022
𓏲 . BROKEN BOY . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E DOIS
─── SOU LOUCO POR VOCÊ, CALIFÓRNIA
— NANCY! NANCY! — Rocky sacudiu a Wheeler mais velha rapidamente enquanto agarrava seu rosto. — Vamos, Nancy. Max, se apresse!
— Estou tentando! — a ruiva chamou de dentro do trailer de Eddie.
— O que quer que vocês estejam fazendo aí em cima, apressem-se! — Steve concordou enquanto gritava para o portão.
— Steve diz que vocês precisam se apressar! — Erica correu pelo corredor. — Rocky acabou com a espera também.
— Não merda! — Dustin gritou.
— Estamos tentando. Não encontramos nada. — Max entrou em pânico, Rocky ouviu atentamente a voz dela enquanto mantinha as mãos nos ombros de Nancy.
— Sério, o que é toda essa merda! — Robin gritou alto.
— O que diabos eles estão fazendo? — Rocky ficou boquiaberto com Steve.
— O que vocês estão procurando? — Eddie gritou.
— Música! — Steve e Rocky gritaram em sincronia.
— Isso é musica! — Eddie gritou alto.
— Então traga para nós! — gritou Rocky. — Traga para mim ou eu vou buscá-lo de você!
— Isso soa muito sério! — Dustin gritou em pânico quando seus pés ecoaram pelo corredor. Assim que Rocky soltou Nancy para alcançá-la, ela engasgou e desmaiou.
— Está bem. — Steve a soltou enquanto ela ofegava por ar. Rocky se inclinou com medo por ela. — Está tudo bem. Estou aqui. Estou bem aqui.
★
Quando a manhã chegou e Nancy teve um minuto para se recuperar, Rocky conseguiu fazer alguns ovos para o grupo e se amontoar. Max sentiu suas mãos nos ombros dela quando Nancy inalou. — Ele me mostrou coisas que ainda não aconteceram. As coisas mais horríveis. Eu vi... Uma nuvem escura se espalhando sobre Hawkins. Centro em chamas. Soldados mortos. E esta... Esta criatura gigante com uma boca aberta. E essa criatura não estava sozinha. Havia tantos monstros. Um exército. E eles estavam entrando em Hawkins. Em nossos bairros. Nossas casas. E então... Ele me mostrou minha mãe. E Holly. Mike. E eles... Eles eram todos...
Rocky estendeu a mão e colocou a mão em seu ombro, Nancy estendeu a mão e agarrou-o com conforto.
— Ok, mas... Ele só está tentando te assustar, Nance. — Steve olhou.
— Bem, missão cumprida, Steve. — Rocky deu a ele um olhar idiota.
— Não é real. — Afirmou Steve.
— Mas parecia real para ela. — ele defendeu Nancy novamente.
— Ainda não é real. — Nancy apontou com a voz quebrada. — Mas havia... Havia algo mais. Ele me mostrou portões. Quatro portões. Espalhando-se por Hawkins. E esses portões, eles pareciam o do lado de fora do trailer de Eddie, mas... Eles não pararam de crescer. E isso não é o Upside Down Hawkins. Este era nosso Hawkins. Nossa casa.
— Quatro sinos. — as palavras de Max fizeram Rocky olhar para ela, mas ela se levantou e caminhou até a porta para ficar longe de todos. — O relógio de Vecna. Sempre toca quatro vezes. Quatro exatamente.
— Eu também os ouvi. — as sobrancelhas de Nancy franziram um pouco.
Foi tranquilo, porque todos começaram a saber. Rocky tirou a mão do ombro de Nancy e não conseguiu mais ficar parado. Max balançou a cabeça. — Ele está nos contando seu plano o tempo todo.
— Quatro mortes. — as palavras de Lucas deixaram Rocky louco. Mas não com raiva dele, com raiva em geral. Eles sabiam, ele sabia, mas ele não estava pronto para ouvir em voz alta. Ainda não. Nunca. — Quatro portões. Fim do mundo.
