando com ele, saindo para o lugar para onde Mason disse que Liam desapareceria.
A luz de seu telefone brilhou enquanto ele caminhava, tremendo de frio. Eli pensou em como poderia voltar, ir embora e se aquecer em algum lugar. Scott era um lobisomem alfa, ele sabia o que estava fazendo e provavelmente era muito melhor nisso do que Eli. No entanto, ele continuou, olhando em volta em busca de Liam, na esperança de encontrar qualquer coisa que o levasse de volta a ele.
Um eco percorreu o ar, possivelmente um carro passando. Eli congelou, deixando-o ricochetear em seus tímpanos enquanto o barulho muito diferente enchia seu cérebro. Se foi um grito, um uivo, definitivamente não foi um carro passando. Eli se arriscou correndo por onde veio, seguindo o barulho e esperando que fosse Liam e não alguma outra criatura pronta para devorá-lo a qualquer momento.
Eli se curvou, tomando respirações profundas e irregulares. Passar tanto tempo no banco o deixou fora de forma, quase morrendo depois de correr nem cinco minutos inteiros. Um farfalhar veio de trás dele, como se alguém estivesse correndo. O pânico se instalou quando Eli saiu correndo mais uma vez, olhando por cima do ombro enquanto corria.
Sem prestar atenção ao que estava à sua frente, Eli correu direto para o lado do poço, caindo sobre ele. Um grito saiu de seus lábios, indo de cara para baixo antes que ele sentisse um aperto em sua perna. Eli gritou enquanto olhava para a água abaixo dele: — Woah! Quem está aí! Quem está aí! Quem me pegou!
— Eli! — Liam gritou: — Pare de se mexer, vou derrubar você!
— Liam! — Eli anunciou, tentando olhar para cima para ele, mas do jeito que ele estava pendurado de cabeça para baixo, era impossível. — Estou tão feliz que você está vivo!
— O que você está fazendo aqui! — Liam gritou para ele, uma mão segurando a lateral do poço. — Eu não consigo segurar!
Eli percebeu que, se eles caíssem, ele cairia de cara e provavelmente cairia de cara no fundo do poço. Se não o matasse, certamente lhe daria um ferimento intenso na cabeça. — Não para pressioná-lo, Liam. Mas, por favor, não solte.
— Estou tentando. — Lima o tranquilizou, grunhindo enquanto segurava as laterais. — Eu...
Sua palma escorregou, ambos os dois gritaram antes, como Liam tinha feito com Eli, uma mão agarrou seu pulso. Eli respirou fundo quando Liam foi puxado para cima, Eli vindo com ele por padrão. Scott puxou os dois do poço, inclinando-os para o lado. Eli recuperou o equilíbrio, com o rosto vermelho por estar de cabeça para baixo e pelo frio. Scott deu a ele um olhar louco. — Eu deveria saber. Você concordou rápido demais.
Eli franziu a testa. — Espero que você não esteja bravo.
Scott queria estar, mas ele sabia que se os papéis fossem invertidos, e Derek tivesse dito a Stiles para ficar fora disso quando Scott desaparecesse, ele nunca teria. — Eu não estou. Você estava protegendo seu amigo. O que você estava fazendo?
— Eu não sabia que era você. — Eli balançou a cabeça, a mão de Scott em seu ombro apertou. — E então eu voei sobre o poço, e Liam me agarrou.
Eli colocou um braço em volta de Liam agora, depois que o choque passou e ele percebeu que seu melhor amigo estava bem aqui. Scott se inclinou no nível dos garotos Dunbar. — Você está bem, Liam.
Ele então puxou os três para um abraço, na esperança de aquecê-los.
★
— Eli, você tem certeza que está pronto para isso? — Kira perguntou a ele honestamente enquanto notava seu pânico terrível, absolutamente horrível, pelo jeito que ele estava roendo as unhas, seu mindinho sangrando.
— Hum? Oh, sim. Estou me movendo! Estou pronto! — ele anunciou alto e cheio de adrenalina.
Stiles deu um olhar selvagem para Scott. — Quatro bebidas energéticas.
— Meu grupo de estudo está planejando e se preparando há quase um ano. Toda quarta-feira, estou tão pronto! Tão pronto! — Eli acenou com a cabeça antes de voltar a roer as unhas. — Quero dizer, de que outra forma eu vou conseguir uma pontuação incrível para que eu possa entrar na Universidade de Lund e me formar em Biomedicina? Eu sempre poderia simplesmente reprovar, sim, reprovar e ser preso em um apartamento pequeno que não me permite trazer um gato.
— Meu Deus. — Malia ficou boquiaberta, agarrando seu ombro e sacudindo-o. — Se recomponha.
— Quatro bebidas energéticas? Quatro? — Stiles perguntou incrédulo enquanto levantava quatro dedos.
— Lund? Você quer ir para a Suécia? — Kira perguntou, ganhando a atenção de Eli.
— Foi onde eu nasci, mas nos mudamos para cá no ensino médio. Minha mãe quer voltar, mas está me deixando terminar a escola aqui primeiro. — Eli disse enquanto olhava para a fila de alunos: — Lydia vem?
— Ela tirou em seu primeiro ano. — Stiles balançou a cabeça.
Malia olhou incrédula. — Isso significa que eu poderia ter pegado em outra hora?
— Malia, você estudou mais para isso do que qualquer um de nós. — Scott falou do jeito dela na esperança de acalmar seus nervos.
Eli cutucou o braço dela. — Você poderia ter vindo para o meu grupo de estudo. Toda quarta-feira.
— Não significa que vou me sair bem. — Malia balançou a cabeça rapidamente.
— Nós iremos. — Stiles falou, recebendo olhares questionáveis.
— Bem o que? — ela deu a ele um olhar de descrença.
— É bom, não é bom. — Stiles a corrigiu.
Eli bufou em sua direção: — Você vai se sair melhor do que bem, você vai se sair fenomenal, notável, extraordinário...
— Todos eles significam a mesma coisa. — Stiles o interrompeu.
— E então minha mãe vai cozinhar um cervo para você. — Eli jogou as mãos para cima com um sorriso na direção dela. — Bom plano?
Malia exalou: — Bom plano, exceto que vou me sair mal.
— Você está fazendo isso porque enquanto tentamos não morrer, ainda precisamos viver. — Scott sussurrou para ela enquanto o grupo se amontoava ligeiramente, falando sobre a terceira parte do DeadPool sendo quebrada, o nome de Malias e Liam estando nele, — Se eu sobreviver ao ensino médio, gostaria de ir para a faculdade. Uma boa faculdade.
— Malia vai para uma boa faculdade também. — Eli esfregou seus ombros.
— São apenas três horas. Podemos sobreviver três horas. — Kira sorriu na esperança de acalmar a todos. Stiles deu a ela um olhar insano.
— Oh meu Deus, três horas. — Eli entrou em pânico, levando as mãos à boca novamente.
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