31

Não preciso imaginar, porque eu sei que é verdade.

Eles dizem: Todos os garotos bons vão para o céu,

mas os garotos maus trazem o céu até você.

(Heaven - Julia Michaels)

O beijo se aprofundou e a barriga de Jake se arrepiou ao sentir o contato da língua fria do chá com a sua, quente. As mãos de Sunghoon seguravam seu rosto, escorregando para se embrenharem entre os cabelos e descerem para acariciar o pescoço.

Ele deixou que os próprios braços se movimentassem até a cintura alheia, segurando levemente, apertando apenas como reflexo dos dentes que puxaram seu lábio para sugar depois.

Beijar Sunghoon era sempre do mesmo jeito: a adrenalina de sentir estar fazendo algo errado, a satisfação pelo contato delicioso e o arrepio que lhe tomava o corpo todo, tornando a pele quente e os batimentos ainda mais acelerados.

Sunghoon sempre havia lhe tirado o foco e seu beijo também lhe tirava o chão.

Não existia mais nada naquele quarto. Era um cômodo simples, com duas camas de solteiro, duas cômodas, um cabideiro com roupões, um banheiro pequeno e um frigobar que fazia barulho para funcionar. Existia também uma televisão pequena que chuviscava e o ar condicionado parecia ser a coisa mais nova ali dentro, pois era a única coisa que funcionava direito.

Eles estavam sozinhos em um quarto no começo da noite, depois de acontecimentos pesados e difíceis. Eles estavam sozinhos enquanto se beijavam em um lugar em meio a estrada, onde ninguém os encontraria.

Eles estavam sozinhos e se beijando enquanto Sunghoon estava seminu na mesma cama que Jake. A junção de todas aquelas informações faria o mais velho se assustar e querer fugir em qualquer outro contexto, mas naquele momento a culpa parecia tão distante dentro de si que ele quer a ouviu.

Porque aquele beijo era tão bom...

Sunghoon deixou que suas mãos descessem da parte superior para o tronco de Jake. Suas mãos bonitas escorregaram até a barra da camiseta leve e adentraram pela barra, acariciando a pele quente que se arrepiou ainda mais pelo contato direto. Ele espalmou as palmas contra as costas macias, subindo até a altura dos ombros e descendo em contato com as unhas, fazendo Jake ofegar baixo e se ajeitar de forma que o contato fosse facilitado.

Aquela brecha excitou Sunghoon de uma forma que ele não esperava que fosse possível; aquilo não era absolutamente nada. Aquilo era apenas uma movimentação sutil, tão leve que não seria notada se ele não estivesse tão atento, mas fez seu sangue correr mais rápido a ponte de ofegar também.

Foi por isso que ele ficou de joelhos na cama, abrindo espaço para que Jake viesse mais para dentro, empurrando levemente o corpo do Sim para trás enquanto o seu ia junto. O mais velho colocou as duas pernas para dentro da cama, levando os braços para abraçarem o pescoço alheio, quase gemendo quando Sunghoon veio para seu colo, sentando-se sob a semi-ereção e respirando forte contra seu pescoço.

Naquela posição, Jake tinha a visão completa das tatuagens grandes nas coxas pálidas.

— Jake. — Chamou. Jake reconhecia aquela voz; se lembrava dela por causa da situação na qual se conheceram e também pela noite que havia virado naquela festa. E aquele timbre arrepiava até os pêlos que ele não sabia que tinha. — Você tá me excitando.

Fazia muito tempo desde que havia estado naquela situação ainda sóbrio. Se lembrava vividamente do que havia acontecido, mas a insegurança fazia seu coração bater de forma desgovernada. Entretanto, ainda que seus dedos tremessem e seu sangue corresse demais, ele ainda teve coragem o suficiente para embrenhar os dedos nos cabelos bagunçados e mover o quadril levemente para cima.

— Você também.

