Cap 4 - Mais um dia comum?
Na noite seguinte fui para o trabalho. Quando cheguei já tinham alguns clientes e eu fui ajudar Todoroki a servi-los
Kirishima: boa noite Shouto.
Todoroki: boa noite.
Kirishima: quem dança hoje?
Todoroki: o Midoriya.
Kirishima: ata.
Hoje quem dançava era Midoriya, o lugar estava cheio, talvez ele também dançasse bem. Midoriya tinha um corpo com traços femininos e eu tinha certeza que muitos dos que estavam ali para assisti-lo eram "heteros".
Continuei servindo os clientes até que vi Midoriya se preparando para subir com um conjunto de lingerie e uma meia que ia até a coxa em tons de rosa claro e um pom pom junto com uma tiara de coelho branca. Fui até ele para saber se Katsuki dançaria hoje.
Kirishima: boa noite Midoriya.
Midoriya: ah oi! Boa noite Kiri. - ele sorriu simpático, mas de longe se via que ele estava nervoso.
Kirishima: você sabe se o Bakugou vai apresentar hoje?
Midoriya: quem? O Kacchan? Ele só trabalha sexta feira Kiri, achei que você soubesse.
Kirishima: ata... - tenho certeza que minha cara está igual meu cabelo.
Midoriya: ele é sexta, eu sou no sábado e o Denki é no domingo.
Kirishima: entendi, obrigado.
Midoriya: mas por que quer saber? Precisa falar com ele?
Kirishima: é! É isso.
Midoriya: se é assim, depois da minha apresentação eu te passo o número dele.
Kirishima: ok obrigado Midoriya.
Midoriya: de nada - ele sorriu simpático.
Voltei ao meu trabalho e logo a música começou a tocar e Midoriya entrou no palco e começou a dançar. Shouto as vezes paralisava para ficar olhando, parecendo estar esperando alguma coisa que logo eu descobri o que era. Midoriya o chamou com o dedo e com uma rosa na boca Todoroki foi, igual a um lobo atrás de sua presa. Eles fizeram basicamente a mesma coisa que eu fiz com Katsuki na noite passada, mas Midoriya parecia mais delicado e cuidadoso.
Continuei meu trabalho sozinho, já estava ficando complicado. Quando a apresentação acabou eu senti um alívio, pois Todoroki ia voltar e eu não ia precisar fazer tudo sozinho, mas por algum motivo ele não chegava nunca! Comecei a ficar preocupado, e se ele tivesse passando mal? Corri para o banheiro, mas quando cheguei tinha uma placa escrito "em manutenção" então fui até o banheiro dos bailarinos, que ficava no corredor dos camarins.
Quando cheguei na porta eu ia abrir, mas parei assim que ouvi...
Todoroki: de quem é esse corpo?
Midoriya: é seu... ahh... É só seu...
Todoroki: e os clientes?
Midoriya: eles não são nada pra mim... aah... hmm...
Eu não podia acreditar que Todoroki tinha me deixado sozinho no trabalho por causa de ciumes de clientes e pra fuder! E o pior era que o barulho só está piorando!
Midoriya: aah... AAH AAH SHOUTO... CALMA AAH AAH...
Sai dali rápido e voltei para o meu posto, não queria ouvir mais nada daquilo.
Continuei sofrendo por mais alguns minutos até que Todoroki finalmente chegou.
Todoroki: desculpe a demora Kirishima, eu estava...
Kirishima: fudendo.
Todoroki: o que!? Não sei do que você tá falando...
Kirishima: eu ouvi Shouto...
Todoroki: me desculpa...
Kirishima: tá tudo bem, mas agora vê se não me deixa fazendo tudo sozinho de novo!
Todoroki: ok.
{Quebra de tempo}
Depois de tudo, como no dia seguinte, tivemos que expulsar alguns bêbados idiotas e depois nos preparar para ir embora.
Eu estava prestes a sair quando ouvi gritarem o meu nome.
Midoriya: KIRISHIMA!
Me virei e vi Midoriya com um papel pequeno na mão, ele me entregou sorrindo.
Midoriya: o telefone no Kacchan, como te prometi.
Kirishima: ah obrigado.
Midoriya: de nada, bom descanso e até amanhã. - ele acenou para mim indo em direção a Todoroki que já estava na porta.
Eu também já ia sair, mas senti uma mão no meu ombro.
Mina: quer carona Kiri? - ela me ofereceu simpática - vi você indo embora a pé ontem e nem tive tempo de te oferecer.
Kirishima: se não for atrapalhar.
Mina: claro que não! Não atrapalha, vamos.
Fomos juntos até o carro dela, Mina dirigia como se estivesse em uma corrida, ainda bem que estávamos de cinto de segurança.
Ela chegou na minha casa, me despedi e agradeci pela carona antes de sair.
Subi para o meu apartamento e quando cheguei tirei toda minha roupa para tomar um banho. Debaixo da água eu pensava em fazer uma loucura.
Sai do banho e peguei meu celular, o número de Katsuki e liguei.
*Ligação on*
Bakugou: alô?
Kirishima: alô, Bakugou?
Bakugou: cabelo de merda? Como conseguiu o meu número?
Kirishima: peguei com o Midoriya.
Bakugou: eu vou matar o Deku! Fala logo o que você quer.
Kirishima: como assim o que eu quero? Eu quero conversar sobre ontem!
Bakugou: hmm... Tá eu te mando o endereço e você vem pra cá, não tô com paciência pra ir até aí.
Kirishima: ok...
*Ligação off*
Ele me mandou o endereço e eu me arrumei para ir. Quando cheguei e vi sua casa/mansão eu não fiquei surpreso, afinal eu sabia que stripers ganhavam bem, ainda mais Bakugou que era muito conhecido.
Toquei a campainha e Katsuki abriu a porta, ele usava um roupão vermelho de cetim, e provavelmente não tinha nada por baixo.
Bakugou: entra.
Eu entrei e me sentei no grande sofá no meio da sala. Ele não disse nada, só foi para a cozinha (que era visível dali graças ao conceito aberto) e pegou uma garrafa de vinho junto com duas taças e se sentou ao meu lado.
Bakugou: tá, pode começar.
Kirishima: bom... Eu queria saber sobre o que rolou entre nós na minha casa...
Bakugou: o boquete?
Kirishima: s-sim... - eu estava todo vermelho, e ele falava aquilo na maior tranquilidade. - s-significou alguma coisa para você?
Bakugou: sinceramente não. Eu não tô afim de compromisso com ninguém, eu só fiz o que você pediu.
Kirishima: mas eu não pedi pra você fazer aquilo!
Bakugou: não pediu com palavras, mas seus olhos já diziam tudo.
Kirishima: hmm...
Bakugou: mas por que está me perguntando isso? - ele se inclinou para mim e chegou bem perto do meu ouvido. - quer repetir a dose? - cochichou.
Kirishima: eu... Eu...
Bakugou: namorar eu não quero, mas confesso que já faz um tempo que eu não transo e eu não negaria.
Kirishima: então, me chamou pra isso?
Bakugou: eu não disse isso.
Kirishima: não disse com palavras - o puxei para meu colo - mas seus olhos já dizem tudo. - repeti a frase que ele me disse antes.
Bakugou: filho da puta.
Continua...
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