— Ok, então descobrimos quem mais tem trauma e levamos Vecna até eles. — Rocky falou rapidamente, Steve foi pego de surpresa pelo medo em seu tom. Ele estava assustado. Ele nunca teve medo.
— Rocky. — Robin o repreendeu ligeiramente. — Não podemos mandá-lo atrás de alguém inocente.
— Quem disse que eles têm que ser inocentes? Nós poderíamos... Nós poderíamos encontrar um idiota. Alguém que enfiou a cabeça de Dustin em banheiros ou tira sarro de Mike. Quem se importa então? — ele continuou, ele foi rápido demais.
— Ele está a apenas uma morte de distância. — Dustin concordou com ele.
— Jesus Cristo. — Eddie segurou seu rosto.
— Tente de novo. Tente de novo. — Steve falou rapidamente enquanto Max corria para o telefone. Rocky foi com ela, inclinando-se ao lado dela. Max propositalmente se inclinou um pouco para que o telefone ficasse entre eles, mas o lado do rosto dela empurrou levemente contra o dele. A mão dele prendeu a dela que já estava ao redor do telefone. Eles deixaram tocar. Eles deixaram tocar em seus poucos segundos juntos.
— Nada? — Dustin perguntou depois de um momento e o telefone desligou.
— Não. — Max suspirou. — Tocou algumas vezes e depois deu sinal de ocupado.
— Talvez você tenha digitado errado. Tente novamente. — Steve insistiu.
— Eu estava bem ao lado dela. Ela não digitou nada de errado. — Rocky cruzou os braços em defesa.
— Cara, eu acho que ela sabe como usar um telefone. — Dustin olhou para ele.
— Só estou dizendo que ela pode ter digitado errado. — Steve continuou com um aceno de mão.
— Bem, ela não fez. — Rocky o repreendeu novamente. Max tentou de novo de qualquer maneira, todos eles assistiram até que ela bateu na parede novamente.
— Mesma merda. — ela bufou, caminhando de volta para o lado de Rocky.
— Como isso é possível? — Lucas suspirou com a mão sobre o rosto.
— Eu te disse. Joyce tem esse trabalho de telemarketing. Sempre ao telefone. — Dustin os informou. — Rocky, há alguma coisa que você possa fazer?
— Além de ligar? Não. Eles nem sabem que deixei de lado as palavras do meu chefe. — Rocky balançou a cabeça de um lado para o outro.
— Esses telefones estão ocupados há, o que, três dias agora? — Max perguntou com um encolher de ombros. — Não é Joyce.
— Algo está errado. — Rocky teve que concordar com ela. — Talvez eles já saibam.
— Ele tem razão. — Nancy olhou para o resto deles. — Não pode ser apenas coincidência. Não pode ser. O que quer que esteja acontecendo em Lenora está conectado a tudo isso. Tenho certeza disso. Mas Vecna não pode machucá-los. Não se ele estiver morto. De volta ao mundo invertido.
— Aceita. — Rocky se inclinou para fora do sofá com um acordo alto.
— Ei, ei, não, não, não. — Steve balançou a cabeça.
— Não. — Eddie confirmou. — Não.
— Vamos pensar sobre isso. — Steve levantou-se rapidamente.
— Minha família, a família de Nancy, pode estar em perigo. — Rocky encontrou seus sapatos enquanto dava de ombros.
— Nós saímos de lá inteiros. — Steve elevou a voz para ele.
— Sim, porque não estávamos preparados. — Nancy balançou a cabeça rapidamente. — Mas desta vez, estaremos. Vamos conseguir armas e proteção.
— E desta vez eu vou. — Rocky concordou.
— Não. — Max confirmou.
— Atravessaremos o portão, encontraremos seu covil e o mataremos. — Nancy terminou seu plano quando Steve conseguiu revirar os olhos e balançar a cabeça de uma só vez.
