12 - Charmer
Oh, você não consegue resistir
Oh, mesmo se você se esforçar
Oh, você vai dançar ao meu feitiço
Você não aguenta, eu sou o encantador
Eu sou o encantador
— Charmer, STRAY KIDS
— Porque você parou Seungmin?
Olho em volta e estou na sala do presidente. As persianas estão fechadas, Colision do Stray Kids toca de algum lugar e ao olhar para minha frente, ela está completamente nua de bruços sobre a mesa. Olho para mim mesmo e eu também estou sem minhas roupas, estão perdidas por aí.
— Não vai me dar prazer hoje? Que pena — Ela diz de forma manhosa enquanto eu me sinto duro ao ve-lá tão entregue a mim.
— Eu não disse que que não iria.
Seguro em sua cintura e posiciono meu membro, o fazendo entrar, sentindo suas paredes internas o apertarem enquanto ele pulsa, querendo mais.
— Ah Seungmin... você sabe exatamente do que eu gosto.
— Do jeitinho que você merece — Falo entre os suspiros enquanto passo a mover meu quadril.
— Ah sim, não pare...
Sua voz arrastada me enlouquece, seus longos cabelos pretos dançam pela sua pele, enquanto me movo cada vez mais rápido. Seguro um de seus braços contra suas costas, me dando um certo domínio e seu rosto cola sobre a mesa. Não resisto e deixo um tapa bem estalado em sua bunda, algo que a faz gemer, essa garota me faz perder todo meu juízo.
— Você me enlouquece... — Digo baixo, já sentindo que o ápice está chegando.
— Até parece que você não gosta — A garota sobe o corpo e se vira e ali eu tive um choque.
Não era Leah, mas sim Angela. Eu pisco várias e várias vezes, me sentindo mal por ter caído no seu joguinho.
— O que foi Seungmin? — Ela sorri de forma maquiavélica e diz — Você diz que não sente nada por mim, mas assuma de uma vez por todas que é louco pra me comer... do jeitinho que eu mereço.
Sento na cama na mesma hora e olho para os lados um tanto assustado. A luz do dia invade o quarto, o cheiro do mar impregna o ambiente. Passo a mão pelo rosto, sentindo meu cabelo pregado em minha testa devido ao suor.
Eu fui dormir tarde na noite anterior, estive mergulhado em pensamentos profundos sobre a morte do meu pai, as coisas da empresa, as complexas relações com Leah e Angela... a ironia é odiar a Angela e ainda sim acordar de pau duro porque sonhei que estava com ela. Eu sou Idiota mesmo.
Jamais poderia ter previsto que a situação evoluiria para tal ponto. No entanto, aqui estou eu, do outro lado do mundo, ao lado da mulher responsável por ferir profundamente aquela que ocupa meu coração. E, para minha própria surpresa e desgosto, encontro-me desenvolvendo uma certa empatia por ela.
Embora consciente de que nada pode justificar suas ações passadas, uma parte de mim reluta em tornar seus próximos seis meses uma sequência de dias infelizes. Olho para o lado e ela está ferrada de sono, os cabelos bagunçados pelo rosto enquanto seu corpo está um tanto torto. Decidido a fazer algo, visto uma bermuda e uma regata branca complementada por uma camisa larga azul. Aplico protetor solar em meu rosto, apanho meus óculos de sol e me aproximo da mulher continua apagada. Gentilmente, tento despertá-la:
— Angela, vamos, acorde — Mexo em seu ombro.
Ela murmura bem baixinho em resposta:
— Hmmm... O que é?
— Temos quatorze dias aqui e não pretendo passar todo esse tempo confinado neste chalé, olhando para o teto. Vamos tomar café e fazer algo produtivo.
Ela lança um olhar preguiçoso e rapidamente esconde o rosto sob o travesseiro, dizendo de forma quase inaudível:
— Eu não gosto de sol.
— Vamos logo, vitamina D vai te fazer bem — Insisto.
Irritada, ela responde:
— Vai sozinho, caramba!
Sento-me na beirada da cama e a encarando com seriedade:
— Na verdade, tenho uma proposta a fazer... — Ao perceber que captei sua atenção, continuo — Estou disposto a ser o mais gentil possível nos próximos seis meses, contanto que você faça o mesmo. Não há necessidade de passarmos esse tempo brigando como cão e gato.
