006
𓏲 . BROKEN BOY . .៹♡
CAPÍTULO SEIS
─── QUER MINHA JAQUETA
— FOI A MESMA COISA, exatamente a mesma coisa que aconteceu com Will no ano passado. — Nancy falou quando ela apareceu, Rocky e Max saíram do banheiro para se juntar a eles. — E olhem para isso. Olhem para as temperaturas do corpo.
Will se inclinou sobre o lençol que ela estendeu antes de olhar para cima. — Ele gosta de frio.
— Ok, então essa velha maluca que estava comendo fertilizante... — Mike começou.
— Sra. Driscoll. — Nancy o corrigiu.
— Certo, sim, Sra. Driscoll. A que horas foi esse ataque? — Mike olhou para sua irmã e para o irmão de Will e Rocky.
— Noite passada. — Nancy se repetiu.
— Certo, mas que horas ontem à noite? — Mike perguntou a ela com um olhar curioso.
— Por volta das nove. — Nancy assentiu com a cabeça.
— Você esperou a noite toda para ligar? — Jonathan perguntou incrédulo.
— Estava esperando os médicos fazerem algum teste. — Nancy olhou em sua direção.
— Você não estava lá? — Will perguntou ao irmão incrédulo.
— Bem, eu estou aqui agora, não estou? — Jonathan ergueu as mãos com um encolher de ombros.
— Aleluia! — Nancy zombou.
— Pegue-o, Nancy. — Rocky encorajou quando Jonathan deu a seu irmão um olhar de descrença.
— Hum, então, que horas foi o seu teste de sauna? — Nancy se lembrou da explicação que Mike deu quando ela chegou.
— Por volta das nove. — todos eles disseram em sincronia.
— Bem, isso prova. Isso prova minha teoria. — o rosto de Nancy se iluminou ligeiramente quando ela olhou para cada um deles.
— Ela está esfolada, assim como Billy. — Mike acenou com a cabeça em concordância.
— Esfolado? — Jonathan deu um olhar questionável.
— O Devorador de Mentes. Ele esfola as pessoas. — Mike explicou rapidamente. — Toma a mente deles. Uma vez que eles fazem isso, eles basicamente se tornam ele.
— Forte como o inferno também. — Rocky assentiu, respondeu aos olhares curiosos de Nancy e Jonathan para seus hematomas.
— Se houver dois esfolados... — Lucas começou.
— Temos que assumir que há mais. — Max o cortou do outro lado de El.
— Heather. — El falou, olhando para Max. — Billy estava fazendo algo com ela. Ela estava com medo. Ela estava gritando. Gritos ruins.
— O que é um bom grito? — Lucas deu um olhar estranho.
— Max disse... — El começou.
— Não importa. — Max adicionou.
— Desculpe, estou perdida. Quem é Heather? — Nancy falou com um olhar questionável.
— Lembra daquele cara que eu bati e sua família chique gritou com a mamãe e acabou me deixando suspeito em vez de apenas detenção? — Rocky falou enquanto Jonathan acenava com a cabeça. — Prima dele.
— Heather Holloway? — as sobrancelhas de Nancy se ergueram. Ela e Jonathan trocaram um olhar. — Tom.
★
— Tom? — Nancy chamou no corredor. — Heather?
— Jesus, está congelando. — Max comentou.
— Quer minha jaqueta? — Rocky ofereceu a ela.
— Prefiro congelar. — ela zombou.
— Ok, tudo bem por mim. — ele encolheu os ombros. — O diabo precisa se refrescar de qualquer maneira, vai ser bom para você.
— Vocês sentem esse cheiro? — Nancy perguntou quando todos pararam na sala de estar, farejando o ar. Entrando na cozinha, todos taparam o nariz com o cheiro forte. — Deus, mais produtos químicos.
— Você acha que eles estão bebendo essa merda? — Jonathan perguntou a ela enquanto pegava uma das garrafas.
— Ou isso ou eles simplesmente fizeram uma limpeza infernal. — Nancy olhou para as garrafas vazias do outro lado do balcão.
— Mas no ano passado, Will não comeu produtos químicos. — Max apontou para Will do outro lado. — Você fez?
— Não. Isso é algo novo. — Will confirmou.
— Sr. Clarke, quinta série. Posit, ele sempre falou sobre produtos químicos. — Mike olhou para trás.
— O quê? Como combiná-los? — Rocky perguntou, tirando sua jaqueta e dando a Max de qualquer maneira depois que ela esfregou os braços.
— E se eles estiverem fazendo alguma coisa? — Mike perguntou em voz alta.
— Neles mesmos? — Max questionou enquanto ela vestia a jaqueta. — Quero dizer, vamos lá, se você beber essa porcaria, isso vai te matar.