— Ou ele vai nos matar. — Steve afirmou estupefato. — A única razão pela qual você sobreviveu é porque ele queria que você sobrevivesse. Ele não tem medo de nós.
— E por uma boa razão. — Robin se levantou. — Nós estávamos errados sobre Vecna. Henry. One. Desculpe, como estamos chamando ele agora?
— One. — Dustin assentiu.
— Vecna. — Afirmou Érica.
— One. — Lucas argumentou.
— Henrique. — Nancy corrigiu.
— Ele não vai precisar de um nome quando estiver morto. — Rocky falou amargamente.
— Aprendemos algo novo sobre Vecna/Henry/One. — Robin balançou a cabeça. — Ele é um número como Eleven, apenas uma versão doente, malvado, masculina, assassino de crianças, com uma pele muito ruim. Mas meu ponto é, ele é super poderoso e nenhuma quantidade de socos de Rocky vai derrubá-lo. Ele poderia nos virar do avesso com um estalar de dedos. Não é uma luta justa.
— Então, por que lutar justo? — Dustin deu de ombros, olhando para Rocky. — Lembra quando você jogou terra no olho de Nicholas Rojas antes de socá-lo na cara porque ele era mais forte do que você e você queria a vantagem?
— Você quer jogar sujeira no olho de Vecna? — Rocky deu-lhe um olhar de descrença.
— Não, mas se ele for como Eleven, isso nos dá vantagem. Como você teve com a sujeira. — Dustin caminhou um pouco mais perto dele. — Nós conhecemos os pontos fortes de Eleven. E os pontos fracos.
— Fraquezas? — Erica olhou incrédula.
— Quando El viaja remotamente, ela entra nesse tipo de estado de transe. — Dustin falou rapidamente. — Aposto que o mesmo é com Vecna.
— Então ele não necessariamente saberia que estávamos lá. — Rocky olhou para Max. Ela já estava olhando para ele.
— Isso explicaria o que ele estava fazendo naquele sótão. — Lucas sorriu.
— Exatamente. — Dustin concordou com ele rapidamente. — Quando ele atacar sua próxima vítima, aposto que ele está de volta naquele sótão, corpo físico indefeso.
— Indefeso? Sim, e o exército de morcegos? — Perguntou Steve.
— Rocky pode bater neles como ele fez com o cão de demonstração. — Dustin concordou.
— Bater em mil morcegos? — Steve perguntou incrédulo.
O Byers do meio inspirou. — Sim, eu odeio dizer isso, mas eu não acho que sou tão bom.
— Bem perto. — Max deu-lhe um meio sorriso.
— Verdade. Teremos que encontrar uma maneira de passar por eles. Distraia-os de alguma forma. — Dustin inalou, pois esse plano não parecia importar muito em sua cabeça.
— E, uh, como fazemos isso, exatamente? — Eddie limpou a garganta enquanto se levantava.
— Nenhuma idéia. — Dustin falou um pouco confiante demais. Eddie sentou-se novamente. — Mas uma vez que eles se vão, ele não tem chance. Será como estacar Drácula adormecido em seu caixão. Como Rocky jogando sujeira no olho de Nicholas!
— Isso tudo soa bem em teoria, mas não há um padrão para os assassinatos de Vecna. — Robin o encarou indefesa. — Pelo menos não um que eu possa decifrar.
— Descartei ele apenas tendo uma queda por ruivas, como eu pensei originalmente. — Rocky balançou a cabeça quando Max deu um tapa em seu braço.
— Nós não sabemos quando ele vai atacar em seguida. — Robin continuou. — Nós nem sabemos quem ele vai atacar.
— Sim, nós fazemos. — o sussurro de Max chamou a atenção de cada um deles. — Eu ainda posso senti-lo. Ainda estou marcada. Amaldiçoada. Eu abandono Kate Bush, isso chama a atenção dele de volta para mim.
