Nada une, nada soma, nada acrescenta…
Tudo se dispersa e se refina e se disseca.
Sopra o vento movendo dunas de areia…
Nada sobrevive, tudo morre, nada resta…

Mil páginas descrevem cada átomo da pedra
E  só a pedra se  define melhor do que no livro.
A complexidade redunda e nos desespera,
Dissimilando a verdade em labirintos.

E vagamos por eles cada vez mais perdidos,
Como se para cada qual tudo se redefinisse
E nem sequer houvesse um mundo objetivo…

Cada um em seu mundo solitário e triste
Gritando sua solidão aos ecos do abismo,
Sem admitir que a pedra…a pedra é simples…