Elegia de Samael
Não importa quão amplos são os horizontes,
Quão profundo o azul do céu que te abriga,
Toda água se turva tão logo brota na fonte,
Toda brisa que sopra é fogo e fúria divina...
Mas tuas lágrimas não significam redenção
Nem é este mundo aquilo que te condena.
Tua dor não é tão grande, ela é pequena,
Tão pequena — diante da tua presunção.
Se é sobre a culpa, dizes que não é tua...
Posto que há um monstro em cada esquina,
Revalidando a dor que julgas profunda.
E por isso é que choras, choras e grita!
Por quem o abismo clama na bruma?
— Senão aqueles que se ressentem da vida...
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