EXPERIÊNCIAS NOVAS

Eu estou finalmente terminando de escrever essa história, então agora as atualizações virão mais rápidas. 

A história terá de 15 a 16 capítulos. Espero que gostem, comentam bastante.


Capítulo 9 – Experiências novas

Jimin o encarava com expectativas. Sabia que o médico já havia percebido que havia algo errado em seu comportamento e por mais que tivesse disfarçado e negado, queria que ele notasse logo para fazer o primeiro movimento.

Mas Jeon parecia decidido a não se mexer e foi quando a comida acabou que Jimin percebeu que teria que deixar claro suas intenções ali, mesmo que estivesse envergonhado em pedir algo como aquilo para o outro homem.

– Quer outra taça de vinho? – Perguntou pegando a garrafa, pronto para servi-lo e sorriu ao ver Jeon, mesmo que nervoso, concordar em um movimento mínimo de cabeça. – Eu não costumo fazer isso, mas acho que o Senhor está certo, eu deveria experimentar coisas novas. Você sabe, pra descobrir se eu realmente gosto.

Jeon engoliu o fôlego ao ouvir aquilo. Agora já não era mais uma desconfiança, era um grande sinal vermelho, que brilhava em alerta de que estava em perigo. Sua integridade, ética e moral estavam para ser testadas e não se sentia forte o suficiente para enfrentar aquilo.

– Hã... como é? – Gaguejou, perguntando apenas para ter certeza de que não havia entendido errado.

– Apenas estou dizendo que está certo. Passei muitos anos passando direto pelas coisas sem notá-las, mas eu deveria olhar ao redor e experimentar novos sabores. – Respondeu sem desviar o olhar, se sentindo ansioso e nervoso, com medo de que o médico não o entendesse. – E talvez eu não me sentiria confortável em fazer isso com estranhos, mas acho que... se for com o senhor, tudo ficará bem.

Jeon engoliu em seco, se sentia ameaçado com a situação e precisava ter cuidado ao negar aquilo ao príncipe, para não ferir seus sentimentos ou algo do gênero, mas era difícil dizer não quando tudo o que queria era continuar e ver até onde aquilo iria dar.

– Eu acho que... – Respirou fundo e sonoramente. – Por que acha que comigo tudo estaria bem? – Perguntou, se sentindo agitado e cheio de adrenalina.

– Bom, o senhor obviamente é experiente e, apesar da nossa amizade ser recente, eu confio no senhor. Acho que seria a pessoa exata para me auxiliar em algo como isso e... fazer ser bom para nós dois. – As palavras de duplo sentido garantia a Jimin que caso fosse recusado poderia negar aquilo e afirmar que falava apenas da bebida, mas, para Jeon, causava um rebuliço em seu estômago e a sensação de estar sendo tentado ao pecado. Precisava colocar as cartas na mesa.

– Não estamos mais falando sobre bebida, estamos? – Jimin engoliu em seco, sabendo que sua resposta iria o deixar exposto e sem proteção, mas que era necessário afinal.

Se aproximou um pouco mais no sofá e passeou com o olhar por todo o rosto do homem à sua frente.

– Eu acho que não. – Foi sincero, sentindo seu corpo tremer em ansiedade.

– Deus... isso... – Jeon ofegou, aquilo seria difícil. – Acho que não podemos ir por esse caminho, Majestade. – Disse, se sentindo mal, fazendo questão de usar a nomenclatura formal para que Jimin se lembrasse de todo o problema, mas aquilo apenas fez o menino se afastar levemente, abaixando a cabeça, parecendo decepcionado e triste ao todo. – Não me entenda mal. Em outra situação, eu jamais diria não para isso, mas você é meu paciente e seria antiético da minha parte me envolver com você depois de tudo. Você confiou em mim, se abriu e eu não posso usar isso contra você. Seria errado atravessar essa linha.

– Eu entendo isso. – Jimin resmungou, desviando o olhar e coçando com a ponta do dedo, a pontinha do nariz. – Mas...

