eleven

Competição de beleza

Estava no camarim, retocando a minha maquiagem e depois, só fiquei esperando a minha hora chegar.

Na fila era: Aaron Carpenter, Angelo Ray, Louise Thompson, Margot Davidson, Eu e Cameron Dallas.

- Não me diga que é a Diana? - Margot chega e discretamente, revirei os olhos.

"Não, é a Lady Gaga." - Pensei.

- Claro que sou eu, Margot. - Falei.

Falsidade. Agora se fosse a outra Margot... Eu respeitaria. Mas é a Margot Davidson, a loira mais vadia e falsa que eu já vi.

- Está... Bonitinha. - Ela fala, como estivesse com nojo.

- Obrigada por fazer eu perder a minha confiança.

- Nossa! Ficou rude assim!? Foi o Blake Gray? - Eu não enxerguei ela no jeito que ela pronunciou o nome dele, de um jeito tão... Tão... AAAAAAAAAAAAA!

- Não, foi uma lavagem cerebral que fizeram em mim.

- Qual é a sua marca de maquiagem? - Ela muda de conversa, ela viu o Cameron. Que estranho.

- Eu não sou você para usar Mary Kay.

- Olhe, Dian...

- Olhar o quê, Margot!? - Cameron está bem atrás de mim agora. - Ela já enxerga perfeitamente. Mais do que você.

- Sério isso!? - Ela põe a sua mão sobre o seu peito. - Cameron, você nunca foi assim, muito menos com eu.

- Não chore, senão vai parecer o Bozo bêbado. - Falo. O pessoal que estava na fila, começou à rir.

- Você só queria dar, Margot. Só sabe vadiar pela escola inteira.

Nossa, Cameron Dallas, me defendendo e ainda mais... Discutindo com a Margot Flynn Davidson?
C A R A L H O.

- Não, não é verdade! - Nega, a nojenta.

Todos dali começaram à rir. Quem não iria? Todos queriam ver ela se ferrando. Ela queria sair correndo para o banheiro, mas já era hora de todos nós desfilar no ginásio, mais conhecido como AHS. Assim que o Aaron entrou, começou os aplausos.

Eu já enxergava o resto da escola na arquibancada, eu via o Blake na primeira fila.

- Hey, Diana. - Cameron me chamou.

- Sim.

- Eu pensei no que você falou no hospital, e você tem razão. Eu conversei com a minha mãe, fui consertando tudo o que era defeito e também sofri algumas coisas. E pra mim, só falta uma coisa.

- Diga.

- Você me perdoa?

- Sim. - Falo enfim. - Eu te perdôo e também te agradeço pelo o que fez há pouco tempo.

- Obrigado e de nada. - Ele deu uma curta risada. - Hey, é a vez da Margot!

A Margot entra no palco. O rímel dela estava derretido em seu rosto e todo mundo começou à rir, até das amigas dela riram. Ela parou e começou à chorar na frente. Uns professores arrastaram ela para fora. Mas muitos a aplaudiram.

Respira. É a minha vez.

Fui andando como sempre, eles estavam em silêncio, cochichando algo e comecei à não me sentir bem. Então, como modelos fazem, eu dei uma paradinha e todos começaram à me aplaudir de pé. Eu ouvia eles gritarem o meu nome, também "eu te amo" e então, abri o meu sorriso. Foi muito barulhento e gostei disso. Na volta, eu dei um tchauzinho para o Blake e ele me deu de volta. Estranho, ele estava bem pálido e com um casaco bem fechado no meio do calor humano. Assim que dei as costas, o meu peito deu uma pontada. Mas segui em frente até o Dallas aparecer em cena.

Depois, todos nós (menos a vaca), ficamos lá esperando o resultado. Dois que desfilaram melhor ganham e vão pousar para a uma revista regional de moda.

- E agora, o modelo masculino que foi eleito é... - A jurada fez suspense. - Cameron Dallas!

Foi vários gritos e aplausos. Ele deu um pulo e acenou para todos.

- Parabéns. - Falo no meio de tanto barulho.

- Ordem! - Ela grita. - E a modelo feminina vai para... Diana White!

O grito foi maior do que foi para o garoto ao meu lado. Acenei e abri o meu verdadeiro sorriso de felicidade. Eu olhei para o Blake, e ele aplaudia. Eu via que ele estava fraco e isso me preocupava muito.

Depois que acabou tudo, Blake veio até o camarim:

- Eu disse que você é surpreendente. - Ele fala já me beijando. - Eu sabia que ia ganhar.

- Por que está de casaco? - Pergunto.

- Calafrio. É de nervoso isso. Estou tão feliz por você, Diana. Você merece muito isso, meu bem.

- Graças à você, Gray. - Dou um leve selinho.

- Vamos pra casa, tia Kim está nos esperando no corredor.

- Vamos lá. - Me levanto, pego as minhas coisas e saímos andando.
Assim que estávamos perto da porta da saída, eu via o nariz do Blake sangrar.

- O seu nariz... - Falei, mas ele caiu no chão, desmaiado. - BLAKE! - Grito o mais alto que eu pude.

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