1.8
Durante aquele começo de noite, antes de partir para a estrada, Styles alimentou Colin fazendo-o dormir logo após. Cogitou que teria que parar em algum hotel no meio da estrada para dormir, para ficar mais disposto ao amanhecer, já que o mesmo pretendia viajar o mais depressa possível ao sol nascer.
Entrado na pista, assim foi. Seus olhos pareciam pesados, mas não era de sono. Sua mente parecia desequilibrada, tendo vários pensamentos passando sem freio em cada célula, ligando uma com a outra. Queria chorar. Queria profundamente chorar. Contudo, se manteve. Buscou pensar nos seus próximos destinos.
O sol estava se pondo, deixando uma claridade gostosa e uma vista divina. Mas nada chamava sua atenção, parecendo que algo escuro tinha se formado em sua mente, como uma bela fumaça, apenas sufocando-o coisas que pareciam ter acontecido tão rapidamente.
No domingo de manhã, estava tudo bem. Na segunda, estava fugindo. Desesperado e inteiramente aflito.
E terça, descobriu que estava sozinho. Tomlinson sendo forçado a seguir o que lhe foi mandado. Gemma, teve que voltar para Londres e seguir a ordem de Desmond. E Charles, o atormentando, juntamente com Anne.
A estrada parecia longa, com várias curvas e seguindo o horizonte. Os carros em volta pareciam acelerados em seu mesmo ritmo. Alguns voltavam para a cidade, enquanto outros seguiam uma trajetória para fora.
Naquele momento, tudo que menos lhe importava era o divórcio e o sobrenome de Colin. Cogitou que ao sentir as situações voltarei ao normal, ou, ao menos, se aquietar, entraria em processo e faria as coisas com calma e assim, ficaria livre do homem integralmente e possivelmente nunca mais queria o ver em sua vida.
Ouviu o celular tocar. Fitou através da tela do aparelho em cima do painel brevemente, observando que era o número desconhecido. Contudo, não era o número de Louis, na qual o mesmo ligou mais cedo, o número se encontrava privado, e imaginou que poderia ser Anne.
Ignorou. Não queria mais discussão. Não queria mais revolta. Não queria discutir através de uma chamada no meio de uma pista.
Apertou mais o volante. Respirou fundo e olhou através do retrovisor encontrando Colin ainda dormir. Styles ainda tinha que pensar em algum hotel, já podendo imaginar que cidade iria para definitivamente morar.
Encostou suas costas, com uma mão continuava a segurar o volante, no mesmo momento que a outra encostou perto do vidro da janela, apoiando seu cotovelo. Aos poucos sentia sua mente esvaziar, dando apenas espaço para Tomlinson e toda sua fala.
Ainda sentia as palavras vivas dentro de sua memória. E por mais que tentasse esvaziar, parecia um último e oportuno momento para preencher, recordando até os mínimos detalhes.
Acelerou um pouco mais o carro ao notar que estava começando a desacelerar.
Seus olhos percorriam a estrada, buscando prestar atenção meramente nisso. O sol parecia sumir gradualmente, deixando tudo em volta mais escuro, dando a lugar pela luz fraca da lua que parecia já disposta com algumas estrelas em volta, agora tendo uma mistura de sol, estrelas e lua em um único só ângulo, deixando a vista ainda mais bela.
…
Harry conseguiu encontrar um simples hotel no meio da estrada, na qual pediu um quarto para apenas passar a noite e, com o dinheiro que Tomlinson tinha deixado em sua conta, pagou. Ao adentrar no quarto, fitou um pouco em volta. Certamente o quarto era pequeno, contudo, bastante acolhedor para ambos passarem a noite até o sol novamente nascer.
Styles aproveitou para dar um banho em seu pequeno e em si, agradecendo pela água estar quente. Fechou todo o quarto para que nenhum ar gelado entrasse. Pediu obsequiosamente à copeira, ao trazer a refeição da noite, que alguma das cozinheiras do local pudesse esquentar o leite de seu pequeno. Cedendo ao pedido do garoto, a mulher pegou a mamadeira já com o leite e partiu rumo à cozinha.
