Capítulo 17 - Pudim de Leite com calda de caramelo


Capítulo referente a quinta passada, 14 de setembro. Peço desculpas pelo atraso, tô doente e esses dias foram difíceis. Pra quem não viu o aviso no final do capítulo passado, vou presentear os maiores comentaristas desse livro! =D

Finalizando as postagens, as três pessoas que mais tiverem comentado nessa obra, receberão dois marcadores em casa!

Regras:

1. Morar no Brasil 🇧🇷 (se for em outro país e quiser pagar o frete, mando também!)

2. Realmente acompanhar o livro. Comentário sem sentido, fora de contexto, e só com emoticons não vale. Comentários, viu gente?! Não significa só elogiar. Pode meter bronca, inclusive falar mal das personagens!

3. Terceira regrinha que esqueci de colocar no capítulo passado, me seguir aqui no wattpad.

Boa leitura!

Ingredientes

Calda

1 xícara (chá) de açúcar

Pudim

1 lata de Leite Condensado

2 medidas (da lata) de Leite

3 ovos

Modo de Preparo Calda:

Em uma panela de fundo largo, derreta o açúcar até ficar dourado. Junte meia xícara (chá) de água quente e mexa com uma colher. Deixe ferver até dissolver os torrões de açúcar e a calda engrossar. Forre com a calda uma forma com furo central (19 cm de diâmetro) e reserve.

Pudim:

Em um liquidificador, bata todos os ingredientes do pudim e despeje na forma reservada. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno médio (180°C), em banho-maria com água quente, por cerca de 1 hora e 30 minutos. Depois de frio, leve para gelar por cerca de 6 horas. Desenforme e sirva a seguir.

- É importante que a água utilizada no banho-maria esteja quente, para melhor cozimento do pudim.

- É essencial que o pudim seja preparado em banho-maria para que asse de forma lenta e controlada, para atingir a textura ideal.

- Para que o seu pudim não forme furinhos, verifique se a temperatura do forno está regulada conforme indicação da receita. Leve a forma ao forno na grade superior, longe da chama.

~


Eu ouvia uma música tocar bem longe de mim, e sentia meu corpo tão pesado, que parecia anestesiado, era difícil reagir. A música continuava e eu fui me obrigando a despertar, mas senti um peso na minha barriga e na minha perna, achei estranho e me forcei a abrir os olhos. O que vi, foi mais estranho ainda, tinha um braço e uma perna em cima de mim. Fechei os olhos e respirei fundo, as lembranças voltando à minha mente. Eu dormi com o meu primo. Depois uma sessão de sexo, sexo de extrema qualidade, devo dizer. Com meu primo AND ex namorado.

A música que havia parado, recomeçou, era o toque do meu celular. Saí debaixo daqueles membros e procurei onde estava minha bolsa. Era a mamãe, me enrolei na toalha e saí do quarto para atender.

– Oi, mãe.

– Filha, ta tudo bem? Te liguei várias vezes e você não atendeu.

– Ta tudo bem. É que peguei no sono. Só acordei agora. Aconteceu alguma coisa com a Nina?

– Não, tá tudo bem, é que a gente tá aqui fora. O porteiro não deixou entrar porque não consegue falar com você pelo interfone.

Eu estava frita. A mamãe na minha porta, e o Danilo na minha cama.

– Vou interfonar e pedir para liberar a entrada de vocês. Um minuto.

Desliguei, e voltei para o quarto. Já passava das dezoito horas. Acordei o Danilo e mandei ele não fazer nenhum barulho. Eu ia receber a Nina e despachar os meus pais.

Joguei uma água no rosto e coloquei um pijama. Queria que ficasse claro que não queria visitas. Desci e interfonei para o porteiro. Bebi um pouco de água e fiquei esperando por eles na garagem. Quando papai parou o carro, corri para receber a Nina e eles nem precisarem descer. O olho da mamãe foi direto no carro do Danilo, que estava ao lado do meu.

– Esse carro é o do Danilo, Mariana? – indagou desconfiada.