— Oh, você deve ter entrado no estoque de drogas de Eddie. — Rocky riu incrédulo. Eddie foi dizer alguma coisa, mas decidiu que calar a boca era melhor. — Eu sabia que os ruivos eram loucos, mas obviamente você é em dobro.
— Rocky, isso... — ela encarou.
— Loucuraaaaa. — ele cantou na direção dela com um giro do dedo em volta da orelha. — Ele vai te matar, idiota.
— Eu sobrevivi antes. — Max olhou conscientemente.
— Mal! — Rocky gritou de volta para ela.
— Eu posso sobreviver de novo. — Max ignorou e encarou tudo de uma vez. — Eu só preciso mantê-lo ocupado o tempo suficiente para que vocês possam entrar naquele sótão. Então vocês podem cortar a cabeça dele. Apunhalá-lo no coração. Explodi-lo com alguns explosivos de Dustin. Não importa como você coloca esse idiota no túmulo dele. Apenas... Seja lá o que for... Faça o que fizer... Tente não errar.
Eles não podiam discutir com ela então. Bem, nenhum deles, exceto Rocky, de qualquer maneira.
— Isso é o mais... — ele parou para levantar os dedos para mais invasivo. — O plano mais ridiculamente estúpido que eu já ouvi em toda a minha vida, Maxine!
— Eu não estou lidando com você agora. — ela acenou com força para ele.
— Muito ocupada com Vecna? — ele cantarolou.
— Ah, você parece ridículo! — ela riu incrédula.
— Eu? Você ouviu seu plano suicida? — Rocky perguntou incrédulo enquanto se inclinava no nível dela. — Perdoe-me, pai, porque pequei por querer mantê-la viva.
— Pessoal! — Eddie cortou o par. — Discutam mais tarde. Venham aqui.
Rocky e Max se aproximaram, olhando para baixo quando ele deixou cair uma brochura. — Dêem uma olhada nisso. A Zona de Guerra. Eu estive lá uma vez. É enorme. Eles têm tudo que você precisa para, uh... Bem, matar coisas, basicamente.
— Você acha que o falso Rambo tinha armas suficientes lá? — Robin olhou para ele questionando, mudando os olhos para a revista. — Isso é uma granada? Quero dizer, como isso é legal?
— Bem, sorte nossa, então... — Eddie tentou. — Este... Este lugar fica longe o suficiente de Hawkins. Contanto que evitemos as estradas principais, devemos ser capazes de evitar policiais e, uh, caipiras raivosos.
Rocky cantarolou.
— Se estamos tentando evitar caipiras raivosos, talvez não devêssemos ir a uma loja chamada Zona de Guerra. — Erica zombou dele com um olhar de julgamento.
— Normalmente, eu concordo, mas precisamos das armas. — Nancy sentou-se enquanto Dustin assentiu ao lado dela. — Então, acho que vale a pena o risco.
— Se encontrarmos um caipira bravo, temos o rir e amar. — Dustin apontou para Rocky.
— Sim, nós temos. — ele lançou-lhe um sorriso. — Mas, nós ainda temos tempo para chegar lá? Nós pedalamos todo o caminho até lá, isso vai levar o dia todo, então um bando de adolescentes andando por Hawkins com armas enormes deve ser visto como tudo bem?
— Quem disse alguma coisa sobre bicicletas? — Eddie olhou em sua direção.
— Você tem algum carro que não conhecemos? — Steve olhou para ele com curiosidade.
— Não é exatamente um carro, Steve. — Eddie se levantou, sorrindo para Steve por cima do ombro. — Não é exatamente meu, mas, uh, vai servir.
Rocky ergueu uma sobrancelha para Steve, zombando ligeiramente. — E você quer falar sobre Jonathan?
— Ei, Red. — Eddie virou-se para Max antes que Steve pudesse perguntar o que ele queria dizer. — Você tem uma máscara de esqui ou uma bandana, algo assim?
