6 - Trio da negatividade
13 de Janeiro
Minha parte favorita na cozinha é usar avental, um lenço no cabelo e o som ligado no máximo em uma playlist selecionada — "restaurante da Belém". Eu não faço isso sempre, às vezes estou sem ânimo até mesmo para cozinhar, mas hoje estou animada: faço as compras pelo aplicativo, espero meus ingredientes chegarem e espalho pela bancada enquanto alongo os braços e me preparo para a tarefa.
É meu momento favorito no mar de solidão dramático da vida porque... não me sinto sozinha. Não, melhor: eu me sinto bem em estar sozinha. Parece que, para esse momento, basta. Um desvio do padrão. Água de torneira, macarrão na panela, barulho de lâmina que corta a cebola, cheiros... Acho que minha parte favorita são os cheiros. Eles impregnam a cozinha, preenchem os espaços vazios e eu me sinto confortável.
O relógio no topo da parede diz que são duas da tarde. Tenho tempo o suficiente para toda minha preparação: desde o melhor yakissoba de todos (nunca fiz um, mas sou dedicada) a tomar um banho bom o suficiente para apagar qualquer lembrança minha cheia de remela radioativa.
Da última vez que nos vimos, eu não estava lá a coisa mais higiênica de todas. Agora é diferente.
Assim que a yakissoba está pronta, eu subo para o primeiro andar em direção ao quarto dos meus pais. Em algum momento foi deles, mas como só eu estou aqui... Gosto porque a cama é mil vezes mais macia que a minha e o banheiro é espaçoso, além de ter uma banheira — que gosto de usar, mesmo que seja chato de limpar.
(Talvez eu não considere tão higiênico, mesmo que seja confortável depois de um banho com água limpa e uma bomba de espuma cheirosa).
Coloco a playlist spa no meio da floresta de Belém para tocar e me concentro em estar o melhor possível: massageio os cachos, uso máscara no rosto enquanto aguardo a hidratação do cabelo e passo hidratante corporal pós banho. Sou a pessoa mais cheirosa do planeta. Minha pele? Extremamente macia. Meu cabelo odeia ficar definido e não consigo que a aparência dele fique aceitável socialmente, mas está macio e volumoso.
Não uso perfume (acho que seria exagero após todo o preparo), mas demoro 30 minutos escolhendo uma roupa legal e aceitável para um hospital. Resulta em um short jeans claro e uma regata com bordados floridos. Nada demais, mas um avanço para a última vez que nos vimos e eu precisei usar roupas suas — que, inclusive, foram lavadas com um amaciante extremamente cheiroso e estão na mochila impermeável que vou usar para esconder o yakissoba dos médicos.
Ah, o yakissoba. Quase ia me esquecendo.
É a última tarefa antes de chamar um uber: coloco o macarrão em uma marmita térmica para se manter fresco e o deixo o mais fundo possível na mochila.
Belém Martins:
estou levando seu yakissoba!!!
Cassandra:
:)
O uber cancela. E depois outro cancela. Quando um aceita, já estou impaciente para chegar logo no hospital (o yakissoba vai esfriar!) e tenho certeza que vou receber 2 estrelas pelo meu silêncio no carro enquanto o motorista fala duas palavras por segundos. Quando ele estaciona na entrada, na tentativa de remediar a situação, eu deixo uma gorjeta e minto que tenho um parente internado.
Não é tão mentira assim... (é).
— Boa tarde, tudo bem? Eu vim visitar uma paciente... ela está internada no quarto 107. O nome dela é Cassandra Ribeiro Ros... Ro... Acho que só tem uma Cassandra Ribeiro lá. — Solto uma risadinha e me encosto no balcão de atendimento. — Meu nome é Belém.
Coloco a identidade visível.
— Eu fui autorizada.
A atendente me olha por cima dos óculos e começa a digitar no computador enquanto murmura "Cassandra Ribeiro" e depois liga em algum ramal para perguntar se alguma Belém Martins foi autorizada — foi, óbvio.
Eu mataria Cassandra se isso não tivesse acontecido.
