five
Fui para o local marcado por Blake e o encontrei no parque, parecido com o que tem em Londres. Ele estava lá em pé me esperando e quando me viu, abriu um enorme sorriso.
- Wow... Diana, você está linda... Aliás, sempre esteve.
- Obrigada, Blake. - Sinto as minha bochechas esquentarem. Ai, tô morrendo de vergonha.
- Aqui é tão calmo, sabe? Parece tanto Londres...
- Eu concordo. Eu nunca fui pra cá. - Falo olhando ao redor.
- Eu sempre vinha aqui, ver os esquilos, os pássaros... Aqui é um lugar incrível, Diana. Um dos lugares que eu sempre quero visitar até o fim.
Eu continuo andando distraída e tropecei em uma pedra, mas ele me segurou.
- Opa. - Ele me virou, trocando os nossos olhares. - Tá tudo bem?
- S-sim. - Falo um pouco nervosa.
- Te salvei por reflexo. O seu óculos iria se quebrar e só ia ter prejuízo. De novo. - Riu.
- Verdade. - Falo rindo de nervoso. - Blake, você sabe o que aconteceu com aqueles garotos que me batiam? - Pergunto.
- Eles procuraram cuidar da própria vida depois daquele dia. - Disse.
- Eu sempre quis agradecer, mas no dia em que você apareceu, eu me mudei. Será que eu posso falar agora?
- Como você quiser, Diana. - Ele sorriu.
- Muito obrigada. Por tudo o que fez antes e agora, porque você foi o único dali que me ajudou.
- E vou te ajudar várias vezes possíveis. Porque você é especial pra mim, Diana. - Abri um sorriso ao ouvi-lo. - Eu gosto muito de você.
- É bom ouvir isso. - Falo sem graça e vou andando na frente dele. - Vindo de… você.
"Gosto muito de você." por quê ele disse isso, afinal? Estou me iludindo por esse garoto, ele deve estar me enganando, afinal. Ei, calma. Ele foi gentil comigo, não foi grosseiro.
- Diana. - Ele me chama, me fazendo parar. - O que foi?
- Nada não, Blake. - Disfarço, contendo uma lágrima que apareceu do nada e não me pergunte o motivo.
Ele me pegou pelo braço e me virou, me assustando. Ele fixava novamente esse seus olhos azuis:
- O que tem? - Questiona.
- Isso pra mim está errado, Blake. - Tento me afastar dele.
- O que está de errado, eu posso concertar. - Ele aproxima mais o seu corpo contra o meu. - Me diz.
- Blake... Eu quero deixar de ser alguém que sofre todos os dias naquele inferno. Eu quero mudar e é isso que está errado, mas o problema é que quando?! Quando eu vou deixar de ser tão insegura de mim mesma?!
Ele olhava para os meus lábios enquanto tirava os meus óculos do meu rosto e guardou em seu bolso. Gray colocou a sua mão livre na minha cintura e a outra que apertava carinhosamente o meu braço foi para o meu rosto. E ele foi fechando os olhos para se concentrar nos meus lábios e os colou, suavemente.
Nunca fui beijada antes por alguém e ele é o primeiro. Os seus lábios tinham um sabor intenso de frutas vermelhas que se misturavam com os meus de menta. As minhas mãos foram diretamente massagear a sua nuca até a sua mandíbula e aquilo foi se intensificando e ele me encostou em uma árvore.
Só paramos de nos beijar por falta de fôlego. Respiramos um pouco e retomamos no que estávamos fazendo antes.
Depois ele parou e devolveu o meu par de óculos e sorrimos ao mesmo tempo.
- Eu estava querendo fazer isso há dias! - Ele falou rindo, ficava tão bobo desse jeito.
- Dou um rt. - Brinco. - E um favorito.
- Nossa eu, nunca tinha sentido tanta coisa boa em um beijo.
- Por que você está tirando todas as minhas frases em mente? - Cruzo os meus braços.
- Porque somos feitos um para o outro. Ou até mesmo posso ser um gêmeo perdido seu. - Ele senta ao meu lado e estica o seu braço esquerdo sobre os meus ombros. - Eu sempre vou te amar, Diana.
- Eu também, Blake. - Dou um selinho. - Eu te amo.
- Vem cá, deixa eu te dar um abraço bem apertado!
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