Max se levantou um pouco, Rocky sorriu para ela.
★
Com Eddie em sua máscara de Michael Myers, o grupo conseguiu correr do trailer de Max em direção a um dos vizinhos de Eddie. Ele abriu uma janela na parte de trás, puxando-se primeiro. — Isso foi sufocante.
Steve o seguiu, os outros fazendo o mesmo. Max olhou para Rocky. — Me dê uma mão? —
— Sim. — ele se ajoelhou, os pés dela pressionando em sua mão e puxando-se para cima. Com um movimento rápido, ele veio atrás dela e sentou-se rapidamente. — Meu cérebro fez um shimmy.
— Espere aí atrás. — Eddie falou antes de ir para a frente, Steve o seguiu de perto. Robin estava perto antes de o motor explodir, a música ecoando alto.
— Caipiras raivosos! — Rocky gritou enquanto olhava pela janela.
— Todo mundo segure alguma coisa! — gritou Steve.
— Oh meu Deus! Oh meu Deus! — Lucas mergulhou em um dos assentos enquanto Max puxava Rocky para o que estava com ela.
— Dirija, Steve! Dirija! — Dustin gritou enquanto agarrava Rocky, envolvendo seus braços ao redor dele.
— Não é muito de abraçar, cara. — Rocky chamou enquanto acariciava seu boné. Steve acelerando os fez tropeçar, mas Dustin segurou Rocky como seu apoio.
— Merda, eles pareciam chateados. — Dustin espiou pela janela traseira.
— Quem não estaria? — Rocky olhou para trás com ele.
— Não é todo dia que você perde sua casa e seu carro de uma só vez. — Robin se segurou na lateral do trailer.
— Aguenta, aguenta! — Steve fez uma curva fechada, fazendo com que Dustin caísse de Rocky e tropeçasse. Ele fez o mesmo com a súbita perda de peso, caindo sobre Max enquanto ela o agarrava para mantê-los quietos.
— Steve, você vai me matar, cara! — Rocky gritou enquanto agarrava Max, estendendo a mão para puxar Dustin no processo.
Depois de entrar na estrada, o solavanco diminuiu ao mínimo. Rocky e Max sentaram-se confortavelmente na parte de trás, ela se virou, ele a puxou. Agora, o braço dele estava ao redor dela enquanto ela se recostava nele. Estava quieto entre os dois, mas o silêncio falava alto o suficiente para que eles nunca conseguissem dizer.
— Ei. — Rocky usou o dedo indicador para tocar sua clavícula. — Eu não sinto muito por ter gritado com você mais cedo.
— Agradável. — Max cantarolou.
— Eu não quero que nada de ruim aconteça com você. — ele continuou com sua declaração anterior. — Eu não estou dizendo que eu não confio no que você está fazendo, porque eu confio. Mas, eu não confio nele. Vecna é um maníaco, um babaca direto. Eu só não quero...
— Eu já saí de lá antes. — ela se sentou, virando-se debaixo do braço dele para olhar para ele. — Eu confio na minha memória. Eu tenho uma, uma que eu sei que vai me trazer de volta.
— Sua memória mais feliz? — ele perguntou a ela honestamente, recebendo um aceno de cabeça. Rock sorriu. — Espero que seja o suficiente.
— Será. — Max afirmou. — Eu estava realmente feliz.
Rocky olhou para ela, balançando a cabeça. — Ainda odeio esse plano.
Max riu e se deitou. — Sim, eu sei.
Ele a puxou um pouco mais, inclinando-se contra sua cabeça.
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— Rocky, você vai se matar, cara. — Steve tentou não rir enquanto observava Rocky balançar uma das armas ao redor. — Guarde para Vecna.
— Meu pai tinha uma arma como esta. — ele a colocou no chão, caindo ao lado de Steve na grama com uma expiração alta. — Ele é um pedaço de merda.