— Ótimo, vou só conferir... — Ela pega minha identidade. — É... onde está seu pai?
— Que pai? — Franzo o rosto e ela levanta os olhos.
— Perdão, não foi muito inclusivo da minha parte. Onde está seu responsável?
— Que responsável? — pergunto.
— Aqui diz que você ainda tem dezessete anos, então para entrar precisa estar com o responsável. São regras do hospital.
— Moça, não. Não, calma.
— Você veio sozinha?
— Eu faço dezoito daqui... 16 dias, moça. Não dá pra...
— Só com os responsáveis. — Devolve minha identidade. — Sinto muito.
Estou sentada em um dos bancos da praça em frente ao hospital há mais ou menos meia hora. Com a mochila no colo, os olhos esbugalhados em direção ao nada e sem saber o que fazer depois de enviar "foi mal, eu não tenho como entrar sozinha" e receber mensagens aceitáveis sobre a frustração enquanto eu... Jesus, eu estou há trinta minutos tentando não chorar depois de passar o dia inteiro me preparando para revê-la. O que, eu sei, é ridículo.
Mas eu só queria mais uma vez ter a companhia de alguém que eu não seja tão desconhecida como sou para minhas amigas.
O que é, novamente, ridículo.
Giulia:
:) e aí? seus pais deixaram?
Belém Martins:
sim!!
Giulia:
sabia!!!! é às sete! no bar canteiro!!! lembre!!
Eu não volto para casa antes das sete. Talvez porque se eu ficar muito tempo sozinha vou pensar no dia de hoje e... talvez criar uma poção mágica para desaparecer pelo resto da vida. Primeiro eu ponho todas as minhas expectativas em visitar alguém que eu mal conheço no hospital e depois eu quero chorar porque isso não aconteceu.
Eu sou deplorável. Isso é uma carência doentia. Tem um CID? Aposto que tem. Talvez eles criem depois de me conhecer.
Para passar o tempo, caminho a pé até o Bar Canteiro, que é muito mais sofisticado do que o nome parece e fica na avenida de boutiques e restaurantes caros do centro. Apesar de ser um ponto caro, acho que eles não são sérios o suficiente para se importar em pedir a identidade. Eu me sento, um garçom vem e eu digo que estou esperando alguns amigos. Ninguém contesta minha postura claramente imatura.
— Belém, oi! — Giulia senta ao meu lado e beija minha bochecha. — Lucas disse que já vem. Ele só ia passar para buscar o irmão dele.
— O que eu devo fazer? Tipo, vocês querem privacidade?
— Se você quiser... já que nunca bebe, então pode convidar o irmão dele para ir em outro lugar aqui. Só precisamos nos encontrar antes de eu ir para casa — explica e abre a bolsa para pegar o celular. — Você tá meio...
— O quê?
— Simples? — Franze o rosto e em seguida completa: — Para o seu normal.
— Ah, eu meio que tinha consulta no fim da tarde e tava no hospital — explico porque sempre é bom mentir com meia verdade.
Consultar no hospital e ficar meia hora na frente dele é quase a mesma coisa.
— Eles já devem estar chegando — diz. — Lucas é bem legal, você vai gostar. E se for como ele, o irmão vai ser do seu agrado.
Sorrio, sem nenhum interesse. Eu só quero companhia e não ficar me lamentando enquanto como a yakissoba fria — porque ela ainda está intocável dentro da mochila. E eu estou com tanta vergonha que nem consigo conversar com Cassandra porque tenho medo de transparecer que estava mais animada do que ela.
— Olha lá. — Um garoto sai de um carro prata.
Ele é o típico musculoso padrão: alto, roupas de uma só cor e relógio prata. Digno de um moreno sarcástico de livros adolescentes. Mas do outro lado... uma garota sai. Ruiva (acho), com no máximo um metro e sessenta e com as sobrancelhas franzidas enquanto o irmão ri de alguma coisa.
— Eu... juro que ele falou irmão — Giulia sussurra enquanto os dois se aproximam.
— Foi mal a demora. — Lucas sorri e cumprimenta Giulia com um selinho e acena para mim. — Esse é o Mavi, meu irmão.
