vinte e cinco
Eu tinha quase certeza que era um tanto preocupante o fato de eu não conseguir tirar os olhos da Bianca.
Quando ela desceu as escadas da mansão usando aquele vestido vermelho, o cabelo brilhante por sobre o ombro e o colar de meia lua aninhado bem na altura do seu decote, quis expulsar Juliana e Pedro de casa e falar que não íamos à festa junina nenhuma.
Mas Bianca ficaria puta da vida se eu agisse de uma maneira tão incivilizada, então me limitei a segurar a mão dela e a beijar de leve.
- Você é perfeita - murmurei.
Ela sorriu e ajeitou a gola do meu casaco, colocando as mãos espalmadas sobre o meu peito.
- Olha quem fala.
- Eu ia dizer para vocês arrumarem um quarto, mas eu realmente tô morrendo de vontade de comer canjica - Juliana interrompeu.
- E eu não sei vocês, mas eu não gosto de ficar perto da Ju quando ela tá com fome - Pedro emendou.
Eu sorri.
- Vamos. Vai ser difícil estacionar lá na praça hoje, então é melhor todo mundo ir no meu carro.
Bia ficou estranhamente calada no caminho até a praça. Ela olhava pela janela e mexia no pingente do colar em um gesto nervoso. Pedro e Juliana tagarelavam por pelo menos cinco pessoas, mas eu conhecia a Bianca, e ela não estava daquele jeito dez minutos atrás.
Será que tinha pensado melhor e decidido que era cedo demais para sairmos juntos como um casal? Ela já devia saber como as coisas eram na cidade pequena, e talvez tenha chegado à conclusão de que não estava pronta para que todo mundo que nos visse pensasse que estávamos juntos.
Apertei o volante com força, tentando não pensar demais sobre aquilo.
Se fosse algo do tipo, ela me falaria, certo?
Chegamos na praça já lotada. Crianças faziam fila para brincar nos pula-pulas e na piscina de bolinhas. Perto dos canteiros de flores, uma fila de barraquinhas vermelhas e brancas servia todo tipo de comida típica. A banda estava posicionada em frente à Igreja e cordões de bandeirinhas coloridas cruzavam a praça, pendurados nos galhos das árvores. O pessoal da prefeitura tinha aparecido ali mais cedo para decorar e me pediram ajuda com os galhos mais altos. Eu não contei para Bianca porque quase quebrei o pescoço em um momento quando a escada balançou, e eu tinha certeza que levaria uma bronca daquelas por ser tão descuidado.
- Eu e o Pedro vamos lá comprar as fichas - falei. - O que vocês querem de comer?
- Espetinho!
- Canjica!
Apertei a mão da Bia antes de me afastar.
- A gente já volta.
A fila estava enorme, mas depois de alguns minutos Pedro e eu finalmente pegamos tudo e voltamos para o lugar onde tínhamos deixado as meninas.
- Eu peguei um quentão pra gente - disse para a Bia. - Você gosta?
- Acho que nunca provei.
- Espera, deixa eu esfriar um pouco para você.
Soprei o líquido fervente e passei o copo descartável para ela.
Bianca deu um gole com vontade e apertou os olhos com força. Ela me devolveu o copo depressa e começou a tossir.
- O que tem nessa coisa?! - ela perguntou, estremecendo.
- Um pouquinho de cachaça.
- Um pouquinho?
Eu ri e passei um braço pelos seus ombros.
- Desculpa. Eu pensei que você sabia. Quer que eu busque água pra você?
- Não, tô bem com o meu espetinho. - Ela deu uma mordida e me ofereceu um pedaço. - Mas você não vai ficar bêbado com essa coisa?
Pedro deu uma risada.
- O Samuel nunca fica bêbado! Ele é do tamanho de um guarda-roupa. É tanto sangue nesse corpo que o álcool dilui rapidinho.
- Ah, ele fica bêbado sim. - Bianca me olhou com um sorrisinho e continuou: - É só dar o vinho certo.
