Religião e Sociedade

Qual seria a atitude em comum, de pessoas em vivência como moradores de rua, sem o mínimo recurso e situação, passando fome e privação. O que fariam em tal questão? Onde ouro e riqueza é só na visão, ou comentário por alusão, quando depois de receber refeição inesperadamente, sem ao menos saber de quem foi a bendita doação?
Não seria agradecer? Mas... não ao vivo ser, que humano nenhum se deixasse ver, não seria para a divindade aquela preçarão? Em agradecimento ou gratidão, na forma de reza ou oração, com as mãos para os céus em menção. Como se aquilo fosse a própria divindade olhando por ele e alcançando seus anseios por precaução? Pois fome não espera, é intuição, apercepção que só o faminto sabe ou sente na desnutrição.
Imagine a cena! Vislumbre essa encenação! Busque por vídeos nas mídias sociais, faça sua própria pesquisa para ter opinião.
A religiosidade é tão importante para uma nação, quanto a filosofia e a educação, se é formal ou não, será sempre uma construção, onde o pensamento terá evolução e também do crescimento intelectual nascerá a razão e porque não, da mesma forma, a saúde mental, que não é nenhum mal, pelo contrário, é vida vivida, com dose tanto de saber, quanto de diversão.
Quem crítica a religião, ao ponto de dizer que não deveria existir, ou que não há nenhuma serventia social, não sabe o que é comunhão, essa pessoa não é nem alguém digno de tal discussão, porque o homem por natureza é um ser de adoração. Disse até o famoso professor, cientista de religião, também mitólogo, filósofo, romancista e poliglota fluente em oito tipos de conversação, idioma é o nome para os de mais instrução, Mircea Eliade sua graça, que disse sabiamente, o ser humano é um "homo religiosus", se ele falou, quem sou eu para se opor a essa posição.
O próprio filósofo brasileiro Leandro Karnal, múltiplas vezes citou em suas palestras que não vê nenhum mal, na tal religião, que só se entende a humanidade ou a sociedade local, aprendendo essa visão e, apesar de ateu, reconhece essa situação como de grande importância na compreensão da história global.
O ser humano é um ser adorador e idólatra, isso é inegável, se não adorar divindades e sua sacralidade intrínseca, adorará algo profano e veremos este mundo relativista como está, onde a tecnologia é altíssima, mas o conhecimento de nós mesmos e da vida é o mais baixo aja vista, que em toda a história nunca ocorreu tanta depressão, crises de ansiedades coletivas virou rotina. Talvez o que falte é uma oração.
Um conselho do sabio Sócrates, "conhece-te a ti mesmo". Ou, as indagações mais requeridas: de onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde iremos? Qual é o sentido da vida?
Talvez se meditássemos nessas questões, poderíamos reduzir algumas dessas situações, males da mente e até privações, porque o egoísmo é um mal que faz a barriga alheia roncar e a mente do ingrato a falhar, porque o mal da fome que assola em Chico, também acerta na mente de Francisco.

Jbbrown

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