Sacerdotisa

Ah! Sacerdotisa cujas coxas são altares,
Concede-me a suposta libação que dá a vida.
Mesmo que em troca dela queimes minha carne
Com tal sorte de benção que se diz divina.

Com que me importaria diante do abismo?
Não me convém temer a morte no extremo.
Provarei que tenho o corpo tomado do instinto,
De vez, jogar-me-ei na chama sem receios .

Me unja no sacramento do teu beijo,
Me unja todo e me batiza com a saliva.
Cada gesto teu é parte do rito do desejo
Com que me convences a ceder-te a vida,

Queimas-me a consciência nos teus seios,
Com a chama rubra que arde em tua pira…

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top