Capítulo XII [PARTE TRÊS]
ERA POUCO DEPOIS DAS dezesseis horas quando Hunter estacionou em frente a casa dos Wright. A chuva de fim de tarde ressoava contra a lataria, produzindo um som metálico que abafava qualquer outro ruído dentro do veículo. Ele estava ali para resolver assuntos da banda, assim como o resto dos meninos. Um por um, eles desceram do carro e correram até a área coberta, procurando por abrigo.
O conjunto de tênis surrados deixou marcas de lama espalhadas por toda varanda, acumulando o típico lodo de dia chuvoso sobre o piso lustrado. Os garotos tremiam como cães vira-latas, riam das roupas encharcadas e xingavam alto o frio que castigava até os ossos.
Naquele momento, nenhum deles admitiria estar congelando.
— Alguém já tocou a campainha? — Zack perguntou, retirando a touca que escondia os cabelos castanhos. Ele amaciou os fios arrepiados com as mãos e os garotos se entreolharam em silêncio, como se esperassem que alguém se manifestasse com respostas.
Quando ninguém abriu a boca, Seth ralhou:
— Porra, Finch.
— "Finch" o caralho — ele retrucou, finalmente apertando o botão — Eu fui o último a chegar.
O grupo não parava de uivar ruidosamente nem por um minuto. Eles estavam acostumados a marcar reuniões como aquela depois da aula. A casa dos Wright havia se tornado o quartel general da The F Word: quando não podiam se encontrar no pub de sempre, os garotos partiam para o porão do baterista.
Ainda na varanda, Hunter deu uma boa olhada ao redor.
Não havia nada de modesto sobre aquela casa. Desde a fachada até o pequeno jardim da frente, cada detalhe da construção de dois andares transbordava zelo e sofisticação. Era extremamente inglês, como o tradicional chá das cinco ou os corgis da rainha. Aquele tipo de cenário só se via em séries de televisão históricas, onde os personagens caçavam raposas na companhia de cães e frequentavam bailes da alta sociedade.
Assim que a porta da casa se abriu, os garotos se calaram. Os quatro pares de olhos caíram sobre a figura feminina na entrada. Era April Wright. A menina tinha o cabelo castanho reunido no topo da cabeça em um coque e usava um moletom cinza.
Hunter nunca vira April de pijamas antes.
Ele a encarava completamente embasbacado, sem saber o que dizer. Precisou piscar duas vezes para ter certeza de que sua mente não lhe pregava peças. A visão de April em seus mini shorts quadriculados certamente era demais para ele. Quilômetros e quilômetros de pernas nuas atraíam seu interesse como um ímã. Hunter desceu os olhos pelo corpo dela e suspirou. Talvez, depois do que havia acontecido na biblioteca, fosse muito cedo para ver April novamente.
Finch não demorou a sorrir para a garota.
— Teria um momento para escutar a palavra da The F Word?
Ela abriu a porta para que pudessem passar, seu rosto iluminado em um misto de confusão e graça:
— Vocês não deviam ter trazido os instrumentos ou algo assim?
April sabia que o irmão os esperava. Ela descobriu sobre o ensaio mais cedo, quase que por acidente. Em momento algum April tivera a intenção de bisbilhotar. Tudo não passara de uma grande coincidência. Ela estava na cozinha com o irmão, ambos imersos em um silêncio confortável, enquanto Cole fazia uma ligação e preparava torradas.
Isso, claro, até April pular nas costas do irmão, afastando-o da torradeira.
"Você é louca?" Cole quase se desequilibrou com o peso. O telefone escapou de suas mãos, assim como o talher que usava. A irmã o segurava pelos ombros, agarrada a suas costas da melhor maneira que conseguiu.
"Você queria enfiar um garfo em uma torradeira ligada e eu que sou a louca?!" April o soltou quando ambos estavam longe da máquina assassina "Nunca jogou Dumb Ways To Die?".
"Não! Eu só queria pegar minha torrada" o baterista massageava o ombro, local atacado por April. Apanhou rapidamente o telefone sem fio do chão, retomando a conversa com olhos desconfiados sobre a irmã.
"Essa foi a April?"
Ela não deveria ter reconhecido a voz a essa distância. Merda.
