Triângulos amorosos e a teoria da alta fantasia... (pt. 2)

conti...

***

— Voltamos. — Eu passei por algumas árvores, acompanhada de perto pelo Eivor e o Edward, carregada de frutas e água. — O que estão fazendo?

— Vendo quem tem a mira melhor. — Jacob se aproximou de uma linha riscada no chão, mirando e atirando uma faca pequena contra a árvore. — Até o momento estou ganhando.

— Está empatado com o Connor e o Shay. — Federico se espreguiçou, pegando uma das facas espalhadas sobre o abrigo e se preparando para a arremessar. — Quer jogar também senhorita?

— Hm, adoraria, mas não sei... — eu me aproximei das facas, pegando uma e a estudando. — Me ensinam?

— Claro. — Federico me olhou sobre o ombro antes de atirar a faca e se aproximar de mim, com o Haytham tomando seu lugar. — Isso vai ser bem útil para a senhorita.

— Sim. Ela é pequena, facas são uma ótima arma de médio alcance e para pessoas pequenas. Práticas. — Haytham arremessou a faca, se voltando para nós e se sentando próximo de mim. — Isso pode ser muito útil para a senhorita se defender.

Eu sorri, me voltando para a competição dos meninos. Demorou alguns bons minutos até os rapazes desistirem de desempatar e deixarem isso para outro dia.

— Vem, vou ensinar a senhorita a atirar facas. — O Jacob me puxou pelo braço, praticamente me arrastando até a linhazinha de onde eles estavam arremessando.

— Tá meio longe. Eu nunca fiz isso antes e eu não sou exatamente uma pessoa muito ativa, muito pelo contrário. — Eu segurei a faca, não era exatamente pesada, mas ainda ia exigir uma certa força para fincar aquilo na árvore.

— Nada que treino não resolva, moça. — Connor encarou o Jacob com uma certa curiosidade enquanto ele concordava com um aceno, muito animado. — A não ser que a senhorita seja muito, muito ruim de mira.

Eu ri antes de ficar séria por um segundo. Eu não sabia como era a minha mira.

— Vamos treinar. — Jacob me ensinou uma boa posição, trocando farpas com o Haytham que dava alguns pitacos. — Pronto, agora tenta. Só cuidado para não cortar a mão, elas são bem afiadas.

— Okay... — eu tomei fôlego, encarando o alvo: um x riscado no tronco da árvore, mantendo meu olhar fixo ali por mais um segundo antes de atirar a faca.

— Muito bom. — Haytham se levantou, encarando a faca que tinha só arranhado árvore enquanto os meninos batiam palmas.

— É, tão bom que nem ficou na árvore. — Eu deixei uma risadinha escapar antes que o Haytham se aproximasse, colocando a faca na minha mão. — De novo?

— De novo. De preferência até a senhorita ver algum progresso. — Ele exibiu um pequeno sorrisinho, voltando a se sentar e a observar o meu treino.

Eu fiquei naquilo por cerca de uma hora antes de cansar e me jogar sobre a 'cama' do abrigo.

O resto do dia foi tranquilo, eu dormi por umas duas horas antes de irmos tomar banho e voltarmos para o jantar, um assado delicioso com um molho diferentão que o Eivor fez.

— E se trocarmos o bastão por uma lança? — assim, do nada? Okay. Alexios me encarou, girando o bastão e se aproximando de mim.

— Isso não é pesado? — ele pensou por um instante antes de balançar a cabeça, negando.

— Seria como colocar uma faca na ponta. Se bem feita, pode ser bem equilibrada, posso arrumar uma com um dos melhores ferreiros, feita para a senhorita. — Ele sorriu, me devolvendo o bastão.

— Hm, okay, aceito o treinamento com a lança. — Eu sorri quando ele acenou feliz. — Agora, a gente pode comer? Eu estou faminta!

O Eivor riu, tirando a panela do fogo e se juntando a galera sob o abrigo.