Mavi acena sem graça e parece um climão silencioso porque Giulia não esperava que ele fosse assim — o que eu não ligo.
— Oi, Mavi. — Sorrio. — Senta aqui.
Ele senta na cadeira vazia ao meu lado e eu simplesmente não sei o que fazer porque quem me convidou está sorrindo de nervosismo.
— Vocês já pediram alguma coisa? Mavi não bebe, então...
— Ah, eu também não bebo — digo e ponho o plano simples em prática. — Inclusive ia convidar o Mavi para a gente procurar outro lugar... que bom que estamos de acordo, então.
— Ah... — Ele separa os lábios. — Se você quiser ir...
— Vai ser ótimo. — Mavi levanta. — Odeio bebidas.
— A Giulia te envia meu contato para caso precisar, tá? — Lucas diz para mim antes de eu me levantar, piscando para minha amiga.
Está feito e eu me livro de qualquer constrangimento que vá se formar a partir de agora. Mavi olha para mim antes de sairmos da zona do bar, na esquina, e observar os letreiros coloridos que enchem a rua. Não sei para onde ir.
— É... você tem sugestão? — pergunto com a mão no queixo.
— Pizzaria lá embaixo? — Assinto.
Caminhamos lado a lado. As correntes da sua calça jeans balançam a cada passo, a mochila começa a ficar pesada nas minhas costas e nenhum assunto suficiente bom para ser feito entre dois desconhecidos — de verdade dessa vez. Quando chegamos na pizzaria, depois de pedir uma pizza meio a meio, nos sentamos um de frente para o outro e bom...
— Foi mal... — digo com um sorriso amarelo. — Meio que... eu não sabia.
— Que eu sou um garoto? — Ele ri.
— Não, que você é um garoto assim. Meio que eu fui chamada com o pretexto de te fazer "companhia". Não que eu fosse fazer, mas ficou um climão esquisito na mesa...
— Credo, que merda. Mas é bom saber que meu irmão me trata no masculino quando não estou por perto. — Coloca uma mecha de cabelo vermelho para trás, mas a franja ainda é curta demais para ficar atrás da orelha. — Tá tudo bem, sou acostumado com olhares esquisitos.
Batuco os dedos na mesa. Não sou transfóbica, nem tem um clima estranho causado por ele ser assim. Mas tem um por eu ser meio que... péssima nisso. Bem, o que eu falo? Ele é irmão do ficante sério (eu não sei como isso funciona), então é melhor tomar cuidado ou posso arranjar assunto falando sobre como eu me humilhei hoje para visitar um paciente terminal e alimentá-lo com yakissoba que ainda está na minha mochila?
— É... — começo, mas não tenho nada a dizer.
— Belém? — Ouço uma voz familiar e Andressa entra no meu campo de visão. — Oi!
Ela acena para Mavi também, o que me faz perceber que estou na frente de alguém que ainda nem sabia meu nome.
— Vocês...
— A gente saiu de um encontro para não ficar de vela — Mavi explica. — E agora vamos comer pizza.
Andressa separa os lábios, mas... de novo, ninguém tem um grau exatamente de proximidade, o que a faz se despedir e se sentar em uma lugar duas mesas distante da nossa. Sozinha, com o celular em mãos e sentada de um jeito esparramado. Esqueci completamente que ela está passando as férias aqui e não conhece ninguém.
— Será que a gente devia chamar ela pra sentar aqui também? Eu não conheço ela, mas... — Três pessoas em uma mesa é melhor do que duas em silêncio. — Sei lá, é a prima de uma amiga minha.
— Por mim, tudo bem.
Ledo engano. Três pessoas em uma mesa é muito pior do que duas em silêncio se elas também estão sem trocar nem meia dúzia de palavras uma com a outra. Eu só esperava que Andressa fosse mais sociável.
— É... a gente devia começar com uma apresentação, né? — Sorrio nervosa. — Eu sou a Belém..
— Sou o Mavi?
— Andressa. — Meio constrangedor.
Que merda.
Será que chorar sozinha em casa é realmente pior do que isso?