"Sim, ela mesma" o baterista concordou "Escuta, cara, te vejo no ensaio. Você pode trazer aquele amplificador do Finch? Não tenho um desses aqui em casa".
"Claro."
"Esse é o Hunter?" a menina perguntou, terminando de despejar cereal em uma tigela.
Cole nem pestanejou antes afastar o telefone para sussurrar de maneira implicante:
"Sim, é o Campbell. Quer falar com ele, é?".
Uma careta quase infantil surgiu rosto da menina.
"Eca. Não."
E foi assim que April decidiu que aquela seria literalmente a última vez que salvaria a vida do irmão.
— Eu vou primeiro — Zack murmurou.
Todos sabiam que o anúncio não passava de uma mera formalidade. Como banda, cada um dos meninos tinha a obrigação de ajudar a descarregar o veículo.
Enquanto Hunter e Finch tentavam encontrar a maneira mais fácil de retirar os instrumentos da mala, Seth sequer se deu ao trabalho de discutir. Ele passou por April agitando a cabeça de um lado para o outro como um cachorro, embrenhando uma mão nos cabelos acobreados que pingavam chuva.
— Quem diria — Seth se aproximou descontraído, como se fosse comum conversarem sempre — Não estar na banda tem seus benefícios.
De fato, Seth Montgomery não fazia parte da banda. Ele não tinha vocação para cantar, tão pouco sabia tocar algum instrumento musical. April teve a oportunidade de observá-lo nos últimos dias e, depois de muito pensar, chegou à conclusão que o único talento de Seth era causar confusão. Apesar de tudo, a presença dele fazia sentido. Ele e a The F Word eram como um pacote fechado: nunca andavam separados.
A menina franziu o cenho, desconfiada.
— Cole já está lá embaixo — April indicou a casa atrás de si, pronta para deixá-los — No corredor à direita.
— Ei, ei — Finch chamou o amigo, que começava se afastar — Onde a moça pensa que vai?
— Sem banda, sem problema — Seth deu de ombros, avançando corredor adentro — Paz.
— O caralho — Finch retrucou — Se você quer ficar, vai ter que ajudar. Até a April vai dançar daqui a pouco.
Seth deu meia volta, fingindo inocência.
— Eu ouvi "April vai dançar"? Isso pode ser interessante.
— Cala boca — a menina riu fraco dando uma cotovelada no ruivo.
— Um homem pode sonhar — um sorrisinho se espalhou pelo rosto de Seth enquanto ele segurava o lugar da pancada — Isso doeu, hein. O que é isso que você tem aí, garota? Essa porra é puro osso, mas dói.
Hunter revirou os olhos, acompanhando tudo da entrada. Tinha certeza que se fosse ele a fazer essa brincadeira, teria levado dois socos na cara.
— Vem ajudar, Seth — Hunter pronunciou cansado, se preparando para pegar chuva novamente. Zack estava de costas para o grupo, vigiando o carro que desaparecia sob o temporal como se fizesse cálculos mentais dificílimos.
— O dever chama — o ruivo piscou, puxando o capuz sobre a cabeça e seguiu Zack pela chuva sem nem pestanejar.
Hunter permaneceu parado no mesmo lugar, seu cabelo escurecido pela chuva caindo em sua testa.
— O que você está esperando? — ela cruzou os braços.
Um sorriso deslizou por seus lábios e seus olhos azuis brilharam em travessura.
— Pantufas legais.
April olhou para baixo. Duas pelúcias enormes em forma de cachorro enfeitavam o par de pantufas, com direito a orelhas felpudas e rabinhos. Ela gastou alguns segundos observando os pés, ponderando se deveria sentir vergonha ou não. Quando procurou o baixista novamente, ele havia partido.
A P R I L
Naquela tarde, depois de fugir da biblioteca às pressas, eu encontrei com Zoe na cantina da piscina para tomar um café. Nós conversamos sobre qualquer bobagem e fizemos piadas sobre o acontecimento de mais cedo, mas, no fundo, eu sabia que ela estava morrendo de vergonha de ter me flagrado com algum cara.
