Cap 2°
Olá, meus dengos! 💞, como estão? Essa é uma meta, eim. Att na mesma semana, slk, venci.
Enfim, não vou ocupar muito de seus tempos, só tenho que dizer/
Tenham uma boa leitura, dê uma estrela e comenta baaaaaaaaastante, pf :(.
Boa leitura. 🦋💞
📄💞
ㅡ Que saco, Taehyung! Eu juro que procurei ele até nos buracos dessa maldita faculdade! ㅡ repito pela vigésima vez para Taehyung.
Andávamos com passos apressados no meio dos alunos esfomeados. Com um pouco de esforço, entramos na fila, pegando a bandeja de cor alaranjada e segurando-a firmemente para pegar comida.
ㅡ Não é possível. Você já perguntou para as pessoas? ㅡ ele indagou, enquanto colocava uma maçã em seu prato, e então dando um passo para frente.
ㅡ Não, Taehyung, esqueceu que esse povo me odeia? ㅡ Pego também a mesma fruta, colocando-a no meu prato e bufo. Andei alguns passos.
ㅡ Valha Jimin, não é possível que não tenha mais nenhum amigo. ㅡ Ele arregalou os olhos, olhando-me com indignação. Mordo os lábios, revirando fortemente os meus lumes.
ㅡ Não sou que nem você! Não tenho carisma e muito menos dinheiro suficiente para me infiltrar nesse ninho de cobras.
ㅡ Cobras? São sim. Mas eles também são fonte de informações! Você acredita que a Hyuna está grávida? Cara, eu fico chocado. Tem uma cria de um macho lindo ainda por cima! ㅡ Fofocou, pegando desta vez um pão com mortadela. Andou novamente para frente, sendo seguido por mim.
ㅡ Me poupe, Tae, isso não me interessa! ㅡ Pego o pequeno pão também, aflito. ㅡ E dá os meus parabéns para ela, que a filha nasça com saúde.
ㅡ Irá sim, se Deus quiser.
ㅡ Pois é.
ㅡ Mas enfim, ㅡ Ele abanou as mãos, saindo da fila já com a bandeja cheia, parando um pouco e esperando por mim. Termino de pegar o suco e logo começo a caminhar, Taehyung faz o mesmo. ㅡ tenho uma curiosidade do cacete, eu não consigo dormir quando não descubro uma coisa Jimin. Quero saber quem foi, que saco!
ㅡ Que chatice Taehyung, até parece que foi para você que o moleque se confessou!
ㅡ Não! Foi pra ti, Park, e é por isso que fico ainda mais feliz e ansioso. ㅡ ele diz, com um bico em seus lábios.
ㅡ Olha, eu não quero saber! Já disse que eu não quero namorar agora, estou focado nos estudos e- ㅡ Não termino de falar. O meu corpo se tromba com algo duro, fazendo-me cair no chão, junto com a minha comida, que agora estava espalhada pelo chão branco da universidade ㅡ Aiii!
Sinto um ardor forte na minha bunda. Passo o meu olhar pelo meu querido almoço e suspiro bravo, chateado e humilhado, pois já sinto murmúrios à minha volta, além das risadas babacas do resto.
Taehyung se abaixa para me ajudar a levantar, me apoio em seus braços para ficar de pé, ainda meio grogue. E então, finalmente levanto o meu olhar para encontrar o culpado de me fazer de chacota, e adivinha, este maldito está me olhando com um sorriso de lado, provavelmente se divertindo com a situação.
Sinto uma raiva crescer em meu peito, contudo não faço nada, apenas abaixei a minha cabeça, começando a limpar o suco de morango que se espalhou em minha calça.
ㅡ Qual foi, desgraçado? ㅡ Meu amigo lhe peita, empurrando-o com as mãos, fazendo o garoto cambalear para trás. Ele o encara possesso, como se quisesse lhe desferir um soco. ㅡ Não cansa de ser um escroto, Félix?
ㅡ A culpa não é minha que esse nerd não olha pra onde anda! Vamos, foi até divertido, Taezinho ㅡ ele responde debochadamente, caçoando de mim. Seus amigos, que estavam até então quietos atrás dele, como bons cachorrinhos, riram assim que o mesmo proferiu estas palavras.
ㅡ Taezinho a minha bunda! Escuta aqui, eu estou me segurando para não voar nessa sua cara, por respeito ao meu amigo, por que ele precisa de mim agora. Mas se eu te ver na rua e estiver sozinho, você vai ter que rezar por dez crenças diferentes, moleque. ㅡ Taehyung o ameaça, os olhos transpirando raiva.
Suspiro e coloco as minhas mãos em seu braço, tendo a sua atenção em mim de imediato. Nego com a cabeça, segurando fortemente as lágrimas que insistiam em cair. Taehyung foi desfazendo a expressão dura, substituindo a expressão por algo mais suave. Ele bufa, encarando Félix mais um vez, este que se encolheu, medroso.
ㅡ Se liga, seu traste! ㅡ Disse por último, empinando o seu nariz e virando-se para mim.
Então, saímos dali. Eu tinha que sair dali. Eu não aguentava mais esses olhares horríveis para cima de mim, este tipo de atenção é horrível.
Eu tentava apressar meus passos para sair deste lugar, enquanto Taehyung lutava para me alcançar e, quando conseguiu, pegou o meu braço, não com muita força, contudo com a intenção de me fazer esperá-lo.
ㅡ Minnie, ㅡ chamou-me pelo apelido, me olhando com pesar. ㅡ eles são uns idiotas, não ligue para eles.
ㅡ Não ligo Taehyung. ㅡ Menti, colocando um sorriso forçado em minha face ㅡ Eu só preciso ficar um pouco sozinho, sim?
