* ˚ ✦ PRÓLOGO

Capítulo zero . 000

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CONHECENDO THEMYSCIRA

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No coração da floresta, onde sombras dançavam sob a luz dourada do sol que se filtrava pelas folhas, erguia-se um refúgio especial conhecido como o Acampamento Meio-Sangue. Um santuário encoberto pelos segredos do Olimpo, destinado a proteger aqueles nascidos da união proibida entre deuses e mortais. As crianças meio-sangues, conhecidas também como semideuses, encontravam neste lugar a segurança que lhes era negada no mundo exterior.

O acampamento, entrelaçado com magia e barreiras protetoras, era um mosaico de experiências únicas e desafios diários. Nos estábulos, campistas habilidosos cuidavam de pégasos e outros seres míticos, enquanto os campos de morangos escondiam mistérios e lembranças. Um pinheiro majestoso, de folhas reluzentes, erguia-se como guardião silencioso, exalando uma barreira que afastava ameaças.

A Casa Grande, imponente e repleta de histórias, servia como epicentro das decisões sábias do acampamento, liderado por um diretor que equilibrava diversão e descaso. Bosques encantados, com árvores que cochichavam segredos esquecidos pelos tempos, ofereciam um refúgio para reflexões e descobertas.

Os campos de arquearia ressoavam com o zumbido das flechas cortando o ar, enquanto os campos de lançamento de dardos testemunhavam a competição acirrada entre semideuses, cada jogada sendo mais do que um simples jogo. Doze chalés, erguidos em honra aos doze deuses do Olimpo, destacavam-se em harmonia, cada um refletindo a essência divina de seu patrono.

Mas, em meio a toda essa grandiosidade, existia um lugar distante, oculto dos olhos curiosos do Acampamento Meio-Sangue. Uma ilha, perdida em milhares de quilômetros de distância, onde somente mulheres guerreiras eram a essência viva da fortaleza. Themyscira, uma ilha envolta em mistérios e habilidades exímias, onde as Amazonas erguiam-se como guardiãs do passado e do futuro.

Numa encruzilhada de destinos, onde semideuses treinavam para enfrentar os perigos mitológicos do mundo, e Amazonas teciam seus próprios destinos na solidão das sombras, as linhas entre as duas terras convergiam, apontando para um futuro repleto de desafios e revelações. O que aconteceria quando esses mundos colidissem? A resposta estava além do horizonte, onde os céus encontravam o mar, onde mitos e realidades entrelaçavam-se numa dança eterna.

Themyscira, uma ilha na região de Cítia, no Mar Negro, abrigava as guerreiras mais vorazes das histórias, as Amazonas. Elas surgiram numa época antiga, quando o Olimpo governava o mundo, Ares, o temido deus da guerra, ansiava por uma legião de guerreiros supremos. Ele buscava uma força imparável que rivalizasse com os mais valentes soldados humanos. Então, Ares teve uma visão: um exército de guerreiras nascidas da terra, forjadas na batalha, e moldadas para serem incomparáveis.

Ares uniu forças com Harmonia, a deusa da harmonia, para criar essas guerreiras excepcionais. Harmonia moldou-as do solo da Cítia, e Ares insuflou vida nelas, presenteando-as com habilidades marciais imbatíveis. Essas guerreiras receberam o nome de Amazonas, uma homenagem ao feito lendário de Harmonia e Ares.

As Amazonas eram lideradas por uma rainha corajosa chamada Pentesileia, uma filha direta de Ares e Harmonia. Seu reino, escondido nas vastidões da Cítia, floresceu em um ambiente de treinamento rigoroso e devoção às artes da guerra.

Ao longo dos séculos, as Amazonas construíram uma sociedade matriarcal sólida, desafiando as expectativas tradicionais de gênero. Elas honravam Ártemis, a deusa da caça, como sua padroeira, e prosperavam nas habilidades arqueiras e de combate corpo a corpo.

Contudo, as Amazonas também eram dotadas de uma sabedoria profunda, equilibrando força e astúcia. Contra todas as expectativas, estabeleceram alianças com algumas das divindades gregas, obtendo conhecimento e poderes adicionais.

