Gentil

Tão gentil, tão gentil que mal posso crer!
Se ainda o desejasse me julgaria louco,
Que houvesse tanta doçura em alguém,
Mas há e havia já por esse tempo todo…

Subi aos céus, transpus vales de almas,
Meu coração o queria tanto e tanto,
Duvidava sem forças e jamais alcançava,
Fazendo da desesperança um canto…

Esperaste quanto? E ainda assim foste doce
Como se pudesse esperar a eternidade afora,
Sem que a esperança que nascera ontem
Se empalidecesse de tão longa demora…

Desmentiste o temor do que quer que fosse
Quando me abriste do coração as portas.

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