Sorri para ela e olhei na direção do bar, impressionado com a quantidade de pessoas nas mesas ao redor do estabelecimento. Vi Heloísa correr de um cliente para outro e Cauã sair do balcão para ajudar quando preciso.
- Nem pensa em ir trabalhar - Bia disse quando percebeu pra onde eu estava olhando. - Eles vão dar conta. Olha como a Heloísa é rápida.
Massageei o peito em um gesto exagerado.
- Você tinha razão. É como deixar um filho para outra pessoa cuidar.
Ela riu e me empurrou de leve.
- Seu bobo.
Naquele momento avistei o professor Carlos perto do pula-pula, provavelmente esperando algum dos seus netos sair do brinquedo. Eu acenei para ele e disse para Bianca que ia cumprimentá-lo.
- Eu vou com você. Quero conhecer ele.
Eu já tinha contado para ela o quanto o professor Carlos foi essencial na minha vida durante a época de escola. Desde então, ela queria vê-lo pessoalmente.
Nós desviamos das pessoas para chegarmos até ele e eu apertei sua mão com um sorriso.
- Professor, essa é a Bianca - falei. - Ela é...
Droga, o que eu ia dizer?
Minha funcionária? Minha namorada? O amor da minha vida?
Mas antes que eu pudesse completar a frase, Bia já tinha apertado a mão dele e dito:
- É um prazer te conhecer. O Samu me contou muito sobre a época de escola e como o senhor era o professor favorito dele.
- Eu fico lisonjeado - Carlos disse, sorrindo para nós dois. - Cá entre nós, o Samuel foi o meu aluno mais brilhante. Ainda é uma das pessoas mais espertas que eu conheço.
Eu tinha vinte e dois anos, já tinha saído do colégio há quase cinco e ainda sim senti minhas bochechas corarem de contentamento com o elogio.
- Ele é, mesmo - Bia continuou, como se eu não estivesse ali. - Às vezes não parece, por causa da cabeça dura gigante dele, mas por trás da fachada, ele é mesmo incrível!
- Você elogia como ninguém, Bia - falei para ela com um sorrisinho afetado.
- Obrigada! Você sabe que pode contar comigo sempre que precisar de um pouco de autoestima.
Carlos riu, olhando para nós dois como se estivesse fascinado com a dinâmica.
Depois de alguns minutos de conversa, ele falou em tom mais baixo:
- Eu soube do que aconteceu entre você e o Henrique - ele disse. O semblante carregado de marcas de expressão ficou ainda mais pesado. - Não preciso saber da história completa para deduzir que não foi uma violência gratuita.
- Não foi, mesmo - Bianca disse, falando antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. - Samuel ainda foi bonzinho com ele!
Meu queixo caiu. Pelo jeito, eu levava esporro sobre aquele assunto só quando estávamos sozinhos. Por aí, Bia parecia bem disposta a me defender.
- Eu tenho certeza que foi - o professor disse com veemência. - Mesmo assim, toma cuidado, Samuel. Você sabe como o Henrique é.
- Ele não é nem doido de tentar alguma coisa - Bia continuou, as bochechas vermelhas de agitação. - O Samu acaba com a raça dele!
Estava ficando muito difícil segurar a gargalhada.
Graças a Deus, Carlos riu por mim.
- Bom, sua namorada parece ter muita fé em você, Samuel.
Minha garganta deu um nó. Eu olhei para Bianca, mas ela estava encarando Carlos quando disse:
- Eu tenho.
E ela segurou minha mão e a apertou de leve.
Quando nos despedimos do professor, levei Bia para um banquinho da praça e me sentei com ela.
- Eu queria ter você para sempre - confessei.
Ela sorriu daquele jeito malandro dela.
- E você já não tem?
- Eu... não sei.
Estava tropeçando nas palavras como um idiota. Mas eu não ligava. Eu sempre era idiota por ela.