Sunghoon levou os olhos até os seus. Eles estavam escuros, ainda um pouco inchados pelo choro, mas dilatados pela situação. Sua respiração estava um pouco mais acelerada que convencionalmente e Jake quis gemer quando a língua rosada passeou pelos lábios finos. Aquela boca era criminosa.

— Por que você me deixa assim? — A voz era um sussurro. As mãos acariciaram seu peito coberto e Jake franziu o cenho.

— Assim?

Com tanta vontade de você. — Sunghoon desceu o corpo para alcançar o pescoço alheio. Ele respirou fundo, captando o cheiro gostoso da pele e deixando um beijo quase gentil que, mais uma vez, arrepiou o outro corpo. — Você não bebeu dessa vez, não é? Você está sóbrio.

— Eu não bebi.

Mas ainda não quer fugir.

Sunghoon mais uma vez se afastou um pouco para encontrar os olhos alheios. Jake já o encarava quando finalmente os encontrou, e o Park também sentiu aquele arrepio. As mãos pequenas do mais velho desceram por suas costas, fazendo um carinho gostoso até alcançar a barra e puxar um pouco a peça de roupa para cima.

Eu não vou à lugar algum.

O beijo depois disso foi diferente. Não havia força e nem pressa, mas o impacto fez Jake ficar sem ar. Ele era lento e úmido, as línguas se encontravam fora da boca algumas vezes e o mais velho sentiu o impulso de puxar os lábios alheios entre os dentes.

Sunghoon gemeu e seu quadril desceu para encontrar o seu com mais atrito.

Haviam muitas coisas à serem resolvidas, mas todas elas podiam ser deixadas para depois.

Sunghoon deixou suas mãos descerem mais uma vez até a barra da camisa do outro homem e a puxou para cima, obtendo a ajuda necessária para que em poucos segundos Jake não a usasse mais.

E ele imaginou que veria muita coisa. Alguns pelos solitários perdidos pelo peito, talvez algumas dobrinhas da pele, mas jamais imaginou ver os gominhos discretos do abdômen liso. Ele passou a mão levemente, sentindo a pele se arrepiar sem conseguir desviar os olhos, por que ele sequer havia visto Jake totalmente nu e já sentia seu corpo ferver.

— Eu estou ficando sem graça... — A voz do Sim era quase um sussurro. Ele respirava forte e suas orelhas estavam vermelhas, assim como as bochechas que coravam pela vergonha de ser exposto.

Sunghoon sequer pode pensar em outra atitude.

— Você é lindo. — Ele se abaixou para beijar o peito. — A gente nem fez nada ainda e eu sinto que estou ficando maluco...

Jake não conseguiu responder. A resposta que teve para aquilo foi beijá-lo mais uma vez e também puxar o tecido escuro de sua camisa para fora do corpo magro, a abandonando em algum lugar daquele chão de madeira fria.

Aquelas tatuagens ele já conhecia. A frase no peito, o lobo que uivava nas costelas, a série de rabiscos que cobriam a pele, mas não escondiam os traços da cútis leitosa e a maciez ao toque.

Por isso Jake se levantou um pouco para beijá-lo sob os desenhos, acariciando as costas nuas devagar e aproveitando cada centímetro. Havia tido muito sonhos sujos com aquela pele, mas em nenhum deles ela era tão macia.

Sunghoon se arrepiava a cada toque, pois também vinha desejando Jake a tempo demais; para ser sincero, desde aquele dia, naquele banheiro, quando o rosto estava extremamente desejoso embora assustado, o mais novo já vinha desejando bagunçar o corpo sempre tão organizado.

E agora, tendo os fios em desalinho, a boca entreaberta em ofegos curtos enquanto ele rebolava o quadril para que as ereções tão duras se roçassem, ele percebia que desejava o Jake organizado, mas seria totalmente devoto àquele homem bagunçado.

Ele então desceu os dedos tatuados pelo corpo branquinho, notando o quão sensível o mais velho era, invadindo a cueca escura para apertar o pênis ereto que já conhecia. Ele masturbou-o lentamente e recebeu, em troca, os gemidos manhosos de uma pessoa que sempre tentava se mostrar extremamente firme.