— Sim, as minas também não são as melhores. — Steve esticou as pernas. Ele olhou para Rocky. — Eu tenho que te dizer...
Rocky ergueu uma sobrancelha ao silêncio de Steve. — Então, você vai me dizer, cabeça de pau?
— Naquele dia você me deu um soco, depois bateu minha cabeça contra a parede do teatro. — Steve o lembrou de uma das memórias favoritas de Rocky. — Toda essa merda que eu disse, foi idiota. E... Eu sinto muito por isso. Você estava defendendo sua família.
— Sim, eu estava. — Rocky virou a cabeça. — Minha família é a mais forte que eu já conheci.
— Sim. — Steve teve que concordar. — Eu conheço esse grande momento agora. E o que eu disse sobre Jonathan - foi idiota. Eu não quis dizer isso.
— Você queria. — Rocky o corrigiu enquanto Steve olhava. — Mas posso ver que você cresceu. Não estou dizendo que te perdoo, porque é muito difícil olhar para você e não pensar em tudo o que você disse, mas agradeço suas desculpas.
Steve assentiu com um meio sorriso. — Se você não tivesse pulado lá comigo quando Vecna veio para Nancy, eu teria surtado se você não tivesse feito isso.
Rocky sorriu enquanto desviava o olhar. — Não tenha um fraquinho por mim, Harrington.
Steve zombou. — Nos seus sonhos.
Rocky desviou os olhos para Max enquanto ela se aproximava. — Olá, Molly Ringwald.
— Você não vem comigo. — Max afirmou.
— O que? — Rock se levantou.
— Para a casa Crill. — Max afirmou. — Você não vem.
— Sim, eu vou. — ele declarou incrédulo.
— Eu quero você com Dustin e Eddie. Eles querem você com eles para lutar contra os morcegos. Se você estiver comigo, você não será útil. — Max olhou para ele, Steve caminhou em direção a Robin para dar espaço a eles.
— Eu estarei lá para protegê-la. — Rocky balançou a cabeça. — Você precisa de mim.
— Você tem razão. — Max agarrou seu pulso com força. Ele olhou, esperando que ela continuasse. — Você vai me ajudar, não importa se você está lá ou não.
Rocky deu a ela um olhar estranho, ela percebeu que ele não tinha certeza do que ela queria dizer. Max sorriu levemente. — Essa memória que vai me puxar de volta? Você estava lá.
O coração de Rocky caiu, mas da melhor forma, pois praticamente explodiu em seu estômago. O aperto dela afrouxou em seu pulso, fazendo-o girá-los e agarrar seu pulso em vez disso. — Qual deles?
Max riu de seu sorriso brilhante. — Arrogante.
Ele a puxou para mais perto. — Qual deles?
Suas testas quase se tocam, ela olhou para ele. — O hospital. Quando eu realmente entendi você, e eu meio que parei de pensar que você era arrogante e irritante.
Rock assentiu. — Quando falamos sobre nossas famílias?
— Foi deprimente, mas me fez feliz. Eu... — Max estendeu a mão e segurou seu rosto. — Eu queria que nós nos déssemos bem sentido que você me salvou daqueles Demo-Dogs. Eu não sei o que era, mas eu senti que talvez estivéssemos ligados um pouco. Mas, nada aconteceu porque você era apenas o irmão mais velho de Will, então no hospital, não sei, me deixou feliz que essa ideia de sermos amigos estava se tornando realidade. Me deixou muito feliz.
Rocky sorriu para ela. — E se eu puder superar essa memória?
— O que? — Max riu incrédula.
— Eu sou louco por você, Califórnia. — Rocky balançou a cabeça enquanto sorria para ela. Suas mãos se colocaram sobre as dela, que ainda estavam segurando seu rosto. — Eu sempre serei.
Max ficou na ponta dos pés, seus lábios se conectando rapidamente enquanto eles conseguiam travar suas mãos ao mesmo tempo.
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