Chapter Four: Back to the Hunt
- E aí casal?- Dean desce as escadas com um enorme sorriso rasgando seu rosto e vê Sam e Nathalie sentados numa mesa, ao lado de uma pilha enorme de livros.
- Bom dia Dean - Sam diz sem tirar os olhos castanhos dos livros.
- Bom dia Deana - Nathalie provoca.
- Hum... - Dean sorri - Cria do demônio, - Dean se aproxima com uma garrafa de cerveja numa das mãos e a outra equlibrando três caixas com torta. - Suas provocações não vão conseguir me tirar do sério, hoje eu estou de bom humor.- Esticou os pescoço e estudou o peito como se dissésse hoje nada me abala.
- Não dormiu em casa - Sam olhou pra Dean com um ar de reprovação
- Ô mamãe eu já sou bem grandinho pra ficar te dando satisfações do que eu faço ou deixo de fazer okay? - Dean soltou uma piscada de olho e passou direto por eles. Agora ele parecia bêbado. - Vou para o meu quarto, e você filhote de cruz credo - Ele parou de costas, virou-se e levou a garrafa aos lábios - Fique longe dele! - Dean soltou um arroto alto e escandaloso - Eita!
- Nojento - Sussurrou Nathalie.
- Podemos voltar ao que estávamos fazendo? - Nathalie volta toda sua atenção para o livro aberto na mesa com um pequeno abajur do lado - Sua perda repentina de memória não parece nada sobrenatural, talvez seja apenas uma sequela por causa da sua queda, em todo caso é melhor que...
Sugestão de música: Gus N' Roses - Don't Cry
- Samuel achei... - Uma mulher ruiva entra na sala e ao jogar seus olhos sobre a menina ao lado de Sam seu corpo irrigesse e antes que consiga terminar a frase, a mesma abre a boca e um grito agudo sai não era um grito comum, era algo sobrenatural, tão fora do comum quanto os vidros das janelas estourando como se estivéssem sendo fuzilados. Tão sobrenatural quanto sua orbes brilhantes como o sol e seus braços abertos no ar como se estivesse recebendo algo em seu corpo.
Sam se levantou da cadeira chamando pela mulher que gritava algumas palavras em uma língua não conhecida, gritava alto e após alguns segundos seu corpo cai, seu corpo pesado como uma pedra e Sam a alcança antes que atinja o chão.
- O que tá acontecendo aqui? - Dean aparece com o cenho franzido ao ver Rowena nos braços de Sam, o loiro empurra os livros da mesa jogando todos no chão e Sam a coloca deitada lá, sobre a mesa.
- Chame o Castiel! - Dean foi atrás do anjo e Nathalie apenas assistia a cena como em um filme, sendo assim a quarta parede, perplexa, como aquilo havia acontecido? Fora tão de repente e inesperado que a mesma ficará ali, imóvel ,inerte a qualquer movimento apenas sendo testemunha do que acontecia.
O loiro volta com um moreno de olhos azuis como a água do mar que vestia um terno tradicional e por cima dele um sobretudo bege, o mesmo parecia estar confuso com aquela situação (só não estava mais confuso que a própria Nathalie) porém como se estivessse familiarizado com coisas similares ele não se abalou.
- Vamos lá anjo, faça sua mágica!- Dean disse e Castiel em passos firmes alcançou a mesa onde Rowena estava deitada, ele posicionou a mão na testa dela tentando descobrir o que havia de errado com a mulher de vestido preto que chegava até os pés, vestido esse que cobria-lhe os braços ,ele era tão marcante quanto a mulher reabrindo os olhos, suas orbes ainda brilhantes como faróis de um carro ela pronunciou algo.
-t'ik'uri wefi - Disse baixo e Sam aproximou o seu ouvido a boca dela. O chão e as paredes do lugar passaram a tremer, livros caíam das prateleiras, nada ficava no seu devido lugar.
-Mas que droga é essa?! -Dean esbravejou enquanto tentava se equilibrar nos próprios pés.
- t'ik'uri wefi - Ela disse de novo, então suas orbes se apagaram e seus olhos tornaram a cor normal.
Castiel como se pusesse mais força e concentração voltou a colocar a mão na testa da mulher. As orbes do anjo agora brilhavam em um tom branco azulado, seu rosto era sério forte, a palma sobre a testa de Rowena também brilhava, era uma cena assustadoramente surpreendente, então de repente ele parou e cessou como como grito da mulher.
- Ela vai ficar bem - Voltou os olhos a Nathalie, que estava semi-encolhida no canto da sala com os braços cruzados - Quem é? - Franziu o cenho.
- Longa história - Disse Dean - O bonitinho vai te explicar, eu vou levar ela pra um dos quartos - Dean se aproximou da mulher e a pegou nos braços - Eita que mulher pesada! - Ele começou a andar com Rowena escorada em seu peito com os braços encolhidos- Valeu amigo.