Ao alimentar seu filho e fazê-lo dormir mais um pouco, começou a se alimentar, no mesmo momento em que seu olhar pousava em seu pequeno.
Nesses últimos dias, Colin apenas dormia e comia, não tendo uma boa atenção como tinha de Styles. E Harry sentia uma pequena compaixão com isso, desejando que todas essas coisas acabassem logo e voltaria ficar bem ao lado de seu filho.
Sozinhos.
Ao finalizar sua refeição, Styles aproximou-se até a cama, deitando ao lado de Colin e cobrindo ambos. Apagou a luz ao lado da cama e se posicionou melhor. Sentiu Colin se mexer, colocando sua pequena mãozinha quente no braço do garoto, como se quisesse sentir seu contato.
Styles aproximou seu corpo e colocando sua mão delicadamente em volta do corpo frágil de seu pequeno, que o mesmo ainda dormia sereno e bem agasalhado.
Assim que amanheceu, Harry ouviu o choro de Colin, indicando que o pequeno já tinha acordado, estava faminto e precisava de um banho. Esfregou suas mãos no olho buscando focar melhor seu olhar, acordando gradualmente.
Levantou da cama ficando sentado, sentindo sua mente totalmente imersa para qualquer pensamento. Fitou para trás encontrando Colin ainda chorando. Fitou para o relógio vendo que eram seis da manhã e a copeira voltaria às sete para entregar o café.
Harry apanhou Colin em seu colo e partiu para o banheiro a fim de dar um banho no pequeno Styles e aproveitar para tomar um banho também.
Com os banhos tomados e roupas trocadas. Styles percebeu que já eram sete horas e no mesmo instante ouviu alguém bater na porta suavemente. Com Colin na cama, Harry caminhou até onde vinha o barulho, abrindo a porta.
A mulher sorriu para o cacheado, mostrando que o café da manhã já estava sendo servido para quem já estava acordado para ir viajar naquela manhã. Harry deu espaço para a mulher adentrar, caminhar até a mesa e colocar as refeições. Styles notou que continha leite e logo a mulher proferiu que era para o pequeno bebê.
Ele agradeceu e a mulher na qual Styles não sabia o nome, a mesma lhe desejou um “bom dia” e logo em seguida se retirou do quarto.
Harry pegou o leite e colocou na mamadeira de seu pequeno e nesse momento olhou-o, encontrando seus olhos em uma maré azul e brilhando por conta do choro.
— Você não pode ficar irritado com a mamãe! — Harry fez um pequeno beicinho vendo que o garoto nutria uma pequena irritação. Aproximou pegando seu pequeno no colo e o posicionando para se alimentar. — Temos que ter paciência, Colin. Vai ser uma longa jornada agora. Tudo que eu peço é que tenha paciência comigo que eu te prometo que vou tirar a gente de qualquer risco. — Afastou a pequena franja de sua testa para o lado, vendo-o alimentar-se.
Terminando de fazer suas coisas dentro do quarto, Styles decidiu partir, voltando a colocar as coisas dentro da mala e descer. Ao chegar na recepção, entregou a chave e partiu para seu carro.
Colocou Colin na cadeirinha e a mala no porta-malas juntamente com a bolsa de seu pequeno. Adentrou no veículo e novamente ouviu o celular tocar. Olhou antes de ir, vendo que era Gemma ligando.
Pegou o aparelho em sua mão e pensou se atenderia. Mordeu seu lábio inferior e de vez por toda atendeu, colocando próximo a sua orelha.
— Harry! — Ouviu a mulher dizer soltando um longo ar de alívio. — Por Deus, vocês estão bem? — Sua preocupação estava sendo notória em seu tom de fala.
— Sim, estamos bem, Gemma. Não há do que se preocupar. — Styles tentou tranquilizá-la.