Então ali, no coração da minha cidade natal, Bianca Gontijo colocou as mãos no meu rosto e me beijou.
De repente, tive uma espécie de epifania.
Eu sabia, com toda a certeza do mundo, que eu passaria o resto dos meus dias tentando fazer aquela garota feliz.
E eu não conseguia pensar em um jeito melhor de viver a vida.
Quando chegamos em casa, Pedro e Juliana foram direto para o quarto aos risinhos e eu também me tranquei com Bia na suíte que ela tinha escolhido para nós.
A observei tirar a maquiagem enquanto eu escovava os dentes na bancada de duas pias do banheiro. Ela trocou o vestido vermelho por um pijama com estampa de ursinhos e pediu para eu fazer uma trança no cabelo dela.
- Eu nunca entendi o porquê de uma casa tão grande - ela disse enquanto pegava a própria escova e a pasta de dente. - Os seus avós só tinham uma filha.
- Minha mãe contava que o sonho da minha avó era ter uma família grande. Então ela e o meu avô foram expandindo a casa, ano após ano, após ano. Ela ficou grávida muitas vezes, mas nenhum bebê chegava ao fim da gestação.
Bia terminou de escovar os dentes e enxaguou a boca na pia.
- Tô quase acabando com seu cabelo. Fica quietinha.
Ela olhou para o nosso reflexo no espelho, mas notei que seus olhos pareciam perdidos.
- Isso é muito triste - ela disse.
- Como a maioria das coisas na minha família. Você ainda não tinha reparado?
Eu falei em tom de humor, mas Bia não pareceu ter achado graça.
- Faz sentido o seu avô ter sido tão superprotetor com a sua mãe. Ela deve ter sido uma espécie de milagre para eles.
- Sim. Mas isso não justifica ele ter tratado meu pai como lixo só porque ele não tinha dinheiro quando eles se casaram.
- Eu sei disso! E também não justifica ele ter se voltado contra você quando ela morreu.
Peguei um elástico de cabelo que Bia sempre tinha no pulso para prender a ponta da trança.
- Não, não justifica.
Ela se virou para mim e ficou recostada na pia. Bianca colocou as mãos no meu quadril e me puxou para perto.
- Eu encontrei uma coisa antes da gente sair de casa mais cedo. Não quis te mostrar na hora porque sabia que não ia conseguir aproveitar a festa junina se soubesse.
Eu estava acariciando a linha do seu maxilar quando ela disse as palavras. Congelei.
- Encontrou algo?
Ela fez que sim.
- No quarto do seu avô.
Olhei para ela sem entender, então Bianca saiu do banheiro e eu a segui. Ela mexeu na sua mochila jogada em um canto do quarto e tirou de lá um papel com aspecto de antigo.
- É uma carta da minha avó para o seu avô. - Ela suspirou e a entregou para mim. - Talvez seja melhor você sentar.
Eu li a carta duas vezes. Leria uma terceira se Bianca não estivesse andando de um lado para o outro no quarto, parecendo mais ansiosa do que eu.
- A sua avó deixou o meu avô - falei em voz alta. Bia parou no lugar e se virou para mim. Meu coração ainda estava acelerado. - Ela deixou ele, em parte, por minha causa.
Bianca assentiu.
- Ela parecia querer muito que ele fosse te procurar para tentar consertar as coisas.
- Eu não sei se a situação tinha conserto, Bia.
Coloquei a carta de lado e esfreguei o rosto.
- O velho deve ter morrido com ainda mais ódio de mim.
- Não fala assim, Samuel...
- Mas é verdade. - Eu olhei para ela. - A sua avó era uma pessoa mil vezes melhor que o meu avô. Me surpreende que ela ainda assim tenha conseguido se apaixonar e ficar tantos anos ao lado dele.
- Ela parecia ter fé nele. Tinha esperança que ele podia lidar com o luto de uma forma diferente. Que poderia se aproximar de você.
Soltei uma risada sem humor.
