Chapter Twenty Two: The Pain Must Be Felt
Sugestão de música: Metallica - Tuesday's Gone.
Joshua secava alguns copos lavados que se encontravam sobre a pia limpa daquele boteco que bem, estava num estado decadente. O lugar estava semi-vazio contendo apenas alguns caras que dormiam sobre as mesas de madeira com litros de rum junto a eles, abandonados pela vida, rejeitados pelas suas supostas amadas, trocados por caminhoneiros com mais espaços na cabine e menos cabelo nos rostos flácidos e inchados, fora exatamente isso que Nathalie pensou quando atravessou a porta do lugar que mais parecia uma invasão de uma propriedade quase inteira no chão do que um bar, mas era o que tinha e de certa forma, ela tinha sorte por que houveram piores.
Ela se sentou no balcão quando o loiro de cabelos encebados e encaracolados todo jogado para trás colocava o guardanapo sobre o ombro. Ele parecia ser mais novo que ela, talvez alguns poucos anos mais parecia ter dezesseis com aquele rostinho de one direction que não deu certo (não que One Direction tenha dado) mas era essa a sensação aue tinha ao olha-lo.
- Me vê o sua melhor vodka - Ela pediu fechando o zíper da jaqueta jeans de Dean Winchester.
- Ex noiva? - Ele ergueu os olhos enquanto pegava a garrafa e enchia um copo de shot - Fugiu do casamento?
- Não, eu só... Você não tem nada haver com isso paspalho! - Ela virou o copo de uma vez na garganta fazendo uma careta logo em seguida.
- Você já parou pra pensar - Ele apoiou um dos cotovelos no balcão aproximando-se da garota - que não há melhor pessoa para se falar dos seus problemas do que um estranho?
- Mais - Ela bateu o fundo do copo no balcão de madeira.
- Olha só parece que alguém quer extrapolar- Ele encheu o copo mais uma vez - Sabe que isso não vai mudar nada não é? - Ela bateu o copo novamente no balcão.
- Mais - Ele encheu novamente.
- Você devia tomar mais cuidado com isso...
- De novo. - Olha você esta me preocupando.
- Como é seu nome? - Ela perguntou, em seguida apoiou os antebraços no balcão e inclinou o corpo ficando mais proxima do barman e então olhou no fundo daqueles olhos pretos.
- Joshua - Ele respondeu.
- Urgh que nome horrível Josh, - Ela fez uma careta- Sua mãe era má!
- Pois é - Ele sorriu exibindo os dentes perfeitamente alinhados e brancos.
- Bom mais enfim...- Ela puxou o queixo quadrado do menino e o fez a olhar - Nunca, eu disse nunca - Deu ênfase- Nunca fique com dois - Ela ergueu dois dedos - Dois irmãos ao mesmo tempo - Joshua deu um sorriso de canto.
- Sim senhora.
- Ótimo - Ela deu um tapa leve no rosto do rapaz - Tão lindo, tão novinho.
- Você não é velha senhorita.
- Não mesmo - Ela sorriu satisfeita, ela sabia que era linda e jovem e que tinha um lindo carro ali fora esperando por ela pra que então fechasse o vidro, travasse as fotos e chorasse como um bebê mais ela não o fez por que estava satisfeita naquele momento. - Mais sou burra... Burra feito uma porta.
- A senhorita não parece burra - Ele disse enchendo o copo dela mais uma vez.
- Mas eu sou Josh, não se engane, eu também sou cruel e egoísta- Ela bebeu a vodka - Mais isso não importa não, não mais...- E voltou a se afogar em lágrimas, borrando a maquiagem que de certa forma já não estava perfeita.
- Bom eu tenho, - Ele se aproximou dela - Um remédio pra curar mal de amor - Ele beijou o canto da boca dela e então ela sentiu uma faísca percorrer- lhe todo o corpo e como um pávio a faísca percorreu por todo o seu corpo e a bomba era seu peito e assim que explodiu ela não se conteve.
- Que horas é o fim do seu expediente? - Ele sorriu de canto.
- Eu não acredito nisso - Mary observava o rosto machcados dos filhos sentados na mesa a frente, Dean com um olho fundo e vermelho com um pouco de sangue no canto da boca enquanto Sam tinha um pequeno corte na bochecha esquerda e sangue escorrendo o nariz, ambos apertando os punhos com forças sobre a mesa se encarando com o mais puro ódio.
- Bom isso, é meio peculiar não é não ? - Bob puxou uma cadeira e se sentou ao contrário pegando uma garrafa de cerveja levando-a aos lábios secos e ressecados.
- É ridículo! - Mary apoiou os braços na mesa e encarou o chão por um tempo depois de um profundo suspirou ela olhou para Bob que estava parado também os meninos.
- A quanto tempo ? - Sam perguntou cerrando os dentes no seu mais profundo ódio, sentindo a garganta e os pulmões queimarem , o coração acelerar, as pernas inquietas tremulas.
- Desde de sempre - Dean deu um sorriso de canto - Opa!- Ele gritou quando Sam quase jogou a mesa de madeira para o lado com todo seu ódio, num reflexo Bob ergueu o corpo e Mary avançou para segurar o filho enquanto Dean continuava ali, parado, sentado, observando o irmão mais novo tendo um surto psicótico.
- Normalmente- Ele mordeu o próprio lábio- Eu que tenho esse tipo de - apontou para Sam - loucura assim.
- PARA DE SER CÍNICO! - Sam deu um paço pra frente exibindo suas veias saltantes - VOCÊ É UM FALSO! VOCÊ SABE QUE EU AMO AQUELA MULHER, VOCÊ SABIA! - Ele apontou para Dean.
- EU TAMBÉM AMO ELA DROGA! - Ele levantou o corpo com tanta brutalidade que a cadeira com a qual estava sentado havia caído e então eles ficaram frente a frente.
- Você não sabe o que é amor Dean, - Sam disse com deboche - É você não a merece.
- E quem é você pra dizer o que eu mereço ou não ?!
- Chega! - Mary entrou no meio dos filhos de braços abertos assim entao criando um espaço entre eles. - Sam, Dean, vocês não conseguem enxergar que ela estava brincando com vocês? Vocês não tem culpa de nada. Só caíram como patos, mas tudo bem - Ela sorriu - Vocês não são mais crianças, vão aprender a lidar com isso.
Ela olhou serenamente para a sua família e enfim percebeu que pela primeira vez, de certa forma estava exercendo o seu papel de mãe, ela estava consolando os filhos com os corações partidos, como uma mãe normal e eles estavam brigando, como uma família normal e isso, isso de fato era bom. Na verdade era maravilhoso. Isso fez seu coração palpitar de alegria, seu sonho enfim podia se tornar real.
- Vamos, agora se abrassem.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top