– Mas? – Jeon questionou ao notar o silêncio calculado.

– Mas, como seu cliente, eu esperava que o senhor me ajudasse em certas questões. – Defendeu seu ponto. – Não seria abuso de poder e nem estaria usando nada contra mim, já que sou eu pedindo por isso. E, além do mais, seria para questões clínicas. Para dar sequência em nosso tratamento, que vai me levar a cura.

– Deus, você tem... você tem bons argumentos. – Jeon admitiu, sabendo que era errado e que estava apenas usando aquilo como uma desculpa para fazer o que tanto queria.

– Seria por questões médicas e para me ajudar a ter certeza de tudo isso que deduzimos até agora. Nada além disso. – Finalizou seu argumento com esperança de que o médico cedesse. Morreria de vergonha se ele dissesse não.

– Nada além disso. – Jeon confirmou, tentando se convencer daquilo.

– Isso é um sim? – Jimin voltou a perguntar, revezando o olhar da boca para os olhos do médico.

– Não deveria ser, mas não sou forte o bastante para dizer não. – Admitiu respirando falhado, tentando se conter.

– Então, agora é a hora em que você me beija? – Perguntou novamente, se sentindo tímido e confuso com qual seria o próximo passo. E molhou os lábios mais uma vez, sem saber ao certo o que deveria fazer.

Jeon riu pelo nariz, porque sim, agora era a hora em que eles se beijariam e, graças a aproximação do sofá, não foi difícil alcançar o menino, o puxando pela nuca, sem desfazer contato visual e colar seus lábios em um beijo simples, que logo se tornava quente.

Sentia Jimin tremendo em suas mãos, o menino parecia confuso com onde colocar as mãos e qual era a sua função ali, ao mesmo tempo em que parecia se derreter contra o médico, apreciando o contato.

Jeon se afastou o suficiente para que Jimin respirasse e lhe olhasse nos olhos e foi impossível não sorrir ao ver o quão perdido o francês parecia estar.

– Isso foi...

– É. Normalmente é pra ser assim. – Jeon o interrompeu, respondendo o que deveria ser a pergunta do príncipe. – Tem certeza de que quer fazer isso? – Jimin se sentia bambo e meio hipnotizado, incapaz de formular uma frase inteira, então apenas concordou com a cabeça. – Se você se sentir desconfortável e quiser que eu pare, a qualquer momento, diga Lírio e eu irei parar imediatamente. Tudo bem? – Jimin concordou novamente, sem ter certeza do porquê daquilo, do porquê não poder apenas dizer "pare", mas não tinha condições de questionar naquele momento.

Jungkook o puxou para outro beijo, um mais bruto, com direito a puxões em seus cabelos e mordidinhas inofensivas, mas que deixavam tudo ainda mais quente.

Jimin arrepiou ao sentir as mãos do coreano em sua cintura, o puxando para mais perto e sentiu quando o roupão se abriu ainda mais com o movimento brusco. Sabia que estava desprotegido e vulnerável, mas, ao mesmo tempo, era diferente.

Já havia passado por situações como aquela, em que alguém tocava seu corpo de forma tão íntima, mas agora parecia certo, parecia um toque gostoso ao mesmo tempo que sujo.

– Não iremos até o fim agora. – Jeon avisou, preocupado que não tinham nada preparado para aquele momento. Sem camisinhas, lubrificante ou paciência para tirar a virgindade gay de alguém. Era um assunto delicado e Jimin merecia toda a calma do mundo e, no momento, Jeon se sentia na beirada, incapaz de não ser bruto. – Irei lhe mostrar algo bom e que já tirará suas dúvidas. – Jimin concordou, quase desesperado, mas se surpreendeu ao sentir ele puxar a corda que prendia seu roupão. – Me dê as mãos. – Pediu com um tom autoritário.

– O que vai fazer? – Jimin perguntou, com a voz falha enquanto lhe oferecia as mãos e suspirou ao ter como resposta, o homem lhe amarrando.