– É sim.

– E por que está aqui?

– Porque ele veio tomar banho de piscina.

– E cadê ele? – ela continuou perguntando. Papai olhou para ela, como pedindo para ela parar de fazer perguntas – Que cara é essa? – ela o encarou – Eu não posso me importar com a minha filha? Se você não se preocupa com esse grude com o Danilo, eu me preocupo.

– Mãe, o Danilo ficou na área de lazer e eu vim dormir. Ele deve ter tocado a campainha e eu não ouvi, assim como não ouvi as suas ligações. Tava com dor de cabeça, tomei um remédio forte e apaguei. E a senhora não precisa se preocupar comigo em relação ao Danilo. Não tem problema nenhum nós estarmos próximos. Obrigada por trazê-la, agora precisamos entrar, vamos nos arrumar que já já temos um compromisso.

Ela me olhou de um jeito estranho, como se duvidasse. Mas papai se despediu, forçando-a a fazer o mesmo e eles seguiram.

Subi com a Nina e encontrei o Danilo sentado na minha cama, enrolado com o lençol, mexendo no celular.

– Tudo limpo. – afirmei. Ele sorriu envergonhado – Você quer tomar um banho? – Ele balançou a cabeça afirmando – Vou descer e fazer algo para gente comer. Te esperamos lá embaixo.

– Você não prefere sair e comer algo? Ou pedir uma pizza?

– Sair é legal... – sorri – Eu só saio para resolver coisas de trabalho ou da Nina. Vou ver se ela quer um suco, depois que você estiver pronto fica com ela para eu me arrumar?

– Claro que eu fico.

– Vamos descer então. – Sorri. Ele estava esperando a gente sair para levantar.

Por um minuto pareceu que as coisas fossem ficar estranhas. Mas não estavam, pelo menos não para mim. Só quando estávamos no caminho da pizzaria, que eu liguei o tablet da Nina para ela se entreter com a Galinha Pintadinha, que ele tocou no assunto.

– Tá tudo bem, Mari? Depois do que aconteceu? – Indagou receoso.

– O que aconteceu? – Provoquei e ele me olhou apertando os olhos. Decidi provocar mais ainda e cochichei no ouvido dele – Você ta falando daquele sexo gostoso de hoje à tarde?

Fiz o Danilo gargalhar, e ao que parece começar a se sentir confortável também.

– Esse mesmo. – Confirmou.

– Então tá tudo óooootimo! – Exagerei – A vida é bela, a lua está linda, a cidade está mais bonita hoje, o ar está mais puro, resumindo está tudo mais que ótimo!

– Obrigada pela parte que me compete, então!

– Disponha!

– Você ficou esquisito quando acordou porque não gostou? – Quis saber. No começo eu pensei que ele só estava embaraçado, mas sei lá, vai que foi horrível para ele e eu estava tão concentrada em aproveitar que não percebi.

– Tu acha que eu não gostei? – Retrucou.

– Ah, não sei. É que você ficou tão sem graça quando acordou. – Expliquei.

– Tive medo que as coisas ficassem estranhas entre a gente, medo da sua reação. Nós agimos por impulso, temi que você não ficasse bem depois que caísse em si. E eu não quero me afastar de você, Mariana. – Ele falou colocando a mão livre na minha perna, na altura do joelho, pressionando levemente.

– Também não quero me afastar de você, Danilo. – Pus minha mão em cima da dele.

– Nunca mais?

– Nunca mais! – Garanti e ele sorriu. Não gargalhou, nem abriu um sorriso enorme, mas deu aquele sorriso que eu conhecia bem, o sorriso que mal movia os lábios, mas que apertava os olhos e fazia covinhas, um sorriso que amei por muito tempo, e que agora, percebia que me fazia falta, mas principalmente, que me fazia bem.

