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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO TRÊS
─── LANÇAR ASSINATURAS
— SCOTT! — Eli bateu na porta com força, — Deixe-me sair daqui, você percebe que meu pulso não está mais preso ao meu osso? Está começando a doer!
— Apenas, espere, Eli! — Scott tentou tranquilizá-lo.
— Eu também poderia ligar para minha mãe, ela é policial! — Eli bateu na porta com a testa, — Eu só tenho dezesseis anos, você pode ser acusado de sequestro.
— Meu pai, o xerife, Eli. Mantenha seu traseiro ansioso parado. — Stiles bateu na porta com força, fazendo Eli se sentar na cama e segurar sua mão. Stiles olhou para Scott do outro lado da porta, — Algo estranho sobre esse garoto.
— Eu posso ouvir você! — Eli bufou, — Você é mais estranho!
— Eli, olhe, eu sei que você provavelmente tem muitas perguntas. — Scott tentou ser a paz entre os dois, encostado na porta, — Vou explicar tudo, só preciso falar com o Liam primeiro.
— Você vai morder a mão dele de novo? — A voz de Eli estava mais próxima, indicando que ele se levantou e se aproximou da porta novamente, — Vocês dois são canibais? Vocês vão nos comer? Vocês vão me assar?
Stiles apertou a ponta do nariz em descrença.
— Não é nada disso, apenas me dê um pouco de tempo. — Scott acenou para Stiles para evitar que ele dissesse outro sobre o último comentário dos garotos mais novos, — Como está sua mão? Eu vou te levar para minha mãe quando eu conseguir falar com Liam.
— Bem, dói muito, mas você comeu a mão de Liam, então eu não acho que isso seja grande coisa. — O comentário de Eli fez Scott quase rir, não porque fosse engraçado que ele estivesse tão determinado a comer a mão de Liam, mas porque ele estava tão terrivelmente sério e casual sobre isso.
— Se você contar a sua mãe, eu vou ter que amarrá-lo pelos tornozelos. — Stiles falou com uma batida na porta, — Sim?
— Meus tornozelos? — Eli ficou boquiaberto, Stiles podia imaginar sua boca caindo em descrença, — Que rude.
— Sim, bem- — Stiles começou, parando de repente quando ele e Scott trocaram um olhar semelhante, — Isso foi - você acabou de citar Star Wars?
Eli corou com os olhos arregalados, — Eu quero sair desta sala!
— Um segundo, ok? — Scott chamou rapidamente enquanto descia o corredor em direção ao banheiro, — Apenas espere, Eli!
— Sim, espere. Merda. — Stiles concordou enquanto seguia Scott até o banheiro.
— Eu ainda posso ouvir você! — Eli bufou de dentro do quarto de Scott.
Eli se ocupou olhando as roupas de Scott, pegando algumas do chão e colocando-as no cesto no canto. Ele balançou nos calcanhares, o pulso quebrado ainda preso ao peito. Eli puxou uma das jaquetas de Scott de seu armário, sentindo o cheiro do sabão em pó nela. Antes que ele tivesse a chance de colocá-lo de volta e mexer com qualquer outra coisa, um grito e um estrondo ecoaram no corredor.
Ele franziu o cenho, aproximando-se da porta assim que ela se abriu, a porta inteira se abrindo. Eli ficou boquiaberto, Liam do outro lado, — Eli, temos que ir!
— Onde estão aqueles juniores? — Eli perguntou quando Liam o puxou para fora da sala, — Pulso quebrado, pulso quebrado.
— Pegue-o! — Stiles gritou, ele e Scott caindo de sua porta. A dupla compartilhou um olhar inquieto, ambos gritando, antes que os quatro caíssem juntos pelas escadas. Ao atingirem o fundo, cada um deles deu seus próprios gemidos de dor e bufou. Eli, já cuidando de um pulso quebrado, considerando apenas deitar aqui e deixar os canibais tê-lo se eles o quisessem tanto.
Mas Liam, por outro lado, agarrou seu suéter e o pôs de pé, os dois saindo juntos pela floresta.