— Eu estou tão preocupada com vocês dois. Papai disse que vocês fugiram novamente e ninguém sabe ao menos onde vocês estão indo!
Styles deslizou seu olhar até o retrovisor vendo Colin morder seu mordedor.
— Vamos estar seguros. Garanto que vamos estar mais seguros que estando perto de Anne e Desmond. — Harry proferiu olhando para frente.
Ouviu Gemma suspirar.
— E o que você irá fazer, Harry? — A mulher parecia aos poucos ficar mais calma.
Styles dera de ombro.
— Louis depositou um dinheiro para mim uns dias atrás e está sendo com isso que vou sustentar eu e Colin até me ajeitar. Honestamente não estou com cabeça para pensar algo produtivo para o futuro. Tudo que eu mais quero é ter a certeza que eu e Colin vamos estar seguros e longe disso tudo. — Styles passou seu polegar no volante. — Tudo que eu quero é começar do zero. Do meu jeito. Pela primeira vez.
A linha ficou muda por alguns segundos, mas Styles podia ouvir a respiração de sua irmã.
— Eu acredito em você, Harry. No fundo eu estou orgulhosa de você. Tão orgulhosa de saber que você está indo atrás de suas escolhas. Eu nunca teria coragem de fazer isso. — Gemma murmurou as últimas palavras, um pouco entristecida consigo mesma. — E você está indo para onde?
Styles umedeceu seus lábios, cogitando se seria conveniente falar naquele momento.
— Eu ainda não sei Gemma, mas posso garantir que vai ser um ótimo lugar! Não se preocupe Gemma, por favor!
— Tudo bem! — Disse. — Papai, mamãe e Charles chegaram hoje de manhã antes de eu ir para a empresa. — Começou Gemma. — Charles estava com alguns hematomas no rosto e seu olho roxo e inchado.
E naquele momento Harry ficou curioso, franzindo a sobrancelha, não seria possível que aquele chute trouxesse hematomas e olho roxo. Gemma parou de contar por alguns segundos, mas logo tratou-se de continuar.
— E pelo o que fiquei sabendo resumidamente pela mamãe, que ontem, antes deles partirem, Tomlinson foi na casa. — Gemma se calou novamente, dando uma curta pausa. — Depois liguei para Zofia e ela disse que quando chegou na casa encontrou Charles no chão ensanguentado e desmaiado, quase se afogando com seu próprio sangue. Ela o ajudou com os ferimentos e o levou até o aeroporto.
— E onde estava Anne e Desmond e nessa hora?
— Não estavam. Eles tinham ido na frente com o carro deles.
Styles sentiu um pequeno calafrio em sua barriga ao pensar o que Tomlinson poderia ter feito no homem. Certamente sua fúria estava no limite, ao ponto de ir atrás de Charles. Cego pela raiva buscando esvaziar de alguma forma. E Charles foi seu alvo.
— Eu quero que ele se ferre! — Proferiu Harry apertando suavemente o volante.
Apesar de tudo, Styles sentia-se um pouco satisfeito em ter ouvido tais palavras da mulher. Dillon era um louco.
— Certo. É isso que eu desejo também. — Gemma disse um pouco zombeteira. — Bom, eu apenas te liguei para certificar que você está bem mesmo e está seguro.
— Sim, eu estou. E não diga para ninguém sobre nossa ligação, por favor Gemma…
— Pode ficar tranquilo Harry. Isso estará guardado comigo. Achei mais conveniente em te ligar quando estivesse longe da empresa e de casa. E acredito que foi a melhor coisa que você fez. Fugir nem sempre é o certo, mas manter sufocado e pressionado acaba sendo um suicídio interno. Estou torcendo por vocês dois e quem sabe um dia nós possamos rever, até lá vou sentir sua falta e de Colin. Até, Harry!
Styles ficou alguns segundos calado, assimilando as palavras da mulher.