Ela me encara, ponderando minhas palavras. Sabendo que nenhum de nós deseja viver em constante tensão, especialmente tendo que compartilhar o mesmo espaço, ela se senta e estabelece sua condição:
— Minha condição é que você não mencione Leah. Não quero saber se ela está viva, morta ou qualquer coisa entre isso. Se conseguir agir como se ela não existisse na minha presença, eu posso ser gentil.
— Combinado... — Concordo, aliviado, pois, sinceramente, falar da Leah para a Angela é a última coisa que desejo fazer.
Ela se levanta, escolhe algo de sua mala e dirige-se ao banheiro. Momentos depois, retorna vestindo um biquíni preto bastante revelador. Mulheres de origem coreana quase nunca adotam esse estilo, mas Angela, embora tenha suas raizes na cultura coreana, diverge nesse aspecto. Ela me lança o protetor solar, me fazendo desviar a atenção do biquíni e diz:
— Ficar parado olhando para os meus peitos não vai fazer esse protetor vir pra minha pele.
— Eu não estava olhando pro seu corpo, eu estava pensando em como você não é nada coreana — Digo olhando para o protetor e pensando se ela não consegue mesmo passar sozinha.
— Graças a Deus, imagina ser sem sal igual elas? Nhé! Anda logo garoto, não vai te matar passar o protetor nas minhas costas — Ela diz, ficando irritada.
Coloco uma certa quantidade na mão e esparramo por suas costas, fazendo o máximo de esforço para não parecer que queria tocar nela, porque eu não quero, será que ela não percebe que estou incomodado? É claro que ela percebe, pois está rindo em deboche. Ela é ridícula.
— Que foi Seungmin? Quer passar na frente também?
Fecho a cara e jogo o protetor nela, enquanto ela ri e termina de espalha-lo pelo seu corpo. Em seguida, veste uma saída de praia branca, coloca seu chapéu e óculos escuros e parece pronta para enfrentar o dia.
— Vamos tomar um café, querido esposo — Ela sorri, irradiando um carisma que eu nem sabia que ela tinha e seguimos caminhando em direção ao restaurante do hotel.
O ar é quente, quase insuportável, uma característica típica de uma ilha tropical. O restaurante se apresenta vasto e aberto, permitindo que a brisa salgada permeie o ambiente, repleto de turistas de diversos lugares. A mesa exibe uma seleção exuberante de frutas, pães, bolos e outras iguarias, algumas das quais jamais havia visto antes. Angela orienta-me meticulosamente sobre o que devo e o que não devo experimentar, e eu me sirvo com entusiasmo. O café, embora diferente do estilo asiático ao qual estou acostumado, parece saboroso.
Posteriormente, exploramos algumas atrações turísticas da ilha. Fico maravilhado com a beleza estonteante do mar, cujas águas azuis brilham sob o sol. É revigorante estar ali, permitindo-me esquecer por um tempo dos inúmeros problemas que têm me afligido. À noite, participamos de um luau na praia, animado por música ao vivo, abundância de comida e os vários turistas. "Despacito" ecoa pelo ar e, após quatro copos de margarita, Angela se transforma.
Ela fica rindo pra todos de forma desinibida, dança ao ritmo do Reggaeton e revela uma paixão até então desconhecida para mim por música latina. Tanto que, ao som de "Felices los 4", ela aceita dançar com um homem e a intimidade da dança me perturba.
Os dois movem-se juntos, corpos colados, quadris sincronizados ao ritmo, uma exposição de liberdade que jamais conseguiria imitar em público. Como é que ela não se incomoda com aquelas mãos no quadril quase indo para sua bunda e aqueles movimentos tão sugestivos? Odiei esse estilo de dança. Ao terminar, ela solicita outra margarita, e eu a observo, intrigado:
— O que foi? — Ela me encara, desafiadora.
— Quando pretendia me contar que sabe dançar salsa? — questiono.
— Existem muitas coisas sobre mim que você desconhece. — Ela pisca, sorridente, antes de tomar um gole de sua bebida.
— Por exemplo? — Insisto, curioso. Sempre me considerei um livro aberto, mas ela, claramente, reservava segredos que começavam a vir à tona.
— Hmmm... — Ela pondera, saboreando sua margarita. — Além dos motoqueiros, os latinos me atraem, embora jamais suportaria viver sob este calor infernal. Veja só como são atraentes. — Comenta, admirando descaradamente um homem alto, de pele bronzeada, que conversa com algumas pessoas — Já até namorei um colombiano uma vez.
— Sério? E o que aconteceu? — A curiosidade me vence, me deixando interessado em saber mais sobre ela.