***

— Vejamos... Qual direção a gente pega hoje? — eu olhei para o Connor, que estava escolhendo qual direção pegaríamos naquela semana.

Desde que a gente decidiu explorar a ilha, uma vez por semana a gente se junta e pega uma direção partindo do abrigo para explorar durante as caçadas. No 'fim da semana', junta a galera e a gente vai desvendar um pouco do que ficou faltando.

— Rio. Ainda não exploramos a região da cachoeira. — Ele pegou o machado enquanto os rapazes vestiam os casacos e se preparavam para a caminhada. Enquanto isso, eu de vestidinho, umas palha amarrada no pé e a capa do Haytham sobre os meus ombros.

Depois dessa, eu nunca mais vou fazer uma caminhada na minha vida. Já tinha um tempo que a gente estava andando seguindo o rio. Um ou outro bichinho meio que aparecia e eu estava começando a ficar confusa com a diversidade da fauna local. De onças e jacarés à lobos e ursos.

— Nossa, que variedade de animais. — Eu olhei ao redor enquanto o Haytham me puxava para longe de um lobo mais ousado no qual eu tinha esperanças de fazer um cafuné.

— Mais um motivo pelo qual ainda não saímos daqui. Ainda não sabemos onde estamos. — Ele olhou ao redor antes de encarar minha cara de cansada e sorrir. — Acho que estamos próximos da cachoeira, poderíamos parar um pouco.

Eu sorri, me escorando no Haytham que deixou uma risadinha escapar enquanto procurávamos um local para parar por algum tempo.

— Aqui parece um bom lugar. — Os rapazes pararam no que eu julgo ser uma piscina natural.

— Para onde a água tá caindo? — eu podia ouvir o barulho da água correndo, como o barulho de uma fonte.

— Pro rio, aquele onde a gente toma banho. — Connor arrancou a camisa, a jogando sobre o galho de uma árvore junto com as roupas do Jacob antes de pular na água. Arrancaram a roupa em tempo recorde hoje. — É uma queda boa, eu evitaria as extremidades.

— Hm, obrigada pelo aviso. Estamos tão no alto assim? — eu espiei de onde estava e nossa, dava pra se estrebuchar bonito caindo dali.

— A subida é mais suave desse lado. Demora mais, mas tem menos risco. — Eivor se aproximou, arrumando uma conta em uma das tranças e se sentando ao meu lado antes de apontar para a parede de pedra algumas centenas de metros à frente. — A partir desse ponto a subida se torna mais íngreme, mas acho que com a vestimenta adequada a senhorita poderia ir conosco. Depois tem a parede de pedra onde fica a cachoeira.

— Algo me diz que eu vou ficar de molho aqui, né? — ele concordou com um aceno, sorrindo quando eu apoiei minha cabeça nele. — Tá bem né.

Ele riu, mantendo os olhos na bagunça que rapidamente se tornou a piscina com o Jacob e o Edward azucrinando o Connor e o Alexios.

Aproveitando o momento de distração total.

Notei algumas mudanças nos últimos dias. Shay e Haytham pareciam estar ainda mais próximos, algo me diz que rolou talvez um beijinho, um toque de mão, algo fofo entre os dois durante a conversa deles. O Jacob, bem, ele estava caidinho por todo mundo, assim como eu, e os rapazes pareciam muito à vontade com ele, eu volto nesse ponto depois. De resto, as amizades estavam bem estabelecidas, apesar das desavenças e diferenças, tava todo mundo amiguinho. Se eu tivesse a autoestima de um macho hétero eu cogitaria em cem porcento essa ideia de poliamor redinha.

Agora o ponto que eu disse que ia voltar. Jacob e os rapazes, e eu também. Haytham e Shay dormiam próximos e como o Shay se mexe pra caramba quando dorme, ele às vezes joga o braço por cima do Haytham, e é super fofo que o CEO frio e calculista acorde todo vermelhinho e com cara de mau por que ele não tirou o braço do Shay. Quanto o Jacob, uma coisinha... divertida acontece.