Nós três nos divertimos na pizzaria. O lugar, por si só, já ajudava muito. Não era aquelas pizzarias comuns e lotadas, ao contrário, era um lugar rústico, elegante, com forno a lenha, iluminação diferenciada e totalmente climatizado. O atendimento era maravilhoso, a carta de vinhos sensacional, e um espaço para crianças com muitos brinquedos e monitores. Os menores ficavam com um monitor, em um espaço mais restrito, e os maiores com outra monitora. Como a Nina era a única da idade dela ganhou atenção exclusiva da monitora, me dando um tempo a sós com o Danilo.

– Reparei que você gosta de lugares assim, elegantes, bem decorados.

– Você não quer que eu te leve para boteco, né?

– Nada contra boteco, mas isso aqui é mesmo só por mim? Quando a gente namorou você era mais simples. – Insisti e ele riu.

– Também é por você, e pela Nina. Boteco não tem área infantil. Mas você tem razão, são ambientes pensados e projetados por pelo menos um engenheiro e um arquiteto. Gosto de valorizar quem valoriza minha profissão. E, além do mais, o atendimento é bom e a comida é de qualidade. Depois que você começa a frequentar lugares assim, já não tem tanta paciência para lugares cheios e fast food, por exemplo.

– É verdade. – Também pensava assim, principalmente depois que fiquei grávida.

– Você nunca pensou em ter seu restaurante? – Danilo voltou a conversa pra mim.

– Não, nunca quis. Ser chef de um restaurante gera um estresse que dispenso. Além de cozinhar, ter que lidar com muito trabalho extra, e gerenciar uma equipe grande de pessoas, não é algo que eu sequer imagine.

– Mas tá dando certo as tuas vendas? Você já consegue pagar as contas com o lucro?

– Já. Trabalhar com alimentação gera um retorno rápido. Eu tô até pensando em novas estratégias de vendas, pensei em criar uma linha de alimentos funcionais também, paras pessoas que procuram uma alimentação mais direcionada, que fazem atividade física, ou apenas que querem comer bem com saúde.

– E você continuaria só fornecendo os produtos?

– É.

– Por que você não cria a sua marca, Mari? E abre um ponto de venda? O lucro seria maior. Você poderia continuar fornecendo, mas também entraria no mercado de forma direta. Estaria mais perto da sua clientela, teria mais feedback, e lucro, claro.

– Nunca tinha pensado nisso. – Confessei.

– Que tal pensar?

– Eu teria que alugar um ponto, e consequentemente transferir a produção para lá. A vigilância sanitária não permitiria que a produção em maior escala funcionasse na minha casa. E para aumentar a produção, precisaria de mais mão de obra. É um investimento razoável.

– Posso cuidar da reforma do ponto, sem custos. – Danilo se ofereceu.

- Preciso analisar, Dan. Levantar valores, e principalmente, analisar um ponto legal. Passei muito tempo fora, não sei mais em que área da cidade seria mais viável.

– Mas eu sei. Vou fazer um levantamento e a gente pode tirar um tempo para dar uma olhada. Pode ser?

– Posso dizer não? – Ele respondeu negando com a cabeça e eu sorri.

Tomamos um bom vinho e comemos uma pizza deliciosa. O Danilo nos deixou em casa e eu fiquei curtindo minha filhota um tempinho, até ela dormir. Naquela noite, rapidamente peguei no sono, e na segunda feira a semana começou com força total.

Eu acordara empolgada com a ideia de aumentar os negócios. Então, tinha que aproveitar meu tempo livre para estudar essa possibilidade. Uma das minhas amigas da época da escola, havia se formado em publicidade, e trabalhava numa agência de propaganda. Eu sabia disso, pois conversávamos de vez em quando pelo facebook quando eu morava fora, e agora que havia voltado de vez, nos falávamos pelo WhatsApp. Ela tinha uma filha APLV, ou seja, com alergia a proteína do leite de vaca, e sempre comprava meus produtos numa loja especializada, perto do trabalho dela. Entrei em contato e marquei um horário, se eu fizesse mesmo uma linha, queria uma marca, e ninguém melhor como alguém do marketing para me orientar nisso.

A Geovana podia me atender naquela tarde, então, perto de dezesseis deixei a Nina com a babá e fui encontrar com ela.