- Sempre a disposição - Ele deu um leve sorriso - Agora você, - Voltou a atenção para Sam - Me explica o que aconteceu.
- Claro.
Nathalie esperou do lado de fora do quarto de Sam, ela não participaria da conversa mas nada a impedia de ouvir atrás da porta, ninguém disse que não poderia.
- ...Ela não tem pra onde ir, não tem lugar pra ficar, ela não lembra de nada - Disse Sam com sua voz calma.
- E você já pesquisou sobre ela na internet?
- Já, mas não há registros dela nem na internet ,nem no banco de dados da polícia, é como se ela não existisse.
- Como ela se chama? - O anjo parecia cada vez mais perplexo.
- Nathalie, Nathalie Portman - Sam mantinha um tom de voz cansado - É a única coisa que sabemos, se é que é esse nome verdadeiro dela.
- E como descobriu isso?- O moreno franziu o cenho com os dedos entrelaçados sobre a mesa, se parasse pra pensar aquela era uma cena quase cômica, um interrogatório.
- Ela tem um colar, eu encontrei na cabana que ela morava, tinha o nome e a data de nascimento dela, Nathalie reconhece o nome então isso ajuda um pouco, quer dizer que a memória dela não foi totalmente destruída.
- E o que vai fazer agora?
- Eu não sei, - Sam falava baixo como se estivesse pensando nas palavras certas pra dizer - Eu acho que ela poderia ficar por um tempo, só enquanto a gente resolve isso, até descobrir-mos algo...
- Garota! - Nathalie tomou um susto de leve quando a mão pesada de Dean repousou sobre seu ombro.
- Você me assustou! - Ela quase gritou dando um soco no ombro de Dean, o mesmo olhou para o local onde fora atingido e ignorou.
- Seus pais não te deram moral não ô projeto de gente? - Ele encostou seu ombro esquerdo na porta e então com os braços cruzados fitou a garota baixa a sua frente.
- Vai cuidar da sua vida seu desocupado! - Ela respondeu no mesmo tom.
- Sobre o que estão falando? - Ele a ignorou novamente.
- Sobre mim, não foi você que jogou essa bomba no colo do Sam?- Perguntou sarcástica ainda com raiva evidente no seu tom de voz.
- Bem, espero que eles tenham terminado por que temos assuntos mais importantes.
- Mais importante que eu?
- Garota - Ele deslizou o indicador pelo queixo dela - Qualquer coisa é mais importante que você. Consegue entender isso? -Ele perguntou erguendo as sombrancelhas e balançando a cabeça levemente.
- Você é um babaca. - Ela tirou a mão grande de Dean do seu rosto.
- E você é uma garota chata, birrenta, enjoada e insuportável! - Ele gritou apontando o rosto pequeno da garota.
- Você é bruto, imbecil, grosso ,repugnante que tem que ter tudo a sua mão na hora que quer! -Ela mal respirava enquanto falava - É uma criança mimada que esqueceu de crescer e eu desejo do fundo do meu coração que você vá tomar no meio do seu...- Ela foi interrompida pela porta que era aberta .
- O que tá acontecendo aqui? - Sam os encarou com o cenho franzido - Quem começou com isso?
- Ele/ Ela - Disseram em uníssono, Dean apontando o dedo para ela e a mesma apontando o dedo para Dean. Castiel balançou a cabeça em negação depois de colocar a mão na testa.
- Dean?
- Sammy temos um caso! - Dean desviou do assunto com facilidade.
- Onde?
- Lawrence. Um homicídio, estrangulado com um arame, eu sei que parece remoto mas a polícia encontrou restos de pele misturado com uma gosma e muito sangue dentro do banheiro.
- Metamorfo - Concluiu Castiel.
- Exatamente o que eu pensei -Ele apontou a mão para o anjo erguendo as sombrancelhas- e esse não é o primeiro caso ,parece que começou a alguns meses.
- Não posso ir - Disse Sam com a voz baixa.
- Como?- Dean perguntou indignado.
- Jack teve outro surto, ele fugiu, precisamos ir atrás dele e descobrir o que houve com a Rowena. - Castiel respondeu.
- Por isso não posso ir.
- Tudo bem, - Dean fez bico - Sem problemas, eu posso ir sozinho!
- Eu vou - Toda atenção foi voltada para a garota.
- O que? - Todos pareciam surpresos até Dean rir como se aquilo fosse hilário.
- Só pode ser uma piada não é ?- Ria freneticamente, como se lhe tivessem contado a piada mais engraçada do mundo e isso já estava irritando a garota ao seu nível máximo.
- Na verdade... - Cas encarou a garota que deu um lindo sorriso de canto.
- Não! Não, não! Não! Definitivamente não!
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