Pegamos o hábito de dormir em grupinhos, isso ajuda a aquecer. O Connor é super de boa pra dormir com o Jacob, o Edward tá acostumando e o Federico tá tentando. Geralmente o Jacob usa o Connor de urso de pelúcia, o agarrando e dormindo assim nele, já disse que o Connor é um forninho? Então, ele costuma dormir esparramado quando tem mais espaço. E agora, uma das minhas descobertas favoritas: Eivor e Alexios se alternam em quem dorme de conchinha grande com quem.

Eu desconfiei depois de um tempo notando o 'padrão', ia dormir com um viking e acordava com um espartano e vice versa, e quando perguntei eles me confirmaram e eu achei fofo. Os dois estão começando a ficar caidinhos pelo Jacob e embora confirmem, ainda mantenho minhas dúvidas, continuam atraídos por mim. Então, como forma de dividir e poder passar parte da noite com nós dois, eles tiram guarda juntos e trocam com quem estavam dormindo. Ah, e às vezes, eu virava recheio de sanduichinho da dupla dinâmica, sendo monopolizada pela noite.

— Nós vamos subir a encosta antes que anoiteça. — Eivor se levantou, seguindo o Connor que saiu da água e logo começou a se vestir. — Quem vem comigo?

Alexios, Eivor e o Edward, um pouco a contragosto, se juntaram a ele, se vestindo e o seguindo floresta à dentro.

— Tomem cuidado! — eu gritei, voltando os olhos para o céu a tempo de ver Sýnin os seguir antes que o Ikaros pousasse na cabeça do Jacob. — Oi Ikaros...

Eu fiz aquela voz boba de falar com bichinhos, me aproximando e fazendo um chamego nele enquanto ele fingia tentar bicar o Jacob.

— E agora, o que a gente faz? — Jacob voltou para a água e encarei a Dupla Dinâmica, exibindo um sorrisinho ao ver o Shay implicar de forma fofa com o Haytham. Eles estão ficando muito fofos, apesar dos esforços do Haytham de evitar isso.

— Vamos ficar na água um pouco e depois... sei lá. Dormir? — eu entrei na água com ele, ficando próxima dele e do Federico. — Que acha?

— Sabe que eu nunca recuso um bom momento de descanso ao lado de uma doce senhorita. — Federico passo um dos braços ao meu redor, sorrindo quando Jacob deu a volta nele, parando ao seu lado e esperando que ele fizesse o mesmo com ele. O que ele prontamente fez. — Ou um... implicante inglês.

Os olhinhos do Jacob brilharam antes que ele deitasse a cabeça no ombro do Federico e ficasse o encarando com todo o encanto. Hm, eu conheço essa expressão de sentimento conflitante que tá na cara do Federico. Vou esperar pra ver.

Ficamos mais uma meia hora na água antes dos dedinhos começarem a enrugar e todo mundo sair.

— E aí, time dos sonhos, alguma sugestão do que fazer? — eu exibi um sorrisinho do gato da Alice, olhando para os dois antes do Shay rir da cara vermelha do Haytham. — Seu segredo está seguro, CEO frio e calculista.

— Obrigado, eu acho. — Haytham limpou a garganta, olhando ao redor antes de levantar os olhos para o céu. — Acho que vamos passar a noite aqui, então é melhor buscarmos um pouco de lenha.

— Claro. Só buscar lenha. — Shay escondeu o riso, praticamente correndo para buscar o casaco e se esconder da fúria sem jeito do Haytham enquanto eu inutilmente tentava segurar uma risada.

— Pare de rir. — Ele me encarou mal-humorado por mais um instante antes de sorrir. — Está bagunçando a minha vida, senhorita.

