Ridículo
Isso realmente existe, e é ridículo!
Gente que mente e pensa estar enganando, que ludibria a si mesmo se embrenhando em fantasias pessoais ou alheias, contando o que não o pertencente, aproveitando o que não viveu, ou pior, enganando os seus, traindo os que querem andar ao seu lado, um verdadeiro tolo, e isso: é ridículo!
Gastar o que não tem, ou ir além do que precisa só para esbanjar, para ter o que não utiliza, só pelo fato de comprar, esquecendo que a vida é feito também para amar, alcançar, pois o que se adquire ao toque, não pode ser nobre, porque a nobreza está no imaginário, imaterial, onde a bagagem não lota, nem a casa se abarrota, tudo é levado na mente, de quem não é inconsequente, fora isso, se consome bens materiais para se alegrar, sua sede nunca irá se saciar, e isso: é ridículo!
E tem mais, aqueles que usam a sensação imediatista do vício, em prol de seu orgulho canibalesco com os recursos próprios ou de outrem, que na verdade pertencem aos que vivem ao redor, pois o dinheiro é feito para dividir, abençoar. Uma luxúria exacerbada, alimentada a prazeres sexuais, químicos, de jogatina, de consumo material, alimentício, vaidoso, roubado e imoral. Primando ser sempre vital, a consumação de seus próprios interesses, pura egolatria e desinteresse pelo espiritual. Contrário são os que não se apegam, não se deixam dominar, daqueles que se permitem escravizar com algemas forjadas no imaterial, e isso: é ridículo!
A humanidade é egoísta! Seu caminhos são perdidos e conduzidos sempre ao erro, pois tudo o que se julga bom na visão menos aguçada, do modismo imposto ao escravizado cabal, sempre irá fazer algum mal, se não a nós mesmos, será ao próximo desafortunado quando lhe faltará o imprescindível, sustentável e vital.
Vamos dominar nossas paixões, dividir nossas provisões, olhar para o infeliz com amor, não como explorador, chega de indiferença, que termine a luta por suficiência pessoal, pois somos humanos, unidos pela raça, e aquele que não enxerga que estamos todos lotados na mesma taça, que é fina e estreita na superfície e comprida e larga no interior, o que está na borda respira, o que está no fundo defere a poucos a bênção de subsistir.
E isso: é ridículo!
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