ㅡ Mas Jimin-
ㅡ Por favor, Tae…ㅡ Lhe interrompi, já decidido.
Ele abre a boca para argumentar mais uma coisa, porém ele desiste no caminho e apenas assente com a cabeça, sorrindo, um pouco magoado.
ㅡ Pelo menos se cuida, estarei te esperando, certo?
ㅡ Ok, obrigado.
E assim, saio de lá. Andando para só Deus sabe onde, eu só precisava não estar mais naquele lugar. Caminho até a entrada da faculdade, abrindo o meu armário na intenção de pegar as minhas coisas para ir embora, contudo, novamente um papel cai de lá.
Suspiro, cansado demais para lidar com este problema. Pego a folhinha e enfio em meu bolso, pegando o resto das minhas coisas, juntamente com a minha carteira para pagar o ônibus e partir pra casa.
Fechando-o de novo, me direciono até o ponto de ônibus, esperando o automóvel chegar. Depois de alguns minutos de frustração, vejo finalmente o meu transporte virar a esquina, ele dirige um pouco mais, logo depois, encostando na calçada, abrindo as grandes portas. Subo as escadinhas, pago o motorista e me sento lá no fundo, onde ninguém vai me ver ou encontrar.
Já sentado, encosto a minha cabeça no vidro, fechando os meus olhos, vendo mais uma vez aquela cena apavorante na minha cabeça. Todos rindo, me olhando e zoando da minha cara.
Sei que isso é uma tempestade num copo d'água para um jovem que já tem dezenove anos, mas para mim isso pareceu aterrorizante. O jeito imundo e cruel que eles me fitavam, me fazia sentir que era pequeno, como se fosse um inseto que logo ia ser pisado por eles.
Tão humilhante.
Eu podia levantar e dizer a real na cara deles, assim como Taehyung, mas eu não pude, pois sou um covarde. Eu não consigo, eu fujo, eu não encaro, eu abaixo a cabeça.
E sim, esse é o verdadeiro Park Jimin.
📄💞
Já em casa, abro a porta principal da minha residência e encontro a minha mãe na cozinha. Inalo o cheirinho gostoso do alimento e sorrio.
Sei que é infantil, mas sempre quando estou triste, tento comer, pois é a minha fonte de remédios para curar-me. O gostinho tão quente e gostoso faz-me ficar alegre novamente.
Sabe quando cê' tá com sede? E toma água para refrescar? É tipo assim comigo, só que com comida.
Levei-me até perto de minha mãe, recebendo a sua atenção quase que imediatamente. Ela me encara e vejo que a sua testa se franziu, enquanto olhava-me, confusa.
ㅡ O que está fazendo aqui? Não era para estar na faculdade? ㅡ ela me questiona, colocando as mãos na cintura.
ㅡ Ocorreu algo, quis ir embora… ㅡ respondo-a, abaixando o olhar.
ㅡ Jimin, está de brincadeira com a minha cara? ㅡ ela diz, indignada ㅡ acha que a mensalidade daquele lugar é barato?
ㅡ Mãe, eu não estava bem…
ㅡ Não importa! Acha que estou bem todos os dias também? Mas estou aqui, firme e forte. Sempre. E nem por isso vou embora de casa, por mais que isso seja a minha vontade! ㅡ ela grita, me fazendo pular de susto.
Engulo seco, tentando não soltar as minhas lágrimas com as palavras duras de minha mãe.
Eu merecia, afinal.
ㅡ Não irá ocorrer novamente…ㅡ garanto, enquanto esfrego as minhas mãos umas nas outras, mordendo os meus lábios fortemente.
Ela ri nasalmente, passando a língua em seus dentes. Ele assentiu, voltando para a fazer a sua comida, dizendo: ㅡ Vá para o seu quarto, se não está bom para estudar, então não está bom para comer.
E lá se vai a minha comida…Saco.
ㅡ Sim mamãe. ㅡ é o que eu respondo, virando-me e indo até o meu quarto, abrindo a porta e fechando-a.
Vou até a minha cama e me jogo nela, despachando a minha bolsa nas cobertas, respirando bem fundo pela primeira vez. E assim, finalmente deixo as minhas lágrimas se libertarem. Parece que havia uma grande faca em meu peito, esfaqueando e esfaqueando, enquanto eu sofria pra cacete.
Isso é horrível, não quero sentir isso. Por que é tão doloroso?
Por mais que as palavras cruéis de minha mãe estejam ecoando em minha cabeça, eu não consigo sentir um pingo de ódio ou remorso dela. Só comigo mesmo.
Viro-me de lado, e começo a encarar a parede. Até porque, ela é a minha companhia quando estou deste jeito. Levanto-me novamente e passo as minhas mãos em meu rosto, tentando engolir o choro.
Encarando a bagunça que fiz na cama, vejo o papel jogado pelos lençóis, assim como várias outras coisas. Pego a folhinha e abro-a, começando a ler o que estava escrito:
ㅡ “ Talvez você não saiba, mas o seu sorriso é o mais lindo de todos. Para mim, você fica encantador quando os seus olhos se formam em linhas…Devia sorrir mais.” ㅡ Sem perceber, estico os meus lábios em um sorriso, negando com a cabeça.
Qual é desse cara? Por que ele é tão adorável? De onde ele é?
Eu, pessoalmente, não tenho nada de interessante. Não sou atraente, só sei falar sobre animais aquáticos e o quão adorável são as crianças ao meu olhar.
E por mais que eu não queira um relacionamento agora, eu não consigo me segurar e não achar isso romântico. Que pessoa será ele? Da minha área? Um funcionário? Não consigo saber.
E por que eu estou, de repente, tão interessado?
📄💞
Capítulo betado por:
@vkstelar
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