★
— Eli, se alguém tentar te machucar, você diz que tem uma arma. — Adeline, a mãe de Eli, falou ao deixá-lo na escola na manhã seguinte. Ela estava vestida com seu uniforme de vice, rolando em seu carro-patrulha. Depois que Eli colocou a mão engessada ontem à noite, ele não conseguiu andar de skate para a escola como costumava fazer.
— Eu estaria considerando um atirador escolar então. — Eli ficou boquiaberto com sua mãe, desafivelando o cinto de segurança.
— Então diga que você tem uma faca. — Sugeriu Adelaide.
— Mamãe. — Eli choramingou com um acesso de raiva, — Eu vou ficar bem.
— Eu sei. — Adelaide esfregou sua bochecha com um sorriso triste, — Ok, então vá, você já me atrasou.
— Você vai me buscar? — Eli perguntou, rastejando para fora do carro e pegando sua bolsa na parte de trás.
— Seu pai estava realmente querendo te buscar hoje. — Adeline forçou um sorriso, vendo seu filho olhar incrédulo, — Você não o vê há dois meses.
— Diga a ele que tenho planos depois da escola. — Eli franziu a testa, fechando a porta com um pequeno aceno, — Tchau.
— Jeg elsker deg! — (Eu te amo). Ela chamou depois de abrir a janela.
Eli corou no rosto quando ele olhou para ela, — Jeg elsker deg. — (Eu te amo).
— O que isso significa? — Mason bufou enquanto se apoiava na coluna, observando Eli se aproximar, — Algum código super secreto da polícia?
— É eu te amo em sueco. — Eli disse de volta, tirando uma caneta de sua bolsa, — Quer assinar minha mão?
— O que você fez? — Mason perguntou, abrindo a tampa enquanto assinava logo abaixo do nome de Liam, o único nome no elenco verde, e colocou a tampa de volta.
— Voei da minha bicicleta tentando tirar uma foto de um pássaro. — Eli acenou com a cabeça, mantendo a história que ele e Liam contaram ontem à noite, — Vai sair em seis semanas.
— Estou começando a pensar que talvez você devesse continuar tirando fotos de objetos que não estão voando pelo ar. — Mason comentou com um olhar estranho de repente: — Espere, eu vi você quebrar sua câmera ontem.
O pânico se instalou quando os olhos de Eli se arregalaram, o coração batendo em suas costelas, Scott ouvindo do outro lado do pátio, — Eu estava pegando com meu telefone. Você pegou minha câmera?
— Não, eu corri para a enfermaria para checar Liam, mas vocês já tinham ido para o hospital. Quando voltei, tinha sumido. — Mason disse enquanto Eli franzia a testa, roendo as unhas: — Sua mãe pode te dar um novo?
— Talvez, ela me fez limpar as persianas da última vez. — Eli balançou um dos calcanhares, o suéter de hoje sendo preto sobre uma camiseta branca, — Talvez eu possa usar a desculpa de pulso quebrado.
Mason riu, — Aposto que vai funcionar.
— Eli! — A voz de Liam chamou enquanto ele corria em direção ao par.
— Liam, por que você não estava no ônibus? — Mason puxou sua mochila, percebendo o garoto Dunbar se juntando a eles.
— Eu corri. — Liam respirou pesado, recuperando o fôlego.
— Você correu três milhas para a escola? — Mason ficou boquiaberto, incrédulo.
— É melhor se exercitar de manhã. — Eli apontou, tentando salvar Liam, — Eu li isso em um blog pós-gravidez. Também dizia para comer sua placenta para ajudar na depressão pós-parto.
— Por que você estava em um blog pós-gravidez? — Mason deu um olhar de descrença em sua direção.
Eli fez um ajuste desconfortável em sua posição de pé, — Eu só gosto de ler, Mason.
O menino olhou de volta para Liam, — Então eu acho que suas pernas estão bem? O que aconteceu com seu braço? Você caiu da bicicleta de Eli também?