— Você geme tão gostoso, meu bem. — Confidenciou. — Fazia algum tempo que eu queria ouvir esse som de novo...

Jake não respondeu, não conseguiria. Os dedos habilidosos o massageavam de um jeito surrealmente certo, como se eles tivessem sido treinados exatamente para manter aquele tipo de contato com o Sim, e apenas com ele.

E nesse momento, quando ele relembrou como era delicioso ser tocado de forma tão íntima, quando seu corpo ferveu e ele tomou consciência dos gemidos que saíam sem que ele controlasse, foi que ele notou que Sunghoon o fazia ter pressa.

Pressa para tocá-lo, pressa para ter mais dele, pressa para vê-lo totalmente desnudo e pressa para ouví-lo gemer para si como gemera para Jay aquele dia no banheiro da Seuta-bae. Ele tinha pressa, especialmente, por que não queria voltar atrás.

Então que o inferno viesse, pois naquela noite ele dormiria com o diabo.

Jake então se despiu de todas as suas máscaras quando os dedos fortes se afundaram na bunda de Sunghoon e o trouxeram para mais perto, esmagando as ereções juntas, ainda que o mais novo ainda estivesse vestido; por isso, incomodado com aquele fato, puxou o elástico da cueca com o indicador.

Tira...

Existia em Sunghoon um fraco por pedidos feitos da forma certa. E a voz de Jake, naquele momento, o fez querer gemer só pelo orgasmo auditivo que lhe causava. Ele ofegou, assentiu, totalmente perdido naquela sensação, e quase riu quando se deu conta de que, ainda que o mais velho tivesse todas as suas amarras, ele ainda era indiscutivelmente controlador.

Notando isso, o Park se livrou da última peça de roupa, e, um tanto trêmulo, acariciou a glande rosada e inchada que expelia uma quantidade razoável de lubrificação. Mas, obviamente, não foi naquilo que os olhos de Jake se prenderam.

Ali, na glande, de uma forma apertada que fazia tudo parecer ainda mais quente do que de fato era, um metal prateado perfurava a pele. Por que é claro que Sunghoon sempre seria uma surpresa.

— Você tem um piercing. — Constatou.

A voz do mais velho era rouca, embora surpresa, e ele sentia o corpo todinho formigar pela descoberta.

Sunghoon riu.

— Eu tenho.

Então Jake levou o polegar até aquele lugar, massageando a glande quando moveu o dígito para acariciar a bolinha do aparadravya. O mais novo ofegou e tombou a cabeça em seu ombro.

— Você não cansa de tentar me levar para o inferno, Sunghoon. — Aquele sussurro saiu de uma forma tão gostosa que o Park gemeu.

— É verdade. — Devolveu, se movendo para foder a mão que o segurava, devagar. — Eu quero te levar para o inferno e também quero te mostrar o paraíso, Jake. Não é você que sempre quis o céu?

Jake lambeu os lábios e apertou mais uma vez as nádegas durinhas, deixando sua marca ali antes de puxá-lo mais uma vez para perto, os olhos profundamente ligados aos do outro.

Me dê.

Sunghoon assentiu se afastou até que estivesse na ponta da cama, se levantando para caminhar pelo quarto até encontrar as próprias calças, pegando a carteira e tirando de lá uma camisinha e um sachê de lubrificante. Nenhuma das duas embalagens surpreendeu o mais velho, afinal, o Park transava com pessoas em banheiros. Ele com certeza devia levar aquelas coisas para todos os lugares.

O tatuado voltou para a cama com pressa, abandonando as duas embalagens perto da cabeça de Jake, se movendo para puxar cueca e calças alheias para fora do corpo magro antes de voltar a se sentar sobre os quadris estreitos. Ele pegou uma das mãos de Jake e beijou dois dígitos, sequer precisando de palavras quando o mais velho passeou com os mesmos dedos por seu lábio, pedindo passagem para dentro do espaço úmido.