— Alguém aqui tem um cheiro muito bom — Mavi comenta.
— É... eu também tô sentindo — Andressa diz e eu me encolho.
Monótono, mas... precisa tocar nesse assunto?
— Então... — Sorrio.
Que humilhação.
— E aí? O que se sucedeu daquele seu webnamoro? — Andressa pergunta e Mavi arqueia as sobrancelhas.
— Jesus, não é webnamoro!
— Ainda, mas...
— É só uma garota que eu converso. Eu conheci ela no hospital, ela vai morrer.
— Isso é meio... mórbido. Demais. — Ele forma uma careta.
— Eu sei que a história da infância é mentira, então... como você conheceu essa garota? Será que ela não tá mentindo sobre a possível morte? — Faz aspas com as mãos.
— Eu tive uma crise alérgica no ano passado e meio que a gente dividiu quarto. Só.
— E por que você mentiu? — Andressa pergunta e se transforma automaticamente de quieta para muito íntima.
E Mavi está tentando conter a curiosidade de algo que ele nem faz ideia do que é.
— Eu não menti.
— Você ficou trancada em um quarto em uma cidade litorânea enquanto suas duas amigas foram comemorar o réveillon. E fugiu de mim até o fim da viagem. — Andressa ri. — Eu só não perguntei para Raquel porque tinha certeza que era algum segredo.
— Isso é meio invasivo.
— Na minha cidade a gente chama de "interesse por fofoca" — ela circula o dedo na mesa. — Tá tudo bem. Eu não vou contar pra ninguém e pretendo ir embora em... dez dias. Só, por favor, me conte porque até o momento minhas teorias são...
Ela cita a possibilidade da irmã dela ser preconceituosa e eu, sáfica (sei lá para os dois). Ela cogita que sou uma falsa rica tal como os filmes e não quero assumir (quanta criatividade!). Por fim, ela cogita que eu as odeio em segredo (parece que é ela que odeia).
— Eu só... não tenho pais.
— Quê? — Os dois franzem o rosto, confusos.
— Eles estão vivos, mas não ligam pra mim. Eles ligam tipo... uma vez por mês.
— Esse é seu grande segredo?
— Andressa, eu tenho dezessete anos e moro desde os 13 praticamente sozinha! Eu passei o natal em um hospital depois de provocar uma alergia grave para chamar atenção dos meus pais — resmungo no mais alto que um sussurro pode ser.
Mavi e Andressa me olham incrédulos. Ok, provocar uma alergia em si mesmo pelo jeito não é algo que todo mundo faz.
— Você tá bem...? Psicologicamente falando? Já pensou em fazer terapia? — Andressa pergunta, cautelosamente.
— Você acha que eu tenho coragem de ser atendida por alguém que recebe, no máximo, quatro salários mínimos e dizer que sou rica e que meu sofrimento consiste praticamente em coisas bobas? — pergunto e ela semicerra os olhos.
— Você não sabe a conduta de psicólogos, né?
— Eles não falam, mas vão julgar em mente. "Olha, aquela mimada chorona que não sabe o que é sofrer de verdade."
A expressão da Andressa condiz com a minha teoria.
— Então... eu simplesmente omito isso para todo mundo. Até para minhas amigas. O que me faz, convenhamos, ser a menos afastada entre elas. Giulia e Raquel não sabem praticamente nada da minha vida. Elas nunca nem entraram na minha casa.
Mavi separa os lábios.
— É, é esquisito. Eu convivo com uma elite que não possui problemas, elas vão me julgar. — Suspiro e finalmente chego na minha alucinação do momento. — E aí... na noite de natal, eu encontrei ela. Os pais a deixaram no hospital e ela tem uma doença... cardíaca rara e incurável. Fica sozinha, não tem companhia... Será que tô meio que usando o fato dela ser mais fodida do que eu? Meio que me senti extremamente confortável com ela. Sem estar fingindo ter pais, uma mente estável e... tudo mais.
— Jesus, você tá se aproveitando que ela não pode sair correndo. Coitada.
