Solidão
Pode ser que proclames o contrário da boca para fora,
Mas a solidão, ninguém a quer.
Solidão a temos, esta solidão que estiola,
Por não haver cerca de nós nem um sequer…
Então não sentas no meio da tua sala vazia
E te digas feliz de ninguém estar contigo,
Que em ti se reflete a humana ironia
Tornando-te de outros homens indistinto…
Para quem proclamas a felicidade que sentes
Senão a teus pares de quem te separaste?
Por creres haver quem te assemelhes,
É que anuncias como se alguém o escutasse.
Eis a covardia de quem se ressente:
Proclamar-se feliz porque se pusera a parte.
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