Brumas do Éden
Podias ter ficado nas brumas do tempo
Onde nada mais doía e havia remissão.
Profanaste, todavia e de novo, o meu templo
Entoando teu hino de pranto e condenação.
Não vês que já caíste do Céu e te quebraste?
Teu brilho apenas reflete uma glória alheia.
Não insultas, pois, a quem sabe a verdade
Se a verdade que me liberta ora te condena.
Não faças um julgamento raso sobre mim,
Não atires pedras se tiver um pecado.
Tu também foste expulsa do jardim
Quando acreditou que estava a salvo.
Às portas do Éden havia um serafim
Brandindo em chamas seu gládio...
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