Foi estranho. Mesmo sem a intenção de me confundir, minha amiga me deu um bocado de coisas para pensar. Na pequena viagem de carro de volta para casa, eu revirei os acontecimentos das últimas semanas envolvendo Hunter. O céu carregado do lado de fora era um retrato do meu subconsciente naquele momento. Quanto mais eu refletia, menos eu conseguia absorver.
O sorriso lento. O toque. Sua voz.
Tudo isso se misturava em um turbilhão e me impedia de seguir pensamentos lineares.
Assim que cheguei em casa, eu marchei escada a cima e me tranquei no banheiro. Apenas um banho quente seria capaz de limpar minha mente e exterminar cada resquício de calor que Campbell pudesse ter deixado sobre minha pele.
Eu estava certa. O vapor da água me acalmou e colocou minha cabeça no lugar. Levou embora toda a confusão para deixar apenas uma certeza: não havia motivos para me preocupar quando se tratava de Hunter Campbell. Ele ainda era o mesmo cara e, mais importante do que isso, eu era a mesma garota.
As únicas três palavrinhas que eu queria escutar eram "fica de quatro".
E assim ficaria.
Nós transaríamos e absolutamente nada mudaria depois disso. Toda expectativa animal que Hunter estava colocando em cima do momento fazia parte de seu joguinho.
Horas depois, eu acabei empoleirada em um dos bancos altos da cozinha. Eu precisava me distrair para não pensar mais em futilidades. Meu material estava organizado sobre o mármore frio da bancada e minhas anotações prontas. O estudo fluiu bem por um tempo, mas logo precisei de uma pausa. Ficar um pouco no celular não poderia fazer mal. Quando desbloqueei a tela, notificações antigas pipocaram no visor.
— E aqui é a cozinha. Fique à vontade — a governanta da casa entrou no cômodo, trazendo consigo uma figura de um metro e oitenta — Senhorita April! Estudando?
De repente, toda paz do meu ambiente sagrado de estudo havia evaporado. A cozinha não era mais uma zona livre de Hunter Campbell.
— É só April, Greta — murmurei sem jeito enquanto um sorriso começava a enfeitar meu rosto.
Ignorar o baixista em pé a alguns metros de mim seria quase impossível.
Hunter estava confuso quando pousou as íris azuis em mim. Parecia mais lento do que o normal, seu rosto corado. Seus cabelos escuros estavam quase secos depois da chuva, levemente puxados para trás numa tentativa de tirá-los de cima dos olhos. Ele tinha retirado o casaco encharcado para usar apenas uma blusa azul petróleo, as mangas compridas arregaçadas até os cotovelos.
O que mais me chamou atenção foram suas sobrancelhas franzidas. Era como se ponderasse chegar perto de mim ou não. Ele tentava descobrir qual April o esperava. Eu reprimi um sorriso maldoso. Se Hunter queria me encarar um enigma, então ele estava destinado a nunca me resolver.
Como esfinges, eu estava acostumada a jogar. Decifra-me ou devoro-te.
Eu sempre devorava.
— Adorável ela, não é? — a governanta sorriu enquanto secava as mãos. Hunter dividia sua atenção entre nós duas, sem saber o que dizer. Por sorte, Greta não esperou respostas: — Posso servi-lo em um minuto se quiser, só preciso separar o suco de laranja para os outros meninos.
A governanta examinava os armários de madeira, remexendo potes e prateleiras. Ela oferecia toda comida que encontrava a Hunter, mas em momento algum o deixava falar. Greta conseguia atordoar qualquer um com seu jeito elétrico e solicito. Era impossível fugir dela.
— Obrigado, Greta. Não precisa, eu me viro.
— Pare de besteira! Senhor Cole disse que você estava com fome. Gosta de chocolate? Nós temos bolo caseiro — a governanta empurrou uma travessa na direção do estômago do menino. Agitou a mão logo em seguida, para que ele saísse de seu caminho.
— Ok — Hunter fez o possível para não derrubar o bolo, depositando a travessa em cima do mármore.
Ele pousou olhos azuis em mim e, como se tivesse levado um choque, minha mão se fechou ao redor da caneta. Eu a guiei pela página, escrevendo palavras sem sentido e continuei a fingir que estudava enquanto Hunter me encarava com curiosidade. Inferno. Eu estava atenta a tudo que acontecia no cômodo, menos as folhas na minha frente. Era como se elas repelissem minha atenção.