- Bom, claramente não foi isso que aconteceu.
Bia se abraçou. Ela estava com o semblante preocupado, de um jeito muito pouco típico dela.
- Olha, o que o seu avô fez com você foi horrível. Ele fez você se culpar por algo que nunca poderia ter sido sua culpa, virou as costas para você e te ignorou por todos esses anos. - Bia suspirou e fechou os olhos por um momento. - Mas ele tá morto, Samuel. Todos esses anos de ressentimento, de raiva, pode impedir que sigam em frente.
Eu não ignorei o uso da palavra sigam.
- Se você acha que o meu avô é algum fantasma preso nesse mundo esperando o meu perdão para seguir em frente, esquece, Bia. E, mesmo se essas coisas existissem, eu não o perdoaria.
- Samuel...
- Você sabia que quando meus pais morreram afogados naquele rio, ele queimou tudo do meu pai que estava nessa casa? Todas as roupas, documentos, objetos... Ele não deixou nada para trás. Eu não tenho nada que ele tocou um dia. Nada que pudesse ter pelo menos um pedaço dele. Se não fosse pelas fotos que a minha avó tinha com ela, talvez eu nem soubesse de como era o rosto do único homem que me amou de verdade. - Meu Deus, eu estava tentando muito não parecer fraco e nem perder a cabeça, mas era difícil. - Então, se existe mesmo uma vida além dessa e se meu avô tá preso em sofrimento por causa dos pecados dele, eu não ligo. Porque o garoto que eu era antes precisava dele. Precisava de amor, de consideração. Mas eu não preciso mais. Eu não preciso mais disso, Bianca.
Ela veio até mim e se ajoelhou no chão ao lado da cama. Bia me abraçou pela cintura e pousou a cabeça no meu colo. Senti suas lágrimas molharem o tecido da minha calça.
- Desculpa, Samu. Eu sinto muito.
- Não. Tá tudo bem. - Eu fiz carinho no cabelo dela. Minhas mãos estavam tremendo de leve. - Eu não devia ter jogado isso para cima de você.
- Você não jogou. - Ela ergueu o rosto e eu enxuguei suas bochechas. Eu me odiava por tê-la feito chorar. - Eu só... Eu só quero te ver feliz, entendeu? E queria poder apagar todas as coisas ruins que você teve que enfrentar. Mas não dá para fazer isso. Eu tenho que aprender que nem tudo que eu desejo acontece só com a minha força de vontade.
- Posso te contar um segredo?
Bia fez que sim e eu a puxei gentilmente pelos braços até colocá-la no meu colo.
- Por mais quebrado e fodido da cabeça que eu esteja, eu nunca, em toda a minha vida, fui tão feliz desde o dia em que você apareceu no bar pedindo um emprego. - Bia sorriu e suas bochechas assumiram o tom mais lindo de rosa. Ela não era muito de corar, e não pude deixar de me sentir maravilhoso por ter sido o responsável por um desses momentos raros. - Quando a minha avó morreu uns meses atrás, eu achei que nunca ia ser feliz de novo. Não de verdade. Tudo doía. E o silêncio na minha vida era esmagador. Então...
- Então eu apareci, barulhenta e tirando sua paz.
- Exatamente. - Eu ri baixinho e a puxei para mais perto. - E eu nunca pensei que ia dizer isso, mas obrigado por tirar a minha paz. - Ela riu também e a beijei. - As pessoas dizem que o amor é pacífico e silencioso. Elas não podiam estar mais erradas.
- Mesmo?
Fiz que sim com a cabeça.
- Nosso amor não é silencioso nem pacífico. É escandaloso, caótico, bagunçado. E eu gosto disso. - Eu apertei a mão dela. - Eu vivi no silêncio por tempo demais para saber apreciar um pouco de barulho. O seu barulho.
Bianca me beijou e nós nos deitamos na cama enorme, quentinhos debaixo das cobertas. Quando apaguei a luz, ouvi sua voz sussurrar na escuridão:
- Promete nunca ir embora.