— Você está muito interessado no meu passado. Vá beber algo! — Ela acena para um garçom, que se aproxima — Traga três shots de tequila para este coitado.
— Está tentando me embriagar, é? — Levanto uma sobrancelha, divertido.
Ela solta uma gargalhada, e logo outra pessoa a convida para dançar. Quem diria que o álcool a tornaria agradável?
Cumprimos com o que havíamos combinado, ambos nos esforçando para sermos gentis um com o outro, e, nesse primeiro dia, tudo funcionou bem. No dia seguinte, foi Angela quem me acordou, e juntos partimos para a praia. Angela realmente não estava brincando quando disse que detesta o sol. Ela permanece no quiosque a maior parte do tempo, enquanto eu aproveito o mar.
À medida que os dias se sucedem, percebo que Angela não era mais a mesma pessoa que eu costumava conhecer. Esta nova Angela sorria para estranhos, conversava até com crianças e me tratava bem, não como se eu fosse um troféu a ser disputado, mas sim como um amigo.
Em um determinado momento do nosso dia decidimos velejar. Enquanto caminhávamos pela praia em direção ao veleiro, o tempo começou a fechar. Estávamos distantes do hotel, então buscamos abrigo e encontramos uma gruta para nos protegermos da chuva, que só piora. Angela mexe em seu celular, enquanto eu contemplo a chuva, sentindo uma paz interior, apesar do temporal lá fora.
— Minha bateria vai acabar — diz ela, deixando o celular de lado.
— Eu queria viver aqui para sempre. Nessa paz... Esquecer tudo o que aconteceu na Coreia — comento, sem desviar o olhar da chuva.
— Você não acha que está meio grandinho para fugir dos problemas? — ela me questiona, e eu solto um suspiro.
— Quando era criança, eu dizia que seria o Peter Pan pra nunca ficar velho. A vida podia ser como a gente deseja, né? — admito, refletindo sobre como a vida parecia mais simples quando eu era apenas um adolescente despreocupado.
— Eu lembro disso. Você era uma criança muito fofa — ela me observa e sorrimos um pro outro.
— Você fala como se fosse anos mais velha.
— Sou sete meses mais velha — ela responde com um piscar de olhos.
O silêncio se instala novamente, e o mar mostra sua força. Uma rajada de vento invade a gruta, espirrando água fria sobre nós. Angela dá um gritinho e se encolhe com o frio, e eu não pude conter um riso baixo.
— Posso te perguntar algo? — pergunto, capturando seu olhar — Por que você é assim? Digo... Por que você afasta todo mundo? Já pensou que, se fosse mais gentil, teria mais amigos?
— E quem disse que eu preciso de amigos? — ela retruca, arqueando uma sobrancelha.
— Ninguém verdadeiramente quer ficar sozinho.
— Ah, eu te garanto que fico muito melhor sozinha.
— Mas... Já faz mais de dez dias que estamos aqui, e você se mostrou ser outra pessoa... Não quero discutir, mas por que você não tenta nem ser um pouco mais agradável, como está sendo aqui com todos? — questiono.
Ela apenas me olha sem mais respostas. A chuva diminui, e decidimos que, mesmo se chegarmos molhados, deveríamos correr até o chalé, ou ficaríamos presos naquela gruta a noite toda. Corremos o mais rápido possível e como previ, ficamos encharcados. Assim que entramos, pego uma toalha para ela e outra para mim. Mal tínhamos nos secado, e a chuva intensificou-se lá fora.
— Engraçado como na Coreia está frio, e do outro lado do mundo é verão — comento, secando meu cabelo, enquanto ela se aproximava da janela para observar a chuva.
— Sabe, quando eu nasci, meu pai não queria ter uma menina — ela começa, e eu a encaro surpreso, mas ela não me devolve o olhar.
— Mas... — tentei interromper.
— Silêncio, estou falando — ela corta, rispidamente, e opto por não interrompê-la novamente — Ele ficou preocupado de que eu pudesse assumir os negócios da família, já que era a primogênita. Você sabe como é, muitas famílias coreanas veem como um mau presságio que o primeiro filho seja uma mulher, e comigo não foi diferente. Ele bem que tentou meter mais uma criança na minha mãe, mas ela se amava demais para querer estragar o corpo e assim fecharam a fábrica. Quando você nasceu, meu pai ficou tranquilo, achando que o casamento estava garantido e os negócios estariam seguros. Patético, né?
— Mas... Você sempre foi a favor desse casamento — fiquei confuso, encarando-a. Angela sempre demonstrou interesse em mim e quando eu digo sempre, é desde crianças. O que mudou de repente?
