Vazio
Um buraco se abriu em meu peito, e não sabia como costurar.
Tentei remendos, preenchi com alento, mas nada me fez melhorar.
Procurei por uma fé profunda e olhei para cruz, tentando suportá-la, portando-a por uma vida inteira.
Não a amo, mas reconheço o seu valor, na celga futura espiritual desta bendita sementeira atual, que apesar de todo ardor, causando-me tal torpor, continuo a confiar.
Porque fui destinado a carregar, este peso de aprendizado e provação que jamais me tentou ludibriar, onde Deus me anima com uma canção, amansando meu coração de fé e de salvação, ensinando-me fielmente a amar.
Mas não obtenho vitória em preencher este vazio em meu viver, visto que sofro de amor com esperança no amanhã abranger, como a fome de uma barriga vencida, pela miséria sufocante, a dor lascinante, de alguém que depende de uma paixão acolhedora, que gira a roda motora da força do pensamento que impulsiona a continuar.
Aí penso na felicidade distante, me conformando com o imperfeito amor de minha amada amante, onde falta ainda muito para me preencher, de nível oportuno que faz meu maldito ego prevalecer, quão pequeno sou!
Tire de mim, tal soberba, endireita minha vereda, refaz o meu vaso, esmaga-me até o mais fino pó de barro, ó soberano e perfeito Oleiro.
Para que um dia possa me ausentar desta vida como vencedor, existência que causa-me ferida, mas continuo transportando meu fardo, com os ombros cansados, pés esfarrapados de tanto caminhar.
Nunca desistirei, ouvirei atentamente a voz de meu Rei da glória, sabendo que é Senhor da minha vida e de minha história, meu amor mais profundo de uma razão querida, confiando que um dia neste vazio, Jesus irá me completar.
Jb brown
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