— Obrigado — a voz baixa e gentil eriçou os pelos da minha nuca. Hunter tinha apenas agradecido a Greta pelo bolo e eu estava surtando.
Não demorou muito para que a governanta terminasse de servir os copos na bandeja e se retirasse do cômodo. Ela estava levando o suco de laranja para os garotos, como o prometido.
Eu espiei novamente o baixista.
Hunter estava em pé, apoiado contra o balcão. Ele segurava o prato de porcelana na altura de seu peito e não olhava na minha direção. Partiu um pequeno pedaço da fatia com os dedos longos e o levou à boca sem vergonha nenhuma. Sua expressão foi preenchida por prazer enquanto mastigava, como se provasse da coisa mais deliciosa do mundo.
Como se soubesse que eu o observava, Campbell comprimiu um sorriso esperto e meneou a cabeça.
— Com fome?
Ele estava de bom humor. Seus olhos escondiam malícia, assim como sua boca.
— Não — fingi me ocupar enquanto pensava em uma desculpa idiota — Só estou espantada com seus modos.
Hunter riu fraco, passando dois dedos pelo recheio do bolo e os chupou olhando dentro dos meus olhos, exatamente como já havia feito uma vez. No meio das minhas coxas, provando do meu gosto. Minhas pernas se fecharam no mesmo momento.
Eu tentei desviar o olhar, mas todo meu corpo inteiro estava investido naquela boca.
Greta entrou no cômodo novamente e o sorriso de Hunter se desmanchou. Suas íris azuis eram afiadas como garras, me puxando para ele. Eu endireitei minha coluna como se nada tivesse acontecido, limpando minha garganta. Voltar a me concentrar no livro depois disso seria impossível.
Hunter estava com dificuldades de assimilar o que tinha acontecido. Sem nenhuma explicação, April Wright havia se levantado da bancada e saído pela porta, deixando todo o material de estudo para trás.
Ele estava começando a identificar um padrão de comportamento ali.
— Quer passar, querido? — Greta gesticulou para o menino, terminando de colocar os últimos pratos na máquina de lava louça. Ele agradeceu em silêncio, seguindo para a pia. Lavou as mãos e limpou o rosto rapidamente, secando-se em uma toalha de papel.
Quando viu April mais cedo atendendo a porta, ele começou a se perguntar o que diabos havia feito de errado.
Eles estavam bem na biblioteca. Ela mesma tinha proposto algo. Encheu o pau dele de esperanças.
Fazia dias que estava sedento por qualquer mísera atenção. Bastava um olhar da menina para desestabilizá-lo completamente, para o bem ou para o mal.
Ainda tinha o coração acelerado dentro do peito quando decidiu. Ele foi atrás de April, escolhendo a única porta do corredor que tinha alguma luz passando pelo vão. Era um escritório. Ela pulou de susto ao vê-lo e praguejou baixinho. Enquanto o baixista quebrava a distância com passos largos, a menina recuou até a parede.
— Hunter! — tentou parecer brava, o rosto corado e a respiração entrecortada — O que você está fazendo aqui?
Ele já não estava ouvindo nada.
Estava atento a sua blusa e nem disfarçava a curiosidade.
April nem percebeu que tinha retirado moletom quando chegou no escritório. Seu torso estava coberto apenas por uma blusa branca com uma estampa do In Utero. Era um pano leve, quase transparente. Sem sutiã. Hunter tinha as íris azuis fixadas no corpo dela.
— Eles não vão sentir minha falta — ele murmurou para si mesmo antes de segurar o rosto da menina delicadamente e roubar um beijo. Ela não resistiu. Seu coração estava acelerado antes mesmo de Hunter abrir a porta. Pensava em seus toques, suas carícias e em suas promessas.
April buscou pela boca dele novamente, desejando aprofundar o beijo, mas o baixista se afastou com um sorriso. Seus olhos transbordavam em malícia. Hunter percorreu o pescoço dela com os lábios, descendo até seu colo nu. Sem cerimônia alguma, ele subiu um dos lados da blusa e abocanhou o seio exposto. Ela suspirou alto, embrenhando uma das mãos nos cabelos escuros de Campbell. Sentiu suas costas contra as prateleiras e seu corpo prensado contra o do baixista. A língua quente massageava sua pele enquanto seus dentes roçavam da forma mais delicada possível, brincando com estímulos. Hunter tinha a outra mão por baixo da camisa, apertando seu mamilo livre.
