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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO CINCO
─── A LISTA
— VAMOS CONTAR A MASON? — Eli questionou Liam enquanto caminhavam juntos pelo corredor: — Você vai contar para sua mãe? Seu padrasto médico?
— Oh meu Deus, quando você vai parar de chamá-lo de meu padrasto médico? — Liam perguntou incrédulo, puxando sua academia mais para trás em seu ombro. — E não, não vamos contar a Mason. Eli, estou falando sério, eu sei como você é.
— Eu sei. — Eli suspirou enquanto bufava. — Mason é nosso melhor amigo, ele provavelmente pensa que estamos escondendo algo dele.
— Estamos. Ou seja, você não pode contar a ninguém? A ninguém. — Liam parou em frente à porta do ginásio com um olhar sério. — Você está me ouvindo?
— Estou ouvindo você. — Eli suspirou, olhando para a sala de ginástica. — Muita gente lá dentro.
— Preciso desabafar. Scott diz que preciso encontrar algo para me manter com os pés no chão. — Liam baixou a voz para um sussurro enquanto Eli se inclinava na porta, ouvindo-o. — Especialmente nas luas cheias.
— Então você acha que vai dar certo? — o menino Foxx lançou um olhar estranho.
Liam revirou os olhos. — Eu tenho que fazer alguma coisa.
As mãos de Eli se levantaram em defesa. — Todo o poder para você, mas Malia se acalmou quando eu disse a ela como lidar com a ansiedade. Você deveria tentar.
— Sim, eu tentei. Scott diz que isso não ajuda. — Liam deu de ombros, olhando para o quarto por meio segundo. — É diferente para... Você sabe.
— Ajudou Malia. — Eli encolheu os ombros.
— Isso é exatamente o que Scott disse. — o menino Dunbar disse de volta, abrindo a porta. — Vejo você no campo?
— No banco. — Eli o corrigiu, fechando a porta na cara dele antes de seguir pelo corredor. Dito isso, ele não tinha ido muito longe até que uma mão saiu de uma das salas de aula, puxando-o para dentro. Eli engasgou, tropeçando em seus pés, mas se firmou alguns momentos depois.
— Faça o que quiser. — falou Malia, parada na frente dele com um olhar maluco.
— Meu- que coisa? — Eli piscou para ela, nenhum dos dois se vendo desde o incidente do porão na sexta à noite.
— A coisa da palavra. — Malia apontou um primeiro para Lydia, que estava sentada diante de uma tela e estava revirando os olhos. — Ela precisa se acalmar.
— Eu estou calma. — Lydia argumentou com os olhos arregalados: — Eli, você pode ir para a aula.
— Não, ele não pode. — Malia argumentou, agarrando as costas da camisa de Eli antes de perceber que ele não estava usando seu suéter habitual, desta vez uma flanela familiar, — Por que você está com as roupas de Scott? —
Eli olhou para a flanela com os olhos arregalados. — Eu roubei do armário dele na primeira vez que ele me sequestrou. —
— Encantador. — Lydia murmurou enquanto encarava a tela em branco novamente.
Malia deu um soco no braço de Eli, fazendo-o pigarrear e ficar do outro lado de Lydia. — Ugh, o que você quer desenhar, Lydia?
— Não estou querendo desenhar nada. — Lydia bufou, não irritada com ele, mas irritada em geral.
— Ela precisa quebrar mais nomes em uma lista. — Malia falou com um ponto para Eli. — Conserte o cérebro dela.
— Você fez uma pausa? — Eli sugeriu antes de olhar para Malia novamente: — Que lista?
— Uma lista de morte do sobrenatural em Beacon Hills. — Lydia ergueu a sobrancelha para ele, claramente querendo que toda aquela conversa parasse.
— Sobrenatural como... — Eli tentou.
— Como Malia, e é por isso que ela está me deixando louca procurando a chave da lista. — Lydia gemeu ao encarar a tela novamente. Eli encontrando ela rapidamente enquanto acenava para Lydia novamente. Eli limpou a garganta, uma mão trêmula colocada em seu ombro loiro morango.
— Eu diria para você limpar sua mente, mas não parece que você realmente pode agora. — Eli disse, com a outra mão colocada nos outros ombros dela, um pequeno aperto e massagem. — Tente desacelerar seu pensamento. Imagine todos os seus pensamentos em um livro, cada página é um deles. Fique na página um por um segundo, feche os olhos e-
Ele estendeu a mão sobre o corpo dela, pegando sua mão livre e colocando a mão sobre o coração. Eli recuou quando o silêncio tomou conta da sala, o lápis de Lydia levantando e empurrando para o papel.
— Lydia.
Malia interrompeu rapidamente, Eli lançando-lhe um olhar de descrença.
— O que? — a garota Martin bufou. — Oh meu Deus, o quê?
Malia colocou seu livro aberto na frente dela, — Talvez precisemos de ajuda. De outra banshee.
— Há mais? — Eli ficou boquiaberta, olhos arregalados em sua direção. Malia foi quem lançou a ele um olhar de descrença agora.
— Meredith. — Lydia suspirou, olhando para a página.
★
— Quem é ele? — O xerife Stilinksi deu a Eli um olhar estranho quando ele entrou na estação com Malia e Lydia mais tarde naquela noite, — Lobisomem? Coiote? Comedor de formigas?
— Apenas humano, senhor. — Eli assentiu, estendendo a mão para cumprimentá-lo. — Eli Foxx, seu filho realmente não gosta de mim.