— Não! Ela até me chamou hoje para levar yakissoba escondido lá... que inclusive está dentro da minha mochila desde às 16 da tarde porque eu fui impedida de entrar desacompanhada. — Sorrio.
Por que toda besteirinha que eu falo é considerado absurdo? Sei lá, todo mundo levaria uma yakissoba para alguém vai comer como refeição final. Eu ein.
— Você veio de lá? — Mavi pergunta e percebo que Andressa se vira em um tom "acho que você pensou o mesmo que eu".
— Era perto.
— Meu Deus, você se arrumou toda a ponto do seu cheiro estar transbordando para um hospital? — Andressa completa e, sim, eles estão pensando o mesmo.
— Parece absurdo dessa forma, mas...
— Não tem "mas". — Ela balança o dedo em negação.
— "Apostei em algo leve que respeite a doença dela, mas que ao mesmo tempo mostre que eu tenho saúde, diferente dela"? — Mavi parafraseia o meme.
— Jesus, não é isso. — Os dois gargalham. — Isso é humilhação. Se eu me matar depois que ir embora daqui, saibam que a culpa é de vocês.
— Consulte um psicólogo.
Solto um grunhido e Mavi joga uma moeda avulsa na mesa como se brincasse de cara ou coroa. É por isso que eu não conto para minhas amigas que sou tipo maluca por abandono familiar.
— Bem, meus pais se separam de uma maneira turbulenta com restrição policial e eu sou assim para não arrumar problemas. — Mavi começa e sinaliza para o próprio corpo.. — Eu também evito psicólogos, mas porque o que minha mãe escolheria seria tão ruins quanto eles. Ninguém vai contar uma fragilidade em meio a uma roda de conversa a menos que todos estejam fodidos. Você é só uma maneira excêntrica de fodida, Belém.
— Ah, não. Eu tenho amor familiar, só sou pobre — Andressa sorri e um garçom da pizzaria coloca a que eu e Mavi compramos na mesa. — Boa noite, eu troquei de mesa... será que você podia mandar meu pedido pra cá também? É uma pequena 4 queijos.
Ele assente e vai embora. Nós dois semicerramos os olhos para a pobre do trio.
— Mas... — Morde os lábios. — Meio que tô fodida também. Eu amava vir para a casa da minha tia quando era criança, contava os dias para os presentes muy muy ricos que ela me dava. Mas eu cresci e... percebi que parece mais uma doação para crianças carentes. Odeio vir para cá, mas agora tá pior porque na toupeira que eu moro não tem faculdade e minha mãe combinou com a irmã dela de me deixar morar aqui. Eu não quero ser uma criança carente por 5 anos, pelo amor de Deus. Pretendo não voltar.
— E a faculdade? — Mavi pergunta.
— Posso trabalhar por dois anos até conseguir dinheiro o suficiente para me mudar — justifica. — Ou dez, já que provavelmente eu perderia esse dinheiro inteiro com contas lá de casa.
— Se todo mundo se juntar, acho que preenche as lacunas. Dois tem dinheiro e um tem amor familiar. Se você me inserir na sua família, podemos resolver algo.
— Belém, você ia sofrer bullying lá. Começando pelo nome. Meus primos pobres são terríveis — retruca e eu suspiro.
— Grandes coisas. — Dou de ombro e pego o primeiro pedaço de pizza, lembrando o objetivo de estarmos aqui.
E eles também lembram, pegando seus respectivos pedaços.
— A gente podia criar um grupo.
— Um grupo de pessoas em situações negativas? — pergunto.
— É.
— Não parece uma péssima ideia — Andressa diz. — Talvez irritante, se vocês tiverem uma postura muito rica pra cima de mim, mas...
Mavi revira os olhos.
— Criem logo isso.
Oi, gente! Espero que todo mundo esteja bem! Confesso que falhei nessa porque fiquei em dúvida em relação ao espaçamento entre os capítulos, mas planejei uma forma de ainda ter essa diversão de ler junto à data que acontece o capítulo! Além disso esse é meu trio (que vai ser tão adorável para vocês quanto a moribunda Cassandra!).
Beijos! Espero que esteja bem! Se cuidem!
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