— Hunter — ele ouviu seu nome abandonar os lábios dela como uma súplica sussurrada e se perguntou por que não havia feito aquilo antes.
April o segurava firme pelos ombros. O baixista decidiu explorar o outro seio com a mesma urgência. Ela estava tentando enganchar uma perna na cintura dele, buscando alguma pressão contra seu quadril, quando Hunter antecipou seu pedido, segurando firme uma de suas coxas.
A menina não conseguiu conter outro gemido. Merda. Deixou-se guiar pelo momento e tinha esquecido de vez.
— Campbell — ela tentou chamá-lo, puxando os fios escuros com um pouco mais de força.
— Eu não aguento mais — Hunter arfou, inebriado.
— Aqui é o escritório do meu pai.
Debaixo de suas mãos, April sentiu o baixista petrificar. Ele se afastou com o rosto impressionado, como se tivesse visto um fantasma, tudo isso sem soltar um dos seios da menina da prisão de seus dedos. Ao que tudo indicava, ele tinha um favorito.
— O quê? — Hunter balbuciou, procurando os olhos dela. A garota estava pronta para repetir pausadamente quando foi interrompida.
A porta se abriu em um rompante, no exato momento em que ele retirou a mão de debaixo da blusa dela.
N/A: POR FAVOR, NÃO ME MASSACREM!!! As figurinhas do capítulo são uma pantufa aleatória e um logo do Nirvana porque não tinha como achar um desenho tão específico kkkkk Aliás, In Utero é bonzão, recomendo.
SOBRE O CAPÍTULO eu lembro que, na primeira vez em que eu o postei, fiquei meio insegura (novidade) achando que todo mundo iria odiar e achar que eu estava enrolando e etc, mas... Depois de uma enquete que fiz recentemente no instagram sobre Cenas Favoritas em Bullshit, esse capítulo foi citado (e o próximo capítulo tbm, porque são complementares). Meu coração ficou quentinho na hora! Nem sabia que alguém além de mim lembrava desses momentos. Eu fico toda boba lendo as mensagens de vocês. Obrigada. De vez em quando eu tento passar que BS é uma história adolescente e por isso trata de vários temas dessa fase (amigos, família, escola, tudo que está envolvido).
Falando em instagram, eu queria deixar um abraço para uma leitora que veio falar comigo algumas horas atrás. Mil perdões por não ter conseguido atualizar naquela hora. Se eu não estivesse toda enrolada, eu teria postado. Você só deve conseguir ler esse capítulo pela manhã, mas espero que te alegre do mesmo jeito. Você é maravilhosa e merece tudinho nesse mundo. ♡
Muita gente não lê a nota da autora, mas pra mim é um espaço importantíssimo. Se existir algum erro no capítulo ou algo que não ficou claro, vocês podem falar comigo! Inclusive por meio de comentários dentro do capítulo.
Uma das coisas que me motivou a escrever BS em primeiro lugar foi a perspectiva de evoluir como escritora. Recentemente, eu recebi um comentário que não-construtivo que me fez pensar. Gente, se vocês não gostam de um livro aqui no wattpad, não leiam. Tirem da biblioteca, silenciem no twitter... Se recomendarem algo e vocês não gostarem, mesma coisa. Autor consegue sentir quando vocês mandam mensagens de saco cheio. Se é pra ser assim, é melhor abandonar a história se não fica chato para ambos os lados (tanto para vocês, que não querem ler, quanto para nós, que escrevemos e esperamos receber de volta algum incentivo ou pelo menos uma dica de onde melhorar). Novamente: dá pra diferenciar o que é construtivo e o que não é.
Enfim, essa provavelmente foi a primeira vez que fiquei séria em uma nota da autora kdjklfj Mas sei lá, achei que seria interessante kkkkkk Eu realmente faço as coisas porque gosto e acho que todo mundo deveria fazer a mesma coisa. Espero que não me interpretem mal.
Era isto.
Beijos,
Babi
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