Liam respirou pesadamente, olhando para o corte em seu antebraço, onde havia sido mordido. Liam se inclinou no banco, ofegante. Mason deu um olhar de pânico, Eli esfregando Liams de volta, — Respira fundo, Liam. Feche os olhos e tente desligar tudo por um segundo.
— Cara, você está bem? — Mason veio para o outro lado, — Ataque de ansiedade?
Liam sentou-se e olhou em sua direção, — Eu vou falar com você mais tarde. Eu tenho que ir para a aula.
★
A tentativa de Eli de descobrir o que aconteceu na noite passada não estava indo muito bem. Ele tinha um caderno, um que seu terapeuta lhe deu para escrever seus sentimentos. Em vez disso, ele o estava usando para listar possíveis resultados da noite anterior, os mais prováveis em verde, os menos prováveis em vermelho.
A lista de Eli para explicar o que diabos aconteceu ontem à noite.
1. Drogas.
2. Canibais.
3. Possivelmente assassinos.
4. Um culto sexual que gira em torno de uma religião.
Obviamente, o último tinha sido escrito em vermelho. Para sua consternação, ele não teve muito tempo para continuar com sua lista quando sua câmera quebrada caiu sobre sua mesa. Olhando para cima, seus olhos se arregalaram para Malia parada acima dele.
— Você está vestindo um suéter de novo. — Malia deu a ele um olhar estranho, pegando sua cadeira na frente dele, mas mantendo seu corpo virado para ele, — Quantos você tem?
— Seis. — Eli falou enquanto pegava sua câmera quebrada: — Ela está morta.
— Ela? — Malia ficou boquiaberta.
— Minha câmera. — Eli franziu a testa antes de olhar para Malia novamente, — Quase setecentos dólares direto pelo ralo.
— Por que você corou- — Malia tentou compreender antes de bufar, — Você já fala normal?
Eli ergueu as sobrancelhas.
Malia acenou para ele, — Meus amigos vão fazer uma festa, você tem que vir.
— O-Oh! Bem, eu não, com você? — Eli tropeçou em suas palavras terrivelmente, não esperando que Malia colocasse isso em cima dele tão rapidamente.
Ela deu uma expressão idiota e fundada, — Sim.
Eli corou no rosto, — O-Ok, sim, que divertido.
Malia olhou para o pulso dele, — Por que os nomes deles?
Eli olhou para os nomes de Liam e Mason, — Apenas meus amigos.
— Por que? — Ela questionou, claramente não entendendo por que eles escreveram em seu gesso.
— Bem, isso não afeta nem nada. — Eli balançou a cabeça rapidamente, tentando aliviar sua clara confusão, — Eu realmente não sei por que as pessoas assinam, mas é apenas algo que algumas pessoas fazem. Eu tive um amigo uma vez, Brett, ele tinha cinquenta assinaturas no momento em que conseguiu. Mas ele só teve o seu por dois dias, então eu acho que ele só usou para ver quem assinaria. Muito louco, não é?
Malia encontrou seu olhar com um único aceno, — De onde eles são todos da mesma pessoa?
— Não, ele só tinha um monte de amigos. — Eli corou levemente em seu rosto, sentindo-se envergonhado. Ele desejou não ter contado isso a ela, porque agora, ele parecia um completo perdedor com dois amigos em vez de cinquenta como Brett tinha. Malia se virando para trás em seu assento fez seu coração afundar, além de ele querer se levantar e correr para as colinas de vergonha.
Então ela se virou com uma canetinha na mão.
O coração de Eli começou a bater terrivelmente, parecendo um ataque de ansiedade por toda parte, mas sem a sensação de que ele não conseguia respirar. Malia olhou para o peito dele por um segundo, agarrando seu pulso com força e puxando-o para ela. Doeu por um momento, mas ele não se incomodou em dizer nada. Um grande sorriso juvenil atravessou seu rosto quando Malia começou a escrever seu primeiro nome em letras maiúsculas grandes e irregulares.
Quando ela se afastou, seu nome ocupou todo o elenco.
— Obrigado. — Eli sorriu para ela, mostrando os dentes.
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