— Eu gosto de verdade de você, Min, mas entendo que você não me ame. Só não suporto te ver com aquela... Enfim, melhor não falarmos dela — ela prossegue, sem que eu pudesse responder — Meu pai foi muito exigente comigo, e eu fui ainda mais comigo mesma, porque queria provar para ele que, mesmo sendo uma garota, eu era capaz.
— Entendi. Você age assim como uma forma de se defender — concluo, fazendo todo o sentido para mim.
— Virou psicólogo agora? — sua voz saiu ríspida, mas não consegui evitar de rir.
— Você é delicada como uma rosa — Falo cheio de ironia.
— Eu sempre fui independente, mas isso nunca foi suficiente. Meus pais pressionaram para que esse casamento acontecesse, e eu não queria decepcioná-los. Parece que nunca serei o bastante, pois não possuo um pênis — Sua franqueza sempre me surpreende, mas sei que ela não se importa com isso, especialmente quando está sozinha. Angela sempre falou e se impôs como queria.
— Lamento muito por isso — Respondo, compartilhando do sentimento do que significa ser herdeiro de família rica, mas para ela é pior.
Infelizmente, na Coreia, há quem ainda trate as mulheres com inferioridade. Angela, por exemplo, é muito mais capaz do que eu para liderar a empresa, mas nunca seria vista como competente por eles, apenas por ser mulher.
— Eu não posso aceitar que as pessoas olhem para mim e me vejam como uma coitadinha. Não me importo se me chamam de megera, de vadia, do que quiserem. Foi justamente por ser a "megera" que construí meu próprio império. A maioria das pessoas que falam mal de mim, na verdade, sentem inveja. E tudo bem, podem falar o que quiser, eu continuo linda, rica e diretora de empresa.
— Você sempre foi assim, destemida... Eu deveria ser um pouco mais assim.
— Você é idol, foi moldado para ser controlado por um monte de garotinhas bobas. Eu fui moldada para sobreviver em um ambiente hostil para mulheres. Nunca seremos iguais.
— É, você tem razão — Sorrio e fico a observando — Em outra realidade, poderíamos até ser amigos.
Ela me oferece um sorriso e me encara:
— Você nunca vai me perdoar pelo vídeo, né?
— Não mesmo. Minha carreira quase foi destruída por causa dele.
— Ainda assim, peço perdão, Kim Seungmin, se coloquei sua carreira em risco — Ela diz, com uma ponta de ironia na voz, e continua — Que bom que você conseguiu se tornar um idol e viver seu sonho.
Com um meio sorriso, nos observamos. Estranhamente, me sinto atraído por ela, mas resisto a tal sentimento. Há um charme nela que a torna irresistível, a quem quero enganar? Estou sempre de olho no que ela está fazendo, no que ela está vestindo, com quem ela está falando. Esse maldito charme... Acabo me deitando e, após algum tempo, ela se acomoda ao meu lado.
— Estou sentindo frio — ela comenta.
— Então se cubra.
— Mas aí eu sinto calor. Meu Deus, eu não nasci para viver neste hemisfério do mundo.
Dou uma risada baixa e me viro em sua direção:
— Tenho que concordar, faz muito calor aqui.
— Estou cansada — ela diz e, como um impulso, leva a mão até meu cabelo o desarrumando. Seguro sua mão de imediato e ela sorri. — Já pensou em ficar loiro de novo? Você fica um pedaço de mau caminho loiro.
— Faz milênios que eu tingi meu cabelo de loiro. Como se lembra disso?
— As vezes você deve se esquecer de que é famoso né... e também eu gosto de Stray Kids — Ela revela e aquilo me deixa verdadeiramente surpreso.
— Você gosta de Stray Kids?
— É proibido agora? Só as adolescentes podem gostar? Eu hein.
— Hm, e quem é seu Bias?
— Bang Chan! — Ela diz no automático — Eu daria horrores pra aquele homem.
Eu nem sei explicar a cara que fiz para ela, mas Angela ri alto enquanto eu fico extremamente incomodado com sua resposta. Como assim ela quer o meu amigo?
— Que bonitinho, você está se contorcendo Kim Seungmin, está com ciúmes?
— Não seja louca! Estou incomodado porque ele é um homem casado e eu sou amigo da esposa dele. Então não me agrada ouvir que você quer dar pra ele. Aliás, você sempre fala assim? Escrachadamene?