— Até Gemma! — E assim desligou o telefone.
…
Já era tarde, e o combustível do carro já estava se encerrando, na estaca vermelha, pedindo urgentemente para ser abastecido. O garoto, portanto, parou em um posto, apanhou Colin em seu colo e partiu primeiramente para o banheiro para trocar a fralda de seu pequeno.
Abasteceu assim que deu uma pequena atenção para Colin e suas necessidades. Sentindo-se um pouco exausto pela estrada, decidiu ir para a lanchonete que ficava de frente para o ambiente do posto.
Colin parecia bem mais que despertando e Styles começara a sentir pena em ver seu pequeno o tempo todo sentado na cadeirinha e quieto. Era admirável a forma como o pequeno garoto vivia a maior parte do tempo apenas a brincar, dormir e mamar, sem chorar ou fazer qualquer manha.
Atravessou a rua rapidamente, com seus passos firmes e apressados, enquanto tinha Colin em seu colo e indo em direção até a lanchonete. E ao chegar perto, abriu a porta ouvindo o sino tocar, indicando que o mesmo estava entrando. Olhou ao redor constatando que não havia quase ninguém ali, com apenas duas mesas ocupadas por casais e uma pessoa sentada no assento do balcão.
Styles se aproximou sentando em um dos assentos.
— O que irá pedir? — Uma garçonete parou em sua frente. Styles olhou para o crachá da mulher. Scarlett.
A moça entregou-lhe o cardápio. Styles pegou e logo tratou em abrir. Analisou, mordendo acidentalmente seu lábio inferior, com sua atenção voltada para o cardápio com variações postas.
— Me traga um Cappucino Italiano, sanduíche tradicional da casa e suco natural de laranja sem açúcar. — Fechou o Cardápio e entregando para Scarlett com um simples sorriso.
Observou a mulher notar o pedido e confirmar.
— Certo. Anotado. Seu pedido sai muito em breve. — Informou, pedindo um rápido “com licença”.
E no mesmo instante que Scarlett saiu, o sino da porta tocou novamente. Harry olhou para trás observando uma senhora com aparência de nova e roupa que parecia cair bem em seu corpo. Se aproximou. Seu andar julgava-a que a mesma estava um pouco alterada na bebida.
Styles voltou olhar para frente, não desejando que a mulher percebesse seu olhar em si. A mesma parecia conhecer os funcionários do local, já que cumprimentou todos ao colocar seu pé ali. A mesma se aproximou do balcão e Harry observou de escanteio a jovem-senhora sentar ao seu lado.
— Brooke, me traga o mesmo de sempre! — A voz da mulher parecia contagiante, fazendo o garoto acreditar que a mulher não estava embebedada, e sim era da sua naturalidade. — Oh meu Deus! Seu bebê é muito lindo!
Harry virou para o lado encontrando o semblante da mulher, que a mesma transmitia um olhar de ternura e admiração para Colin. Styles sorriu.
— Obrigado! — Fitou seus olhos, que ainda se mantinha no pequeno.
— Como ele se chama? — Ela se aproximou um pouco mais com a cadeira, sentindo-se inteiramente disposta em saber mais do pequeno garoto que tomou sua atenção.
— Colin!
Styles olhou brevemente para o seu filho e observando o pequeno olhar curioso para a mulher em sua frente.
A mulher então murchou sua expressão, dando a lugar de uma pequena tristeza em seu olhar.
— O nome é muito lindo! — Ela sorriu, doce. — Eu tive um bebê, mas eu perdi. — Apoiou seus braços no balcão, mostrando estar deprimida e com seu olhar longe. — Ele era apenas uma criança. Uma pura criança. — Respirou fundo.
Styles olha-a com compaixão, imaginando o que poderia ter acontecido com seu filho e o que aconteceu por ter chegado ao estado de tristeza. Sentiu-se sem reação, sem saber o que dizer sobre o pequeno desabafo da mulher em sua frente que tinha mudado seu humor tão repentinamente.