Enquanto conversávamos, percebi que havia feito a coisa certa em procurá-la. Ela concordava com o Danilo, e disse que eu estava perdendo tempo, que já podia estar vendendo para outros estados, através das redes sociais e até de um site, que a procura desses produtos na internet era enorme, e que era difícil achar alimentos gostosos, sem produtos lácteos e glúten, como os que eu fazia.

Comentei que aumentar meu trabalho seria diminuir meu tempo com a minha filha, e o assunto descambou para esse lado. A filha dela, Isabela, era poucos meses mais velha que a Nina, e ela teve que voltar ao trabalho antes da bebê completar os seis meses. Por conta disso, optou por uma creche a uma quadra do trabalho dela, onde ela podia acompanhar tudo pelas câmeras e ainda ia lá para amamentar ou se a Isa apresentasse febre ou qualquer mal estar.

– Foi a melhor coisa que eu fiz, Mariana. Eu não ia ter paz com a minha filha o dia inteiro com uma baba lá na minha casa, longe de mim. Na creche ela faz atividades lúdicas, convive com outras crianças, ela adora. Não quer ir lá comigo conhecer?

Terminamos nossa conversa com a Geovana me prometendo um orçamento em no máximo 24 horas, e de lá fomos conhecer a creche. Eu achei o lugar ótimo, e a Isabela realmente parecia bem a vontade lá, assim como as outras crianças. Na saída dei uma volta pelo bairro, e vi uma galeria sendo construída, ao que parecia, a primeira vista, teria vários pontos comerciais. Parei o carro e fiquei observando, e reconheci um galêgo bonito que saía da obra, com aquele capacete típico na cabeça. Abri o vidro e buzinei, chamando-o:

– Danilo!

Ele procurou o som e me encontrou, abrindo um sorriso. Falou algo com o homem que estava com ele e atravessou a rua para falar comigo.

– Ta perdida por aqui? – Falou depois de me dar um beijo no rosto.

– Vim conversar com uma amiga sobre a publicidade dos meus produtos, depois eu te conto direito, gostei mesmo foi desse lugar, você também é responsável pela construção?

Ele apontou para placa da obra com o nome dele como engenheiro e sorriu.

– Pensou sobre o que eu disse, não foi?

– Só tenho pensado nisso. – Confessei – Vou sentar com o pai amanhã ou depois para ver a questão financeira, aí vou saber se posso ou não investir.

– Esse ponto é bom para você, mas um só fica pequeno. Você teria que alugar pelo menos dois, e talvez fique caro. A não ser que você tenha a produção em um lugar e a venda no outro.

– Eu prefiro tudo junto.

– Eu entendo. Mas existem outros lugares legais. Tá livre amanhã nesse horário? A gente pode dar uma olhada.

– Darei um jeito!

Nos despedimos e voltei para casa, não podia demorar muito porque estava chegando a hora da babá ir embora.

Na terça, eu e Danilo vimos alguns pontos muito bons, dois com o tamanho ideal para o que eu estava querendo, mas um deles ficava mais perto da creche que eu vira, então era o meu predileto. A semana passou voando, mas consegui discutir as contas com o papai, incluindo o orçamento da publicidade. A Geovana me enviou uma proposta de marketing bem completa, que além da imagem da marca e slogan incluía o gerenciamento de redes sociais e criação e manutenção de site, coisa que eu não tinha muito tempo para fazer, e não era um preço exorbitante.

Parte do dinheiro do seguro que eu tinha investido estava disponível para retirada, e já não me sentia culpada ao mexer nele, o Léo tinha feito aquilo para garantir o nosso sustento, e eu estava investindo nisso, no presente e futuro, meu e da Nina.

Decidi levar para frente a ideia do Danilo, mas com calma, pensando e planejando cada passo, e sem deixar de lado a minha filha e a minha vida.