— Mulheres também falam e querem sexo Seungmin — Ela dá um sorrisinho de lado.
Fico em silêncio, me recuso a continuar o papo de que ela quer sexo com o Bang Chan. Quebrando o silêncio, Angela continua:
— Além dos motoqueiros e latinos, eu adoro um main vocal.
Solto um risinho e a encaro:
— Coincidência feliz a sua eu ser main vocal.
— Já te falei, quando o assunto é Stray Kids, nada pra você tudo pro Bang Chan.
Nós rimos juntos e eu a encaro. Será que ela estava certa esse tempo todo? Angela mencionou uma vez que existe uma química entre nós, algo mais carnal, pois aqui agora me sinto completamente atraído por ela. É uma atração diferente, um desejo, uma vontade súbita de me render a ela.
Angela sempre despertou algo em mim, mesmo que ela me irrite, continuo atraído nela. Achava que para se interessar por alguém envolvia muito mais do que aparência física, porque entre eu e ela parece que tudo se baseia nisso. Eu a acho uma mulher linda, sempre achei, quando ficamos na adolescência eu confirmei esse pensamento de que minha atração era somente física porque não suportei seu jeito esnobe e arrogante.
Agora me pergunto se não tem mais do que aparência aqui, pois preciso admitir que sempre a achei muito inteligente, seu humor ácido me tira do sério, mas ela tem o seu carisma e talvez eu me esforce tanto para negar que sinto algo pelo meu orgulho ferido, por tudo que aconteceu no passado.
Acho que não fui o único a sentir a química se formar, pois ela alisa meu rosto e sussurra:
— Se olhar demais vai se apaixonar.
Ela começa a rir mas eu interrompo o seu riso a puxando para mim. Não consigo mais resistir, atraído por seus olhos instigantes e lábios convidativos, uno nossos lábios. Ela envolve seus braços em minha nuca e entrelaça uma de suas pernas na minha, enquanto minha mão tenta colar ainda mais nossos corpos. Angela sobe em meu colo e eu a aperto contra mim, nossas bocas estão ocupadas se entregando ao desejo mútuo de se completarem.
Sua saída de praia foi retirada em meio ao desespero dos corpos se sentirem. Observo completamente hipnotizado as curvas de seus seios enquanto ela me olha de forma ousada, instigante, sabendo que me tem nas mãos.
Permito que meus lábios explorem seu pescoço, meus dedos se enroscam em seus cabelos, até esqueço de respirar pois estou mais ocupado em sentir seu sabor, de me envolver em seu calor. A respiração dela pesa e, precipitando aonde queria chegar, desamarra seu biquíni onde pude visualizar suas curvas por completo. Me permito descer com meus lábios e assim que minha língua toca o bico de seu mamilo, a garota geme e aquilo foi minha carta branca.
Deito seu corpo na cama e mantenho meus lábios em seu mamilo direito. Minha mão percorre sua barriga e ela se adianta levando minha mão para debaixo da calcinha, onde entendo bem o recado e começo a estimula-la. Ela geme e eu confesso que ter a Angela assim é mais satisfatório do que eu quero admitir.
Depois de se contorcer toda, ela puxa meu rosto e nosso beijo retorna, nossas línguas entrosadas trocando uma conversa estranha, eu preciso terminar isso, meu corpo anseia pelo dela de forma insuportável.
Mas, tão rápido quanto começou, o beijo termina quando a imagem de Leah toma meus pensamentos e percebo que minhas mãos já lutavam para tirar minha bermuda. Apesar da atração, interrompo o beijo, me sentindo entorpecido:
— Desculpa, eu não posso fazer isso... — Minha respiração irregular faz minha voz falhar e eu a olho nos olhos, me sentindo mal pelo que estava prestes a fazer.
Ela disse que gosta de mim, e eu aqui querendo sexo porque eu a acho bonita demais enquanto não tiro Leah dos meus pensamentos. Não serei esse tipo de cara, alimentar um sentimento nela no qual não sinto o mesmo, é cruel de minha parte.
Ela me olha, sem dizer uma palavra concorda e se afasta. Me viro para o outro lado da cama, me odiando por ter permitido aquilo. Apesar de ter terminado tudo com Leah, sinto que a traí. Por que eu fiz isso? Não posso ceder ao charme de Angela.
As coisas esquentaram entre Seungmin e Angela, mas ele recobrou o juízo ou será que perdeu o juízo de vez? Fica aí o questionamento.
Não esqueça sua estrelinha. ⭐
BIG HUG
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