Como se houvesse essa opção para mim...
Beijei o topo da cabeça dela.
- Meu lugar sempre vai ser com você.
Eu estava em uma espécie de biblioteca.
Estantes de livros me cercavam por todos os lados e pareciam se aproximar cada vez que eu dava um passo adiante. Era difícil respirar, e eu tinha a impressão de que a qualquer momento todas aquelas montanhas de livros desmoronariam e me enterrariam ali para sempre.
No fundo da sala, vi uma estante menor. Ela parecia estar iluminada por uma luz estranha, ao invés de mergulhada na escuridão como tudo ao meu redor.
Corri até lá, o caminho ficando cada vez mais estreito. Parecia que eu não conseguia sair do lugar, que quanto mais corria, mais distante a estante ficava.
Samuel.
Uma voz estava me chamando, mas eu não a reconhecia.
Continuei correndo, até finalmente chegar perto da estante. Passei os dedos pelas lombadas gastas, mas não conseguia ler os títulos.
Não importava.
De alguma forma, eu sabia o que estava procurando quando achasse.
Samuel, por favor.
Olhei para os lados. Não conseguia deixar de lado a sensação de que tinha alguém me observando.
Seja o que for, não tentou me impedir.
Então eu encontrei. O livro que eu estava procurando.
O livro que alguém queria que eu encontrasse.
O tirei da estante. O mundo estava colapsando atrás de mim. Eu ouvia os estrondos da biblioteca desmoronando, prestes a me alcançar.
Mas eu precisava abrir aquele livro.
Por favor. Por favor. Por favor.
Eu precisava ler o que estava escrito, antes que fosse tarde demais.
Abri o volume no meio.
Mas a escuridão me engoliu.
Me sentei na cama, meu peito pesado e as costas encharcadas de suor.
- Samuel?
Bianca estava ao meu lado, os olhos cheios de preocupação em mim.
- Você quase me derrubou da cama! - ela falou, afastando as cobertas de mim.
- Machuquei você?
- Só quando rolou por cima de mim. Quase morri sem ar.
- Desculpa! - Meu rosto estava quente de vergonha. - Eu sabia que uma hora ou outra isso ia acontecer.
- Relaxa, eu tô exagerando um pouquinho. - Ela segurou meu braço. - Foi um pesadelo?
Fiz que sim com a cabeça.
- Foi esquisito, mas nada demais. Não foi como os pesadelos que eu costumo ter. Com os meus pais, com a minha avó...
Ela assentiu de leve e passou a mão pelo meu braço.
- Quer que eu desça e pegue um copo de água pra você na cozinha?
- Não. - Eu não queria que ela fosse para lugar nenhum que a deixasse a mais que um cômodo de distância de mim. - Eu tô bem. Obrigado.
- Tá bom.
A gente se deitou outra vez. Tentei não ficar tão perto dela, mas Bia não aceitou.
- Não quero rolar por cima de você de novo - falei.
- Eu te belisco se você rolar. - Ela beijou meu rosto e deitou no meu peito. - Tô bem aqui, tá?
Ouvi sua respiração no escuro e senti meu coração desacelerar pouco a pouco.
Fiquei pensando naquele sonho até adormecer outra vez, intrigado pelo modo como aquela estante pequena e poeirenta parecia tão familiar.
____________________❤️____________________
Oii, gente!! Como vocês estão?
Espero que tenham gostado do capítulo de hoje! A conversa da Bia e o do Samu depois que ele leu a carta foi uma das mais sinceras entre eles na minha opinião e me pegou demais. Fiquei emocionadinha kkkk
Enfim, essa semana pretendo planejar a parte final do livro (doeu em vocês como doeu em mim?). Ainda não sei exatamente quantos capítulos vamos ter, mas assim que souber posso contar para vocês!!
Espero que tenham uma boa semana e vejo vocês no próximo domingo!
Um beijo,
Ceci.
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