— Eu lamento. — Murmurou, contudo, o suficiente para fazer a mulher ouvir e olhar para o seu rosto.
— Não! Não lamente. Lamentação gera pena…e pena é um dos piores sentimentos que podemos nutrir pelas pessoas.
E repetidamente, Styles se calou. Suas palavras parecia ter pegado-o de certeiro, o deixando totalmente sem argumentos.
— E o que aconteceu? Digo, por que sua criança não está mais com você? — Indagou curioso.
O garçom que antes a mulher tinha chamado parou em sua frente, colocando o seu pedido e logo um simples copo de cappucino para a mulher. O homem se retirou, deixando-os a sós novamente.
— Morreu. — Suas palavras saíram secas e amargas, como se estivesse arrastando em sua garganta e trazendo uma pequena dor com ela. — Ele morreu de câncer. — A mulher pegou o copo e bebericou sua bebida com o olhar afastado de Styles.
Harry arregalou levemente seus olhos, pegando-o desprevenido. Não cogitava que a mulher perdesse sua criança de tal forma. Por uma doença. Por um câncer.
Styles queria profundamente se lamentar, mas era evidente que a mulher não queria sua lamentação e tampouco sua pena.
— Bem…se ele estava sofrendo, foi melhor para ele. Acredito.
A mulher olhou-o, sem vida em seu olhar e com apenas uma interrogação. Ela anuiu.
— Sim. Ele estava sofrendo e eu estava sofrendo junto a ele. — Bebeu mais um pouco de seu cappucino. Styles fez o mesmo. — Ah, me chamo Eve! — A mulher estendeu sua mão na qual no mesmo momento Styles preencheu com o seu.
— Harry! — Sorriu gentilmente.
Eve intercalou seu olhar para o garoto e Colin.
— Está viajando a passeio? — Indagou alheia. — A maioria das pessoas que passam aqui dizem que estão a passeio.
Styles negou.
— Estou indo morar em outra cidade. — Respondeu.
— Apenas vocês dois? — Eve apontou a cabeça para Colin. Harry anuiu. — Desculpa a pergunta, mas e o pai dele? — A mulher retornou a ficar curiosa para saber mais do garoto.
— Ficou. — Styles sentiu uma pequena incomodação com aquilo, não desejando tocar naquele assunto.
— Briga e discussão?
Styles respirou fundo e olhou para Colin e logo em seguida para sua refeição posta no balcão.
— Não. Não podemos ficar juntos. — Meramente disse, mas foi o suficiente para mulher chegar em sua estaca de curiosidade.
— Por que diz isso?
Harry a olhou. Ficou alguns segundos calado, recordando de tudo que passou e o que aconteceu para chegar até ali. Em Colin em seu colo partindo junto consigo para outra cidade, em busca de sua liberdade. Dos toques de Tomlinson e de seu perfume. De abraço e sentir seguro em seus braços. De sentir seu calor e seu suor.
Como um filme, ele lembrou de tudo. E com isso, um tremendo e complicado nó se tornou em sua garganta, fazendo se perguntar como chegou naquele assunto tão rapidamente.
— Porque nascemos um para o outro, mas não para estar um com outro.
Desviou seu olhar, percebendo que suas palavras saíram livremente de seus lábios, tendo uma pequena reação da mulher em sua frente. Pegou seu suco e bebeu e em seguida tentou dar um pouco para Colin.
— E você está indo embora por causa dele?
Harry negou. Colin recusa em querer mais o suco.
— É uma longa história. — Colocou o copo de volta no balcão. — Mas no momento posso dizer que não. — Olho-a, vendo Eve atenta em cada palavra de Harry.
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Eu dividi esse capítulo em duas partes, porque ela estava ficando muito grande eu tenho uma série probleminha com capítulos muito grandes (eu acho que ficam cansativos demais para ler, então dando uma dividida dá para respirar melhor kkkk).
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