Foi pensando nisso, que comecei a aceitar os convites de reaproximação das minhas amigas, e até das minhas primas. No encontro com antigas colegas da faculdade, descobri que o marido de uma delas trabalhava no SENAC, e ele ficou muito impressionado com minha carreira na gastronomia, desse encontro surgiu uma oportunidade de entrevista e dessa entrevista uma prova didática e daí eu acabei como professora do curso de culinária, deixando minha vida mais corrida e com menos tempo para ampliar meus negócios, mas mesmo assim o projeto ia andando.

Para comemorar mais essa conquista, minhas primas decidiram organizar uma comemoração, e até o Alfredo Júnior que estava mais afastado, confirmou presença. Como eu queria beber, decidi oferecer a minha casa para esse encontro, eu cuidava dos aperitivos e cada um trazia o que gostaria de beber.

Danilo me ligou na véspera, dizendo que estava numa loja de bebidas para comprar as cervejas dele e perguntando o que levava para mim. Optei por cerveja também, e ele comprou para nós dois e disse que a noite passava em casa para colocarmos logo para gelar, assim no sábado, elas estariam no ponto.

Naquela sexta, havia dado folga a Leila, que estava trabalhando só pelas manhãs, já que eu colocara a Nina na creche a tarde, para que no sábado ela pudesse dormir com a Nina e eu ficasse mais livre para curtir a noite com meus primos, então o Danilo tratou de lavar as garrafas e guardar na geladeira, e no sábado a tarde eu colocaria no freezer.

O Danilo estava com uma camisa de mangas compridas muito bonita, e por causa do calor ele abriu os botões da abotoadura, e dobrou até a altura do cotovelo, deixando seus antebraços expostos. Eu fiquei visivelmente hipnotizada, talvez porque já fizesse uns dois meses daquele domingo em que ficamos juntos, ou porque ele era lindo mesmo, mas por mais que quisesse não havia como levá-lo para minha cama, não naquela noite.

Ele foi embora e a Nina dormiu. Já eu, rolei na cama sozinha por um longo tempo, relembrando cada detalhe daquela tarde, literalmente quente.

No sábado, preparei a varanda para receber meus primos, era mais fresco e podíamos ligar o som sem atrapalhar o sono da Nina. A Clarice veio com o namorado, a Júlia com o noivo, a Virna e o Danilo sozinhos e o Alfredo levou a esposa, que estava grávida.

Conversamos, sorrimos, comemos e bebemos muito. Relembramos histórias da nossa infância e adolescência, na casa dos nossos avós e rimos bastante do que aprontávamos com nossos pais. Ri muito também do que eles me atualizaram da época que eu estava fora, e que não fazia ideia que havia acontecido.

Estava feliz com aquele momento. Desde que o Léo se foi, a Júlia tentava essa reaproximação, mas sempre me esquivava. A única pessoa que conseguiu se aproximar foi o Danilo. Acho que ter passado por aquele acidente com o Léo, acabou fazendo com que ele entendesse melhor o que eu estava passando.

Em determinado momento, subi para dar uma olhada na Nina, a luz do abajur estava acesa e ela dormia tranquila na sua caminha. A Leila também já dormia, na cama móvel que instalamos temporariamente lá. Fechei a porta com cuidado e me deparei com o Danilo encostado na parede me olhando.

– O que você está fazendo aqui? – Cochichei, mas ele só me olhava e não dizia nada – Por que você está me olhando assim? – Perguntei sorrindo, porque já sabia a resposta.

– "Assim" do jeito que você me olhou ontem? – Retrucou – E do jeito que você continuou olhando hoje?

– Você me pegou. – Admiti.

– Quero você. – Ele disse, cortando o espaço entre nós e me beijando, enquanto me prensava contra a parede.

Quis usar o argumento dos nossos primos lá embaixo e pedir que deixássemos para depois, mas só consegui empurrá-lo para o meu quarto e dizer para que fôssemos rápidos.

– Nessa sim, mas na próxima não.

– Vai ter próxima? – Indaguei empolgada.

– Assim que a gente expulsar esse povo. – Ele conseguiu responder, antes de invadir a minha boca e o meu corpo novamente.

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