— Se faz você se sentir melhor, a minha também tá uma zona, antes mesmo de eu vir para cá. Mas não se preocupe, eu te ajudo a arrumar. — Eu me coloquei na ponta dos pés, dando um beijinho na bochecha dele e deixando que ele fosse atrás do resto das suas roupas. — Ei, cambada, vamos explorar isso aqui ou vou morrer de tédio.

— Hm, eu vou aproveitar as últimas horas de sol e tirar uma soneca, signorina. — Federico escolheu um local um pouco mais alto onde um pouco do sol ainda batia e se esticou por ali enquanto Ikaros seguia Haytham e Shay e eu e Jacob íamos explorar um pouquinho das redondezas.

Exploramos as árvores próximas antes de chegar a uma encosta, vendo uma pequena parte da ilha, que já tinha sido explorada, e o mar. Estávamos voltando e 'explorando' o outro lado da parede de pedra de onde caía a água que formava a piscina natural quando o Jacob notou algo.

— É aberto. — Ele parou pouco antes de onde tínhamos que ir pela borda, dando a volta a piscina.

— Oi? — eu o encarei enquanto ele apontava para a pequena queda d'água. Havia uma abertura, como a entrada de uma caverna atrás da cortina de água. — Deve ser minúsculo.

— Hm, mas pode levar a uma caverna, talvez tenha algo de interessante, como nas histórias do Edward e do Alexios. — Jacob voltou os olhos brilhantes para mim e eu pensei por alguns instantes. Quem eu quero enganar? Sou uma fanfiqueira de mão cheia, óbvio que vou me enfiar ali na esperança de achar um tesouro escondido.

— Hm, okay. Mas com cuidado. — Nós nos aproximamos e passamos com dificuldade pela cortina de água, praticamente nos ensopando. — Merda. O Haytham vai reclamar horrores com a gente.

— É, mas achamos algo interessante. — Jacob olhou ao redor antes de se aproximar do que parecia a entrada para um corredor da caverna. — Vamos entrar?

— Hm... Acho que não. — Eu me aproximei. Aquele lugar era maior do que eu imaginava. — Tá muito escuro e a gente pode se machucar. Melhor pedir ajuda ao Federico, ele aprendeu a fazer fogo.

Nós saímos pelo outro lado, surpreendendo o Federico.

— Como...? — ele desceu do seu cantinho da soneca, se aproximando da gente.

— Achamos uma caverna. Vem com a gente? — Jacob o encarou abrindo um enorme sorriso.

— Okay. Vamos procurar coisas para fazer uma tocha e deixar um aviso para os outros. — Ele apontou para a floresta e lá se foram os dois, ficando no meu campo de visão.

Motivo pelo qual não usamos o celular: ele está no abrigo junto com a cartola do Jacob.

— Pronto. — Federico e Jacob voltaram, trazendo um par de tochas improvisadas. — Não devem durar muito, mas vai ser o suficiente para explorarmos um pouco.

Ele passou com cuidado pela cortina de água e nós o seguimos. A luz alaranjada da tocha iluminou o local, nos mostrando um corredor estreito de parede escura.

— Parece obsidiana. — Federico olhou ao redor, aproximando a tocha da parede. — Hm, vamos em frente, quem sabe encontramos algo de interessante.

Nós caminhamos por algum tempo, que pareceu quase uma eternidade. Federico na frente, eu de recheio e o Jacob atrás. Olha a maldade.

— Esse corredor não acaba nunca?! — eu reclamei, fazendo os rapazes rirem antes de apoiar meu corpo ao do Jacob.

— Acho que- — Federico parou, quase fazendo a gente esbarrar nele. — Uma corrente de ar.

— E isso quer dizer o quê? — eu tentei espiar pelo ombro dele, e nesse momento fui lembrada de forma humilhante dos meus míseros um metro e sessenta e um perante o um metro e oitenta e cinco do Federico.

— Que tem algo do outro lado. — Jacob trocou um olhar com o Federico, entregando a ele a outra tocha. — O que vamos fazer?