Então o estudante de engenharia o chupou. O Sim gemeu, tendo flashs do dia da festa, afinal lembrava-se vagamente de como aquela língua era habilidosa e de como desejou senti-la mais uma vez.

Quis ter aquela boca em si de novo, mas tinha pressa.

Mas Sunghoon lambia aqueles dois dedos com tanta vontade que chegava a ser torturante. Jake achou que aquela seria uma prévia, mas não era, por que logo em seguida o garoto segurou-lhe pelo pulso e levou seus dedos até o vão entre suas nádegas, se aproximando até que as bocas estivessem se roçando para sussurrar.

Você me faz ter pressa. — O corpo alheio se arrepiou. Às vezes se impressionava com o quão parecidos eles poderiam ser. — Me prepara pra você, hum? — jake assentiu e Sunghoon assentiu junto, ambos ansiosos.

Os dedos curtos então roçaram a entrada de um Sunghoon trêmulo, que começava a suar. Eles umedeceram tudo e o primeiro se forçou para dentro, momento em que o mais novo suspirou e voltou a apoiar a testa nos ombros do outro. Jake lhe beijou o ombro e entrou, devagar, num movimento que tirou de Park o som mais lindo que já havia ouvido.

Porque, ao contrário do que já conhecia pela experiência do banheiro, aquele era um gemido só seu.

Ele entrou e saiu algumas vezes com aquele único dígito, mas teve que soltar um gemido quando Sunghoon levou as mãos para ambas as ereções antes esquecidas, masturbando-as juntas. Jake acabou instintivamente indo mais fundo e o mais novo assentiu, deliciado.

— Mais um. — Pediu. A voz era baixa.

E Jake fez. O segundo dedo entrou, aumentando a velocidade da masturbação e entregando ao quarto gemidos baixos de ambos os homens que ali estavam.

Inconscientemente achavam que assim ninguém os ouviria, mas o diabo iria.

Depois de um tempo, o Sim não precisava mais se mover, pois Sunghoon fazia isso sozinho. Ele ia para frente, causando o atrito gostoso entre as ereções seguradas juntas, então se jogava para trás, fodendo a si mesmo nos agora três dedos que o alargavam para receber o que estava por baixo.

Mas, em algum momento, Jake mexeu os dedos. E Sunghoon parou tudo para grunhir.

— De novo. — Pediu, e ele fez. O mais novo tremeu e mordeu a curva entre pescoço e ombros do outro homem, o corpo quente como nunca e as pernas um tanto fracas. A pressa chegando até seu limite máximo. — Eu quero você. — Ele, que antes segurava as duas ereções, soltou a própria. — Eu preciso de você, agora.

Jake não disse nada, apenas assentiu. Depois disso, seus olhos assistiram o tatuado alcançar a camisinha e o lubrificante, antes esquecidos sobre o colchão, abrindo o sachê do segundo com os dentes, despejando um pouco nos dedos que ainda não haviam saído de si. Ele abriu também a embalagem da camisinha, puxando com as unhas e se movendo para desenrolar o látex pela ereção de Jake, batizando-a com o mesmo líquido escorregadio que já tinha entre as nádegas.

Nesse momento, o que estava por baixo retirou os dedos de Sunghoon, forçando o corpo magro para trás até que estivesse por cima, entre as pernas bonitas que o abraçaram, receptivas. Ele juntou a testa à do outro e suspirou, nervoso.

— É a primeira vez que você faz isso? — Jake lambeu os lábios, negando.

— Não nessa posição.

O mais novo sorriu, levando as mãos até o rosto bonito, levantando a cabeça minimamente, apenas para lamber os lábios vermelhinhos.

— Vem. — Pediu. Sua voz era gentil e leve. Ele levou uma das mãos para encaixar Jake na entrada lubrificada, olhando-o no fundo dos olhos. — Eu quero você.