— Sim, se você for humano. — Lucas deu de ombros. Nancy começou a caminhar em direção à sala de jantar, o resto deles seguindo a garota de roxo.
Ela se inclinou para a mancha no chão. — Sangue. Ontem Tom tinha um curativo na testa.
Ela pegou a garrafa de vinho, olhando para o sangue
manchado na lateral. — Ele foi atacado.
Nancy seguiu o tapete amontoado, abrindo a porta mais próxima a ele. Rocky a seguiu depois, mantendo o grupo atrás dele. — Como uma reviravolta aterrorizante de cenário.
— Eles devem tê-los amarrado. — Jonathan olhou para as cordas soltas no chão. — Eles devem tê-los levado para algum lugar.
— Sra. Driscoll. — Nancy falou mais uma vez, chamando a atenção deles. — Ela ficava dizendo 'eu tenho que voltar'. E se a esfola estiver acontecendo em outro lugar? Deve haver um lugar onde tudo isso começou, certo? Uma fonte.
— Em algum lugar que ele não queria que eu visse. — El concordou com suas palavras.
— Se pudermos encontrar a fonte, talvez possamos detê-lo. — Nancy assentiu com a cabeça. — Ou pelo menos impedir que ele se espalhe ou faça o que diabos ele está fazendo com esses produtos químicos.
— Sra. Driscoll. — Will falou por trás do par. — Se ela quer tanto voltar, por que não a deixamos?
★
O grupo tentou passar furtivamente pela mulher na recepção, falhando miseravelmente quando ela interrompeu o telefonema. — Ei, ei, ei! Com licença! Aonde vocês pensam que vão?
Nancy se virou com seu melhor sorriso forçado. — Oh, hum. Eu estava indo visitar minha avó novamente. E-e esta é a minha família.
A enfermeira deu um olhar de descrença para Lucas enquanto ele sorria. — Adotado.
— Eu não me importo com quem eles são. Você conhece as regras. Dois visitantes de cada vez. — a enfermeira balançou a cabeça para o grupo, olhando pra cada um deles com desconfiança.
— Sim, mas... — Nancy começou.
— Dois! — ela levantou a voz.
— Quer que eu nocauteie ela? — Rocky sussurrou para Jonathan. — Eu posso fazer isso rápido.
— Eu quero que você bata em uma enfermeira? — Jonathan ficou boquiaberto, incrédulo. — Não.
Rocky ergueu as mãos. — Apenas uma sugestão.
— Apenas mantenha todos juntos. — Jonathan o encorajou com um aceno de cabeça. — Nancy e eu seremos rápidos. E, por favor, não bata em ninguém.
— Zero promessas são feitas. — Rocky balançou a cabeça enquanto o casal se apressava, deixando Rocky com o grupo. Ele olhou para os meninos perto da máquina de venda automática, indo em direção a Max enquanto El procurava revistas. — Mais quente?
— Oh. — Max pareceu esquecer que ela estava com a jaqueta, indo tirá-la.
— Pode ficar. — ele encorajou, sentando-se ao lado dela. — Preocupada com Billy?
— Você não tem que fingir que se importa com ele. — Max deu uma risada forçada. — Depois do ano passado... Eu sei que vocês dois definitivamente não são amigos.
— Eu não estou fingindo. Eu realmente não me importo com ele. — o menino balançou a cabeça enquanto Max olhava. — Você, por outro lado, eu me importo.
Max piscou com um meio sorriso enquanto desviava o olhar. — Eu sei que ele é, tipo, o pior. Mas, eu ainda me importo com ele.
— O Will alguma vez mencionou alguma coisa sobre o nosso pai? — Rocky perguntou, Max balançou a cabeça. — Ele é um verdadeiro idiota, como Billy. Ele costumava chamar Will de todos esses nomes, e nenhum de nós era bom o suficiente para ele. Ele nos amava, mas só porque tinha esperança de que ficássemos como ele queria.
Max virou-se mais para ele para ouvir, piscando enquanto ela deixava tudo o que ele disse afundar. Rocky encontrou seus olhos. — Ele é, em parte, a razão pela qual eu fico tão bravo com, tipo, todo mundo. Porque quando eu vejo ou ouço pessoas que me lembram dele, eu não quero nada mais do que bater em seus narizes.
Max foi dizer algo antes que Rocky a impedisse. — O que estou tentando dizer é que ainda me importo com ele, e ainda não gostaria que nada de ruim acontecesse com ele. Ele é o pior, e arruinou tanto para mim, e eu o odeio, mas ele ainda é meu pai. Eu ainda me importo com ele.
— Eu pensei que soava estúpido dizendo que me importo com alguém assim. — Max admitiu honestamente.
— Nem todo mundo entende. — Rocky deu de ombros, apertando um de seus olhos por hábito. — Eu entendo, no entanto.
— Estou feliz. — Max olhou para ele.
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