Trecho de Entrevista
Sobre Fantasy para o Catraca Seletiva
1. Quando você percebeu que seu destino era se tornar um escritor?
R: Bom, por muito tempo da minha vida (tipo, muito mesmo) eu quis achar qual era o meu dom. Acredito que todas as pessoas têm pelo menos um, basta encontrar.
O problema é que eu nunca tinha encontrado o meu e com 15 anos e dois livros e meio escritos eu entrava em desespero por ainda não ter encontrado meu talento especial.
Sempre me disseram que eu escrevia muito bem e que era muito criativa, mas para mim isso era tão natural que simplesmente não considerava isso um talento.
Eu só percebi mesmo que era isso, que o meu dom era escrever é que eu deveria me tornar escritora oficialmente, quando estava quase terminando de escrever Fantasy e tive um sonho muito lindo que me mostrava na Bienal do Livro dando autógrafos.
5. Uma das maiores dificuldades encontradas por
autores é publicar o livro no formato físico, até mesmo pelos valores altíssimos cobrados por algumas editoras. Você encontrou alguma outra dificuldade para publicar ou desenvolver sua obra?
R: A falta de credibilidade. Por causa da minha idade (14) quando estava escrevendo Fantasy muita gente não acreditava que eu realmente estava escrevendo "algo que preste", e isso me deixava bem chateada.
9. Qual o pior inimigo de um autor?
R: Pode ser uma Liga de Inimigos? (Risos) Brincadeira! Acho que o pior inimigo mesmo é a falta de autoconfiança. Por isso sempre digo aos autores que conheço uma espécie de mantra que criei para mim: Todas as histórias já nascem prontas, elas apenas procuram autores que as possam reproduzir. Nós somos meras ferramentas, mas mesmo assim as histórias que escrevemos nos escolhem porque confiam em nós. Nós precisamos retribuir essa confiança.
13. Como foi a recepção do seu público com relação à sua escrita? Você acha que se surgisse a oportunidade de vendê-lo para fora do país, a recepção seria a mesma?
R: Foi bem melhor do que eu esperava. Eu não imaginava que as pessoas ficariam assim tão encantadas pelo livro. Tanto que às vezes eu até perguntava para a pessoa se ela estava mesmo falando do meu livro (Porque comigo já aconteceu de confundir hahahaha).
Eu acho que a recepção no exterior também poderia me surpreender. Não tenho como fantasiar demais e dizer se seria melhor ou não, mas há sempre todas as possibilidades.
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