Bônus: fragmentos de um dia de primavera
13 de março de 2008
A emergência do hospital estava tranquila, poucos leitos eram ocupados e os médicos tinham certa paz depois de uma semana turbulenta graças a um acidente que deixou muitos feridos. Em pé na beira de uma das camas, um homem escondia as lágrimas do filho que o encarava com um par de olhinhos vermelhos e perdidos. O menino tinha um curativo na testa e parecia estar em outra dimensão, encarava tudo e todos com melancolia. Aquele não era um olhar que uma criança de dez anos deveria ter, e por isso, o homem derramava algumas lágrimas.
— Senhor Min, pode me acompanhar um instante? — uma enfermeira surgiu, sorrindo docemente, mas nem isso foi capaz de fazer pai e filho se sentirem melhor. O homem continuou chorando quando seguiu a mulher, e o menino continuou encarando tudo ao redor com pesar.
O garotinho de fios negros observou seu pai se afastando e suspirou melancólico. Onde estava sua mãe? Ela não iria buscá-lo? Ele olhou em volta, à procura daquela que te deu a vida, mas não a encontrou em lugar nenhum. No entanto, os olhinhos pequeninos se prenderam no leito ao lado, havia uma menina, aparentava ter a sua idade, sentada na cama com um olhar perdido para o nada. Sem motivo, ele observou-a, curioso. O longo cabelo castanho cobria as costas, e uma presilha vermelha prendia uma mecha com delicadeza. Ela tinha o braço engessado, e encarou o menino como se sentisse estar sendo observada.
O pequeno Min piscou os olhos em surpresa, nunca tinha visto ninguém com aquela coloração de íris. Eram tão azuis... Como o mar. Ela também tinha olhos vermelhos, denunciando que havia chorado muito, assim como ele.
— Tá olhando o quê? — ela questionou, amargurada. Contudo, o garoto não se abalou por aquela fala ríspida. Nada mais o abalaria naquele dia.
— Os seus olhos... — murmurou, trêmulo, rouco.
— O que tem? — a menina parecia prestes a atacá-lo, ainda sim, não teve medo. Ele não temia mais nada.
— Eles são bonitos. — isso pareceu ter pego a garotinha de surpresa, pois salientou os lindos olhos de mar na sua direção. O menino suspirou, lançando um olhar breve para a presilha no cabelo dela. — Vermelho combina com azul, você fica bonita de vermelho.
Para sua surpresa, a menina levantou-se da cama com dificuldade, e parou ao lado do seu leito. Seu olhar brilhava, ela iria chorar novamente? Ele havia dito algo de errado?
— Obrigada... — a garotinha exclamou ao se curvar, o menino até mesmo pode ver as lágrimas pingando no chão e ele fitou-a confuso. Ela gostou do elogio? Então por que chorava?
Quando endireitou a coluna, a menina enxugou o rosto com as costas da mão e encarou a testa do menino com um olhar complacente. Não era pena, não era compaixão. Era mais uma curiosidade sobre o que havia acontecido, e ele pensou que ela fosse perguntar isso, mas o que questionou foi:
— Não dói?
Ele negou.
— Não mais, passou. E o seu braço?
A menina fitou o próprio membro antes de responder, como se ponderasse na resposta.
— Também não dói mais. Mas eu não sei se realmente passou.
— Por quê?
— Talvez doa depois.
O garotinho ergueu a mão e pousou gentilmente na cabeça da menina, fazendo um carinho terno, assim como seu pai sempre fazia consigo. Isso o deixava de coração quentinho, então esperava que tivesse o mesmo efeito nela. A garota lhe encarou com os olhinhos esbugalhados, o rosto corado e a boca entreaberta.
— Mas vai passar. — o pequeno Min garantiu, ainda acariciando a cabeça alheia. Seu olhar ainda era perdido, mas passava sinceridade. — Um dia não vai doer mais, você vai ver.
demorei, mas vim!
e aí, teorias? pegaram alguma referencia? me contem, estou curiosa para saber!
sabe, eu, como uma fã de carteirinha de Taylor Swift, não faço nada por acaso. principalmente em Bad Boy, que é uma história onde tudo é interligado. vocês ainda perceberão isso melhor no decorrer da obra, mas tudo aqui foi pensado exclusivamente para acontecer nos conformes. quero que vejam que o Yoongi não conheceu a Dae por um acaso qualquer, e eles não continuaram se reencontrando atoa.
sinceramente, eu, Vick, não sei se acredito nessa coisa de destino e que tudo está escrito para ser como é. nós fazemos nosso destino, não o contrário. mas sei lá, sabe, não seria bonito pensar que duas pessoas estão destinadas a ficarem juntas? acho que a Taylor já disse algo parecido.
enfim, deixe sua opinião, seu voto, seu amor. faça uma autora feliz.
nos vemos em breve,
vick.
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