– Não tenho cordas específicas aqui, mas daremos um jeito nisso depois. Por hora isso é o suficiente. – Explicou, algo mandava um sinal muito errado para sua mente ao ver o príncipe amarrado daquela forma, sentia seu pau pulsando com aquela imagem tão tentadora.

Jimin estava vermelho, ofegante, ligeiramente bagunçado e com um olhar perdido que lhe arrepiava. Era um verdadeiro pecado de se olhar e Jeon estava louco para pecar.

Assim que apertou o nó, lhe roubou um último beijo, antes de empurrar a mesa de jantar de rodinhas de leve e se ajoelhar entre as pernas do menino. Jimin acompanhava tudo com o olhar e parecia mais do que claro o quão perdido ele estava. Engolindo em seco, com os lábios inchadinhos e provocativos.

Jeon acariciou suas coxas, prestando atenção em todas as suas reações, com medo de que ele estivesse se forçando a passar por aquilo, mas, a menos que ele fingisse muito bem, Jimin parecia estar realmente apreciando o momento.

Sentindo que tinha a permissão, subiu suas mãos por dentro do tecido felpudo do roupão, e Jimin levantou um pouco o quadril ao perceber a intenção do médico de arrancar sua roupa íntima. Se sentiu envergonhado sem a peça e mesmo que estivesse consciente do corpo quente e do sangue que fluía por todos os lugares, se surpreendeu ao notar que estava tão duro daquela forma, com os toques de outra pessoa.

– Senhor... – Jimin murmurou, perdido, sentindo seu coração acelerado em antecipação e ofegou mudo, sentindo uma corrente de eletricidade passar pelo seu corpo ao ter a mão quente do médico agarrando seu membro.

Jeon abriu mais suas pernas, mas mudou de ideia no meio do caminho, as agarrando e as jogando por cima dos próprios ombros. O masturbou de leve, assistindo as reações do príncipe, que parecia entorpecido, com os olhos semiabertos, a boca ofegava baixinho em uma respiração densa e pesada e as mãos presas que pareciam se contorcer.

E quando aquela tortura passou a ser dolorosa para si também o levou até a boca, chupando com destreza o pau do francês, babando todo o comprimento, tornando a sensação ainda melhor. Jimin se contorcia contra sua boca, revirando os olhos e estremecendo. O médico o chupava com vontade, suas cabeça subindo e descendo, mantendo contato visual, o masturbando vez ou outra.

Sua língua descia para as bolas e logo subia até a cabeça. Jimin sentia algo molhado escorrendo por suas pernas e mesmo sabendo que estava se sujando e ficando melado, não era repulsivo e nem nojento, não conseguia se sentir errado quando todo o seu corpo parecia delirar e gritar que aquilo estava certo.

Levou as mãos até os cabelos do médico, sentindo um leve desconforto nos pulsos amarrados, mas apertou os fios com força, descontando o prazer.

Jeon gemeu contra seu pau, quando começou a se masturbar junto, incapaz de se conter e, por mais que sua boca fosse ágil, sua mão era ainda mais.

Sentia que estava perto, sentia que Jimin era o suficiente para o levar para a beirada e foi quando ouviu um gemido gostoso e sentiu o líquido grosso e viscoso em sua boca que se permitiu gozar também, de joelhos para o menino.

Seu olhar voltou para Jimin, que parecia ofegante e perdido, completamente desnorteado e sorrindo, Jeon voltou a acariciar suas coxas. Chamando a atenção do francês.

– Vai parecer rude e pretensioso da minha parte, mas eu me sinto no dever de perguntar se foi bom ou não para você? – Jeon resmungou, segurando a risada, porque pela aparência destruída, era nítido que Jimin havia sentido algo.

– Isso foi... – Jimin murmurou fraco. – Foi... Deus, eu não... – Era incapaz de dizer em palavras e como resposta, apenas se jogou para frente, puxando o homem para um beijo de tirar o fôlego. 

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