Ah, este meu corpo que há de passar
Pulsa de vida nas vésperas em que vago.
Há uma potência em mim a transbordar
Como se eu já não fosse tão fraco!

Uma força crescente em mim que cinzelo,
Uma virtude que vem de buscar equilíbrio.
Músculos que eu forjo como o ferro,
Mente que expando em zeloso escrutínio.

Essa é a fé que anima a raça humana,
A crença virtuosa que desafia a letargia,
Pois se é certo o fim deste vago drama

Importa mais encarar tudo com sabedoria,
Que se deixar cair no abismo da desesperança,
Onde nada mais há senão melancolia…