— Voltar e chamar os outros. — Federico acendeu a tocha, a entregando ao Jacob com cuidado para não me queimar. — Eles vão ficar pazzo se a gente sumir com a Lady. E é melhor para evitar coisas perigosas.

Nós viramos e o caminho de volta pareceu ser mais rápido. Não demorou até chegarmos, encontrando a dupla dinâmica com uma cara feia.

— Onde caralhos vocês estavam? — Shay se aproximou de nós, segurando meu rosto e o virando de um lado para outro antes de examinar rapidamente o Jacob e o Federico com um olhar.

— Encontramos um... túnel, acho que podemos chamar assim. — Federico olhou para os dois, que pareceram se interessar. — Tem algo do outro lado.

— Certo, vamos acender a fogueira e esperar pelos outros. — Haytham se aproximou, me examinando de cima a abaixo. — Para perto do fogo, suas roupas estão molhadas.

Eu o encarei por dois segundos, levantando a sobrancelha pelo tom mandão dele. Mas não deu tempo de questionar o tom autoritário por causa da atitude fofa de passar o casaco ao meu redor.

Levou um bom tempo até os rapazes voltarem, tempo o suficiente para que eu ficasse com sono e dormisse com o Jacob escorada no Shay.

— Ei, eles chegaram. — Shay fez um cafuné no meu cabelo, me fazendo sorrir antes de levantar, bocejando. — Mas acho que só vamos explorar pela manhã.

— Unhum, descansar e comer antes de se enfiar no buraco de novo. — Os meninos riram, me fazendo sorrir.

Os rapazes tinham trago algumas frutas e peixes, já limpos, que logo foram colocados para assar. Eles começaram a conversar e isso me deu uma sensação muito gostosa. Mais apaixonada que eu, só duas eu e um Jacob.

Papo paralelo vai, papo paralelo vem, a galera se dividiu em turnos e foi dormir. Novamente, foi dormir como a conchinha menor de um viking e acordei com um espartano, uma garota pode se acostumar a esse luxo sabe.

— Café. — Em algum momento da noite, provavelmente na troca de guarda, o Connor deixou de ser o meu travesseiro e do Jacob e foi substituído pelo Shay e o Haytham, no meu caso, e pelo Edward no caso do Jacob. — Sinto em informar que era o resto do nosso café.

— Obrigado. — Eu olhei ao redor, pegando a xícara da mão do Connor e sorrindo pela consideração deles em deixá-la para mim. A única peça de porcelana que tinha ali e ela começava a ter um valor emocional.

O semblante dos rapazes mostrava o quanto estavam cansados. E pela primeira vez eu notei isso. Durante todas essas semanas, quase dois meses, eles vinham tomando conta de mim, sobrevivendo nesse local perigoso e hostil. E eu sabia que isso era difícil para caralho.

— Vamos, precisamos descobrir o que tem do outro lado daquele túnel. Pode ser nossa saída daqui... por mais que isso me preocupe de certa forma. — Haytham trocou um olhar com Shay. E eles não eram os únicos preocupados com a iminente saída e suas consequências.

Terminei o que seria a minha última xícara de café em um longo tempo enquanto os rapazes limpavam a bagunça do café da manhã e guardavam as coisas na bolsa, aquela que achamos lá na Morrigan, a entregando ao Jacob.

— Vamos. Não sabemos o quão longo é esse túnel e espero não passar a noite inteira dentro dele. — Edward tomou a frente. Cada um dos rapazes, e eu, tinha uma tocha. — Cada tocha deve durar algumas horas, mas sinceramente não espero ter que usar todas.

Todos concordamos com um aceno e lá fomos nós, já com a filinha em ordem para entrar na caverna. Edward e Alexios iam na frente, seguidos pelo Connor e o Eivor. Novamente, eu e Jacob de recheio e na retaguarda, Federico, Haytham e Shay.

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