— Ele está conosco. — Malia confirmou.
O xerife fez sinal para que o trio se juntasse a ele em seu escritório. — Estou ciente de que provavelmente é sobre o dead pool, mas não posso deixá-la sair da delegacia. E em cerca de um minuto, vou ter que ligar Eichen House e deixe-os saber que ela está aqui.
— Dê-nos uma hora. — Lydia implorou a ele.
Ele deu um olhar de descrença em troca. — Você tem quinze minutos.
— Vamos. — Malia puxou Eli com ela quando eles entraram.
— Posso conhecê-la? — Eli ficou boquiaberto em descrença.
— Você não fala com ela. — Lydia cortou com um olhar sério para ele. — Ela é complicada.
— É por isso que ele está aqui. — Malia confirmou: — Para garantir que eu não rasgue a garganta dela.
Os olhos de Eli se arregalaram. — Vou me certificar disso.
— Você não tem um jogo agora? — Lydia deu a ele um olhar louco, não tão a bordo quanto Malia estava envolvendo Eli.
— O técnico só me colocou no time porque estava com falta de um jogador. Tudo o que eu faria seria sentar no banco. — Eli deu de ombros, entrando no escritório mais para ver uma garota magra sentada no sofá.
— A filha de Adeline? — Parrish sussurrou para o xerife enquanto olhava para Eli: — Ela sabe que ele está aqui?
— Pergunte o que você precisa perguntar. — ele ignorou Parrish, apontando para Lydia. Eli olhou por cima do ombro de Malia, mantendo distância com medo. Lydia estendeu o telefone para Meredith, deixando a garota pegá-lo com um pequeno sorriso.
— Meredith, você não vai atender? — Lydia perguntou a ela, apesar do telefone não tocar e aparentemente desligado. Malia mostrou a Eli uma expressão irritada quando sentiu a respiração dele bater em seu pescoço de quão perto ele estava, observando as banshees com os olhos arregalados. Quando Meredith se levantou, Eli recuou um pouco e puxou Malia pelo cinto.
— Não está tocando. — Meredith sussurrou para Lydia, sentando-se novamente.
Lydia se abaixou em seu nível. — Meredith, você veio aqui para nos ajudar, lembra?
— Você me chamou. — a garota de cabelos curtos deu um meio sorriso.
Lydia deu um olhar estranho. — O que quer dizer com eu liguei para você?
— Eu te ouvi. — ela sussurrou de volta.
— Meredith, posso te fazer uma pergunta? — Parrish falou um segundo depois, recebendo um aceno de cabeça: — Quando você precisa de ajuda, quando precisa encontrar algo, há alguém a quem você pode recorrer?
Meredith hesitou. — Depende. Pessoas diferentes para coisas diferentes.
— Então talvez haja um número que possa nos ajudar? — Parrish sugeriu. Eli teve que admirar suas habilidades com as pessoas, sua capacidade de trabalhar com ela tão bem, apesar de mal conhecê-la, — Alguém para quem podemos ligar.
— Sim. — Meredith deu um pequeno sorriso. Eli a achava bonita, seu sorriso era doce e de alguma forma reconfortante, apesar de ela assustar o inferno fora dele.
— Você estaria bem em nos contar? — Parrish perguntou a ela com um pequeno aceno de cabeça.
— Sim. — Meredith assentiu, Lydia pegando o telefone.
Malia deu um leve soco no coração de Eli, ganhando uma sobrancelha erguida, — Muito alto.
— Desculpe. — ele murmurou, esfregando o peito para tentar desacelerar, o que parecia uma bomba presa em seu peito.
— É 2436. — Meredith falou, pensando muito sobre os números antes de dar um pequeno sorriso em confirmação.
— Mer, precisamos de mais alguns números. — Malia falou com um aceno de cabeça, Eli apertando o dedo indicador e o polegar juntos em um gesto de mão 'só um pouquinho'.
— Não. — Meredith olhou para os dois. — Esse é o número.
— Os números de telefone têm dez dígitos. — Malia ergueu as sobrancelhas em sua direção.
— Esse é o número. — Meredith disse de volta.
— Talvez ela só precise de uma pausa. Você sabe, para se lembrar do resto. — Eli sugeriu, torcendo os pequenos botões da flanela.
— Esse é o número. — ela repetiu, dando a Eli olhos arregalados.
— Meredith, os números de telefone sempre têm dez dígitos. — Lydia falou aborrecida à sua maneira, claramente sobrecarregada.
— Esse é o número. — a garota de cabelo curto disse novamente.
— Meredith! — Lydia ergueu a voz para ela.
— Lydia. Ei, venha aqui. — O xerife Stilinski se inclinou, ajudando-a a se levantar lentamente para puxá-la na direção de Malia e Eli.
— Acho que é o melhor que vamos conseguir. — ele admitiu honestamente.
— Quero dizer, pode vir para ela. — Eli interrompeu com um olhar de descrença, o aborrecimento de Lydia aparentemente passando para ele. — Se os nomes de Liam e Malia vão estar nessa lista, então eu quero saber.
— Tem de ser mais. — Lydia falou em um tom de súplica menor antes de girar. — O que é o resto, Meredith? Humm? Apenas se concentre!
— Mas esse é esse é o número. — Os olhos de Meredith lacrimejaram com Lydia gritando com ela, fugindo. — Esse é o número. Esse é o número.
Eli estendeu a mão, agarrando o braço de Lydia para puxá-la de volta para ele e Malia enquanto o xerife Stilinki ajudava Meredith.
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