A história das Amazonas tornou-se lendária, com suas proezas reverberando pelos cantos do mundo mitológico. Enfrentaram heróis gregos em batalhas épicas, desbravaram terras desconhecidas e, mesmo diante de desafios, mantiveram-se como uma força formidável e indomável no tecido da mitologia grega.

Nessa ilha vivia uma garotinha de oito anos, que um dia viria a ter mais de mil anos pela sua vida imortal. Callista Aetherion foi esculpida do barro pela sua mãe, a Rainha Hippolyta, líder das Amazonas. A mulher sempre sonhou em ter uma filha, seus olhos lacrimejavam com o desejo de ver uma garotinha correndo pelo palácio, sua princesa, sua Callista. Então, para que não tivesse que manter qualquer relação com um homem mortal, ela pegou um punhado de barro e a esculpiu perfeitamente, cada detalhe, acrescentando semelhanças consigo mesma. Depois de terminar sua obra de arte ela rogou para o rei dos deuses,  Zeus, para ele encher aquela escultura com vida, assim como Ares e Harmonia fizeram com o povo de Themyscira. Ouvindo o clamor de Hippolyta, Zeus, com um sopro de vida, fez o sonho da rainha se tornar real. Assim nasceu Callista Aetherion, a primeira criança da ilha.

Themyscira, a jóia oculta nas vastidões do mar, era um reino onde o esplendor e a grandiosidade dançavam em harmonia. Seus contornos eram bordados em ouro, e cada traço, cada estrutura, resplandecia com a riqueza que só os deuses poderiam conceber. Torres altas, coroadas com cúpulas douradas, erguiam-se como testemunhas silenciosas da majestade que residia ali.

Os caminhos de marfim, polidos e imaculados, entrelaçavam-se como veias pulsantes da ilha, guiando as Amazonas através de pontes ornamentadas que cruzavam cachoeiras serenas. A água, em sua pureza, caía em cascata, transformando-se em véus líquidos que dançavam ao ritmo dos sussurros da brisa marinha.

Esculturas divinas pontuavam os recantos da ilha, retratando deuses imortais em poses majestosas. Cada estátua era uma homenagem à divindade que inspirava as Amazonas em sua jornada de guerreiras. Artefatos mágicos eram guardados em depósitos protegidos por encantamentos ancestrais, testemunhas silenciosas do poder contido em cada peça.

Os campos de treinamento, banhados pelo sol dourado, ecoavam com o som das lâminas colidindo e as risadas das guerreiras empenhadas em aprimorar suas habilidades. Os estábulos abrigavam corcéis graciosos, enquanto as guerreiras forjavam armas, moldando o metal com maestria e devoção.

Na praça central, vestes de seda fluíam como rios de cores exuberantes. Sandálias de tiras tocavam o chão com elegância, enquanto as Amazonas caminhavam com a graça das deusas. Cavalos pastavam nos campos verdes, aguardando a próxima aventura sob o olhar atento das guerreiras.

A praia, um oásis intocado, apresentava areia branca e um mar azul que se estendia até onde os olhos podiam alcançar. Livre de poluição e impurezas, era um refúgio onde as Amazonas se conectavam com a serenidade da natureza.

O palácio, uma obra-prima em forma de templo grego, erguia-se com dignidade. Suas torres brilhavam com ouro e pedras preciosas, enquanto pinturas e mosaicos contavam histórias de batalhas épicas e triunfos divinos. Estátuas imponentes de Ártemis, a deusa padroeira, vigiavam com olhos benevolentes cada passo dado naquela terra sagrada.

Themyscira, um paraíso onde as mulheres reinavam, era mais do que uma ilha; era um testamento à beleza, poder e harmonia que poderiam ser alcançados quando guiados pelo espírito indomável das Amazonas. A ausência masculina não era uma lacuna, mas sim um tributo à força e graciosidade que ecoavam em cada canto desse reino encantado.

E é lá onde a história de Callista tem seu início… a jornada de uma princesa para se tornar heroína.

Oi gente, postei minha nova ideia de fanfic, gostaram?

Eu tenho ansiedade então resolvi mostrar logo a minha ideia.

Não sei quando vou começar pois tenho que terminar algumas outras histórias para não ficar sobrecarregada, mas um dia ela sai do forno.

Então adicionem ela na sua lista de leitura antes que eu desista e apague tudo ☺️ sou dessas que começa uma coisa e se não tiver engajamento apago logo.

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