Então Jake entrou, devagar. Ele fechou os olhos com força, sentindo-se como no céu que haviam lhe prometido caso nunca o tivesse tocado. Ele apertou os punhos no espaço dos lençóis ao redor da cabeça do que estava por baixo e gemeu, fora de órbita.

E Sunghoon não estava tão diferente. Haviam muitas definições que poderiam ser dadas para o que ele sentia naquele momento, mas, de todas elas, a principal era paraíso. Ele se sentia tocando as nuvens com as pontas dos dedos quando Jake escorregava para dentro dele, indo até o fim, roçando a próstata com calma e sem esforço nenhum.

Ele havia prometido entregar o paraíso, mas, na verdade, ele também o estava ganhando.

E quando Jake se moveu para fora, retornando com força à ponto do barulho ecoar pelo quarto, o tatuado soube que estava perdido. Por que era daquele jeito que ele gostava: forte.

Os quadris iam e voltavam, saindo quase completamente para comê-lo até o fundo, em um ritmo cadenciado que reviravam seus olhos e gelava sua barriga. Jake fazia gostoso. Ele fazia tão gostoso que Sunghoon concluiu que o verdadeiro pecado era ele ter demorado tanto tempo para sentí-lo daquele jeito.

Os movimentos foram graduais: começaram lentos e profundos, fortes, para depois ficarem mais rápidos, acariciando a próstata e fazendo ambros os envolvidos gemerem em satisfação. As peles já deslizavam uma sobre a outra por causa do suor, o cheiro de sexo vazava pelo quarto e eles pouco se importavam com o que acontecia do lado de fora.

Os corpos estavam ferventes e Jake mal conseguia pensar, mal conseguiu raciocinar quando segurou as duas pernas de Sunghoon, levando-as para frente e permitindo que ele fosse mais fundo do que anteriormente.

Já Sunghoon, que sentia que poderia chegar lá sem sequer estar se tocando, não conseguia não se perguntar por que era tão diferente de todas as outras pessoas, muito embora ainda quisesse fugir daqueles questionamentos.

Eles eram perigosos. Principalmente quando se tratavam de pessoas como Jake.

Mas o momento não durou muito, por que uma das mãos do mais velho soltaram a perna para lhe masturbar rápido, forte, do mesmo jeito que as estocadas vinham. Ele fechou os olhos com força e gemeu, se sentindo tão perto que o corpo todo estava tenso.

— Eu te sinto tão bem... — Sussurrou, em um quase gemido. A voz era bem mais grave e manhosa do que Jake era acostumado a ouvir. — Você vai tão fundo... eu vou-

— Vem. — Ele pediu, aumentando a velocidade e se aproximando para unir as bocas. — Vem comigo... — Assentiu, vendo o mais novo repetir seu gesto em seguida, sem conseguir soltar nenhum outro som que não fosse o gemido arrastado quando o orgasmo chegou.

Ele veio forte, inundando a camisinha e fazendo o corpo se mover de forma errática. As mãos de Sunghoon se uniram as suas, aumentando o ritmo da masturbação, até que ele viesse também, gemendo alto contra sua boca, antes de afogar aquele som dentro dentro de um beijo desesperado e ofegante.

Os corpos suados agora buscavam o ar que haviam perdido. O interior de Sunghoon ainda apertava Jake dentro de si, reflexos de um orgasmo intenso.

Foi nesse momento, enquanto Jake recuperava a respiração e sentia os braços de Sunghoon acariciarem seu rosto, tirando os cabelos molhados do caminho, que ele passou a pensar em tudo que ele havia destruído no exato momento que havia aceitado ir até o fim.

Ele se lembrava do resultado e ainda tinha muito medo.

Existiam um milhão de motivos para que depois de tudo, o mais velho quisesse ir embora, fugir, se sentir totalmente assustado e intimidado pelo rumo que as coisas haviam tomado. Haviam motivos de sobra para ele negar a existência daquilo que lhe esmagava o peito de um jeito quase doloroso, mas extremamente viciante e confortável.

E seria isso que o faria ficar.

Jake Sim não queria mais fugir.

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